abo-dream Projeto Abo Dream

Sehun havia planejado o encontro perfeito, tentou pensar em todas as variáveis para que nada estragasse aquele dia, só esqueceu de uma coisa: o seu ciúmes.


Fanfiction Bandas/Cantantes No para niños menores de 13.

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Capítulo Único

GOING BACK
POR: pcsybbh



Ouvia o choro magoado de Luhan e sentia-se o pior dos homens na Terra. O híbrido, assim que chegou em casa, correu para o quarto de hóspedes e trancou-se lá desde então.

Naquele momento, de cabeça fria, Sehun conseguia enxergar o tamanho da injustiça que cometeu, afinal, acusou o gatinho de estar beijando outras bocas simplesmente por vê-lo abraçado a outro cara. Este que era o seu professor. Cego pelo ciúmes, agiu como um ogro em sua essência. O ofendeu com suas acusações sem o dar a chance de se explicar.

Jogado na sala de estar, com as mãos sobre o rosto, lamentava os próprios erros.

Sehun passou o dia inteirinho inseguro quanto aos seus planos para aquela noite. Considerava, junto ao seu sócio e amigo de infância, todas as possibilidades de algo sair do seu controle. Mas não consideraram a si mesmo e o seu temperamento explosivo.

Ambos eram proprietários de uma das academias referência em luta livre em toda a Ásia. Carregavam consigo a responsabilidade de honrar os inúmeros títulos nacionais e internacionais, conquistados pelos atletas prodígios que surgiam na academia. Esses que incluíam eles mesmos. Possuíam outras unidades espalhadas pela grande Seul, gerenciadas por amigos, igualmente lutadores, e estritamente profissionais, funcionando como células de um mesmo organismo, investindo em jovens prodígios, independente de suas classes sociais, com o intuito de revelar futuros campeões.

O Oh era um cara comprometido com o trabalho, um lutador profissional que não brincava quando o assunto era o octógono. E prezava por deixar sempre o mais claro possível para os profissionais e alunos de sua academia. A tolerância era zero para brincadeirinhas infantis e corpo mole. Ideais compartilhados também por seu sócio Park Chanyeol.

Aparentava sempre uma seriedade absoluta e total desinteresse em qualquer coisa que não o fosse conveniente. O clichê boxeador cheio de tatuagens. Exceto na presença de uma única pessoa: O híbrido de cabelos dourados e olhos amendoados.

Ao lado de Luhan, Sehun era outro homem. O híbrido trouxe cor para a sua vida monótona e nublada. Costumava ser totalmente voltado para o trabalho. A academia ainda era uma prioridade. Mas não mais a primeira delas. E justamente por isso agora se condenava.

Sehun prometeu a si mesmo que jamais deixaria alguém machucar o híbrido de aparência angelical novamente. A imagem de um Luhan choroso, olhinhos molhados e lábios trêmulos ainda estava viva em sua mente. Lembrava-se perfeitamente do dia em que o encontrou.

Caminhava com as mãos nos bolsos do jeans claramente aborrecido. Não costumava sair por aí a pé, estava sempre indo e vindo com o seu conversível. Obviamente era um cara ocupado, a agenda sempre lotada de compromissos. Mas o carro tinha o deixado na mão e, para espairecer, decidiu que voltaria andando para seu apartamento.

O caminho não era tão longo, considerando o seu ritmo, chegaria em casa em pouco mais de vinte minutos. A academia era quase que do lado de seu condomínio e por não ter mais nenhum compromisso, caminhava sem pressa, atento a tudo e a todos. Algo que já havia se tornado um velho hábito para o Oh, afinal, o que esperar de um lutador desatento? Atenção que o permitiu ouvir em claro e bom som um chorinho baixinho, vindo da porta dos fundos de uma das várias lanchonetes da região.

Sehun não soube explicar porquê, mas sentiu a necessidade de procurar por aquele que suplicava socorro e quando correu de encontro ao serzinho, sentiu o ódio o dominar diante do que presenciou.

O coração chegou a parar quando aquele par de olhinhos amendoados, avermelhados e brilhantes devido ao choro, encontraram-se com os seus. Enxergou neles o mais puro medo, a desolação do gatinho abandonado nas ruas, sendo diariamente judiado por mãos cruéis. A pele antes branquinha como a neve manchada com as cores rubras evidenciaram a covardia das agressões.

Recordava-se de ter quase sido preso naquela mesma noite. Chegou a jogar o agressor contra as portas do lugar, mas o chorinho assustado do gatinho o impediu de causar um trauma a mais para o híbrido. Acionou a polícia e se enfureceu novamente ao saber dos lábios trêmulos do gatinho em seu depoimento que tais agressões aconteceram por um simples prato de comida. O agressor foi levado, mais tarde Sehun abriu um processo contra o dito cujo e o estabelecimento que fechou quando o ocorrido veio a público.

Aos poucos conquistava a confiança do gatinho. Luhan precisou de várias sessões com o psicólogo para superar o trauma do abandono, as humilhações e agressões físicas e verbais. E com Sehun o assegurando suporte, proteção e o conforto de um lar conseguiu.

Atualmente, três anos mais tarde, Luhan não era de longe como o serzinho assustado que encontrou.

O híbrido estudava em período integral num colégio especializado, que daria para dizer que era quase uma faculdade, pela idade de Luhan, já que o ensino dos híbridos começava mais tarde do que o dos humanos.

Desde que os híbridos passaram a adquirir direitos iguais perante a sociedade, aos poucos superando e deixando para trás um histórico de preconceito quanto as suas características biológicas, escolas especializadas tornaram-se cada vez mais comuns. As aulas normais eram na parte da manhã, e na parte da tarde as extracurriculares.

O grandão o levava e o buscava todos os dias e, sempre que podiam, almoçavam juntinhos.

E justamente quando chegou para buscá-lo com planos de levá-lo para jantar em seu restaurante predileto e o pedir oficialmente em namoro, o magoou com toda a sua brutalidade. A junção da sua insegurança quanto a achar que poderia estar confundindo os sentimentos de Luhan por si — ele poderia o amar apenas como um cuidador, quando na verdade achava que ele o queria como seu homem — e seu ciúme incontrolável quase deixaram tudo a perder.

As mãos pousaram sobre a caixinha de cor vinho no bolso direito de seu jeans, o lembrando de que ainda tinha um propósito e possivelmente não era tarde demais para voltar atrás. Era preciso apenas coragem. E com a cara e a coragem subiu escadas acima atrás de Luhan.

— Hannie?

O Oh bateu a porta, mas sem nenhum sucesso.

— Hannie, abre a porta e me escuta por favor!

— Você não quis me escutar! — A voz doce de Luhan, baixinha e quebrada, o desarmou.

— Por favor, meu anjo! Me perdoe! Eu sei que eu errei. Errei feio ao gritar com você e o acusar antes mesmo de o deixar explicar. Eu sinto muito, Hannie. Abre a porta, por favor! Eu sei que não deveria, mas por favor!

Ouviu o destrancar da porta e a abriu encontrando o seu anjinho encolhidinho sobre a cama, o rabinho entre as pernas, fungando com os olhinhos molhados e vermelhinhos, quase como quando o viu a primeira vez e, naquele momento, sentiu-se tão miserável quanto aquele agressor.

— Olhe pra mim, Hannie — Ajoelhou-se ao lado da cama e tocou o rostinho choroso — Me perdoa meu amor?

Luhan arregalou os olhinhos não pelo pedido, mas sim pelo apelido mais do que carinhoso.

— S-Sehunnie...

— Sim. Meu amor. Você é o meu amor! — Selou os lábios bonitinhos de Luhan, sem medo, e sorriu com suas bochechinhas corando — Me perdoa? Eu errei, mas agi cego pelo ciúme e o medo incontrolável de o ver com outro alguém!

O abraçou apertado ouvindo as fungadinhas em seu cangote.

— Bobo! — Apertou ainda mais os bracinhos em sua cintura e se escondeu em seu peito — Claro que eu perdoo! Eu também te amo muito. Hunnie!

— Ama mesmo?

— H-Hunnie!

Gargalhou com a aparente timidez do híbrido e se afastou brevemente apenas para pegar as alianças em seu bolso e tornar ainda mais especial o momento.

— Aceita ser, a partir de agora, o meu gatinho oficialmente?

Totalmente surpreendido com o pedido, Luhan não se conteve e com o beicinho choroso do tamanho do mundo se jogou nos braços de Sehun.

— Sempre!

Os pombinhos continuaram abraçadinhos até que Sehun ouviu um barulhinho estranho, mas bastante familiar.

— Acho que alguém está com fome.

O gatinho acenou positivamente com os olhinhos pidões. E Sehun sabia exatamente pelo o que pedia.

— Podemos pedir alguma coisa — Fingiu desinteresse — O que acha de...

— Comida Japonesa!

— Sim, meu amor. A sua predileta.

O encheu de beijinhos por todo o rostinho corado e se agraciou com os suspiros e gemidinhos manhosos de Luhan. O gatinho amava ser bajulado.

— Agora vá tomar um banho quentinho — Deixou mais um selinho nos lábios bonitinhos — Quero ver você enchendo a barriguinha.

— Com muito prazer, Sehunnie!

Mais tarde deitadinho de conchinha com Sehun, Luhan o contou que Jongin agora estava noivo e o seu noivo Kyungsoo também era seu professor no colégio. O abraço era um cumprimento por estar mais do que contente com a novidade. Afinal desejava ver os seus professores prediletos juntos.

Sehun enrubesceu envergonhado por sentir ciúme de um cara comprometido, mas aliviado por não ser mesmo um real pretende para o seu gatinho.

Dormiram quentinhos agora oficialmente em um compromisso e completamente apaixonados.

4 de Marzo de 2019 a las 20:02 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

Conoce al autor

Projeto Abo Dream Olá, Dreammers! Nós somos o ABO_DREAM. Um projeto de fanfics do boy group EXO. Nossas fanfics são apenas do gênero ABO, hybrid e wolf. Atualmente nossa equipe tem 12 escritores dedicados a crescer o número de fanfics nesse tema que foi deixado de lado por um longo período. Nós temos conta também no Spirit: https://www.spiritfanfiction.com/perfil/abo_dream E no Wattpad: https://www.wattpad.com/user/ABO_Dream Nós também aceitamos plots: https://goo.gl/BNdVH5 Bjoos ^.~

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