sr.-artie Sr. Artie

As redes sociais eram um fator comum na vida de Jimin. Lá, o idol se expressava, ria e acompanhava as reações das fãs a cada nova notícia sobre o grupo. No entanto, a liberdade das redes e, muitas vezes, o anonimato, dava à alguns o poder de disseminar hate, até mesmo contra si. Por esse motivo e por outros fatores, seu romance com o companheiro era escondido. O ponto positivo, pelo menos, era que Jimin podia desligar-se do mundo virtual e aproveitar àquele que era real em sua vida, JungKook.


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

#jimin #parkjimin #bts #jungkook #jeonjungkook #jikook #kookmin #lgbt #yaoi #boyslove #boyxboy #romance #fluffy
Cuento corto
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Capítulo Único: Touch

Notas da História:

JungKook e Jimin são pessoas reais, pertencem ao grupo BTS, e essa história aqui não passa de ficção.

História betada pela Rebel Princess (Nyah- Liga dos Betas)

História baseada na música 1950 da King Princess (Escutem e dêem suporte a essa fada, por favor)

História postada no Nyah, Social Spirit e Wattpad

*JiKook/KookMin*


Notas Iniciais do Capítulo:

Oi, genteee!

A One de hoje é meu presentinho para o JK, apesar de, no começo, o plot dela não ter surgido com esse intuito. O plot da história foi criado pela Brandy (ou equinócio ou chittaprr) e doado a mim tem um tempo e eu procrastinei horrores para escrevê-lo. A ideia dele veio depois que eu compartilhei uma compilação de fotos JiKook em que Jimin e JK estão segurando as mãos e parecem sempre buscar tocar um a outro quando estão em público, como se fosse algo tão natural (e sabemos que é, Jikook namora) que eles não conseguem esconder. Deveria ser soft, mas eu coloquei um pouquinho de drama para trabalhar melhor o plot, então tô deixando logo avisado que o começo é um pouco sad e o final, na minha opinião, é fofinho, mas possa ser que venham a discordar, mas segue o baile.

No mais, boa leitura, meus anjos.

Brandy, finalmente sua fic saiu kkk Espero que goste


Touch

By: Sr. Artie

Capítulo Único


JungKook estranhou quando acordou e não viu Jimin dividindo a cama consigo naquela manhã. Embora fosse o primeiro a abrir os olhos a cada amanhecer, mantinha-se deitado ao lado do mais novo, não se levantando enquanto não escutasse uma saudação matutina dita em um tom baixo e rouco, com uma voz que denunciava que acabara de despertar. Contudo, aquele parecia ser um dia atípico, porque ele não estava ali.

Vasculhou pelo quarto para ver se ele estaria em algum lugar dentro do cômodo, mas não o achou. Paciente, esperou alguns minutos, acreditando que ele estaria no banheiro, só que, após quase meia hora, Jimin não apareceu e JungKook desistiu de esperá-lo. Colocou-se de pé e caminhou até o banheiro, jogando água no rosto para despertar totalmente, escovou os dentes e saiu em busca do companheiro. Encontrou-o na cozinha, de costas para si e com os olhos atentos à torradeira.

Jimin estava distraído, cuidando do café da manhã de JungKook e do seu. Acordara mais cedo que o habitual e resolveu usar esse tempo para fazer comida para ambos, em vez de apenas esperá-lo acordar como de costume. Já tinha feito ovos mexidos e cortado algumas frutas, além de um suco, faltando somente as torradas que ficariam prontas em segundos, por isso estava dedicando tanta atenção à torradeira, tentado evitar que o pão assasse demais e acabasse queimando.

Absorto, assustou-se quando os braços de JungKook lhe envolveram pela cintura delgada, colando seu corpo ao dele, enquanto depositava um beijo rápido em sua bochecha.

— Por que não me esperou hoje e se levantou antes de mim?

— Ah, nenhum motivo, preferi fazer o nosso café da manhã — a voz baixa e o olhar que passeou por toda cozinha, menos pelos olhos de JungKook, eram sinais que existia algo que Jimin não estava contando.

No entanto, JungKook não o forçou a falar nada, pelo contrário, deu-lhe espaço e respeitou o direito dele de se manter em silêncio sobre aquilo que estava incomodando-lhe. Caso esse assunto intocado fizesse com que Jimin se sentisse mal de alguma maneira, interferiria, mas até que isso acontecesse, não invadiria seu espaço.

As torradas ficaram prontas e Jimin cuidou em tirá-las da torradeira e colocá-las em um prato. O café da manhã estava feito e podia finalmente pôr um fim a fome que estava sentindo. Sentou-se apressado na mesa e mordeu o pão assado.

— Não vai querer cereal hoje? — JungKook perguntou e, em um estalo, Jimin lembrou-se que havia esquecido de seu precioso cereal.

Fez menção em se levantar para pegar a caixa de cereal no armário e o leite na geladeira, mas Jungkook balançou a mão, pedindo-lhe para não sair do lugar, fazendo as mesmas ações pensadas por Jimin. Em um ínterim, serviu o cereal para o mais velho.

— Eu experimentei, não está muito doce, pode comer sem medo — assegurou.

Com um aceno, Jimin agradeceu pelo gesto e preocupação com seu bem-estar, comendo em silêncio, enquanto JungKook sentava-se ao seu lado e começava a se alimentar também.

— Tem algum plano para hoje?

— A princípio nada, hoje é nossa folga e amanhã os ensaios da turnê retornam, pensei em ficar o dia todo jogado na cama. E você?

— Jogando — respondeu —, talvez eu malhe, não sei bem.

— Entrou no twitter hoje?

— Não, você sabe que não gosto de ficar naquele lugar, acho muito tóxico, então prefiro me manter longe. Por quê?

— Por nada, só acho melhor se manter longe apenas por mais uns dias — aconselhou.

— Algo aconteceu? — Perguntou só para vê-lo negar. — Jimin-sshi?

Suspirando vencido e negando com a cabeça, insinuando que não era nada demais, Jimin começou a falar.

— Ontem à noite, antes de dormir, alguém falou no fancafe que, se eu tivesse namorando, postasse uma foto minha com óculos, então eu usei um efeito de óculos do instagram, tirei uma selca e postei no twitter.

Um riso baixo escapou pela boca de JungKook quando escutou as palavras do outro. Jimin sempre estava fazendo brincadeiras e essa em especial fora muito boa, tanto que estava rindo só de ouvir sobre ela.

— Não é a primeira vez que você meio que se coloca ou nos coloca em situações embaraçosas sobre o nosso namoro, já me acostumei— disse. — Eu lembro que ano passado, no dia dos namorados chinês, você postou uma foto em que estávamos deitados e tínhamos acabado de dar uns amassos, uma selca sua brincando não me deixaria zangado, se esse era seu receio de me ter no twitter — tranquilizou.

— Ontem era o dia dos namorados chinês novamente, então eu aproveitei e postei uma selca nossa e coloquei como legenda “Love ya’”, que é o nome de uma música que trata sobre relacionamentos LGBT em seu MV, eu até inverti a ordem dos nossos nomes, de como costumo fazer usualmente — explicou. — Coloquei seu nome antes do meu, ficou uma declaração escusa para você e te falaria hoje de manhã sobre ela para você ir olhar, mas eu vi alguns comentários logo cedo que me colocaram para baixo, então, por favor, não se incomode de ir olhar a publicação, você pode acabar se chateando como eu.

— Novos comentários ridículos sobre eu usar o white washing? — Questionou exaltado. — Sempre estão arrumando alguma baboseira para falarem de mim.

— Dessa vez, não foi sobre você. Pelo menos, não vi comentários direcionados a ti.

— Então, se não são sobre mim, por que faz questão que eu me mantenha longe do twitter?

— Porque podem te chatear da mesma maneira.

JungKook estava ficando preocupado com todo aquele mistério e recusa de Jimin em ser franco. Chegou a pensar que, outra vez, estavam insinuando que ele e Tae tinham um relacionamento. Sabia que não poderia proibir as suas fãs de imaginá-lo com qualquer um dos outros membros, mas achava uma atitude descabida sexualizar a relação que possuía com V quando eles eram claramente amigos, era impossível enxergar algo mais entre ambos.

Insistiu em questionar Jimin novamente. Tinha dito anteriormente que não iria pressioná-lo, porém isso foi antes que ele começasse a falar sobre o assunto. Agora, JungKook iria até o fim.

— Não vai me contar o teor desses comentários? Eu posso olhá-los diretamente, já que você não quer me falar.

— Não quero te chatear e eles não dizem respeito a você, mas a mim.

Ainda mais instigado pelas palavras furtivas do companheiro, que não revelavam o motivo do baixo astral dele, JungKook vasculhou em sua mente situações desconfortáveis pelas quais Jimin passou no twitter. A primeira lembrança que lhe ocorreu foi no dia que Jimin esqueceu de escrever o nome de Tae em um quadro que tinha o nome de todos os outros membros do grupo. O mais velho postou uma foto se desculpando com Tae, dizendo-lhe que o amava.

Entretanto, nada serviu para amenizar os ânimos de algumas pessoas que começaram a diminuir e disseminar ódio contra Jimin. Aquela fora uma das vezes que ele sofreu hate e, por conselhos de JungKook, manteve-se longe da rede social por um longo período. Apenas recentemente, para ajudar a divulgar o Summer Package, é que havia retornado ao twitter.

Só de imaginar que ele estava passando pela mesma coisa novamente, JungKook sentiu o seu sangue correr rápido e as veias de sua testa pulsarem. Estava enfurecido por ver alguém alguém tão puro e bondoso, como Jimin, sendo alvo de um discurso de ódio. Na época que isso aconteceu, sentiu vontade de sair xingando todos que estavam falando coisas ruins; pensou até em criar um perfil fake para ir defendê-lo, mas desistiu da ideia, porque, por experiência própria, sabia que não valeria a pena se gastar com algo tão perverso.

— Quais foram as palavras maldosas dessa vez?

— Gente dizendo que eu postava foto somente com você e esquecia os outros meninos e que fazia isso apenas para ganhar likes e retwetts — enfim, revelou. — Parece coisa boba, mas quando se tem todo um significado por trás de cada ação tomada, machuca um pouco ver como as pessoas diminuem tudo o que você faz.

— Não é coisa boba — reconfortou. — Internet é um lugar cheio de idiotas. Não é sua culpa, pessoas cegas não conseguem enxergar o nosso amor, embora ele flutue bem diante delas.

Pela primeira vez, naquela manhã, Jimin sorriu ao ouvir as palavras de consolo direcionadas a si.

— Há algum tempo atrás, eu era aquele que estava confortando e você era aquele que fazia as reclamações.

Sorrindo pela nota feita por Jimin, JungKook o observou em quietude por alguns segundos, ainda mantendo o olhar preso ao dele ao falar.

— A vida é aversa a monotonia e a inércia, está sempre variando, pois o sedentarismo não faz parte da essência do universo. O ontem não será o hoje e dias ruins logo serão dias bons — alcançou a mão pequena e envolveu com a sua, apertando-a. — Só saiba que a única constante que existe é meu amor por você, vou estar ao seu lado independentemente de tudo.

Jimin sorriu ao escutar a declaração tão aberta, sabia que JungKook era incapaz de ser algo menos que transparente e isso os colocava em algumas situações embaraçosas às vezes. Com certeza, ter que esconder o relacionamento deles era uma das coisas mais difíceis das que tinham que fazer.

— Eu tenho medo, se um dia resolvermos nos assumir, dos tipos de comentários ruins vão ser ditos — revelou Jimin. — Você sabe o que aconteceu com E’Dwan e Hyuna recentemente por assumirem o namoro, imagina conosco que, além de idols, somos um casal homossexual. O povo coreano parece ser ignorante quanto a essa questão, não no sentido de ser bruto, mas leigo. Pouco se fala sobre esse outro lado de um relacionamento entre as pessoas, é como se ele nem ao menos existisse.

— Sempre existe o receio — concordou com o outro —, mas estamos sempre buscando formas de mostrar ao mundo que estamos juntos e felizes. O GCF foi uma boa ideia — vangloriou-se.

Jimin não podia discordar de JungKook. A maneira como ele revelou seus sentimentos através do vídeo dele era incrível. Uma combinação entre as imagens registradas nos momentos que dividiam, somadas com a escolha de uma ótima música e as habilidades de edição que o mais novo possuía, era um arranjo perfeito para se criar algo que possuía um significado além do óbvio, expondo de maneira exímia, embora oculta, os sentimentos de JungKook para consigo.

— Às vezes, ficamos presos em nosso próprio mundo enquanto estamos em algum momento inapropriado — disse Jimin. — Não é sempre que conseguimos manter o que sentimos escondido.

— Culpa sua que fica atraindo minha atenção nessas ocasiões — acusou. — E eu acabo me perdendo na imponência da sua presença ao meu lado.

— As broncas de Namjoon depois são responsáveis pelos nossos melhores risos.

— Não é como se fizéssemos de birra, é instintivo e somos incapazes de evitar.

Jimin levantou-se da cadeira em que estava sentado, ignorando a comida em seu prato, e aproximou-se de JungKook, quase colando o rosto ao dele. Em um sussurro rouco, num flerte óbvio, falou:

— Então, você se sentir atraído por mim é instintivo, huh?

JungKook gemeu e fechou os olhos quando o hálito de Jimin contatou com a pele de seu rosto, tomado pela sensação gostosa provocada pelo contraste entre a quentura do hálito dele com a sua pele fria. Despregou as pálpebras, revelando as íris negras, quando o menor encaixou a mão na curvatura de seu pescoço, fazendo uma leve pressão ao apertá-lo, subindo, aos poucos, até alcançar os cabelos vermelhos, roçando os dedos entre os fios lisos.

Olhando para cima, JungKook encontrou o olhar aceso do outro preso em si, soltando um suspiro ao constatar que estava preso naquela carícia; havia se tornado um refém do toque de Jimin, obediente ao mais velho como sempre fora. Deixou uma lamúria escapar quando notou a boca dele próxima de si, mas não o suficiente como gostaria que estivesse. Observou-o molhar os lábios com a língua, mantendo o olhar ainda preso em si, esse momento foi seu estopim. Prendeu as mãos contra o tecido de algodão da camisa alheia, puxando-a para baixo e trazendo com ela o corpo de Jimin, colando a boca dele na sua em um movimento apressado.

As mão de Jimin largaram os cabelos vermelhos, buscando apoio nos joelhos de JungKook, ao passo que as dele soltaram a camisa que mantinham presa, alcançando a cintura fina daquele a sua frente, apalpando-a e puxando o corpo para mais perto de si.

Compreendendo aquilo que o companheiro desejava fazer, Jimin tirou as mãos dos joelhos dele e as levou para os cabelos, enquanto afastava a pernas para se sentar no colo de JunKook. Aproveitou da maior proximidade e do melhor encaixe dos corpos para aprofundar o beijo e ditar o ritmo dele, subjugando JungKook em suas carícias novamente e mordendo, vez ou outra, os lábios finos colado aos seus.

Puxou os fios vermelhos para trás, interrompendo o beijo e expondo o pescoço de JungKook; afoito, tratou de dar atenção a região com sua boca, massageando com a língua a pele quente por causa do desejo. Ao mesmo tempo, escutava o outro gemer pela combinação das sensações provocadas pelos seus afagos. Entretanto, em um lapso de lucidez, escutou a voz de Yoongi e Hobi aproximando-se de onde se encontravam.

— Jimin-sshi — disse entre gemidos —, estamos na cozinha.

Jimin lembrou-se de onde estava e, caso JungKook não o tivesse lembrado, como seu corpo estava ardendo de excitação, teriam sido flagrados com direito a mais broncas dos mais velhos. Beijou a boca daquele em quem se encontrava sentado mais uma vez, antes de se levantar e se postar ao seu lado, logo a tempo dos amigos entrarem no cômodo.

Yoongi e Hobi estavam conversando alegres sobre as novas músicas que constariam no Love Yourself: Answer, mas, ao chegarem na cozinha, conseguiram notar o rubor carmesim que tomava conta dos rosto de Jimin e JungKook, além das bocas vermelhas e inchadas. Percebendo o que tinham acabado de interromper, sorriram.

JungKook desviou o rosto para o chão, envergonhado. Por outro lado, Jimin pareceu não se importar com o quase flagra, oferecendo um sorriso cordial aos amigos e buscando se inserir na conversa deles, conseguindo êxito ao mencionar o quão animado estava para cantar Serendipity durante a turnê.

Notando a distração dos amigos, Jimin aproximou o rosto do ouvido de JungKook, afagando a clavícula dele e sussurrando apenas para ele:

— JungKook-ah, você ainda não me respondeu. É instintivo ser atraído por mim, huh?

JungKook conseguiu enxergar, através de sua visão periférica, o sorriso contido do companheiro e admirou a graciosidade que ele ornanava no rosto com um eye smile, fora incapaz de negar-lhe uma resposta.

— Me responda!

— Sim — murmurou.

A afirmação de JungKook era a mais pura verdade. As interações deles eram espontâneas, genuínas como o sentimento que nutriam um pelo outro. Desde um olhar até o mais leve dos toques, tudo era ínsito.

Em situações diversas, estavam continuamente interagindo entre si. As mãos de Jimin sempre buscavam pelo contato com as de JungKook. Os toques que trocavam, em frente às câmeras e aos olhos que estavam continuamente preso sobre eles, não eram libertinosos, como as carícias que trocavam vez ou outra, mas singelos, primitivos como o espreguiçar de um corpo que acabara de acordar ou triviais como uma saudação desejada a um conhecido que encontrou na rua por puro acaso.

A mutualidade entre eles estendia-se, também, aos elogios. Lembrava com gosto a primeira vez que JungKook disse em uma entrevista que o achava bonito. Depois, quando estava longe de todos, apenas na presença dele, ostentando um sorriso, perguntou: “É sério que você me acha bonito?”. O mais velho não possuía recusas para estimar o outro, falar sobre ele e suas qualidades era um dos passatempos preferidos de Jimin.

De vez em quando, eles tinham momento de uma tensão inegável. Apesar da simplicidade que existia em seus toques, não poderia se dizer o mesmo de seus olhares. Jimin e JungKook queimavam como fogo e gasolina ao se encontrarem, quentes e ousados, deixando claro — transparente como água — para todos que o que tinham se estendia além do amor fraterno.

Para Jimin, as atitudes simples que não conseguiam controlar, eram as formas que tinham de viver o amor deles em público e de compartilhá-lo com aqueles que os apoiavam. Uma peça em que ele e JungKook eram os personagens principais, atuando como se vivessem em 1950, no século passado, incapazes de serem quem realmente eram e, apesar de tudo, Jimin amava encenar com JungKook.

— JungKook-ah, me diga o porquê de meus deuses parecerem com você — pediu, mantendo a voz baixa para que só ele escutasse como outrora.— E me diga o porquê disso que sentimos estar errado.

Naquele momento, com Jimin falando tão próximo de si e com os amigos ali perto, inconscientes sobre o diálogo que estavam mantendo, JungKook estava alheio quanto aos pensamentos dele, tanto que não soube o que lhe dizer. O mais velho, por outro lado, estava alerta sobre as barreiras que circundavam e limitavam o amor deles.

JungKook havia dito mais cedo que a vida é dinâmica, está em mudança a toda hora. Então, Jimin continuaria esperando para que pudesse apreciar o seu amor, rezando para que, um dia, nada demarcasse até que ponto deveria ir o sentimento que tinha. Contudo, naquele instante, não tinha outra opção além de viver essa encenação, porque, embora fosse uma maneira imperfeita de aproveitar o amor mútuo que existia entre eles, era a única forma que tinha e, de verdade, estava suficientemente feliz. Esperava que JungKook não se cansasse dessa encenação e fugisse de si.

— Eu espero que você esteja feliz comigo na sua vida.


1 de Septiembre de 2018 a las 14:09 3 Reporte Insertar Seguir historia
7
Fin

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Isis Souza Isis Souza
Ai vc sempre me deixa no chão. mas tbm, não tem como não colocar uma pitada de drama se a gente for falar do fato de eles terem que esconder o namoro. tudo bem que ne, só cego não vê. mas ainda assim eles não podem dizer com todas as letras então 💔. ai as referências! eu amo um Jikook doméstico e esse jeitinho todo deles fazendo o café juntos, conversando sobre o twitter - q infelizmente teve outra rodada dessas babaquices agora pelas selcas do Jimin no aniversário do Kookie - depois a provocação - todo mundo sabe que JM é um demônio e que Jungkook não tem a menor chance - ficou tão bom de ler! mesmo com os toques agridoces eu terminei a história sorrindo. 💜
September 01, 2018, 18:35

  • Sr.  Artie Sr. Artie
    Eu acho que eles devem sentir um pouco de tristeza por não conseguirem viver o amor deles em público. Tem umas interações que vemos claramente como eles se contêm para não extrapolar os limites. Dá um pouquinho de dor isso. JiKook doméstico é minha religião, é maravilhoso divagar sobre o dengo que deve ser o dia a dia desses dois. O twiiter tá se sacanagem com meu Jimin, é casa coisa absurda que falam sobre meu anjinho, tremi de raiva lendo certas coisas que falaram sobre ele, é surreal como as pessoas ultrapassam os limites por causa de um shipp. Na primeira vez que eu escrevi jikook ( a fic se chama Twice) eu associei Jimin a um demônio e a um anjo, ele tem essa dualidade enorme e Jk parece ser influenciado por cada um desses lados da personalidade do Jimin. Eu tive bastante receio de publicar essa história, porque não gostei muito dela, mas ler seu comentário logo depois que eu postei me deixou bem feliz. Então, obrigado por suas palavras aaaaaa <3 September 08, 2018, 01:17
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