estherliz96 Esther Liz

O quanto uma pessoa pode sofrer? O quanto a vida de uma pessoa pode mudar em uma noite? Naruto já estava cansado e só pensava em abrir mão de tudo, se livrar do sofrimento. Mas em uma noite, sua vida muda totalmente


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

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Naquela Noite

Todos uma vez na vida já ouviu a frase “Quando estamos quase morrendo, vemos toda a nossa vida e as pessoas que mais nos marcaram”. Minha mãe sempre me dizia isso e sinceramente, nunca acreditei.


Até o dia, que não aguentava mais. Sempre dizem que as pessoas que mais sorriem, são as que mais sofrem. Comigo não foi diferente. Sempre tentei ser uma pessoa boa, mas é aquilo né, quanto mais a pessoa for boa, mais vai sofrer.
Eu nem sempre fui assim, meus pulsos nem sempre foram marcados, minha alma nem sempre gritou por socorro, meus olhos nem sempre foram opacos e sem aquele brilho que todos amam. Afinal meus olhos refletiam como meu coração se encontrava e neste momento, para mim ele sequer existia mais.


Quem sou? Acho que isso é algo importante de se dizer certo? Desculpe-me, acabo me distraindo fácil. Meu nome é Uzumaki Naruto e se está lendo, provavelmente não estou mais entre os vivos, finalmente me libertei dos meus demônios.
Desculpe você deve estar querendo saber o porquê acabei fazendo tal coisa. Bom, então vou precisar contar a minha vida. Vou escrever no presente, pois ainda estou vivo enquanto escrevo.


Eu moro sozinho. Nunca conheci meu pai, quem cuidou de mim foi minha mãe. Atualmente, tenho 17 anos, quando tinha 16 anos, um ladrão invadiu nossa casa e pelo jeito dele, ele estava drogado, quando minha mãe levantou a mão para entregar seu celular ele se assustou e atirou nela. Eu fiquei escondido, obedecendo à ordem dela. Quando não ouvi mais a voz dele, sai e a procurei. Naquela noite, ela morreu. A bala tinha atingido o fígado. Não pudemos fazer nada, foi o que ouvi dos médicos.


Acabei morando sozinho, recebendo uma pensão do governo. Foi aí que meu inferno começou e eu nem sabia.
Meses depois a única amiga que eu tinha Haruno Sakura, se mudou com os pais para outra cidade, mas sempre conversávamos por Skype ou por Whatsapp, então durante um tempo, não me senti sozinho. Até os Hyuuga se mudarem para cidade e meu pesadelo começar.
Hyuuga Neji, um cara sério, inteligente, bonito, de família rica. Resumindo, toda garota queria um pedaço dele. Fiz amizade fácil com suas primas, Hinata e Hanabi, uma o oposto da outra, mas que se completavam. Neji acabou fazendo amizade com o valentão da escola, Uchiha Sasuke e para meu desespero, me escolheram como saco de pancadas.


Duas semanas. Foi o tempo de paz que tive antes das surras começarem. Eu sempre fui uma pessoa quieta quando estou com desconhecidos, mas com meus amigos sempre fui extrovertido, falo demais, alegre demais... E pelo que percebi isso irritava a dupla dinâmica.
Dois meses. Foi o tempo que apanhava e nem sabia o por que. Mas como dizia minha mãe, Uma Desgraça nunca vem sozinha, acabei fazendo amizade com Sabaku Gaara e Akasuna Sasori. Eles sempre foram muito quietos, reservados e não conversavam com ninguém. Bom, quase ninguém pelo menos pôde comprovar quando eles me encontraram vomitando sangue e me ajudaram.


Nunca esqueçam os “conselhos de mãe”. Na noite que voltava da casa do Akasuna, que era a mais próxima da escola, fui cercado por um grupo e Kami-Sama sabe o quanto desejei morrer naquele dia. Achei que iriam me assaltar apenas, mas um deles me segurou e quando notei, estava sendo estuprado por todos. Acho que eram em torno de cinco pessoas, não contei. Contei o tempo, contei os pedidos que fazia para que me matassem, contei quanto tempo chorei. Naquele dia, desmaiei na rua. Mas antes consegui ouvir um falando comigo “Você é um gatinho, mas falta uma coisa para ficar perfeito” nessa hora, senti uma lâmina rasgando minhas bochechas enquanto ele desenhava bigodes. Iria ficar a marca, tinha certeza.


Uma semana depois, começou o bullying generalizado na escola. Descobri que um dos estupradores gravou e colocou na internet. Gaara, Sasori, Hinata e Hanabi tentavam a todo custo me ajudar e me proteger, mas Neji e Sasuke só intensificaram.
Cheguei num ponto que não saia mais de casa, não atendia ao telefone, não recebia visitas. Mas meus amigos eram insistentes e um dia invadiram minha casa. Naquele dia, me contaram que Neji gostava de Gaara, mas se recusava admitir qualquer coisa e Sasuke, só conversando com seu irmão Itachi para tentar entender o que acontecia na sua mente. Mas me contaram que haveria uma festa na escola, e Sasori me convenceu a ir.


Naquele dia, cheguei com meus amigos e fiquei o tempo todo com eles. Sasori namorava Itachi e os dois impediam qualquer um de vir fazer algo comigo. Até que senti uma mão me puxando. Era Sasuke. Ele me chamou para conversar na frente da escola, me pediu desculpas e admitiu que gostava de mim. Quão tolo fui, esqueci-me dos conselhos da minha mãe. Quando notei, os jogadores do time de futebol junto de Sasuke jogavam das mais variadas bebidas e comidas em mim, rindo, me chamando de aberração.
Naquela noite, foi quando decidi por um fim a tudo.


Fui normalmente para a escola no dia seguinte, sorri, conversei com todos. Fingia que nada havia acontecido. Naquele dia, somente Sasuke veio para me bater, mas estranhou e vi o pânico estampado na sua face quando a manga da minha blusa rasgou e as mutilações no meu braço apareceram.
Arrumei a casa e agora, vou em direção ao fim. Eu só queria que alguém ouvisse meus pedidos de socorro.


Autora POV


Naruto imprimiu sua carta, desligou o computador e respirou fundo. Não iria voltar atrás. Estava cansado.
Saiu de casa, sem se importar em trancar a porta e se dirigiu a uma ponte que havia perto. Alta o suficiente para matá-lo, para acabar com tudo. Caminhou de cabeça baixa, não queria que as pessoas notassem, não queria ser um estorvo. Segurou na grade da ponte e subiu. Olhou a água que corria no fundo, linda, cristalina, esbanjava vida. Ao contrario dele. Olhou também, as pessoas que passavam por ali.


Reconheceu apenas uma pessoa na pequena multidão: Sasuke. Seus olhos estavam arregalados, descrentes. O loiro, com lágrimas banhando sua face, apenas disse “Me desculpe, eu não aguento mais” e se jogou.
Fechou os olhos, viu o rosto de sua mãe, da Hinata, Hanabi, Sasori, Gaara e de Sasuke. A imagem de Sasuke estava nítida em sua mente. Antes de tudo escurecer, conseguiu ouvir Sasuke gritando seu nome. Mas por quê? Ele nunca demonstrou se importar, sempre mostrou que gostava de agredir e humilhar, então por quê?
Naruto acordou numa cama de hospital, sentia seu corpo todo doer. Realmente, a morte não queria levá-lo. Era tão legal fazê-lo sofrer?
Tentou se mexer, mas logo ouviu uma voz. Não estava sozinho.

-Baka! Fica quieto, vai doer mais se ficar se mexendo! – Era Sakura, sua melhor amiga. E estava com os olhos vermelhos de tanto chorar. Sentiu-se culpado

-Gomen Sakura-chan...


-Vai ficar tudo bem Naru, apenas descanse tá? – Pedia a rosada enquanto lutava para não chorar novamente.

Acordou novamente no dia seguinte, dessa vez Hinata e Gaara estavam no quarto. Conversaram, deram broncas, choraram, riram uma das raras vezes que Naruto não sentia os seus demônios lhe atormentar.
Descobriu naquela noite, que iria se mudar para a casa de Sakura, na cidade vizinha. Ficaram horas conversando com a rosada, tentando convencer que não precisava, mas acabou desistindo, nunca conseguiu convence-la do contrário, ainda mais quando ela estava preocupada.


Naruto POV


Três semanas depois, saí do hospital, meu corpo doía, mas estava aliviado por não ver tudo ao meu redor sendo branco. Pela primeira vez, sinto esperança em tentar mais um pouco. Não sinto vontade de acabar com tudo.
Caminhava com Sakura para minha casa, iriamos dormir lá e viajar no dia seguinte. Precisava arrumar minhas coisas ainda, iria levar só o essencial, mas Sakura insistiu em ficarmos, pois hoje ser meu aniversário.
Em meio a conversas, parei abruptamente, não queria acreditar no que estava ouvindo.

-Naru, que foi? Tá doendo? Tá vendo, disse que deveríamos ter pedido um táxi! – Sakura estava desesperada, afinal eu que insisti em vir andando.

-Sah, ouviu isso? – Vi que ela não sabia do que estava falando – É CHORO DE BEBE!

-NARU ME ESPERA!

Corri, o mais rápido que pude, seguindo o fraco choro, pedindo desesperadamente para que fosse mentira.
Dois quarteirões achei dentro de uma caixa na lixeira, um bebê. Kami-Sama, quem faria uma atrocidade dessas?! Peguei o bebê com cuidado, tentando acalma-lo, e deu certo, pois logo dormiu. Sakura me alcançou em poucos minutos, pela cara dela, iria me bater se não tivesse visto o pequeno ser humano nos meus braços.


-Puta merda Naru! É um bebê mesmo! – Sakura estava assustada, mesmo fazendo medicina, ela ainda ficava abismada com a maldade do ser humano – O que vai fazer? Levar pra um orfanato?

-Não, vamos para casa. Vou ficar com ele.

Voltamos em silencio, cada um perdido nos próprios pensamentos. Sakura me fez espera-la na frente de um mercado, afinal eu não tinha nada para o neném então precisaríamos fazer um pequeno enxoval emergencial.
Assim que chegamos a casa, fomos dar um banho no bebê, lá descobrimos que era uma menina, pelo o que Sakura me explicou, ela tinha um ano e três meses aproximadamente e à primeira vista era saudável.

-Como vai chamá-la Naru? – Questionou enquanto paparicava a neném

-Rin, Uzumaki Rin. Acho que combina com ela. – Respondi animado, essa pequenina era a luz que eu precisava na minha vida.

-Vai adota-la né? Podemos ver a papelada na minha cidade, lá é mais fácil e qualquer coisa, posso assinar como mãe, caso dê muito problema – Sakura realmente se a pegou à pequena Rin

-Tudo bem Sah, mas vamos deitar. Amanhã saímos cedo.


Sakura deitou na cama da minha mãe com a Rin e eu coloquei meu colchão perto da cama, caso dê algum problema.
Assim que amanheceu, já estava de pé terminando de arrumar as malas. Sakura pulava animada dizendo que iria ficar de olho em mim vinte e quatro horas. Não pude deixar de rir. Passei na escola e peguei meu histórico e depois dessa parada, já estava no ônibus saindo da cidade.
É Rin, nova vida. Por você, vou ignorar meus demônios e dar todo o amor que precisei. Pois desde o momento que te vi, te amei.


Naquela noite, minha vida mudou.

28 de Agosto de 2018 a las 09:09 1 Reporte Insertar Seguir historia
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Raquel Terezani Raquel Terezani
Olá! Escrevo-lhe por causa do Sistema de Verificação do Inkspired. Caso ainda não conheça, o Sistema de Verificação existe para verificar o cumprimento das Regras comunitárias e ajudar os leitores a encontrarem boas histórias no quesito ortografia e gramática; verificar sua história significa colocá-la entre as melhores com relação a isso. A verificação não é necessária caso não tenha interesse em obtê-la, então, se você não quiser verificar sua história, pode ignorar esta mensagem. E se tiver interesse em verificar outra história sua, pode contratar o serviço através de Serviços de Autopublicação. Sua história foi colocada "Em revisão" pelos seguintes apontamentos retirados dela: 1)Pontuação: No trecho “Minha mãe sempre me dizia isso e sinceramente, nunca acreditei.”, o correto seria a palavra “sinceramente” estar entre vírgulas OU estar sem nenhuma. / No trecho “Até o dia, que não aguentava mais”, o correto seria não haver esta vírgula. / No trecho “Atualmente, tenho 17 anos, quando tinha 16 anos (...)”, o correto seria não haver esta vírgula após a palavra “atualmente.” 2)Outros: No trecho “Todos uma vez na vida já ouviu a frase”, a concordância correta é “já ouviram”. / Há trechos no passado misturados com trechos no presente, por exemplo: Meus olhos refletiam como meu coração se encontrava (passado) e, neste momento (presente), para mim ele sequer existia mais. Sugiro trocar a palavra “neste” por “naquele”. Observação: os apontamentos acima são apenas exemplos retirados de sua obra, há mais o que ser revisado. Aconselho que procure um revisor; é sempre bom ter alguém para ler nosso trabalho e apontar o que acertamos e o que podemos melhorar, e os revisores do Inkspired, quando contratados, fazem uma correção aprofundada e profissional, realizada por revisores capacitados e experientes. Caso se interesse, o serviço de Correção editorial e de estilo também é disponibilizado pelo Inkspired através do Serviços de Autopublicação. Também disponibilizamos o serviço de beta readers, que fazem uma análise detalhada de pontos específicos da história (como enredo e construção de personagens) e a enviam através de um comentário privado. Além disso, também temos o blog Tecendo Histórias, que dá dicas sobre construção narrativa e poética, e o blog Esquadrão da Revisão, que dá dicas de português. Confira! Bom... Basta responder esta mensagem quando tiver revisado a história, então farei uma nova verificação.
June 25, 2020, 09:56
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