A cacofonia irritante de meus passos contra as poças d'água denunciavam minha localização a aquele de quem tanto fugi a vida inteira, minha respiração irregular e inquieta dificultava a capacidade de ouvir o que o exterior tinha a me contar.
Era esse meu destino? Morrer em um bosque úmido repleto de árvores desprovidas de qualquer folha? Alguém, de fato, encontraria meu corpo? Chegariam a procurar realmente? Dúvidas diversas para respostas rasas que deixavam muito a desejar.
Um incômodo descomunal em meus pés, cansados da correria que parecia sem fim. Todos os pelos de meu corpo arrepiados, a escuridão que vez ou outra insistia em roubar minha visão e o medo inquietante que grudou em meus ombros, torturando-me lentamente.
Não ousei olhar para trás, sinto que se o fizer irei cair ao chão e não levantarei novamente, minha vontade de viver é o que mantém minhas pernas cansadas ativas e se isso acabar estarei completamente morto, e ninguém além de mim e aquela coisa irão saber que meu corpo não se encontra mais com vida.
Um completo indigente.
Pois eu sempre fui e sempre serei curiosamente falho em tudo que faço para a voz dentro de minha cabeça.
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