estherliz96 Esther Liz

Eri ainda carregava medos deixados por Overhaul. Mas uma mudança na rotina, poderia fazê-la melhorar Nada melhor que juntar seus dois "papais"


Fanfiction Anime/Manga No para niños menores de 13. © Todos Os Direitos Reservados

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Cuento corto
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Nossa Família

Overhaul foi um marco na vida de muitos heróis, mas com certeza quem mais sofreu foi Eri.

Já passou um mês desde o ocorrido, Eri está sob os cuidados de Eraserhead. Mal podemos vê-la por conta dos estudos e treinamento de herói. Mirio conversa comigo algumas vezes e sempre acabamos no mesmo assunto: saudades da pequena. Ela com certeza mudou nossas vidas.

Bom, tem uma coisa sobre mim que vocês ainda não sabem. Mas, para entenderem, vou explicar desde o dia que o Aizawa-sensei nos fez um pedido... inusitado.

Bom, ele nos contou que Eri conseguiu avançar no controle de sua individualidade, mas as feridas deixadas por Overhaul a fazia chorar compulsivamente. O pedido foi que, tanto eu quanto Mirio fossemos morar com ela, já que éramos quem ela mais confiava, então conseguiríamos acalma-la e a ensinar o convívio em sociedade.

Mirio aceitou na hora, já eu, tive que pensar um pouco. Era uma mudança um pouco abrupta, mas aceitei.


Primeiro Dia


Me mudar foi cansativo, não gosto de fazer tantas mudanças repentinas. Mas é para o bem da pequena. Cheguei na casa que Aizawa-sensei estava cuidando da Eri eram duas da tarde e Mirio já tinha se mudado. As vezes invejo o tanto de energia que ele tem...

Quando terminei de arrumar tudo, já era cinco horas. Eri não desgrudou de mim, o que dificultou um pouco o trabalho, mas não reclamei. Ela precisava.

A pequena, me levou para conhecer a casa. E devo admitir, eles pensaram em tudo. O sistema de segurança é muito parecido com a U.A., só que mais discreto. Quatro quartos – cada um com seu banheiro – sala, cozinha e um quintal razoavelmente grande.

Depois de andarmos pela casa, Eri me levou à cozinha, onde Mirio preparava o jantar. Ah, esqueci de contar, hoje é sábado.

Mirio estava bem animado, nada de novo, mas fazia a pequena rir bastante. Jantamos e brincamos bastante, a distraindo de seus medos. O sorriso dela é tão lindo que chega a ser um pecado não mostrar.

Quando ela finalmente dormiu de tão cansada, a levei para seu quarto e fui conversar com Mirio, pois precisava saber as ideias dele para ajudá-la.

-Mirio-senpai, posso te chamar só de Mirio? Já que vamos viver juntos – Cocei o cabelo meio envergonhado, afinal ele poderia achar uma falta de respeito

-Claro – É, esqueci que estamos falando do Mirio – Então te chamo de Izuku!

-Certo – Me sentei no sofá, ao seu lado e juntei as mãos pensativo – Tem algo em mente? Para ajudá-la?

-Bom, eu pensei em aos poucos sairmos com ela e ver como a Eri-chan reage à multidão – Mirio comentou com a mão no queixo

-Entendi, tem um parque aqui perto. Podemos leva-la – Sorri e me encostei, estava aliviado. O parque não fica tão cheio. No máximo tem pais com seus filhos – Sabe o que pensei? - Comecei a rir e Mirio me encarou confuso – De domingo geralmente os parques de bairro têm os pais e seus filhos. Quem nos ver vai pensar que somos um casal e Eri é nossa filha

Pela primeira vez, vi Mirio corar, mas riu também. Ficamos conversando e não demoramos a ir dormir. O dia foi bem cansativo.

Mas, agora na minha cama, fico pensando no sorriso de Eri e o rosto corado do Mirio...


Segundo Dia


Pelo que Mirio comentou, ele também foi acordado com uma criança - com a velocidade de um relâmpago – pulando na sua cama. Acho que nem preciso comentar quem era né?

Bom, eu vestia uma regata azul clara, um short jeans e tênis. Mirio vestia uma camisa vermelha, calça jeans e tênis. Eri estava linda no seu vestido rosa florido, cabelo trançado para o lado – escondendo seu chifre – e sua bolsinha.

-Eri-chan, você quem fez esse penteado lindo? – Questionei colocando uma flor atrás da sua orelha

-Não Izu-kun, foi o Mi-kun! – Eri exclamou feliz – Vamos! – Ela nos puxou, mas parou quando chegamos na porta. Dava para sentir o medo dela – Vai ter muita gente lá?

-Não sabemos querida, mas estaremos com você – Mirio respondeu a abraçando – E você vai poder brincar com muitas crianças!

-Hm... Tá – A pequena respirou fundo e virou-se para a porta novamente

Sorri e a peguei no colo, Mirio abriu a porta e saímos. O parque ficava a dois quarteirões, mas era muito bonito e bem cuidado. Quando chegamos, Eri grudou em nós. Primeiro, vimos que era medo, mas conseguimos acalma-la. Depois, nos encheu de perguntas sobre o que deveria fazer, como se comportar. Quando íamos explicar, uma menininha de cabelo azul veio até nós, chamando-a para brincar.

Estava realmente me deixando feliz vê-la se divertir tanto. Mirio ficou sentado enquanto fui comprar sorvetes, mas o que me assustou foi que meus olhos o procuravam. Mas fiquei feliz ao notar que ele também me observava.

Estava preocupado em como seria a partir de amanhã, por conta das aulas. Isso poderia regredir o tratamento da pequena. Por falar nela, é tão lindo vê-la fazer amizade com as meninas, não sentir medo.

Voltei para o lado de Mirio e entreguei o sorvete. Ficamos em silencio, mas não era ruim. Era bom, como observar o mar no fim da tarde. Mirio estava levemente corado, o deixando fofo. Seus olhos atentos, procurando qualquer sinal de que a Eri possa estar entrando em pânico.

Quando chegamos em casa, já era fim de tarde. Estávamos tão distraídos preparando a janta, que só percebemos o quanto Eri estava ruim, quando ela desmaiou na sala. Corremos assustados até ela.

-Ela está ardendo em febre – Mirio constatou após tocar em sua testa – Acha que é a individualidade?

-Não, acho que foi o psicológico. – Expliquei, já li que pessoas traumatizadas podem ter consequências físicas ao se depararem com seu motivo de trauma – Leve-a para o quarto, vou buscar remédio

Mirio fez o que pedi numa velocidade que, se fosse em outro momento, teria me surpreendido, enquanto eu fui ao banheiro e peguei a caixa de remédios e corri para o quarto da pequena.

Ela tinha acordado, mas soava muito, Mirio foi rápido em colocar um pano molhado em sua testa. Peguei um remédio e água, levando até a boca da Eri

-Aqui pequena, beba – Coloquei o comprimido na sua boca e com muita dificuldade, ela conseguiu engolir – Fique acordada sim, nos diga o que está sentindo.

-Dói aqui – Eri apontou para sua cabeça, realmente era o pânico

-Calma sim, vai melhorar – Acariciei seu cabelo enquanto a deitava no meu colo

-Papa, não me deixa – Rin pediu, chamando Mirio... ela realmente o chamou de Pai? - Meus papas cuidam de mim – Eri adormeceu após nos chamar de pai

Mirio estava totalmente corado ao meu lado, não olhava para mim e eu sinceramente estava achando uma graça.

A noite acabou com nós três apertados na cama, dormindo juntos.


Terceiro Dia


Quando acordei, Mirio já havia levantado, enquanto Eri não acordou nem com reza brava. Ela está viva, mas se não melhorar até o fim do dia, eu chamo Aizawa-sensei.

Fui direto para o banheiro, tomei um banho e sai vestindo um short preto e uma toalha nos ombros. Mirio estava na cozinha, terminando o café da manhã.

-Bom dia – Me anunciei, já que ele não havia notado a minha presença

-ASSOMBRAÇÃO! – Mirio gritou, com a mão no peito – Bom dia Izuku

-Desculpa, você estava muito distraído – Respondi terminando de secar meus cabelos – Está bem?

-Hm... S-sim – Mirio respondeu, o rosto adquirindo um leve rubor – Não vai para a escola?

-Ah, vou falar com Aizawa-senpai e ficar cuidando da pequena – Esclareci, afinal não conseguiria estudar com a Eri ruim – E você?

-O mesmo... e também, queria falar com você – Mirio se aproximou de mim, respirou fundo e me encarou – Eu queria admitir... confessar uma coisa

-Diz, aconteceu alguma coisa? – Questionei preocupado... Será que eu magoei ele de algum jeito?

-Sim... Não... Aconteceu, mas não do jeito que deve ter pensado. – Ele passou as mãos no rosto, num ato para tomar coragem, ficando mais vermelho e se aproximou, nossas respirações se misturavam – Izuku, eu queria dizer que eu estou gostando de você. Não como herói, mas como o ser humano que é

Aí ele fez algo que me pegou de surpresa, por mais que a situação já mostrasse isso. Mirio me beijou. Seus lábios contra os meus causou um arrepio que percorreu meu corpo, de uma maneira gostosa e totalmente excitante.

Mirio se afastou, sua face ao me olhar transmitia dor e decepção. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, ele se afastou e saiu correndo.

O que eu fiz de errado? Ah merda, eu fiquei tão chocado com a atitude dele, que não correspondi.

Corri até o portão, tentando ver se ele estava por ali. Mas ele sumiu... Merda

Quando voltei, ouvi Eri nos chamar. Então respirei fundo e fui até seu quarto. Quando cheguei, ela estava apoiada no vaso sanitário, vomitando muito.

-Eri meu amor, o que aconteceu? – Questionei invadindo o banheiro – O que está sentindo?

-Minha barriga dói – Eri chorou – Cadê o outro papa?

-Ele saiu um pouco – Sim, menti – Mas pequena, por que nos chama de papa?

-Porque vocês cuidam de mim. Papa que faz isso, então são meus papas – Eri respondeu sorrindo

Trancei o cabelo dela e a levantei, para que lavasse o rosto e a boca. A fiz beber um remédio e em pouco tempo, a ouvi ressoar no meu colo.

Fiquei ali, pensando em tudo. Em Mirio se declarando, no beijo, na sua expressão de tristeza... eu já estava pensando nisso antes, mas eu realmente correspondo os sentimentos dele?

Vamos pensar, eu sinto atração por ele? Sim... e que bunda ele tem.

Eu sinto ciúmes dele? Hm... Não sei, mas só de pensar em outro com ele, meu peito dói.

Me senti feliz quando a pequena nos chamou de Pai e ele não a repreendeu... É, estou gostando dele.


[...]


Já passa das oito da noite e o Mirio não chegou... Merda. Isso é culpa minha!

Mandei mensagem, liguei para a Nejire e o Tamaki, mas nenhum deles sabem aonde Mirio está. Tamaki até procurou por ele, mas Mirio se escondeu tão bem, parece até que recuperou sua individualidade.

Eri também não está me ajudando a pensar, pois começou a chorar querendo o outro “papa”. Quando pensei em ligar para a polícia, a porta se abriu. Era Mirio.

-MIRIO! – Gritei ao vê-lo – Quer me matar de preocupação?

-Desculpa Midoriya – Ok, ele está chateado – Eu precisava respirar. Como a Eri está?

Mirio sentou-se no sofá apoiando sua cabeça no encosto, ele evitava me olhar – o que me deixou irritado – respirei fundo e fui até ele.

Coloquei cada mão ao lado de sua cabeça, o impedindo de sair dali. Mirio se assustou com minha atitude.

-Escuta, sei que está chateado comigo, mas naquela hora não me deixou falar – Mirio ainda estava assustado demais para reagir, então continuei – Eu nunca disse que não retribuía seus sentimentos. Muito pelo contrário, só estava em choque e demorei para responder.

Coloquei minha mão em sua nuca e o puxei para um beijo, tentando demonstrar tudo o que eu sentia. Mirio segurou em minha nuca e nos aproximou, aprofundando o ósculo. Nossos lábios dançavam num ritmo que tirava o folego.

E por falar nele, nos afastamos para recuperar o ar

-D-desculpa – Mirio sussurrou ao me abraçar

-Se fizer isso de novo, vou ter que te punir – Sussurrei no seu ouvido, fazendo-se arrepiar.

Mirio corou inteiro e, antes que pudesse responder, Eri apareceu segurando seu cobertor e coçando os olhinhos.

-Papas? – Ela precisava da gente, era nítido. Pelo menos parou de vomitar

-Sim pequena, os papas estão aqui – Respondi a pegando no colo

A levei para o sofá e ficamos vendo filme, Eri estava deitada em meu colo e Mirio apoiava sua cabeça no meu ombro.

Quando o filme acabou, notei que os dois dormiam. Sorri e os arrumei em meu colo, cada um deitado em uma perna. Não pude deixar de sorrir...


Minha família.

1 de Septiembre de 2018 a las 09:23 0 Reporte Insertar Seguir historia
2
Fin

Conoce al autor

Esther Liz "Os livros acolhem a alma e enriquecem a mente..." Oii! Bem vindos ao meu perfil! Espero que aproveitem! ∆Amo Yaoi ∆Multishipper ∆Bissexual ∆Sofrer com filme pra que? Vamos ler fic que os Mozão morre .. sqn Tenho perfil em outras plataformas, Dá uma olhadinha lá https://getinkspired.com/pt/u/estherliz96/ https://www.wattpad.com/user/EsterLiz Dêem asas a imaginação, quanto mais, melhor! "Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo" - Malala Yousafzai Xoxo

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