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Todoroki Shouto está a estagiar na agência de All Might, juntamente com o seu colega Bakugou Katsuki, ambos acabam por se envolver no caso de um vilão conhecido por Red D, vilão que tinha começado a atacar heróis há alguns meses. Mas essa não era a única preocupação que Todoroki tinha no momento. [TodoDeku]


Fanfiction Anime/Manga No para niños menores de 13.

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Capítulo 1 - Desordem

Olá a todos!
Informações sobre a fic antes de lerem, para se situarem:
- O All Might não tem aquele ferimento que diminui o seu tempo de ser um herói
- Logo não se encontrou com o Izuku
- Já que ao não ter esse ferimento não foi para a U.A. para ser professor já que não tinha pressa para encontrar um sucessor
- E com isso acho que vocês se situam e deduzem algumas coisas certo?
Boa Leitura!

O único som que se fazia ouvir naquela noite fria, e praticamente deserta, eram os passos de corrida de alguns heróis profissionais, que estavam numa perseguição de uma única pessoa. Essa pessoa parecia fisicamente ser um estudante, mas era alguém perigoso, e os heróis estavam cientes disso, pois não seria qualquer pessoa que sozinha iria conseguir entrar numa agência de heróis e ferir grande parte dos heróis que estavam no terceiro e segundo andar. Essa pessoa tinha sido avistada quando já se encontrava no primeiro andar e ao perceber isso tinha tentando fugir, por essa razão os heróis que não estavam feridos, e possuíam peculiaridades mais ofensivas, tinham ido atrás dele, pois não iriam perdoar quem tivesse ferido os seus companheiros.

A pessoa não estava muito longe dos heróis, e ao perceber isso entrou num beco, os heróis não pensaram duas vezes, mesmo que fosse alguém perigoso eles estavam em maioria, se tivessem de lutar acreditavam que iriam conseguir vencer.

Ao entrarem no beco viram essa pessoa de costas para eles a encarar um poste, a luz do poste apagava por uns segundos e voltava a acender, ameaçando fundir-se a qualquer momento, e era a única luz que iluminava o local.

– Não tens escapatória! Entrega-te! – Disse um dos heróis com uma voz autoritária, dando um passo em direção à pessoa, que mesmo após ouvir a voz permaneceu imóvel.

O herói, já impaciente deu mais um passo, sendo acompanhado dos outros heróis, e foi ai que a pessoa se virou lentamente na direção deles. Eles puderam ver que a roupa da pessoa estava manchada de sangue, assim como as suas mãos e parte da cara, mas a pessoa sorria, um sorriso macabro que fez um arrepio percorrer nas espinhas dos heróis presentes, e acompanhado do sorriso os olhos vermelhos do sujeito pareciam ter paralisado os heróis que não conseguiam desviar o olhar da pessoa à sua frente.

– Uma… criança? – Sussurrou um dos heróis que estava mais afastado ao perceber que a pessoa à frente deles, era sem qualquer tipo de dúvidas, um estudante.

– Não pensei que estivessem tantos heróis na agência a esta hora da noite. – Observou o estudante, sem desfazer o sorriso, a sua voz era doce e amável, o completo oposto da sua aparência. – Não importa… Vamos acabar com isto. – Disse inclinado um pouco a cabeça para um lado e aumentando o sorriso.

Alguns heróis estavam paralisados, e outros posicionaram-se prontos para atacar. A pessoa em questão tirou algumas lâminas dos bolsos do casaco e assim que a luz do poste falhou, num movimento rápido e preciso, atirou as lâminas em direção aos heróis, ouviu-se um grito de dor coletivo e a luz voltou, os heróis que não tinham sido acertados olharam para os companheiros, as lâminas tinham atingidos locais estratégicos nos braços e pernas, e os heróis atingidos estavam caídos no chão a gritar com a dor profunda e repentina.

Numa questão de segundos, e com mais uma falha de luz, apenas um dos heróis se encontrava de pé, o que tinha falado primeiro com o jovem de olhos vermelhos, o herói não conseguia pensar em nada, num momento ele e os companheiros tinham o jovem à sua frente e no outro ele era o único em pé enquanto os restantes estavam no chão, feridos. Enquanto os gritos e gemidos de dor dos heróis estavam presentes um outro som destacava-se, um riso, um riso estranhamente alegre, o homem virou a cabeça lentamente em direção à pessoa que ria, e viu o jovem a encará-lo, e antes que pudesse fazer ou dizer algo, foi atacado, e a última coisa que viu antes de perder os sentidos foram os olhos vermelhos do jovem.

Na manhã seguinte.

Alguns heróis profissionais da agência de All Might estavam a ir para a agência que tinha sido alvo de um ataque na noite anterior, entre eles estava o herói número um e dono da agência, All Might, acompanhado de mais alguns heróis profissionais e dois estagiários, Todoroki Shouto e Bakugou Katsuki, alunos da turma 1-A da academia U.A.

All Might estava a falar ao telefone com um detetive da polícia, Tsukauchi Naomasa, seu amigo, que já se encontrava no local do ataque.

– Então está confirmado? – Perguntou All Might, com o telefone em alta voz, assim todos poderiam ouvir a conversa.

– Precisamente, é sem dúvida obra do Red D, encontramos a marca no terceiro andar. – Ouviu-se a voz do detetive do outro lado.

Já não era a primeira vez que um ataque daquele género ocorria nos últimos meses, o primeiro ataque tinha sido feito pouco depois do início das aulas, e desde dessa altura não tinha mais parado, os ataques não tinham um padrão o que complicava tudo para a polícia e para a agência responsável pelo caso, a de All Might.

– Nós estamos a chegar, até já. – Respondeu All Might, que depois de ouvir um despedimento do detetive, desligou.

Chegando ao local podia ver-se que estava tudo uma confusão, era impressionante que uma única pessoa tinha conseguido atacar tantos heróis profissionais.

Todos os que tinham sido atacados na noite anterior estavam presentes na agência, os feridos estavam a receber tratamento e a depor declarações à polícia sobre o ocorrido, a maioria dizia que tinha sido tudo muito rápido e que não tinham visto nada, os únicos que poderiam dizer algo eram os que tinham perseguido o jovem, mas desse grupo estavam todos inconscientes.

Ao ter uma conversa rápida com Tsukauchi os membros da agência de All Might ficaram a par do que tinha acontecido, uma única pessoa tinha entrado na agência durante a noite e tinha atacado os heróis que ainda lá estavam, ele deixou os heróis incapacitados de lutarem ao perfurar lâminas em algumas partes do corpo que faziam com que os heróis não se conseguissem mover, o atacante tinha ferido 32 heróis profissionais e os testemunhas diziam ser um estudante de olhos vermelhos, ninguém tinha morrido mas já não era a primeira vez que esse jovem atacava heróis profissionais, sabia-se que era a mesma pessoa graças à marca que deixava no local que tinha aparecido, o jovem deixava sempre um “D” escrito com sangue em alguma parte do local que tinha aparecido, esse jovem era conhecido por Red D, ele tinha recebido esse nome porque, para alguém da sua marca nos locais, a única coisa que os heróis que o enfrentaram se lembravam era da cor dos seus olhos.

Todos os que tinham estado no ataque e estavam acordados já tinham feito os seus depoimentos, restavam apenas os heróis que ainda se encontravam inconscientes, os únicos que poderiam dar mais alguma informação relevante.

Todoroki olhava para o local pensativo, desde a primeira aparição do Red D as coisas tinham ficado cada vez mais descontroladas, não se sabia de nenhuma morte em nenhuma das aparições do Red D, mas não podiam deixar um vilão continuar a atacar heróis daquela maneira, quer fosse um estudante ou não tinha de ser parado. No entanto não se sabia muito sobre o culpado, só que era um jovem, não muito alto, com olhos vermelhos, não se sabia a peculiaridade dele, qual o seu objetivo, se trabalhava sozinho, nem se sabia qual o significado do “D” que deixava nos locais em que aparecia. Todoroki suspirou pesadamente ao pensar que o caso não estava propriamente a desenvolver-se, não haviam pistas novas e isso frustrava-o, ele sentia-se impotente, não se sabia de nenhum caso em que o Red D tivesse atacado algum civil, mas não poderiam excluir essa possibilidade, e se até heróis tinham dificuldade então só haviam mais razões para ficar preocupado.

- Ei Todoroki. – A voz de Bakugou tirou Todoroki da sua linha de pensamentos, ao encarar o companheiro este voltou a falar. – Um dos heróis que perseguiu o Red D acordou, vão fazer-lhe perguntas agora, é para estarmos presentes. – E sem esperar uma resposta Bakugou virou-se, eles não eram propriamente amigos, apesar de terem escolhido a mesma agência foi pela simples razão de ser do herói número 1 mas conseguiam trabalhar em conjunto, pois sabiam das capacidades um do outro.

Todoroki seguiu Bakugou e viram um herói sentado e com os braços enfaixados, pelos vistos ele já tinha começado a contar o ocorrido daquela noite.

– Odeio admitir mas até me arrepiei e fiquei paralisado quando ele se virou para nós e vi aqueles olhos vermelhos, e depois disso tudo aconteceu muito rápido, num momento eu pedi para ele se render, e tão rápido como apagar e acender a luz eu era o único de pé, ele estava a rir e veio na minha direção, eu percebi que não o ia conseguir derrotar, mas consegui vê-lo um pouco melhor quando ele se aproximou de mim… Só de me lembrar dos meus colegas no chão e eu sem ter conseguido fazer nada, sinto-me tão incompetente! – O herói apertava os punhos com força, o seu orgulho tinha sido afetado por não ter conseguido fazer mais nada.

– Não te preocupes! Teres ido enfrentá-lo já foi um ato heroico!– Disse All Might com o seu habitual sorriso pousando a mão no ombro do herói que tinha falado, que se sentiu um pouco melhor ao ouvir essas palavras.

– Mas quando dizes que o conseguiste ver melhor quando ele se aproximou de ti significa que conseguirias identificá-lo se o visses novamente? – Perguntou o detetive Tsukauchi e o herói acenou não percebendo como é que isso poderia ajudar. – Achas que conseguirias fazer um retrato robô dele? – Perguntou novamente, com esperança que se assim fosse conseguissem uma pista muito boa.

– Creio que sim. – Confirmou o herói percebendo o que o detetive pretendia.

– Então irei pedir para que assim que possível entre em contacto comigo para fazermos esse retrato, agora precisa de descansar um pouco. – Disse o detetive entregando-lhe um cartão com o seu número.

– Assim farei. – Afirmou o herói determinado por poder ajudar, mesmo que fosse só um pouco.

Os heróis que se encontravam inconscientes foram acordando aos poucos, e à medida que isso acontecia eram questionados sobre o incidente, após falarem com todos, os heróis da agência de All Might e os estagiários foram dispensados.

Todoroki estava de frente para uma casa muito conhecida por si, já a tinha visitado com frequência, mais do que o normal, nos últimos meses, no entanto sempre que lá ia nunca conseguia entrar, nem falar com a pessoa que tanto queria, apesar de ligar a essa pessoa e mandar mensagem nunca recebia resposta, pensava sempre no que tinha dito na última vez que se tinham visto, e arrependia-se da maneira como tinha falado, mas nunca pensou que fosse ser ignorado tanto tempo após isso.

Bateu levemente à porta e esperou que a dona da casa abrisse, assim que o fez Todoroki pode ver Midoriya Inko, mãe de Midoriya Izuku, a pessoa com quem tanto Todoroki ansiava ver e falar.

– Boa tarde Inko-san, o Izuku está? – Perguntou calmamente, já sabendo a resposta que iria receber.

– Boa tarde Shouto-kun. – Cumprimentou com um sorriso fraco. – O Izuku não está, talvez noutro dia o encontres.- Respondeu.

Todoroki já estava cansado de ouvir sempre as mesmas palavras, era impossível ele ir sempre a casa de Midoriya, em horários e dias diferentes, e nunca o encontrar, ele estava a ser, para além de ignorado, evitado. Mas Todoroki não se sentia no direito de entrar em casa e procurar por ele ou ficar à espera que Midoriya regressasse, e não sabia de outros sítios onde o pudesse encontrar, mesmo tentando obter informações com Inko, a mesma nunca era clara com o que dizia e a cada dia que ia aquela casa parecia cada vez mais triste, Todoroki pensava que era por estar com pena dele então nunca perguntou diretamente sobre o assunto.

– Entendo, irei voltar, obrigado. – E assim como a resposta repetitiva de Inko, Todoroki repetia sempre as mesmas palavras com um sorriso triste e fraco, e ia embora.

Inko entrou em casa e fechou a porta, era verdade que Izuku não se encontrava em casa, Inko não estava a mentir, no entanto ela também não sabia onde ele realmente estava, Izuku tinha-lhe dito há uns meses atrás que iria sair e provavelmente iria voltar tarde, mas nunca mais voltou.

Inko preocupada tinha dado Izuku como desaparecido e a polícia começou uma busca, no entanto por falta de informações o caso tinha sido arquivado, e a polícia tinha pedido a Inko que mantivesse segredo, pois não iria ser bom a notícia espalhar-se e preocupar os familiares e amigos de Izuku, por essa razão escondia o desaparecimento do seu filho de Todoroki.

Inko suspirou pesadamente, encostando-se à porta e descende até ficar sentada no chão e não conseguiu segurar mais as lágrimas, ela não queria chorar à frente de Todoroki, pois sabia que se o fizesse não iria mais conseguir esconder o desaparecimento do filho, pegou então numa fotografia que tinha no bolso, uma fotografia de Izuku a sorrir, e ao ver o sorriso do rapaz as lágrimas intensificaram-se.

30 de Agosto de 2018 a las 19:29 0 Reporte Insertar Seguir historia
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