estherliz96 Esther Liz

Yuri é um renomado investigador, mas o que acontece se o homem que deveria prender o suspeito, acaba apaixonando-se pelo mesmo?


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

#yurionice #YuYu #YuriKatsuki #abo #yuriplisetsky #VictorNikiforov #yaoi #boyslove
Cuento corto
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OneShot

Ser o melhor na sua área já não aumentava seu ego. Sua alegria era a adrenalina que sua profissão poderia lhe proporcionar.

Yuri Plisetsky nasceu alfa, loiro de penetrantes olhos verdes, fez carreira como investigador. Sendo procurado por pessoas de renome na sociedade. E ele só tinha uma frase para definir as pessoas que o chamavam: Bando de porcos. Odiavam sujar as mãos, por isso o chamavam. Até aquele último pedido, seu quadro de investigações bem-sucedidas estava intacto. Todas as 173, até o dia que Victor Nikiforov lhe deu uma missão, encontrar e prender um ladrão de joias que havia atacado sua estimada coleção. Tudo o que sabiam do ladrão é que ele tem cabelos negros. Já que o desgraçado é bom no que faz. Mas Yuri não iria estragar seu histórico perfeito... Não?

Yuuri Katsuki, ômega, cabelos negros e olhos castanhos que diziam entrar na alma das pessoas. É um renomado ladrão de joias que adora dar dor de cabeça aos ricos que na sua humilde opinião, são podres.

Como todo bom samaritano, rara eram as vezes que Yuuri ficava com as joias e itens roubados. Preferia ajudar aqueles que precisavam, assim como um dia o ajudaram. Claro que Yuuri sabia que ser ladrão não era lá um emprego que podia-se orgulhar..., mas afinal quem ele queria enganar? Ele se orgulhava totalmente do que fazia.

Yuri acordou cedo, precisava descobrir quem era o ladrãozinho que estava atormentando a vida do seu empregador.

Na noite anterior, Yuri descobriu que o tal ladrão venderia as joias roubadas num leilão que haveria na cidade em poucas horas, é claro que não precisamos dizer que o tal leilão não era algo legalmente correto certo?

Fez todo seu ritual matinal, afinal não é porque era alfa que não gostava de cuidar da aparência, vestiu uma calça jeans, coturno preto, uma regata branca com gola V e uma jaqueta de couro. Pegou chave e carteira e saiu de casa.

A cara de desgosto de Yuri foi evidente assim que chegou no tal prédio do leilão. Era um lugar nojento, caindo aos pedaços. Mas exatamente por isso que faziam os leilões ali, afinal não chamava a atenção.

Quando Yuri sentou-se, pode sentir um perfume que fez o lobo dele agitar-se. Ômega. Respirou profundamente, se deliciando. Varreu o lugar com o olhar e notou, na fileira da frente, um rapaz magro, mas com curvas que faria qualquer um deseja-lo, cabelos negros, vestia uma calça legging azul escura, botas negras, uma blusa vermelha que caia pelos ombros e um colete negro por cima. Aquele perfume inebriante vinha dele. Yuri nunca pensou que se sentiria assim com um ômega. Ainda mais um ômega homem. Aquele perfume de chantilly com chocolate o estava enlouquecendo.

Yuuri sabia que não deveria ir ao leilão, era arriscado demais. Afinal ninguém – até ele – era louco de mexer com a poderosa família Nikiforov. Mas lá estava ele, esperando o leilão começar. Até que sentiu um arrepio subir pela sua coluna e tomar seu corpo inteiro. E aquele perfume? Por Kami-Sama, que cheiro maravilhoso. Ele nunca pensou que café e limão fariam uma combinação tão boa. Precisava se controlar, já sentia o próprio perfume sair de controle ali não poderia chamar a atenção.

O leilão correra sem interrupções, as joias foram vendidas e Yuri anotou todos que as compraram para avisar Victor. Mas ele não podia se enganar, ele passou a maior parte do leilão prestando atenção no ômega, estranhou o fato dele não fazer nenhum lance. Assim que o anfitrião do leilão anunciou o fim, Yuri se escondeu perto da porta e ficou esperando o ômega passar. Seu instinto lobo falou mais alto, quando notou, havia puxado o ômega e para sua surpresa, o ômega apontava uma arma para si.

-Quem é você? – Questionava o pequeno ser com lindas curvas à sua frente – Nunca te vi aqui. O que quer?

-Conversar. Te vi no leilão e como sou novo em eventos assim, achei por bem conversar com alguém. Desculpe se te assustei. – Lembrou-se de uma regra dos ladrões: Nunca diga seu sobrenome – Me chamo Yuri, alfa, muito prazer.

Yuuri encarou o homem à sua frente, ele parecia suspeito demais. Porém seu lobo rugia dentro de si a cada palavra que saia da boca dele. Se xingou internamente quando lembrou que não havia tomado seus inibidores, e para seu azar, seu cio começaria esta semana. Mas aquele delicioso perfume do alfa à sua frente prometia desencadear seu cio mais cedo.

-Não faça mais isso. Se fosse outro, não esperaria você se explicar. – Guardou sua arma na cintura e apertou a mão estendida a si – Me chamo Yuuri, ômega.

-Yuri também é? – Yuri questionou brincalhão

-Não, Y-U-U-R-I, mas realmente é engraçado – Yuuri admitiu brincalhão – Pois vou te chamar de Yurio! Assim não nos confundirmos

-E quem disse que eu quero? Hein porquinho? – Questionou Yurio irritado

-E quem disse que eu me importo hein Y-U-R-I-O? – Katsuki piscou divertido enquanto ia para o bar no fim da rua – E pelo susto, as bebidas são por sua conta

-Mas é muito abusado para um ômega – Yuri estava abismado com o ômega à sua frente. Nunca na sua vida ele encontrou uma pessoa assim, seja ômega ou beta.

-Por ser um ômega é que sou abusado. Mas se não quer pagar, posso me sentar com algum gatinho no bar e ele paga pra mim – Yuuri sorriu e não conseguiu segurar a risada quando ouviu o alfa rosnar com a sua fala

Chegaram no bar e sentaram numa mesa mais afastada. Yurio pediu duas doses de tequila, já Yuuri pediu um coquetel de frutas vermelhas. O ômega sabia do interesse que o alfa estava em si. E foi com muita satisfação que sutilmente começou a liberar seu perfume enquanto pegava algumas frutas do seu drink com um palitinho e levava a boca, uma sedução não faria mal a ninguém e também, já estava há muito tempo sem transar com ninguém. Então que mal tinha de tirar o atraso?

Nenhum dos dois sabiam explicar, num minuto estavam no bar, um seduzindo o outro. No minuto seguinte estavam num quarto de motel que havia ali perto e se beijavam como se suas vidas dependessem disso.

Yuri empurrou o menor contra a parede e atacava seu pescoço sem qualquer piedade, os gemidos do moreno ecoavam pelo quarto, fazendo seu lobo rugir em euforia. O levantou, forçando-o a enlaçar sua cintura com as pernas e atacou novamente sua pequena boca com gosto de morango. Cada pedaço daquele pequeno ser o levava à loucura e para sua sorte – ou azar – viu o menor começar a esquentar e gemer mais desesperadamente. Sua mente, antes de ser tomada por puro instinto lhe alertou: ômega o havia entrado no cio.

O ômega não sentia mais seu corpo, só sentia um intenso calor e uma vontade enorme de ser possuído pelo alfa a sua frente. Tinha entrado no cio, e o pior, com um completo desconhecido sendo tomado por seus instintos. Aquele olhar feroz cheio de desejo sobre si, fez sua entrada se lubrificar, o alfa, respirou profundamente o cheiro que emanava do ômega e a única coisa que saiu da boca de Yuuri Katsuki foi um pedido, uma súplica.

-A-alfa... Me a-ajude... dói – Seus olhos marejavam pela dor e pelo prazer, seu corpo estava completamente sensível e ao ouvir seu pedido, o alfa rosnou e apertou sua bunda.

Yurio apertou as coxas roliças do ômega e o carregou até a cama, deitou-se em cima do menor e tomou sua boca num beijo agressivo, mas cheio de desejo. Explorava cada canto da boca do menor e sentia seu baixo ventre fisgar quando ouvia seus gemidos. Tirou a blusa de Yuuri e sentiu sua boca salivar quando viu aqueles mamilos rosados clamando para ser marcado.

Abocanhou um mamilo enquanto com a mão massageava o outro. A cada mordida, sentia o perfume do ômega ficar cada vez mais forte, cada vez mais inebriante, cada vez mais lhe fazia querer enterrar-se dentro do menor. Desceu a boca pelo peitoral esbelto do menor, chegando até a calça que era totalmente desnecessária naquele momento. Sem um pingo de delicadeza arrancou as peças de roupa que o impediam de chegar no seu desejo.

Yuuri não conseguia parar de gemer. O alfa o olhava como se fosse devora-lo e isso o excitava ainda mais. Nunca fora um ômega que goste de muito carinho quando se deitava com um alfa ou beta. Mas aquele alfa o estava levando à loucura. Não conseguiu conter um gemido – que na sua opinião parecia um grito – quando Yurio abocanhou seu membro e ao mesmo tempo enfiou três dedos na sua entrada. Céus, estava sendo levado à loucura.

Yurio não aguentava mais. Simplesmente não conseguia, ainda mais quando fez a besteira de provar a lubrificação do ômega. Ele era sua ruina, sua perdição. Nunca antes seu lobo ficou tão eufórico como estava agora. Retirou as peças de roupa que ainda vestia e sem aviso nenhum, se enterrou no ômega, e o gemido que ouviu o faria gozar na hora, mas não podia, tinha que foder muito esse ômega.

-Fala, o que quer que eu faça com você – Sussurrou no ouvido do ômega e mordeu o lóbulo, ouvindo o menor arfar

Se irritou quando não teve resposta, retirou quase todo seu falo e se arremeteu dentro do ômega, ouvindo-o gemer

-Responda – Ordenou encarando aqueles olhos que estavam tomado pelo desejo

-Me fode com toda sua força – Yuuri respondeu encarando o alfa, e num ímpeto de desejo, puxou o alfa e mordeu seu pescoço – Você consegue, certo a-l-f-a?

Yuuri se deliciou quando o alfa rosnou no seu pescoço. Sabia que havia provocado o alfa, mas o que poderia fazer? Estava no cio, não conseguia controlar suas ações. E foi com muito prazer que começou a gemer sem pudor algum quando sentiu Yurio foder sua entrada que escorria lubrificação.

Yurio simplesmente não conseguia se segurar. Aquela bunda branca o provocava demais, ela e é claro, a boca do ômega que tinha a audácia de o subestimar. Virou o menor, o colocando de quatro na cama, puxou seu cabelo e avisou bem próximo ao seu ouvido

-Foi você que pediu ômega

Voltou a se movimentar, num vai e vem inebriante. Estocava cada vez mais rápido, cada vez mais fundo. Aproveitou a posição e deu um tapa na nádega do menor, sorrindo satisfeito quando ouviu um gemido manhoso e o cheiro do menor ficar mais forte. Finalmente encontrara um ômega que não queria somente carinho. Começou a bater mais, nunca para machucar, claro, ele nunca gostou de realmente causar dor. Mas gostava de ficar naquela linha tênue entre a dor e o prazer.

Tinha cada vez mais prazer ao ver a pele do menor adquirir uma coloração avermelhada. Virou novamente o ômega, queria ver sua expressão de prazer, queria vê-lo gozar. Seu lobo saiu totalmente de controle quando ouviu o ômega gemer seu nome sem pudor algum. E naquele momento, tudo ficou vermelho.

Os olhos de Yurio adquirira uma coloração avermelhada, seus dentes cortaram seus lábios e movido totalmente pelo instinto, mordeu o pescoço do ômega com toda a força que tinha ao mesmo tempo que os dois gozaram e seu nó se formou. Lambeu o sangue que escorria e beijou o ômega. Quando o nó se desfez, caiu ao lado do menor e sua visão escureceu.

5 Dias Depois

Yurio não lembrava aonde estava, se mexeu tentando voltar a dormir. Foi quando sua mente resolveu funcionar e o lembrou de tudo que fizera nessa semana. Havia transado com um desconhecido. Tinha passado um cio com ele. O marcou. Ok, ele fez merda e admitia. Mas para sua surpresa, seu lobo estava tão calmo que o assustava.

Levantou da cama e para sua total surpresa, encontrou a cama totalmente vazia. Sentia pela marca a confusão de sentimentos que seu ômega estava. Mas a ligação estava tão fraca que não conseguia dizer aonde o menor estava.

Xingou o menor e todos os deuses existentes enquanto caminhava em direção ao banheiro. Depois de acalmar seus pensamentos e claro, pagar a estadia prolongada no motel e foi para sua moto. Ficou mais mau humorado ainda quando recebeu uma ligação de Victor e para sua surpresa, o ladrão havia atacado novamente. Ligou a moto e foi direto para a mansão Nikiforov.

Não queria mais investigar isso. Queria encontrar seu ômega. Queria conversar e para isso, teria que resolver essa situação com o ladrão fantasma.

Chamou uma equipe e prepararam uma armadilha na mansão. Com os contatos certos, logo todo o submundo sabia que Victor Nikiforov havia adquirido uma joia que consideravam lenda e depois disso, foi só esperar sentado.

Como esperado, perto da meia noite Yuri ouviu os alarmes silenciosos anunciarem o invasor. Mas não foi tão fácil como esperava. Quando começou a perseguição, o ladrão fantasma se transformou em um magnifico lobo negro com olhos vermelhos. Mas o que paralisou Yurio foi notar. Era ele. Seu ômega. Havia transado e marcado o famoso ladrão fantasma.

Os olhos de Yurio transbordavam ódio, raiva, mágoa, ressentimento. Se transformou num lobo com pelagem dourada e correu, alcançando o ômega na floresta próxima a mansão. Não pensava em mais nada, só queria acabar com o ômega.

Pulou sob o ômega, fazendo os dois rolarem alguns metros. Foi quando se surpreendeu com o ômega assumindo a forma humana novamente e sem opção, voltou a sua forma humana também.

-Achei que iria me caçar antes Plisetsky, não achei que, quando roubasse Nikiforov você seria contratado – Yuuri falou vendo a expressão do alfa... Raiva. Não precisava ver, a marca o denunciava

-Filho da puta. Sabia quem eu era e mesmo assim fez toda essa farsa? – Yuri cuspia seu ódio no menor, mas o que o tirava do sério era sentir o menor calmo, como se não tivesse mentido para si

-E quem disse que foi farsa alfa? Eu nunca fingi nada. Se duvida use sua voz de comando – Yuuri respondeu enquanto empurrava o alfa para que pudesse levantar

Yuri não teve tempo de responder. A policia cercou o lugar, algemou o ômega e o tirou de lá. E para sua surpresa, tudo ficou sem vida. Cinza. Ele sabia que era clichê, mas era assim que se sentia. Vestiu o sobretudo que um policial lhe deu e antes de sair, ouviu a voz do menor sussurrar pela marca Eu realmente te amo Yuri Plisetsky. Nunca menti. Virou-se assustado e viu a viatura levar o ômega para a prisão.

1 semana depois

Todos os jornais noticiavam a caçada ao ladrão fantasma. O ômega que havia driblado policiais, betas, alfas e sempre saia impune. Naquele dia, seria o tão aguardado julgamento e infelizmente Yuri teria que depor contra o menor. Sentia-se vazio, sentia-se perdido e o pior de tudo, sentia o medo que o ômega passava pela marca.

Tudo ocorria como os advogados de Victor queriam, e Yuri nunca torceu tanto para que a justiça não se fizesse presente naquele tribunal. Seu coração apertou quando ouviu a voz do juiz dizer eu o sentencio a morte. Porra, era só um ladrão. Um ladrão que dera muito problema, mas somente um ladrão.

Quando pensou em levantar-se e argumentar que aquela sentença não era coerente, ouviu o advogado de Yuuri fazer um apelo. E esse apelo fez o mundo de Yuri parar. Yuuri estava grávido. Seu ômega esperava um filho seu. Agora entendia o porquê de o ômega sentir tanto medo. Estava com medo de perder seu filho, de fazerem mal a ele.

Para sua surpresa, o tribunal se comoveu, mas nem tanto assim. A pena mudara para prisão perpétua até a criança nascer. Quando isso ocorresse, iria ser levada à um orfanato e a sentença original seria executada.

Seu lobo, que andava adormecido, rugiu em fúria e sem que percebesse, sua presença saíra de controle, assustando alguns ômegas que estavam ali. Porém, seu ômega apenas sorriu para si antes de ser arrastado de volta para sua cela. Se levantou irritado. Iria tirar seu ômega dali ou não se chamava Yuri Plisetsky.

Um mês se passou, um maldito mês até que conseguisse preparar tudo, estudar o presidio e onde estavam mantendo seu ômega. Sentia a aflição dele e isso o fazia passar noites em claro para acelerar todo o processo de resgate. Tentara tira-lo legalmente, mas todos os malditos figurões o queriam ali e “convenceram” o juiz a não permitir uma mudança na sentença.

Tivera que recorrer à um antigo “amigo” do submundo, Otabek, para que tudo desse certo. Era uma sexta feira, 23:45 e aguardava com Otabek e alguns homens, que sinceramente não queria nem pensar de onde vieram, a troca de turno e assim atacar. Teria 5 minutos, cronometrado no relógio, para achar Yuuri e tira-lo dali.

-É melhor essa merda dar certo – Resmungou enquanto sentia um aperto no peito – Ou aproveito que estamos num presídio e te tranco numa cela.

-Relaxa aí Barbie. Vai dar certo – Otabek respondeu enquanto olhava o relógio.

Um minuto antes da troca de turno, Otabek acenou para que um rapaz – que era hacker – invadisse o sistema da prisão e assumisse o controle, dando o suporte técnico para os rapazes e impedisse que as câmeras pegassem seus rostos. Assim que seu relógio apitou, Yurio se transformou em lobo e invadiu a prisão, sendo seguido pelos homens de Otabek. Os seguranças assustados, tentavam conter a invasão, mas Yurio conseguiu passar e começou a procurar pelo seu ômega.

Yuuri sentia que seu alfa estava fazendo algo, algo importante. E o caos que se instalara na prisão provava isso. Ouviu Yurio chama-lo pela marca e se concentrou, rezando para que a marca revelasse sua localização. E os céus estavam lhe ouvindo, pois depois de alguns segundos, se assustou com a porta da sua cela ir ao chão e seu alfa, transformado em lobo, parado a sua frente. Ouviu seu alfa falar consigo pela marca, mandando segui-lo e não hesitou em transformar-se em um lobo e correr junto a ele.

No ultimo segundo, Otabek viu Yuri voltando com outro lobo o seguindo. Sinalizou para seus homens recuarem e foram para a van que os aguardava. Assim que todos subiram, acelerou e fugiram, como se suas vidas dependessem disso – e de fato dependia.

Yuuri e Yurio desceram numa casa de campo, totalmente longe da cidade. Demoraram horas para chegar. Yuri segurou na mão do ômega e o arrastou para dentro da casa.

Yuuri sentia medo, medo do alfa fazer algo ruim consigo, ou pior, com seu filho. Mas se assustou quando sentiu os lábios de Yurio se chocarem contra o seu.

-Filha da puta. Quase me mata do coração – Yurio xingava enquanto acariciava o corpo do menor. “Verificando” se estava tudo certo

-Me desculpa. Não queria que descobrisse da gravidez assim – Yuuri chorava enquanto abraçava o alfa

-Para de chorar porra. -Yurio abraçava o menor, segurando as lágrimas que tentavam cair – Está tudo bem. Agora está tudo bem

-Sabe que não podemos mais ficar no país certo? – Yuuri questionou enquanto secava suas lágrimas

-Sei né. Quem manda ser a porra de um ladrão fantasma -Yuri resmungou enquanto acariciava o rosto do menor

-Yurio – Se assustou com o chamado e o olhar que o menor direcionava a si

-Que é? – Questionou sentindo seu estomago embrulhar. Nunca foi de sentir medo, mas o ômega a sua frente mexia consigo de uma forma que não conseguia explicar

-Eu te amo – Aquele sorriso, foi como se o sol nascesse somente para si. Aqueceu todo o seu ser.

-Que merda Yuuri. – Resmungou puxando o menor para um abraço – Eu também te amo

8 de Julio de 2018 a las 19:43 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

Conoce al autor

Esther Liz "Os livros acolhem a alma e enriquecem a mente..." Oii! Bem vindos ao meu perfil! Espero que aproveitem! ∆Amo Yaoi ∆Multishipper ∆Bissexual ∆Sofrer com filme pra que? Vamos ler fic que os Mozão morre .. sqn Tenho perfil em outras plataformas, Dá uma olhadinha lá https://getinkspired.com/pt/u/estherliz96/ https://www.wattpad.com/user/EsterLiz Dêem asas a imaginação, quanto mais, melhor! "Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo" - Malala Yousafzai Xoxo

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