soul3002 Soul 3002

"Quando estava prestes a se levantar do esconderijo, ouviu um grunhido alto, não muito longe de onde estava. Definitivamente era algum animal, e pelo som que fizera, não era pequeno. Contudo, parecia haver algo de diferente. Não sabia dizer o que era, mas quanto mais escutava, mais desconfiava de que aquele animal estava ferido de alguma forma. Lentamente, começou a dirigir-se até onde parecia que os sons estavam vindo, e assim que encontrou a criatura, constatou que definitivamente era grande; muito grande. Bakugou já havia visto e ouvido algumas coisas sobre dragões algumas vezes, porém nunca tinha estado tão perto de um, antes."


Fanfiction Anime/Manga Todo público.

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Capítulo único

Chovia bastante, e já não sabia mais dizer se era fim de tarde ou se a noite já havia caído, tamanha era a escuridão no céu. Já estava escondido no meio das folhagens há varias horas, e estava começando a perder a paciência por não ter conseguido caçar nada além de poucos peixes e uma ave de porte pequeno. Se tentasse muito, talvez conseguisse fazer durar pela semana. Estava frustrado com sua falta de sorte.

Quando estava prestes a se levantar do esconderijo, ouviu um grunhido alto, não muito longe de onde estava. Definitivamente era algum animal, e pelo som que fizera, não era pequeno. Contudo, parecia haver algo de diferente. Não sabia dizer o que era, mas quanto mais escutava, mais desconfiava de que aquele animal estava ferido de alguma forma. Lentamente, começou a dirigir-se até onde parecia que os sons estavam vindo, e assim que encontrou a criatura, constatou que definitivamente era grande; muito grande. Bakugou já havia visto e ouvido algumas coisas sobre dragões algumas vezes, porém nunca tinha estado tão perto de um, antes. Entretanto, seu raciocínio de antes estava correto. Conforme se aproximava, pôde perceber que o corpo do dragão possuía muitos cortes, principalmente na região perto do pescoço. Provavelmente apareceu na hora errada, no lugar errado, e acabou sendo caçado, mas de alguma forma ele conseguiu fugir.

- Ei, calma… – tentava chegar mais perto, e conforme ia se aproximando, a criatura mostrava os dentes e soltava um baixo rugido. – Calma, eu não vou te machucar. – dizia na tentativa de acalmá-lo.

Quando conseguiu chegar perto o suficiente, Bakugou sentou-se no chão e tocou o rosto do animal, que ficou mais inquieto, tentando tirar sua mão de cima dele, e lentamente o deixou se acostumar com seu toque para que percebesse que não lhe faria mal, para depois apoiar sua cabeça em seu colo, acariciando-o devagar. Era possível ver através do seu olhar que a criatura estava bastante assustada e com medo de ser ferida novamente.

Depois de algum tempo, começou a perceber que o animal já não abria mais os olhos. No início, achou que era porque havia se acostumado com sua presença, mas depois começou a ficar preocupado, achando que o dragão havia de fato morrido. Contudo, diante de seus olhos, sem saber dizer como ou porquê, ele viu aquela criatura tomar a forma de um rapaz de cabelos ruivos, que aparentava ter mais ou menos a sua idade.

Tomado pela surpresa da repentina transformação, levantou-se bruscamente, acabando por deixar o corpo do agora menino cair de seu colo. Agora, com seu corpo o mais exposto possível, Bakugou era capaz de observar melhor suas feridas. O colocou de bruços, e se aproximou colocando a orelha em cima de seu peito, constatando que seu coração ainda batia, porém fraco. Não demoraria para que parasse por completo. Mais que depressa, tirou sua capa e a usou para enrolar o corpo do rapaz para carregá-lo até a pequena cabana onde morava – se é que podia ser chamada assim.

Assim que chegou, colocou o corpo do ruivo no espaço onde normalmente dormia, e começou a procurar algo que pudesse ser usado para curar feridas em meio a toda bagunça que estava no lugar. Porém, tinha absoluta certeza que, em algum lugar, encontraria uma poção, talvez até algumas plantas medicinais, ou qualquer coisa do tipo. Afinal, aquela maga sempre insistia para que tivesse algo parecido consigo.

- Bakugou-kun! Bakugou-kun, espere!

A figura pequena o seguia enquanto o loiro se afastava bruscamente com passos largos, claramente querendo evitar qualquer tipo de contato.

- Kacchan, ouça o que a Uraraka-san tem a dizer, por favor!

- Eu não vou ouvir o que você e a senhorita rosto redondo aí têm pra dizer, Deku inútil.

- Mas Kacchan, é para o seu bem! – olhava desesperado para Ochako, como se pedisse ajuda de forma silenciosa.

- Tsc, eu já estou cansado de vocês sempre ficarem enchendo meu saco. Eu sei me cuidar muito bem, me deixem em paz! – disse virando-se subitamente para os dois com os braços cruzados.

- É só para em caso de emergências. Nós sabemos que você pode se cuidar sozinho, não é, Uraraka-san? – olhou para a dona de cabelos castanhos como que pedindo por ajuda em silêncio.

- Isso mesmo, só para emergências! – reforçou. – Nós nos preocupamos porque você está sempre sozinho, Bakugou-kun. Nem sempre vamos estar por perto para ajudar, então… Pense que isso também é uma forma de nos tranquilizar, entende?

Katsuki hesitou um pouco, mas ainda que relutante, estalou a língua e estendeu a mão para que a maga lhe desse o que quer que estivesse carregando. A morena abriu a pequena bolsa que usava, e tirou um pequeno frasco com um líquido alaranjado que não fazia ideia para que servia.

- Que fique claro que isso é apenas para vocês pararem de pegar no meu pé, entenderam? – disse pegando o frasco da mão da morena.

Os outros dois sorriram assentindo, e Katsuki revirou os olhos e continuou a caminhar enquanto Izuku e Ochako o seguiam.

Pouco tempo depois, havia achado o mesmo frasco que recebera de Ochako naquela ocasião. Tentaria lembrar-se de agradecê-la depois por isso.

Rapidamente dirigiu-se até o ruivo, ajoelhando-se ao seu lado e retirando a capa que utilizava para cobrir seu corpo, despejando o líquido contido no frasco em suas feridas, ouvindo-o grunhir com o contato.

- Ah, então você ainda tem força pra reclamar, né? – disse mais irritado do que gostaria.
Devagar, começou a quase massagear as partes feridas de seu corpo para que o líquido de fato as penetrasse e fizesse efeito, ouvindo grunhir mais uma vez, o que fez com que o Balugou revirasse os olhos. Não sabia nem se daria certo ou se ao menos precisava fazer aquilo, mas no momento, a ideia pareceu ser boa e fazer total sentido. Agora que já havia cuidado da pior parte, o que podia fazer era deixá-lo descansar e recuperar-se por si mesmo.

Dias depois, Kirishima – finalmente aprendera seu nome – havia despertado, e definitivamente aparentava estar melhor. No final das contas, a pequena poção que a maga lhe dera realmente servia para alguma coisa. No fim, acabara por ser pego de surpresa por um pedido do mesmo.

- Você quer fazer o quê?! – perguntou enquanto examinava como estava a cicatrização de suas feridas.

- Eu quero te retribuir por ter salvado minha vida! – virou-se para o loiro e olhou fundo em seus olhos. – Por favor, deixe-me ser seu servo!

- Eu não preciso de servos, idiota! – deu-lhe um leve soco no topo de sua cabeça. – Por que está insistindo tanto nisso?

- Porque um homem de verdade sempre paga suas dívidas! – disse em tom sério.

Estava prestes a recusar novamente e dar-lhe outro soco, porém hesitou. Pensou por um momento, somente um breve momento, que talvez não fosse tão ruim ter uma espécie de ajudante consigo de agora em diante.

Levou a mão até a nuca em sinal de irritação, estalando a língua e suspirando longamente antes de dizer:

- Tudo bem, eu aceito sua oferta. – viu o outro sorrir-lhe sincero.

- Eu prometo que não irá se arrepender!

O Bakugou já sentia as ondas de arrependimento chegando até ele. Mas, realmente acreditava que essa parceria poderia dar certo. Com isso, uma ideia diferente lhe ocorreu.

- Ei, caso perguntem, o que acha que contarmos que você na verdade perdeu uma batalha contra mim?

12 de Febrero de 2019 a las 17:58 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

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