chilead Mel Nas. San.

Baekhyun pode ouvir seu coração, literalmente; Quer dizer, literalmente mesmo. Eles até conversam um com o outro às vezes. Talvez BaekHyun fosse um bruxo, ou apenas um azarado; Não importava no fim. O que importava era que seu coração nunca estava satisfeito com nada, com nadinha mesmo. Vivia brigando com o vizinho de cima{él cérebro} e odiava todas as frituras/gorduras/açucares que Baekhyun ingeria constantemente. Além de que era extremamente instável e vivia palpitando forte quando via Park Chanyeol. chanbaek | comédia romântica


Fanfiction No para niños menores de 13.

#shonen-ai #clichê #romance #exo #chanbaek #comédia #fantasia
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Oui

– Você está fazendo de novo, Coração. – O menino ruivinho de estatura média – a tal considerada a ideal para as meninas coreanas(o que deixava o Byun fulo com o script de piadas ensaiadas dos amigos sobre o fato) estava, outra vez só naquele dia, conversando com o próprio coração.

Eles tinham aquele tipo de relação complicado de que um era inconveniente com o outro sempre que podiam. O Coração não deixava Byun sossegar até ter o que queria, e o menino revidava ingerindo todo o tipo de gordura ruim para o corpo.

De qualquer forma o Byun saia perdendo.

Eu não consigo me controlar quando ele está perto!

A voz{que era igualzinha a voz de Baekhyun, mas com um sotaque francês, não se sabe exatamente porquê, mas o menino tem certeza de que está enlouquecendo quando percebe o fato toda vez} reverberava pelas paredes do crânio. Acusatória e um pouco... afobada(?)

Chanyeol vem aí, ai meu deus, o que eu faço?!

– Que tal não fazer nada, ein? Saiu uma promoção de dois hamburguers por 15 reais no Burguer King e eu tô muito afim de comprar uns seis, então... Por favor, não faça nada.

Ei, Chanyeol, me nota!

E o solavanco do próprio corpo para frente fez o Byun gritar sozinho. – Ei, para com isso!

– Ãhn... Parar com o que Byun? – Chanyeol parou no corredor, vendo o colega de classe parado ao lado do armário metálico, a expressão assustada era até engraçada, mas ele havia gritado consigo então não conseguiu rir. – Fiz algo errado?

Não fez nada, esse é o proble- Não! Droga...

É isso. Baekhyun não conseguia controlar o próprio corpo porque metade dele tinha vontade própria culpa do Coração teimoso que palpitava no peito. Falar, mover e pensar nunca eram tarefas fáceis e solitárias para o Byun. Tudo, exatamente tudo, era assistido e comandado por uma segunda... coisa.

– Algum problema, Byun? Está tudo bem com você? – E o Park vinha se aproximar, os livros pesados de biologia avançado faziam seus bíceps saltarem, e dentro da mente do ruivo, aquela imagem se repetia junto de um fundo musical(bíceps, bíceps, bíceps)

Está sim! Estaria melhor se você colocasse esses braços em- Não faça isso, por favor! – Acabou por se virar, tapou a boca com as duas mãos, murmurando contra elas uma prece baixinha. – Prometo começar uma dieta hoje, vou comer todos os legumes e beber suco verde, mas por favor, não faça nada que me envergonhe, por favor Coração!

– Ei, você está me assustando. – Chanyeol continuou se aproximando, tocando seu ombro com a mão livre. – Você está passando mal? Se quiser companhia posso te levar até a enfermaria.

Tudo bem, você ganhou. Vai ter que comer todos os legumes que a mamãe fizer, e beber suco de beterraba, laranja e acerola.

– Eca – devolveu encolhendo o corpo só de pensar.

É isso ou eu conto agora mesmo pra ele o que você pensa antes de dormir.

– Feito! Seu-

– Byun!

– Tá tudo bem, Chanyeol, desculpa pelo susto... Eu acho que estou com um pouquinho de febre, mas não é nada demais. Vamos pra aula?

Não esperou resposta ou coisa parecida, fechou a porta do próprio armário e deixou o corredor com o som metálico e oco ecoando atrás. Envergonhado demais até para se curvar.

Desde que começou a puberdade, há exatos três anos atrás, Baekhyun mantém contanto com o próprio coração. Foi como mágica, desejou no aniversário de 15 anos poder ter alguém para conversar, que lhe entendesse, lhe completasse, que fosse sua parte irracional e aventureira, sem medo... E então, no dia seguinte, o próprio Coração podia recitar poemas antigos e falar em francês, além de ser pouco inibido e dizer e fazer sempre o que queria.

Havia se arrependido tanto do pedido que passou o resto dos aniversários tentando se livrar dele.

Mas Baekhyun não conseguiria se livrar do próprio coração, mesmo que quisesse.

– Vovó, isso está mais incontrolável a cada dia. – Lamentou, apertando a mão menor e gelada da senhora que dormia na poltrona verde musgo no meio da sala. Ela se chamava Gyuri, tinha setenta e seis anos e vivia dizendo que era uma bruxa sobrevivente da Inquisição.

– O quê?! Pavê de kiwi? Todo dia é isso agora! – E pra quem se gabava de tal fato, ela não conseguiu usar seus poderes para se livrar de alguns problemas de audição.

Esqueça, você sabe que ela não vai te entender. Só eu te entendo!

Choramingou, deitando na mão da avó, ouvindo-a roncar longos minutos depois.

Sim, ninguém lhe entendia tão bem quando seu coração. Ele era a única >>coisa<< que lhe entendia, lhe compreendia, lhe ajudava, lhe aconselhava e todas as outras coisas que pais deveriam fazer mas os pais de Baekhyun estavam ocupados demais trabalhando para ONU e se preocupando com outras famílias menos a própria.

Sua vida era um tanto solitária antes Dele chegar, e não que ele mudasse algo já que na maior parte das vezes fingia não o ouvir e estar solitário. O fato era que: Coração era um tanto egoísta, egocêntrico e tudo que Baekhyun de verdade não tinha coragem de ser.

Quando vamos para casa? Não aguento mais esse cheiro de gente idosa.

– Você poderia ser mais legal com a vovó, sabia? – O menino de flamejantes madeixas ruivas reclamou, dando um peteleco na região da testa. – Quando você vai começar a se impor, hm? Sabe que juntos somos mais fortes!

Você é tão estranho quando fala com seu cérebro achando que ele vai te responder.

Revirou os olhos e murmurou algumas zombarias para o outro. – Você é o pior coração do mundo, espero que saiba.

Assim você me deixa envergonhado, sei que sou bom em tudo, não precisa de todos esses elogios.

– Haha, te odeio. Espero que meus pais não queiram doar meus órgãos depois que eu morrer. – Revidou ajeitando as alças da mochila azul enquanto deixava o asilo se arrastando pelos corredores pálidos.

– Isso é um pensamento bem mesquinho, se você quer saber.

– E quem disse que eu ligo?!

Acabou que, por costume de sempre ser respondido mesmo quando não perguntava, disse malcriado, já sabendo que se tratava do Coração lhe dando esporros.

Quer dizer, achou se tratar do coração lhe dando esporros e recitou outro mantra na mente quando ouviu o sotaque francês.

Não fui eu, só pra você saber.

Virou-se lentamente, rodando os tênis gastos no piso branco e com cheiro de produto de limpeza. Não tirou os olhos de lá, esperando encontrar alguma manchinha de sujeira que o distraísse.

– Isso foi extremamente rude, sabia? – Os ombros balançaram enquanto se encolhiam. Baekhyun não sabia de fato reconhecer o tom que lhe falava, porque era péssimo com aquele tipo de coisa. Pensava se tratar de algum enfermeiro, e que ele era algum tipo de filantropo, e que só de raiva pela atitude mesquinha do adolescente, fosse lhe matar e doar o coração a força. – Mas tudo bem, pelo menos você foi sincero sobre o que pensa. Isso é raro.

– E-eu não penso assim. Acho que se não vamos mais usar nossos órgãos para nada, então deveríamos dá-los a quem faria um bom uso, não é? – Ainda bem envergonhado, fez a pergunta a si mesmo e ouviu a risada soprada da outra pessoa. Inclinou o corpo para frente num pedido de desculpas mudo. – Mas meu coração é bem malvado, não acho que alguém gostaria de recebê-lo.

Ei, você é bem ingrato sabia? Sou um coração até bonzinho, e saudável.

– Saudável e chato, você é a pior coisa que eu já recebi de aniversário- Quer dizer... – Sentiu o rosto ferver quando se pegou respondendo o pedaço de carne que bombeava sangue para seu corpo. Levantou os olhos pela primeira vez do chão, só para ver o que já esperava, alguém com rosto contorcido em confusão e – C-Chanyeol?!

Sabia que essa voz não me era estranha, só não associei a voz ao rosto... Droga. Será que eu deveria me desculpar por não o ter reconhecido? E se eu lhe der um beijo de desculpas-

– N'ose pas!

O grito reverberou pelo corredor silencioso. Por um minuto Baekhyun se pegou pensando como sabia falar francês, e então lembrou que seu Coração o forçava a ler poemas estrangeiros e que aquilo não era nem de longe a coisa mais estranha que aprendera em três anos.

Chanyeol, olhando-o melhor agora, estava vermelho na região das bochechas. Talvez porque não fosse costumeiro ter um garoto menor do que si, gritando em uma outra língua coisas que ele não sabia e conversando sozinho. Mas tirando isso, Baekhyun pode observar uma roupa branca, croquis, luvas e uma máscara presa em seu rosto.

Será que ele trabalhava ali?

Se eu fosse você, eu sairia correndo. Mon chou chou não parece muito bem.

– Sinto muito, não queria ter gritado. – Ignorou a voz, se arrastando para trás para tomar distância do corpo maior. – Eu realmente sinto muito, e preciso ir embora agora.

– Espera aí, Baekhyun!

Seu coração já fez algo bom para si, uma vez, só uma vez. Quando lhe fez conhecer Kim Jongdae, seu atual, único, melhor amigo.

– O mandou calar a boca em francês? – Ele o olhou com uma das sobrancelhas arqueadas, sem o costumeiro sorriso gateiro. Daquela forma até parecia decepcionado. – Que demais! Me ensina? – Mas estávamos falando de Kim Jongdae.

‘’Se conheceram durante o inicio do inverno de dois anos atrás. Baekhyun já conseguia conversar com o próprio coração como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo, e, como bom início de relacionamento conturbado, Coração não era muito paciente.

Temos dezesseis e nunca descobrimos o gosto de um beijo! Como posso viver se nunca me apaixono? Não sabe que minha função é dar amor?

– Sua função é bombear sangue, para de achar que está num filme romântico francês.

Oui, oui, jerk.

Naquele dia, quarta-feira, Baekhyun tentava terminar um trabalho de literatura para entregar na sexta-feira. A cabeça estava há mil e ainda tinha que lidar com aquilo conversando consigo o tempo todo.

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose

– Não é hora para músicas em francês, é sério, preciso terminar esse trabalho.

Você é tão chaaato!

– E você não passa de um desgraçado!

– Opa! O que eu fiz? – Ouviu uma voz meio grossa reclamar ao seu lado, virou o pescoço devagarinho, envergonhado demais para qualquer outro ato.

Tinha certeza de ter as bochechas da cor da fatia de red velvet em cima da mesa, até mesmo Coração parecia envergonhado com aquele ato, por isso calou-se.

– Nada, sinto muito, você não fez nada... E-eu, estava ensaiando, pra uma peça, da escola, Romeu e Julieta... Musical... Gay... E comunista... do século 21. – O garoto parado em pé ao seu lado tinha a testa levemente franzida e a expressão se assemelhava muito a alguém que havia capturado cheiro de pum no ar.

– Se me dissesse que seu coração fala com você seria menos estranho.

Passaram a se esbarrar com certa frequência pela cafeteria, Jongdae ainda o olhava com a expressão de ‘’alguém peidou, e não foi eu, então é nojento’’ e Baekhyun ainda ouvia o coração dizendo besteiras.’’

– Não dá, eu não sei como falar em francês. Aquilo só fluiu. Foi como andar de bicicleta, é como se meu coração falasse comigo e fosse naturalizado da França. – Soltou, meio como quem não quer nada, enquanto Jongdae permanecia sério.

– Se não queria me ensinar não precisava inventar desculpas estranhas como essa. Meu Deus, por que somos amigos?

Nisso eu concordo, por que são amigos?

Esperou Jongdae levantar-se dizendo que ia ao banheiro para responder. – Talvez porque eu sou estranho e converso com meu coração, então não posso estar por aí decidindo com quem vou conversar e fazer novas amizades.

Você sempre joga a culpa em mim, mas esquece que EU sou VOCÊ

Dorme com essa, Mon Chéri

Fez sua careta costumeira de desaprovação, mas precisou esconder-se quando viu certo aluno entrar no refeitório. Chanyeol era popular, aquilo era fato. Atleta, inteligente, caridoso e bonito. Tinha todos aos seus pés, mas aparentemente não gostava de ninguém.

Era fato também, que Baekhyun não fugia a regra de pessoas apaixonadas por Park Chanyeol. Mas dentre todos os concorrentes, Baekhyun era o mais fracassado... Mas de alguma forma, o universo parecia querer juntá-los trazendo Chanyeol na direção de sua mesa.

– Oi, Baekhyun. Estava mesmo querendo falar com você... Hm, é, mas você fugiu depois de dar um tipo de ataque estranho... Éer, você faz muito isso. – Coçou a nuca, não parecendo se atentar ao fato de que só aquele simples ato fazia Coração disparar. – Enfim, posso te pedir um favor?

Você não vai responder, idiota?

– É-é-é... Claro, Chanyeol, pode falar, qualquer coisa. – Baekhyun sabia que fazia besteira ao deixar Coração ter as rédeas da situação, mas se não conseguia nem respirar direito na presença de Chanyeol, como poderia ele, respondê-lo?

– Que estranho, você muda do nada e- deixa. Ãhn, é, eu gostaria de perguntar, se você pode me dar aulas de francês?

Quê?/QUÊ?

– É que, eu adoro aprender novas línguas, sei pelo menos 5: mandarim, inglês, coreano, japonês, tailandês e um pouquinho de francês, mas é muito complicado aprender essa língua sozinho, e quando eu percebi que você sabia francês, eu não consegui dormir só pensando nisso. – Puxou a cadeira e sentou-se, parecia desesperado, e talvez estivesse mesmo. – Deve saber que sou bolsista, meus pais não tem tanto dinheiro como todos esses alunos daqui, então eu faço o que posso para aprender. Todas as línguas que aprendi até agora foram sozinho, sem aulas pagas. Por favor Byun, eu-eu posso oferecer alguma coisa em troca.

Opa!

– Não! – Baekhyun gritou ao ouvir o Coração se animar. Mas teve Chanyeol o encarando desanimado. – Quer dizer... Eu posso te ajudar, sem favores, na amizade.

Tudo bem, a brotheragem tá em alta...

– Sério?! Muito obrigado, Byun, eu não sei nem como agradecer! – Ele se levantou, e trouxe o corpo menor junto, o abraço que dividiam com a mesa de ferro do refeitório foi assistido por muitos outros alunos. Chanyeol se afastou logo depois, um sorriso grande brincava nos lábios cheinhos e meio rosados pelas mordidas nervosas de antes. Era tão lindo. – Pode ser na minha casa, meus pais estão sempre fora, por favo me diga o dia, ficarei muito feliz de recebê-lo a qualquer momento.

Ele tá forçando, você sabe que eu não consigo não levar tudo para o lado da imoralidade. Se ele continuar falando essas coisas eu-

Foi calado por um tapa na região esquerda do peito, Baekhyun por fim forçou uma tosse. – Desculpa, estou resfriado.

Chanyeol sorriu de lado, meio fazendo careta. – Você é um tiquinho assim estranho, Byun – juntou o polegar e o dedo indicador, deixando um espaço pequeno entre eles. – Mas é como um charme seu, não é? Bom, se for, funciona. – E saiu.

O QUÊ ACABOU DE ACONTECER AQUI?! IL FLIERT AVEC MOI? IL FLIERT AVEC MOI?!

– Oh mon dieu, tais-toi – E outra vez se deu conta de que sua boca pronunciava algo em francês sem ser o Coração falando. A boca deslizou para direita num sorriso, talvez estivesse ficando melhor na pronuncia, e talvez... Se ajudasse Chanyeol, pudesse estar se ajudando também, não é?

Ah para de mentir e querer bancar o bom samaritano. Eu sei que você só vai ajudá-lo porque é Park Chanyeol!

Ou por isso. 

19 de Octubre de 2018 a las 20:22 0 Reporte Insertar Seguir historia
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