mrseloi Mrs Eloi

Após a decisão intrépida de Uchiha Fugaku, Sasuke é obrigado a retornar para sua cidade natal: Konoha; a fim de erguer, em apenas quatro meses, as vendas da Magazine Uchiha’s, quando no passado, atingirá o topo mundial. De volta aos retroativos demônios, o moreno decide procurar por sua melhor amiga de infância – Yamanaka Ino, para cumprir a promessa: casar-se com ela. No entanto, tudo que ele não imaginava era o tropeçar de uma estagiaria aparentemente estranha, ineficaz e irritante em sua vida, transformando-a ainda mais em um escarcéu.


Fanfiction Anime/Manga Todo público.

#naruto #sasusaku #comédia #romance #uchiha-sasuke #Haruno-Sakura #fanfic
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Capítulo 01

Sinopse completa:
Após a decisão intrépida de Uchiha Fugaku, Sasuke é obrigado a retornar para sua cidade natal: Konoha; a fim de erguer, em apenas quatro meses, as vendas da Magazine Uchiha’s, quando no passado, atingirá o topo mundial. De volta aos retroativos demônios, o moreno decide procurar por sua melhor amiga de infância – Yamanaka Ino, para cumprir a promessa: casar-se com ela.
No entanto, tudo que ele não imaginava era o tropeçar de uma estagiaria aparentemente estranha, ineficaz e irritante em sua vida, transformando-a ainda mais em um escarcéu.  
***
— Agora é a minha vez de falar — Sakura arremessou os papéis sobre a mesa de vidro diante si. O moreno arqueou as sobrancelhas, movendo os lábios em formato oval, prestes a pronunciar maiores lamúrias, porém, ela o interrompeu. Talvez aquele fosse seu ultimo instante empregada naquela empresa. Aproveitaria o momento de rompante. —, se quer tanto eficiência, comece por você! Só sabes dar ordens e broncas, desde que chegou o departamento não tem paz.
— Como ousa... — o Uchiha resmungou – perplexo pela afronta daquela estagiária.
— Você nos manda refazer tudo sem nem mesmo avaliar as propostas, nunca está satisfeito. Não sorri e a todo instante temos medo que incendeie este lugar, transformando-o no verdadeiro inferno dos contos infantis. — ela falava tão rápido que lhe faltava ar nos pequeninos pulmões. — Não é de admirar que todos lhe chamam de Ladrão de almas!
Sasuke torceu a lateral dos lábios em um sorriso sarcástico. A figura desprovida de estilo em sua frente assemelhava-se a uma pimenta. Os fios róseos pregados na testa pelo suor, o timbre da voz instável e as edemaciadas bochechas rubras. — Vocês me apelidaram como ladrão de almas?
“Puta merda!”


Magazine Uchiha’s

Capítulo 01.

Escrita por MrsEloi.

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*ɷ*

Já se passara meia hora do final de seu expediente e a rosada ainda não estava perto de finalizar as tarefas diárias. Todos os seus colegas de trabalho já haviam voltado para a casa, porém, por detrás da sala de vidro, encontrava-se o pior deles: Uchiha Sasuke. Há quatorze dias, a central da revista enviou o filho mais novo de Fugaku – devido a motivos confidenciais, tomar posse do departamento de edição. De acordo com terceiros, Uchiha Sasuke era conhecido por suas impressionantes habilidades administrativas, retirando da falência inúmeras empresas sem futuro. Apesar de herdeiro, não existia um motivo crucial para sua estadia no comando da Magazine Uchiha’s, onde hodiernamente, alcançava o segundo ranking das mais lidas pelo mundo inteiro. Sasuke não era cordial, tampouco demonstrava sutileza. Desde sua chegada, tanto ela como seus companheiros de trabalho estavam em constante pânico.

Sakura deixara seu currículo para atuar no departamento de informática da empresa, no entanto, misteriosamente, fora transferida para o departamento de edição, onde não compreendia nada – inclusive sobre moda. Suplicara para que Kakashi lhe devolvesse o cargo, outrem, segundo ele, foram “ordens de cima”. Assim, quando pensastes que sua vida finalmente iria melhorar, o míssil Uchiha Sasuke eclode.

Espontaneamente, voltou seu olhar curioso para a vidraceira do escritório de Sasuke, no qual naquele momento, permitia a vista de fora para dentro. Ele se encontrava ali, impenetrável, focado nas inúmeras e infindáveis papeleiras. Poderiam chamar o moreno de tudo quanto é palavreado existente no universo, porém, jamais, de relapso. O moreno sempre era o primeiro a chegar e o último a sair.

A Haruno ergueu os braços para o alto – relaxando os ombros e as costas, satisfeita por finalmente terminar de organizar os processos do um até o novecentos e quinze. Afastou a cadeira com o calcanhar, abraçando a pilha de folhas. Ao girar a silhueta, chocou-se com a muralha de abdômen, lançando a pilha de papeis para o ar, no qual alcançou o chão como as gotículas de chuva.

— Ah meu Deus! Não, não, não. — choramingou, ignorando quem quer que seja lá o cretino que decidira perambular pelo departamento aquele horário.

— Quem fora o mentecapto que decidiu lhe contratar? — como todos os dias, a voz permanecia impérvia rude. O corpo da rosada se transformou em um iceberg. 

— Ôh, me desculpe. — gemeu – apavorada, juntando a pilha de papéis aleatoriamente. Só queria sair rápido da área de captação do olhar ônix desalmado.

— Desculpas não consertam esta bagunça. Suma da minha frente!

 

(...)

Sakura se jogou no sofá rosê almofadado da sala, lançando uma olhadela exaustiva para sua amiga. Yamanaka Ino era sua best friend de infância, e deste os dezesseis anos de idade tomaram a iniciativa de viverem juntas em um apartamento no interior da Zona Leste de Konoha. Ino pertencia a uma família rica e tradicional, e seus pais sempre foram contra a amizade de ambas. Após seis anos desempregada, fora a amiga loira que segurou a barra sozinha, arcando com todas as despesas sem nunca reclamar. Ino era a gerente de uma loja de perfumes, ganhando espaço nas colunas dos jornais por seu perspicaz empenho; além de habilidosa, a Yamanaka era possuidora de uma beleza exuberante, com seus enormes olhos azuis e maravilhosos cabelos platinados. Muitas às vezes em que admiradores deixavam presentes caros na frente da casa, na expectativa de serem aceitos. Na maioria das vezes, Sakura se sentia culpada pela superproteção da amiga sobre si, levando-a a abdicar muitos romances em sua vida. Apesar de geradas por mães diferentes, tinham-se como irmãs.

— Como eu o odeio. — retirou os sapatos, jogando-os em um canto qualquer.

— Após doze anos ele decidiu me procurar. — Ino murmurou, do outro lado.

— Ele transforma a vida de todos em um inferno: “Reunião em cinco minutos”. — a rosada gesticulou com as mãos, o imitando com uma careta.

— Ele é tão meigo e gentil.

— Grosseiro e estúpido!

— Maldito seja Sasuke! — ambas pronunciaram em uníssono.

A Haruno arregalou os olhos – pasma. — Uchiha Sasuke?

— Seu chefe é Uchiha Sasuke? — as batidas no peito de Ino quase poderiam ser ouvidas pela amiga.

— Estamos falando da mesma pessoa? Seu amigo é o Sasuke?

— Claro que não! — a princípio, a loira não compreendeu muito bem o motivo da omissão. Apenas um ato espontâneo onde sua boca não se comunicou com o cérebro.

— Ôh, só esse nome já é amaldiçoado. Seja cautelosa.

— Ele é mesmo tão rude assim? — Ino colocou a franja atrás da orelha, tentando esconder as mãos trêmulas.

— Você está brincando? Ele é o diabo reencarnado. — Sakura bocejou, aconchegando-se no assento do sofá. — Expulsou-me de lá à ponta pés.

— Vá se deitar, vejo que está demasiadamente cansada. — Ino se levantou, depositando um beijo na testa da rosada, revelando a tatuagem no centro da testa enorme.

— Já vou.

— Não durma no sofá, senão se sentirá indisposta amanhã. — acariciou o cabelo crespo da amiga até vê-la adormecer. Sempre insistiu para leva-la á um salão, e dar um up em sua aparência. Era uma batalha sem vitória. Não contaria para Sakura agora, que o seu Sasuke era o chefe dela, afinal, não queria chateá-la.

 

(...)

— Ôh. Meu. Deus. Sakura! — o rapaz pôs-se de pé atrás dela, estapeando a aba de seu boné. — Foi cuspida por um zumbi esta noite?

— Não seja tão cruel, Naruto. — resmungou, sentando-se na banqueta, levando o copo descartável de café aos lábios.

— Ainda assim, lhe acho a mais bonita. — o Uzumaki inflou as bochechas de ar, soprando a orelha da rosada.

— Ei, não sejas tão estúpido.

— Aqui, experimente minhas balinhas da premunição. — o loiro retirou a embalagem do bolso, revelando inúmeras bolinhas de cores sortidas.

— Lá vem você. — Sakura afastou a mão dele. — Da ultima vez teve gosto amargo.

— Anda, experimenta logo.

Sakura pegou uma da cor amarela, deglutindo devagar. — Arg, azeda.

— Azeda? — Naruto levou o dedo indicador até as têmporas – pensativo. — Era doce quando provei hoje de manhã.

— Saia, saia. Vá trabalhar!

— Reunião em cinco minutos! — Sasuke rugiu, passando por eles como um mamute.

— Bom dia, Sa-Su-Ke. — o Uzumaki sorriu, dando um peteleco no braço da rosada antes de sair cavalgando.

— Maluco. — Sakura disse em voz alta, jogando o copo na lixeira e caminhando até a sala de reunião.

Procurou com os olhos ávidos a cadeira da estagiária, afinal, Sasuke sempre a trocava de lugar. Talvez seu passatempo favorito seja atormentá-la por ser inexperiente. Depositou o notebook na mesa e se acomodou, trocando olhares com seus companheiros, todos expressando tensão.

Sasuke folheava as pastas de sugestões com o mesmo semblante que fazia tudo: carrancudo. Por fim, fechou a última pasta e jogou no chão, esparramando todo o material.

— Refaçam.

Era o esperado. Nenhuma ideia era boa o suficiente para ele. Deus, aquele homem era o tormento encarnado.

Um devaneio de Fugaku surrando Sasuke veio a sua mente e consequentemente, soltou uma risada alta. Sasuke voltou sua atenção exclusivamente para ela e a expressão divertida morreu imediatamente de seu rosto.

— Talvez você, um exemplar de estagiária que não consegue fazer o próprio serviço, possua alguma ideia brilhante para compartilhar conosco. — os dedos esguios tamborilavam sobre o tablet. — Caso não, sua inútil presença não é necessária durante as reuniões.

Ele se ergueu com o aparelho em mãos, retirando-se do cômodo a passos largos.

— Sakura... — a morena sorriu, requebrando até ela. — Você é muito tolinha.

— Obrigada, Tenten.

— Ei, parem de atormentá-la, seus urubus. — Naruto movimentou os braços verticalmente, como se espantasse os pássaros.

— Não precisa me proteger. — os lábios voluptuosos se estufaram em um beiço.

— Estás achando que irá se livrar de pagar o meu jantar? — o loiro riu, arremessando o boné da rosada para o ar.

— Seu mercenário!

O horário comercial passou tão rápido quando uma lesma demora a atravessar a rua. Tenten lhe pediu educadamente para terminar de dar baixa nos produtos para a próxima sessão de fotos e depois guarda-los na dispensa, pois tinha um compromisso indispensável.

— Com sua licença. — entrou na sala de Sasuke, o qual não fez questão de olhá-la.

— Fale logo e saia.

“Sempre tão gentil.”

— Preciso guardar esses produtos na dispensa, mas como ainda não sou funcionária integral, meu cartão não me permite acesso à sala. — Sakura esperou por uma resposta que não veio. Praguejou mentalmente o quão ele apreciava dificultar as coisas para ela. — Poderia me emprestar o seu cartão?

— Eu mesmo direcionei esta tarefa para Tenten, por que você está fazendo o serviço dela?

“Puta que pariu! A encrenca veio recheada para mim e para ela.”

Desta vez, quem permaneceu em silencio foi ela.

O moreno levantou, passando por ela até a porta. — Vamos, você não faz nada direito.

Sakura o seguiu até a despensa, que foi destravada ao acessar o código do cartão de Sasuke. Ela entrou, procurando nas estantes o número de identificação dos produtos e o moreno a seguiu, examinando o local. Era um lugar pequeno e apertado, com um amontoado de coisas umas sobre as outras. Um alarme soou, resultando no fechamento cronometrado das portas.

— Sua imprestável, não me informou do temporizador. — o homem, agora, mais parecido com um animal enfurecido, praguejou. Ambos procuraram por um identificador de cartão e/ou digital do lado de dentro, mas não encontraram nada. — Ligue para alguém.

— Meu celular ficou sobre a minha mesa. — respondeu. Se uma situação definisse pânico, era aquela.

— Estúpida!

— Ligue do seu! — Estúpido; quase gritou.

O moreno deu de ombros e permaneceu em silencio, pois o seu smartphone também havia ficado em sua sala.

— O que vamos fazer?

Sasuke retirou o blazer, afrouxando a gravata vermelha enquanto se acomodava no chão. — Esperar até o amanhecer.

Sakura caminhou até ele, sentando-se ao seu lado. Esfregou os braços e antebraços repetidas vezes com a palma das mãos, tremulando de frio.

— Qual o motivo de ser tão amargo? — indagou, com a voz tão mansa quanto ninar um gato.

— Apenas fique calada. — o Uchiha depositou o blazer sobre ela, cobrindo-a.

— Não estamos mais em horário comercial, portanto, não me trate como uma subordinada. —E assim, nenhum dos dois pronunciou sequer uma palavra.

 

 

5 de Enero de 2019 a las 21:40 0 Reporte Insertar Seguir historia
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