[Jinyoung]
Revirei os olhos, cansado daquele falatório todo.
Levantando o pescoço, respirei fundo, irritado com a encheção de saco vindo dos arredores. Com um pouco de dor de cabeça, mirei os orbes de Youngjae que cintilavam intensos com aquela ideia estúpida.
— Ah! Quanto mais você fala, mais divertido parece! — sibiliou o Choi.
De canto, Jaebum mordiscava os lábios, receoso com as vontades esquisitas e anormais do namorado.
— E quem diabos disse que não seria interessante!? — perguntou Jackson, estalando os dedos ao pousar os cotovelos sobre a mesa de pedra do refeitório.
— Isso não me parece uma boa… — escutei a voz do Im, totalmente apreensivo. — Eu li algumas coisas na internet…
— É óbvio que não é coisa boa. — cortei.
— JInyoung! Desde quando jogos parecem uma má ideia!? — perguntou o Wang.
— Desde que seja você panfletando. — ri, olhando sério para o chinês. — Esse tipo de coisa é perigosa.
— O perigoso me excita. — brincou Youngjae, esforçando-se ao máximo para me fazer topar. — Vamos gente! Estamos quase terminando os estudos, quando novamente poderemos participar de algo assim, tão…
— Estranho? — perguntou Jaebum.
— Excêntrico. — rolou os olhos o moreno, impaciente com o namorado. — Jaebunny, vamos lá.
— Você sabe que eu não gosto de RPGs… — hesitou o outro, tentando não se embriagar com as feições fofas de seu parceiro.
— Jaebum! — chamei. — Você já viu as notícias, você sabe como essas coisas funcionam?
— Sei sim. — disse Jackson, como se houvesse perguntado-o. — É legal, é diferente e é seguro.
— Não é não. — insisti, mordendo minha maçã. — Não é nada seguro, e essas pequenas brincadeiras podem fazer a gente se arrepender facilmente. As pessoas se machucam, perdem dinheiro e ficam loucas nesses jogos bestas.
— Ahn, não seja tão chato Jinyoung. — abanou a mão. — Vamos, eu posso fazer você se divertir muito. — riu malicioso, onde senti o rosto formigar.
— Fique quieto! — briguei.
Suspirei mais uma vez, pensativo sobre o assunto.
Jogos parecidos surgiam de tempos em tempos, tornando-se comum para jovens, enquanto seus pais reclamam de como RPGs eram perigosos e inúteis. Dependendo dos desafios que nos proporcionassem e quanto tempo perderíamos jogando, poderia ser mais do que viciante.
Até por que eu gostava de jogar.
Lambi os lábios, ouvindo o alarme do fim de intervalo soar irritantemente sobre meus ouvidos.
— Jae-ah? — virou-se Youngjae para Jaebum, intuitivo.
— Jinyoung-ah? — chamou-me Jackson, quase gritando por minha atenção.
— Tudo bem, se você quer… — concluiu o Im, encantado pelo namorado e seus olhares intuitivos. Ele pousou as mãos na cabeça do Choi num carinho súbito, que retribuiu com sorriso em agradecimento.
— Hm, hm? — clamou-me o chinês loiro.
— Ah porra. — xinguei, me levantando. — Vamos fazer essa merda. — pisquei, me levantando.
— Aleluia! — cumprimentaram-se Jackson e Youngjae, extremamente animados.
— Mas saiba que qualquer coisa que der errado… Eu vou te culpar, Wang.
— E eu juro que não vai se arrepender, Jinyoung-ah. — sorriu, fazendo minha cabeça doer.
E mal sabia ele o quão competitivo eu poderia ser.
Gracias por leer!
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