sankdeepinside Lara Franco

Zhang Yixing foi presenteado pelo destino. O que parecia ser apenas um baile de máscaras tolo para comemorar mais um ano de vida, resultou em uma noite de deliciosas surpresas para o chinês, que encontrou em um desconhecido mascarado tudo aquilo que precisava para tirar sua vida da mesmice. [SULAY | CINDERELLA!AU]


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

#exo #sulay #Layho #Cinderellaau
Cuento corto
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Capítulo único

- Eu me lembro de ter deixado bem claro para você que queria uma festa pequena, só com os amigos, com no máximo 15 pessoas. Que parte você entendeu errado? – Zhang Yixing perguntou a Baekhyun enquanto apoiava a cabeça nas mãos.

- Por favor, Yixing, 15 pessoas, 150, é só um zero de diferença. – O amigo disse com um sorriso malicioso enquanto lhe entregava a máscara que iria compor o seu visual da noite.

Naquele dia, Yixing completava mais um ano de vida. A proposta de fazer uma festa para comemorar a data não parecera tão ruim quando sugerida. Entretanto, o magnata chinês preferia que fosse apenas uma comemoração íntima.

Contudo, aparentemente, os planos de Byun Baekhyun, seu sócio e melhor amigo ali Coreia do Sul, a quem ele confiara a tarefa de organizar a festa, foram totalmente divergentes do seus. Conhecido entre os amigos pelo seu perfil farrista e bem namorador, era de se suspeitar que ele não faria apenas “um bolinho” para o aniversário do amigo.

A cobertura da família Zhang em Gangnam havia sido o local escolhido para receber os 150 convidados de Byun. Yixing nem mesmo imaginava de onde podia ter surgido todas aquelas pessoas, já que o chinês tinha certeza de que não conhecia nem um terço daquela quantidade de gente na cidade.

Baekhyun organizara um baile de máscaras, o que soava extravagante demais para uma pessoa tão simplória como Yixing. Mas o amigo gostava daquele tipo de regalia, festas regadas a muita bebida, música estupidamente alta e pessoas dispostas a qualquer coisa depois de uma ou duas doses de vodca.

- Jongin e os outros estão esperando por nós, se apresse. – Byun colocou a própria máscara e deu alguns tapinhas encorajadores no ombro do chinês, deixando que terminasse de aprontar sozinho.

Yixing sorriu meio sem jeito. Não tinha para onde fugir, não é mesmo? Afinal ele era o aniversariante e era a única pessoa que imprescindivelmente deveria comparecer. A máscara que Baekhyun lhe dera era simples, branca com a forma de uma borboleta, se adequava bem ao seu rosto e à sua preferência por minimalismos.

Diferente do que pensavam os amigos, o aniversário nunca fora uma data pela qual ele ansiasse. Parecia sempre ser uma data melancólica e vazia demais, um dia em que o chinês sempre esperava acabar o mais rápido possível. Não tinha nenhum motivo específico, Yixing apenas se sentia mais introvertido e desanimado do que o normal.

Por esta razão, pedira que Baekhyun fizesse algo pequeno, apenas para os amigos próximos. Contudo, o amigo fizera o exato oposto. 

Yixing acertou a gravata, que estava levemente torta e vestiu o paletó, em seguida se encaminhou a passos lentos à sua festa. A sala da cobertura já estava repleta de pessoas mascaradas, o que para Yixing foi um tanto irônico, já que duvidara que reconhecesse a maior parte delas, mesmo se não estivessem com o rosto escondido.

Ele transitou despretensiosamente entre as pessoas, se encaminhando ao bar e pedindo por uma bebida. Se teria que encarar uma noite inteira daquilo, preferia que não estivesse sóbrio. Não tinha o menor interesse nas mulheres dali, tampouco estava com paciência para tentar conhecer melhor os estranhos mascarados. 

A maior parte das pessoas ali parecia elétrica demais, promíscua demais ou desinteressante demais para que Yixing tivesse a mínima vontade de se aproximar e tentar qualquer coisa, romântica ou não. Então, sem muitas opções, o aniversariante apenas procurou um canto em que pudesse ficar o resto da noite, olhando distante para tudo ao seu redor. 

Encontrou uma poltrona vazia na outra extremidade da enorme cobertura e se encaminhou rapidamente para lá, devidamente acompanhado de seu copo de conhaque. Não conseguia achar os amigos no meio de tantas pessoas, mas não se importou muito com aquilo, todos eles deviam estar ocupados demais beijando na boca de estranhos. 

Enquanto olhava a multidão, Yixing notou a poucos metros de si um homem que não estava dançando. Estava apenas parado, no canto, assim como o chinês, olhando todos os outros. Talvez estivesse esperando por alguém e a princípio Yixing apenas o ignorou, entretanto não conseguiu deixar de observar que o rapaz se mantivera no mesmo exato lugar pelos dez minutos seguintes, sem se locomover sequer ao bar para beber.

O chinês nunca fizera o perfil de quem dá o primeiro passo, com exceção de situações extremas, Yixing sempre esperara que os outros se apresentassem, que os outros demonstrassem interesse, que os outros se abrissem primeiro. Por aquele mesmo motivo, ele ficou parado por longos minutos, com o cenho franzido e mordendo os lábios, lutando internamente contra sua falta de tato para se aproximar das pessoas.

Era horrível admitir, mas estava curioso para saber porque aquele cara estava parado sem fazer nada no mesmo lugar há tantos minutos. Ele tomou mais um gole de sua bebida e olhou demoradamente para o cara, percebendo com certa satisfação que ele tinha um porte impecável. O terno preto lhe caía muito bem, enquanto o cabelo escuro estava cuidadosamente penteado para o lado, a máscara branca quase se fundia com tom quase espectral de sua pele. 

Yixing lutava internamente, fitando-o de forma fixa, até quase derrubar a bebida ao ser pego de surpresa pelo rapaz virando o rosto em sua direção. Ele não o fitara por mais do que um segundo antes de seu olhar varrer todo o resto do ambiente.

- Merda. – Praguejou entredentes. 

Ele estava curioso demais para deixar aquilo para lá e a curiosidade era a inimiga número um de sua timidez. Logo entornou goela abaixo o restante do conhaque e em seguida se levantou, indo diretamente ao encontro daquele homem.

- Olá. – Se esforçou o máximo para falar alto o suficiente em meio à música alta e a recompensa de Yixing veio em forma de um par de olhos negros e brilhantes, escondidos pela meia máscara e um sorriso tímido.

- Oi. – Respondeu.

- Por quê está parado aí sem fazer nada? 

- Me perdi do meu amigo.

Ele estava acompanhado e aquilo, para a surpresa de Yixing, o deixou extremamente decepcionado. 

- Não quis ir procurar por ele?

- Eu estou procurando daqui, mas ele provavelmente deve ter encontrado uma boca para beijar. 

O estranho suspirou e a reação involuntária de Yixing foi abrir um sorriso de orelha a orelha. Não queria transparecer tanta felicidade, mas droga! Ele havia gostado do cara.

- Por quê você não decidiu se aventurar sozinho então, ficar parado no meio de tantas pessoas se divertindo é um pouco... incomum.

- É estranho, eu sei, mas eu não sou muito bom interagindo em situações como essa, ainda mais com todo mundo escondido. – Ele mordeu os lábios – Eu devia ir embora.

- Acho que você desperdiçaria uma boa oportunidade se fizesse isso. Eu posso fazer companhia para você, se quiser. – Yixing enfiou as duas mãos nos bolsos da calça, na esperança de secar o suor que não parava de brotar em suas palmas – Entendo como se sente, mas é uma festa, apesar de tudo, há muito o que se aproveitar.

- Tudo bem, então. O que sugere que façamos?

Yixing o conduziu à sacada da cobertura, guiando-o em meio à multidão, sentindo-o vez ou outra escorregar por entre seus dedos suados, mas apertar sua mão um pouco mais a cada vez que aquilo ocorria. 

Era estranho que ele estivesse se esforçando por aquele completo estranho, mas algo dentro de si parecia empolgado em se aproximar daquele homem, que parecia tão semelhante, embora diferente.

A sacada estava cheia de pares dos mais distintos casais. Cheia demais. O rapaz mal teve tempo de fazer exclamações de encanto com a beleza da visão do céu e de toda a cidade, logo foi arrastado por Yixing até a parte privativa, o quarto do aniversariante.

Ele parou e soltou a mão do chinês.

- Não podemos entrar aí. – Disse alarmado. – É o quarto do aniversariante.

- É, eu sei. – Yixing riu com a atitude do outro, era bom ver que ele não era do tipo que quebrava regras sem questionamento. – É meu quarto.

Sentados no chão da sacada, os dois fitaram o céu por um longo instante sem dizer nada. Atrás deles, a música continuava alta e o som de vozes ecoava distante, entretanto, ali, sozinhos, o ambiente parecia em paz.

Os dois concordaram em não fazer perguntas invasivas e manter o mistério que aquela noite lhes proporcionara, conversaram então sobre assuntos neutros. O que mais rendeu foi a música.

Quando uma música específica começou a tocar, o rapaz despretensiosamente comentou que gostava do cantor que a cantava e, coincidentemente, Yixing também. Discutiram sobre baladas românticas, sobre músicas modernas com autotune e letras sem significado, mas acabaram concordando que muitas fugiam a essa regra. 

A canção que tocou a seguir fez Yixing se levantar e estender a mão para sua companhia. O rapaz encarou a mão estendida do chinês em um breve segundo de hesitação, mas logo cedeu e pousou sua própria mão sobre a dele, se colocando de pé. 

Ao som de The Way You Look Tonight, o chinês o tirou para dançar, movendo-se devagar com o corpo do outro próximo o suficiente para que ele apreciasse o aroma suave e masculino de sua pele. Perto o bastante para apreciar melhor os detalhes na parte à mostra de seu rosto, como a boca pequena e rosada e os dentes grandes e brancos que sutilmente apareciam junto ao seu sorriso tímido. Yixing também notou uma pinta sutil no canto superior de seus lábios e ele achou aquele detalhe encantador.

- O fato de eu ser o aniversariante lhe incomoda? – O chinês perguntou baixo enquanto ainda o conduzia devagar ao som do jazz. 

Ele abriu um sorriso e Yixing sentiu seus dedos se entrelaçarem nos seus com um pouco mais de força.

- Não. – Disse. – Me incomoda que eu não seja bom o suficiente. Sem essas máscaras, nós provavelmente sequer trocaríamos um olhar. Somos bem diferentes.

- É mesmo? Então por que desde o primeiro instante tenho a impressão de que somos completamente iguais?

- Porque é uma noite mágica. Estamos protegidos pelas máscaras.

- A máscara me permite ver sua essência, não é irônico?

O rapaz riu novamente e o chinês constatou que até mesmo o som de sua risada era completamente agradável.

- É só por hoje. Amanhã tudo será apenas memória.

- Então nós devemos aproveitar ao máximo, não acha?

- Sim. 

Yixing então deixou seu rosto pender um pouco para frente, se aproximando daquele rosto que ele sentia tanto desejo de desvendar. Deixou que seus lábios pousassem sobre os dele. O calor de sua boca, tão receptiva, o envolveu devagar em um beijo lento e delicioso, do tipo que o aniversariante não sabia se havia experimentado com tanta riqueza de sensações.

Sua mão subiu devagar pelos ombros de Yixing e se firmaram quentes sobre sua nuca o prendendo suavemente naquele instante que, certamente ficaria marcado na memória de ambos.

Quando os lábios se separaram, tudo o que o aniversariante conseguia pensar é que aquele havia sido o melhor presente que já ganhara na vida. 

- Será que posso saber seu nome? – Yixing sussurrou ao seu ouvido e suspirou em meio a um sorriso quando viu a cabeça do outro se mover em uma negativa.

- Prefiro que não.

- Por que não?

- Se eu disser meu nome, irá procurar por mim quando isso acabar e não vai gostar do que encontrar.

- Seu nome é tão incomum assim que eu o encontraria tão fácil? 

- Não, é só...

- Diga, por favor.

O mascarado mordeu os lábios pequenos e sorriu em seguida.

- Junmyeon. Meu nome é Junmyeon.

- Sobrenome?

- Não exagere.

- Tudo bem, me contento apenas com o nome. Junmyeon. – O chinês pronunciou o nome pela primeira vez, se deleitando com cada sílaba, guardando-o na memória.

A noite de Yixing e Junmyeon se estendeu da varanda aos lençóis de seda da cama do chinês, com um despindo o outro devagar, saciando a curiosidade que nascera daquele encontro inesperado, embora extremamente bem-vindo.

Yixing descobriu que a alvura da pele de Junmyeon se estendia por todo o seu corpo, completamente imaculado e convidativo aos beijos e mordidas. Também tinha ombros largos e um corpo surpreendentemente atlético, no qual ele nem mesmo hesitou em tomar para si.

Junmyeon tinha um aroma sutil e o chinês sequer se cansava de aspirar o perfume impregnado em seus cabelos negros e na curva de seu pescoço. Deixou que suas mãos percorressem toda a extensão de seu tronco, memorizando com os dígitos cada centímetro de seu corpo, cada curva, cada detalhe. Os rostos de ambos ainda se mantinham cobertos, portanto cabia a Yixing apenas imaginar como poderia ser o rosto que completava toda a perfeição que tinha na palma das mãos.

O aniversariante deixou que Junmyeon deitasse em sua cama, parando um pequeno instante para admirá-lo por completo.

Em toda a sua vida, Yixing havia ganhado muitos presentes.

Carteiras, relógios, camisas, celulares, instrumentos. Entre os mais caros estavam carros e obras de arte. Contudo, entre todos os presentes que ganhara ao longo dos anos, nenhum sequer se comparava àquele homem misterioso que o encarava diretamente nos olhos, por trás de uma máscara de plástico.

Era engraçado como ele, que nunca se encantava facilmente por nada, estava completamente bêbado por aquele cara, com quem conversara por apenas algumas horas. O que era aquilo? Ele nem mesmo conseguia explicar aquele tipo de atração imediata, que levara tão pouco para se tornar tanto.

Yixing engatinhou por cima do corpo de Junmyeon, parando exatamente na altura de seus olhos negros e brilhantes, implorando em silêncio para que na mente do outro o desejo de tirar aquela máscara fosse tão grande quanto o seu.

Suas bocas se colaram novamente, em um beijo sôfrego e voraz, as mãos de Junmyeon se espalmaram sobre suas costas, o puxando para mais perto, unindo os dois troncos nus em um abraço quente.

Os lábios do chinês deram início a uma jornada atrevida, chupando forte e vagarosamente, deixando pequenos pontos arroxeados por toda a pele em branco de Junmyeon. Desde o pescoço ao umbigo, Yixing mordeu, chupou e assoprou, arrancando suspiros e ganhando puxões de cabelo agressivos do outro, que descontava ali a dimensão de sua excitação.

O chinês também sentia o sangue ferver nas veias, sentia o corpo inteiro pedir pelo alívio daquele tesão excruciante, entretanto ele sabia que aquela noite seria única e deveria ir devagar, aproveitando todo e qualquer detalhe ao máximo. 

O arquejo que escapou dos lábios de Junmyeon foi o suficiente para fazer todo o seu corpo estremecer, mas ele prosseguiu, passeando a língua pela ereção do outro, da base ao topo, abrindo os lábios grossos sobre a glande e a chupando demoradamente, até ouvir o gemido de Junmyeon ganhar tons mais altos.

Era estranhamente prazeroso ouvir as reações que podia causar no corpo do outro, por isso Yixing continuou a provocá-lo, chupando mais vorazmente e segurando com força em suas coxas alvas, deixando ali a marca de cada um de seus dedos, sem nem mesmo fazer muito esforço.

- Por favor... – Junmyeon reclamou entre dentes – acabe logo com isso.

- É meu aniversário, me deixe aproveitar bem meu presente. – Yixing respondeu com um sorriso malicioso nos lábios, deixando um beijo demorado na parte interna da coxa de Junmyeon.

Fazendo uso do lubrificante quase abandonado na gaveta de seu criado mudo, Yixing o tocou em sua entrada, massageando-o e penetrando-o devagar, sem desviar o olhar do lábio que Junmyeon mordia com força, tentando projetar em sua mente o que estava perdendo daquela expressão.

O chinês se sentou sobre a cama, puxando Junmyeon para seu colo, deixando que ele mesmo sentisse os efeitos que havia causado em seu corpo ao sentar sobre si. Contudo, seu garoto mascarado estava cansado de seus jogos àquela altura e levou as mãos diretamente à ereção de Yixing, livrando-a da boxer e trazendo-a para sua entrada já úmida.

Foi a vez de Yixing morder o lábio e suspirar, porque Junmyeon era deliciosamente apertado e rebolava de um modo muito gostoso com o membro dentro de si. Yixing apertava o traseiro pequeno e branco de Junmyeon com força enquanto ele ondulava o quadril sobre si. Os lábios de ambos buscaram um ao outro mais uma vez, mas o beijo agora era completamente desgovernado, sempre interrompido por ofegos e gemidos. 

Junmyeon o empurrou pelos ombros, derrubando-o sobre o colchão macio e logo em seguida virou de costas para o chinês, lhe dando uma visão privilegiada de seu traseiro, agora completamente vermelho pelas palmas de Yixing.

O chinês o penetrou por trás, dando início ás estocadas enquanto Junmyeon se movia coordenado por cada penetração, literalmente cavalgando sobre o outro. Yixing investia fundo e forte, fazendo Junmyeon arquear as costas e pender a cabeça para trás, apertando os olhos com força enquanto sentia o ápice cada vez mais próximo.

Antes que Junmyeon se entregasse por completo, Yixing o colocou de quatro, respirando por alguns instantes enquanto escorregava o membro úmido por seu bumbum pequeno. Yixing gemeu rouco quando penetrou Junmyeon novamente, estocando-o sem a mesma paciência que usara para provocá-lo no começo de tudo. Era apenas o cru e puro tesão guiando-o para dentro, fundo, forte e veloz.

Puxava o quadril de Junmyeon para si, chocando-o contra o seu a cada investida, até se explodir por completo em gozo. Ainda ficou um instante respirando pesadamente, se negando a soltá-lo, pois sabia que o fim da noite estava próximo.

Yixing enfim se retirou e Junmyeon caiu exausto ao seu lado, ofegando alto, completamente nu e marcado da cabeça aos pés pelo chinês, aquele cara que sequer chegara a conhecer o rosto. Era estranho, mas muito, muito excitante.

O aniversariante se se deitou perto de Junmyeon, fitando o teto enquanto procurava a mão do outro em meio aos lençóis, entretanto, depois de alguns poucos minutos, percebeu que aquele contato mínimo não estava nem mesmo próximo de ser o suficiente e logo o puxou para si, se enroscando a ele em uma conchinha, tal qual os casais costumavam fazer.

A única diferença é que eles seriam um casal apenas por aquela noite.

Zhang Yixing acordou no dia seguinte com um sobressalto, como se, absolutamente do nada, seu cérebro tivesse levado uma pequena descarga.

Junmyeon.

Foi a primeira coisa que veio a sua mente ao acordar e foi exatamente a primeira coisa que procurou ao abrir os olhos, entretanto, obviamente, seu lado na cama estava vazio.

Yixing deixou o rosto afundar no travesseiro, suspirando e trazendo as imagens da noite anterior de volta ao pensamento. Tudo se parecia como um sonho, era difícil de acredita que Junmyeon realmente fosse real e tivesse mesmo dividido a cama consigo, contudo, o cheiro do corpo do outro ainda estava impregnado nos lençóis, provando ao chinês que sim, havia sido real, mas também havia acabado.

Com um pouco de esforço, Yixing conseguiu se levantar e vestir o roupão, mas antes de sair do quarto, seu olhar pousou sobre o pequeno objeto pousado sobre sua cabeceira. O sorriso que se abriu em seu rosto foi involuntário.

A máscara simples e branca de Junmyeon havia sido deixada para trás. O chinês a pegou e a girou entre os dedos, trazendo-a junto ao próprio rosto por um instante, imaginando o rosto que ela cobrira outrora. 

Yixing sabia que devia se sentir sortudo por ter tido uma noite tão maravilhosa e acordar no dia seguinte livre de compromissos, livre de constrangimentos e responsabilidades de um possível relacionamento, entretanto ele se sentia melancólico com aquela perda.

Assim que saiu do quarto, se arrependeu imediatamente de tê-lo feito. Seu apartamento estava um completo caos, com lixo espalhado por toda parte. Caminhando até a sala, encontrou Byun Baekhyun apagado sobre um sofá. Ele parecia estar morto.

Yixing tocou seu pulso e percebeu que o amigo estava só muito chapado.

- Acorde Baekhyun, é um novo dia! – Disse enquanto o sacudia levemente pelos ombros e via os olhos pequenos de Byun se abrirem.

- Oh meu deus. – Reclamou franzindo o cenho. – Pare de me sacudir, meu cérebro dói.

Yixing riu e sentou ao seu lado, contemplando o entulho no qual sua sala havia se transformado. Baekhyun podia ser atrapalhado com muitas coisas, mas ninguém podia dizer que ele não sabia dar uma festa.

- Baekhyun-ah, foi você que fez a lista de convidados, não foi?

Byun ergueu o tronco até se sentar no sofá, apertando as têmporas na esperança de diminuir a dor de cabeça causada pela ressaca.

- Eu mesmo, por quê?

Então Yixing lhe contou tudo o que havia acontecido na noite anterior e sobre Junmyeon. Aquilo deixou Baek surpreso, já que há anos ele tentava fazer com que o amigo chinês se interessasse por alguém sem nunca ter obtido sucesso.

- Espera, esse cara seduziu você só por estar parado no meio de todo mundo? C-como...?

- Só o procure em sua lista, por favor.

Baekhyun ainda tinha muitas perguntas, entretanto atendeu ao pedido do amigo, abrindo o celular e procurando a lista em seus arquivos. Yixing espiou com ansiedade enquanto Byun lia o nome dos convidados e rolava a lista para baixo. Contudo, rapidamente o amigo chegou ao fim do arquivo. Não havia nenhum Junmyeon.

- Ahm... sinto muito, Yixing, mas esse cara não está na lista. Talvez ele lhe deu um nome falso.

- Não. – O chinês escondeu o rosto entre as mãos, sentindo uma pontada de decepção. – Ele não me deu um nome falso, aquele era seu nome.

- Como pode ter tanta certeza?

- Eu apenas sei. 

- Mas ele não está na lista, acha que ele entrou de penetra?

- Talvez. O que eu vou fazer agora? Sabe quantas pessoas existem em Seoul?

Baekhyun pensou por um instante e logo em seguida estava percorrendo a lista com os olhos novamente.

- Espere um segundo. – Rolou toda a lista de cima a abaixo e de baixo para cima e franziu o cenho – Ele também não está aqui.

- Ele quem?

- Sehun.

- Sehun?

Baekhyun estalou a língua antes de começar a se explicar. Aparentemente, Yixing não havia sido o único que encontrara diversão na noite anterior. 

- E você viu o rosto dele?

- É claro que eu vi, a máscara foi a primeira coisa que tirei. – Yixing encheu as bochechas, se sentindo um pouco bobo por não ter visto o rosto de Junmyeon por completo. – Vai me dizer que você não viu o rosto do tal do Junmyeon?

Yixing negou com a cabeça e Baekhyun gargalhou.

- Não ria de mim, o mistério é excitante.

- Não me parece excitado agora.

- Cale a boca!

Yixing escorregou derrotado pelo sofá. Talvez o destino não quisesse que ele encontrasse Junmyeon mais uma vez, talvez aquela tivesse sido apenas algo de uma única noite e que ele teria que aceitar que só continuaria a existir em sua memória.

Entretanto ele se lembro de algo que o fez ter uma pequena esperança.

- Baekkie! Junmyeon estava procurando por um amigo quando eu o encontrei, talvez seja esse Sehun. Eles podem ter entrados de penetra escondidos. Você viu o rosto dele, pode procurá-lo no Facebook ou algo assim.

- Oh não. Foi um lance de uma noite, não quero procurá-lo. Além disso, pode ter tido vários penetras na festa, as probabilidades de Sehun não fazer a menor ideia de quem é Junmyeon são muito grandes.

- Por favor, Baekhyun! Eu preciso encontrá-lo.

Byun suspirou pesadamente, passando os dedos pelos cabelos castanhos completamente bagunçados. 

- Okay, eu vou ver o que posso fazer, mas se eu fosse você não criaria muitas esperanças. Não me parece que esse Junmyeon quer ser encontrado.

Yixing havia acabado de chegar ao escritório quando o celular vibrou em seu bolso. Era Baekhyun.

- Eu o encontrei! – A voz do amigo soou baixa e nervosa ao pé do telefone.

- Junmyeon?

- Não! Como eu posso encontrar que eu nem mesmo sei qual é a cara? Sehun! Eu encontrei Sehun. Acabei de descobrir que ele é um dos funcionários da lanchonete em que eu tomo meu café da manhã. Eu tive que me disfarçar.

- Pergunte a ele sobre Junmyeon!

- Claro que não! Se quiser, venha aqui e pergunte você mesmo. Vou mandar o endereço por mensagem. Venha logo, não tenho o dia todo!

- Claro, estou indo.

Sem nem mesmo pensar duas vezes, o chinês pegou seu sobretudo que acabara de suspender e deu meia volta saindo pela porta que entrara três minutos antes. Ainda na recepção, foi barrado por sua secretária, Kang Seulgi.

- Senhor Zhang, está de saída?

- Sim, algum problema?

- Nenhum, senhor, mas preciso lembrá-lo da reunião com os acionistas tailandeses, está marcada para daqui a duas horas.

- Eu volto a tempo.

- Tudo bem senhor.

Em seguida Yixing disparou porta afora, resmungando ao perceber que a lanchonete era próxima do apartamento de Baekhyun, quase no outro lado da cidade. Levaria tempo para chegar lá. O chinês dirigiu com pressa pelas avenidas, o mais rápido possível sem infringir as leis de trânsito ou matar alguém, o que não era tão rápido assim.

A lanchonete era pequena e simples, mas muito acolhedora e organizada. Yixing rapidamente encontrou Baekhyun num canto, com o capuz do moletom escondendo o rosto. Antes de se sentar, varreu os olhos pelo local, na esperança de se ser surpreendido com a figura de Junmyeon ali, mas não havia ninguém minimamente semelhante. 

- Você demorou! – Baekhyun resmungou.

- Não é minha culpa se você toma café quase fora de Seoul!

Byun respondeu com um muxoxo e apontou com o queixo na direção do balcão. 

- Ele é aquele ali. O loiro.

Yixing olhou por cima do ombro e sorriu. 

- Ele é bonito.

- Eu sei. Vá lá perguntar se ele conhece algum Junmyeon, preciso ir logo trabalhar.

Yixing estava prestes a se levantar, quando o diálogo que ouviu atrás de si fez com que congelasse no mesmo lugar.

- Junmyeon hyung! Está atrasado! 

- Eu sei, me desculpe. Eu tive um imprevisto.

- Está todo molhado!

- Um cano estourou em minha cozinha. Você por acaso não teria uma camisa extra, Sehun-ssi?

- Acho que tenho. Pegue no meu armário e venha logo ficar no caixa, eu não sou bom calculando troco.

Yixing apenas notou que havia prendido a respiração quando, ao ouvir o barulho da porta de serviço ser fechada, ele a soltou.

- Meu deus! – Baekhyun estava boquiaberto – Se aquele for mesmo o seu Junmyeon...

- O quê? – Yixing se sentia um pouco trêmulo, com o coração acelerado como o de um garotinho apaixonado.

- Se aquele for mesmo o seu Junmyeon – repetiu – ele é lindo. Muito pobre, mas lindo. O que vai fazer? Vai falar com ele?

Yixing mordeu o lábio. Certamente haviam motivos para Junmyeon não querer encontrá-lo novamente e o chinês tinha sérios razões para acreditar que o fato de ele ser caixa de uma lanchonete era um deles. 

- E-eu não sei.

- Oh, ele está de volta. – Baekhyun parecia completamente animado com aquela situação e seu sorriso se alargava com as reações nervosas do amigo. – Vá falar com ele!

- Não!

- Ele está no caixa, olhe.

Sem conseguir resistir, Yixing virou a cabeça discretamente, apenas o suficiente para conseguir vê-lo de relance. Diferente da noite em que o conhecera, o cabelo preto de Junmyeon caía liso sobre a testa pálida, contudo o nariz delicado, o queixo triangular e os lábios pequenos pareciam exatamente iguais. O chinês precisaria vê-lo de perto para ter certeza, mas as batidas aceleradas de seu coração mostravam que sim, era ele.

- Junmyeon-ah! Aquele menino imundo está gritando nos fundos de novo! Vá chutá-lo daqui. – Um senhor careca se aproximou resmungando e Yixing presumiu que ele fosse o dono do estabelecimento. 

Junmyeon suspirou pesadamente e concordou com a cabeça baixa. Saindo pela porta dos funcionários. 

- O que está esperando Yixing? Vá logo atrás dele!

- E-e-eu...

- VÁ! – Baekhyun o puxou pela manga, o obrigando a se mover.

Com o coração aos pulos, Yixing saiu da lanchonete, contornando-a até os fundos, onde, aparentemente, Junmyeon devia estar chutando um garoto.

O chinês empacou ao vê-lo sentado na calçada, com um garoto magricelo ao seu lado Yixing. Sabia que era errado espiar, mas acabou se escondendo atrás de um contêiner de lixo, ouvindo a conversa dos dois.

- Atum? Eu não gosto de atum, Junmyeonnie!

- Me perdoe Zitao, Sehun não quis trocar o almoço comigo hoje e eu já abusei um pouco de sua bondade para insistir.

O garoto encheu as bochechas, mas em seguida abocanhou o sanduíche. Ele era tão magro que Yixing suspeitou que estivesse faminto.

- Que horas são? Não devia estar na escola agora?

Zitao encolheu os ombros.

- Mamãe não tinha dinheiro para o ônibus hoje.

- Você devia estudar em uma escola mais próxima.

- As perto da minha casa não tem acompanhamento para crianças estrangeiras.

- Sinto muito, Zitao.

- Tudo bem, ao menos posso vir aqui roubar seu almoço. – O garoto magrelo abriu um sorriso com alguns dentes faltando.

De onde estava, Yixing não podia ver o rosto de Junmyeon, mas ele tinha quase certeza que ele sorriu de volta para o garoto.

- Sabe, eu conheci um cara chinês outro dia.

Yixing sentiu a espinha gelar. Junmyeon estava falando dele.

- Sério? Como ele era? Parecia comigo?

- Eu não sei, não vi o rosto dele.

- Como pode conhecer uma pessoa sem ver o rosto dela? Está mentindo!

- Não estou, foi em um baile de máscaras.

- Desde quando gente dura como você vai em baile de máscaras?

Junmyeon riu alto e de onde estava, Yixing sentiu todos os pelos do corpo se arrepiarem com o som delicioso daquela risada. 

- Tem razão, Zitao, deve ter sido um sonho idiota que eu tive. – Ele bagunçou os cabelos arrepiados do garoto – Tenho que entrar agora, o senhor Jung já deve estar irritado com minha demora. Volte para casa com segurança, sim?

Zitao concordou e logo em seguida os dois se levantaram. O garoto foi o primeiro a partir, Junmyeon ficou de pé, observando-o sumir na curva da rua. Yixing também se levantou, então se deu conta de que Junmyeon teria que passar pela lixeira para entrar novamente na lanchonete.

Yixing prendeu a respiração e virou de costas, ouvindo os passos de Junmyeon cada vez mais próximos. Ele estava tão próximo e de repente o chinês se viu com a mente completamente em branco. O que devia fazer? 

Sem pensar muito bem, Yixing se virou bruscamente no exato instante em que Junmyeon passava pelo contêiner, esbarrando com força, desequilibrando-o. Contudo, o chinês conseguiu segurá-lo pelo braço antes que ele pudesse cair na rua movimentada.

- Me desculpe. – Yixing murmurou enquanto seus olhos buscavam pelos dele com ansiedade.

Por um breve instante, seus olhares se mantiveram presos um ao outro. Os olhos de Junmyeon se arregalaram levemente e logo se desviaram para o chão, Yixing queria dizer alguma coisa, qualquer coisa, mas sua mente estava em branco novamente, repetindo apenas exclamações desconexas sobre a beleza que agora contemplava.

Junmyeon se recompôs rápido e pediu desculpas com uma breve reverência, antes que Yixing pudesse impedi-lo, ele logo correu para dentro da lanchonete. Ele o havia reconhecido, com a absoluta certeza.

Yixing ainda deu um passo em direção a porta, mas foi impedido pelo celular vibrando no bolso. Era Seulgi, lembrando-o que precisava voltar ao mundo real.

- É oficial. Eu sou o cara mais azarado do mundo. – Junmyeon reclamou melancólico com a bochecha sobre o mármore frio do balcão.

- Está exagerando, você ainda tem os quatro membros, não tem? – Sehun respondeu enquanto tirava o avental e o pendurava abaixo do balcão.

- Por que ele tinha que vir logo aqui? Agora ele sabe que sou só um balconista sem um tostão furado.

- Pense positivo Junmyeonnie, ao menos ele não deve voltar.

Junmyeon choramingou no balcão e Sehun riu de seu azar.

- Maldita hora que eu decidi ouvir você e ir naquela festa, é tudo sua culpa!

- Não precisa me agradecer pela melhor noite da sua vida. – Junmyeon fez bico emburrado. – Vai ficar aí?

- Sim, o senhor Jung me mandou limpar e fechar a loja para compensar o atraso de hoje cedo.

- Quer ajuda?

- Não, estou bem. Vai ser bom descontar minha frustração esfregando o chão.

Sehun se despediu e deixou o amigo sozinho. Junmyeon fechou o caixa e ergueu as cadeiras para esfregar o chão. A noite já havia caído e ele tentou, sem muito sucesso, pensar em outras coisas que não fossem Zhang Yixing.

Mas era impossível. 

Como ele poderia viver em paz, se a cada cinco minutos imagem do sorriso de covinhas do empresário voltava a sua mente como uma martelada? Como ele podia prosseguir normalmente com sua vida quando se lembrava de seus toques, de sua voz, de sua risada, do aroma de sua pele e do sabor de seus beijos.

- Oh, Junmyeon, você está ferrado, meu chapa. – Resmungou sozinho apoiando o cotovelo no topo do esfregão e estapeando a própria testa.

Ele agitou a cabeça freneticamente, na esperança de sacudir os pensamentos para fora de sua mente e começou seu trabalho em limpar o piso. Encontrou um chiclete grudado no chão e teve a completa certeza de que alguém no céu estava rindo da sua cara. Junmyeon ajoelhou e começou a raspar o chiclete do chão, foi quando ouviu a porta da frente sendo aberta.

- Estamos fechados. – Disse sem tirar os olhos da goma presa entre o rejunte. 

- Eu sei, mas eu realmente precisava vê-lo.

Junmyeon estremeceu, sem coragem de erguer o olhar para encarar o dono daquela voz.

- Se veio para zombar de mim...

- Eu vim para vê-lo. – Repetiu, impedindo-o de terminar sua sentença;

Junmyeon se colocou de pé lentamente, com o olhar direcionado ao chão. Ele estremeceu dos pés à cabeça quando percebeu que Yixing caminhava em sua direção, chegando cada vez mais perto.

- Pode olhar para mim? – Yixing pediu em voz baixa, vendo com admiração quando os olhos negros de Junmyeon lentamente se ergueram na direção dos seus.

- Você não devia ter vindo. 

- Por quê? 

- Não era para você saber de nada disso. Quer dizer... isso não é encantador. – Junmyeon demonstrou erguendo o esfregão. – Não queria que me visse assim.

- Tem vergonha de quem você é?

- Não, claro que não. Esse é meu emprego, é o que me mantem. Mas veja, não há nada de mágico aqui.

- Está enganado. – Yixing levou a mão ao bolso do sobretudo e tirou dali um pequeno objeto branco. Uma máscara. – Me permite?

Junmyeon assentiu com a cabeça, prendendo a respiração quando os dedos de Yixing tocaram sutilmente a pele de seu rosto, enquanto ele encaixava a máscara na altura de seus olhos.

Yixing se aproximou um pouco mais, deixando seus corpos perigosamente próximos. Seu polegar percorreu a maçã do rosto de Junmyeon, completamente rosada pelo embaraço. Ele estava com vergonha e sequer suspeitava que tudo o que se passava na mente de Yixing era apenas o desejo desenfreado de beijá-lo.

- Disse que não há nada de mágico aqui, mas isso não faz o menor sentido, afinal, você está aqui, não está? Ou eu estou sonhando?

- Yixing...

- Pare. Você é perfeito.

Os lábios do chinês pousaram sobre os seus, pedindo permissão para se aprofundarem em um beijo lento e inebriante. Junmyeon deixou o esfregão cair e trouxe as mãos à nuca de Yixing, aproveitando aquele novo beijo, que chegara como um sonho.

- Por favor, não fuja de novo. Fique comigo. – O chinês sussurrou baixo ao seu ouvido, arrepiando cada pelo de Junmyeon.

- E-e-eu...

- Não me importa que não tenha dinheiro, isso é só um detalhe perto de tudo o que você é. Fique comigo. – Repetiu. – Por favor.

Junmyeon riu timidamente, incrédulo que aquilo realmente estivesse acontecendo.

- Eu fico. Sou seu.

Yixing sorriu com aquela resposta, revelando a covinha encantadora que adornava seu sorriso.

- Ótimo, isso significa que não precisa mais disso. – O chinês arrancou a máscara do rosto de Junmyeon, contemplando-a em sua total beleza, apenas para beijá-lo novamente, sem nada para impedir o toque completo de suas peles. 

11 de Julio de 2018 a las 23:08 1 Reporte Insertar Seguir historia
8
Fin

Conoce al autor

Lara Franco Jornalista de 23 anos de idade e ficwriter desde os 15. Completamente apaixonada por Kim Junmyeon, Moon Taeil e tudo o que os rodeiam, defensora de Zhang Yixing e Kim Dongyoung, mantém um sonho secreto de povoar o site com fanfics SuLay, 2Ho e Doil. Milita a favor do fim da guerra entre ships e sonha com o dia em que os couples flops irão dominar o mundo.

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Anna Luisa Anna Luisa
Que maravilha, aaaa <3 <3, beijos :3
November 21, 2018, 15:49
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