jaemean nana

Quando Sehun e Jongin arrastaram Yixing até à tal confraternização da faculdade, ele não esperava conhecer Byun Baekhyun, um alguém apaixonado por astronomia com curiosidades aleatórias e um beijo bom até demais.


Fanfiction Bandas/Cantantes No para niños menores de 13.

#baekxing #laybaek #exo #faculdade #mençãosekai #gastronomia #astronomia #fluffy
Cuento corto
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Pô, Baek, você foi embora saltitando…

Era quinta-feira à noite e lá estava Zhang Yixing com a cara enfiada em seu caderno lotado de anotações — além dos pequenos rabiscos e desenhos aleatórios que fazia quando, sem querer, se distraía —, estudando igual a um louco como fazia todo dia de semana.

Já se passava das nove quando Sehun, seu colega de faculdade e um dos amigos com qual dividia o apartamento, apareceu, perguntando se o Zhang não queria o acompanhar até à uma boate junto de Jongin — o outro garoto que morava na casa — já que no dia seguinte não haveria aula graças à uma passeata que os alunos de alguma áreas iriam fazer.

Claro que, como previsto, Yixing negou veemente, alegando que estava ocupado estudando — nenhuma novidade, porém, Sehun e Jongin ainda tinham esperança de conseguir arrancar o amigo para saírem aquele dia.

Depois de uma rápida insistência, os dois decidiram ir logo para o centro onde ficava a tal boate, deixando o chinês em paz finalmente para que voltasse a prestar atenção naquela matéria que não entrava por nada em sua cabeça.

Ele não podia, de maneira alguma, ficar de recuperação e muito menos ficar de recuperação naquele período.

Esfregando o rosto e fazendo o som da cadeira se arrastando ecoar pela pequena sala, Yixing levantou-se e direcionou-se à cozinha, torcendo para que o remédio resolvesse sua maldita dor de cabeça.

♧ ♧ ♧

Trinta minutos se passaram e nada do remédio fazer o mínimo de efeito.

Como ele conseguiria estudar enquanto sua cabeça doía, parecendo que tinha escorregado no banheiro e batido a cabeça na privada?

Provavelmente o universo estava tirando uma consigo, já que ele queria ter ido na tal boate junto com os amigos ao invés de ficar estudando — ele poderia mesmo ter ido, pois no dia seguinte realmente não teria aula e ele poderia repor o tempo perdido —, mas ele tinha que fazer aquele esforço todo, afinal, prometera à sua mãe que daria seu sangue, suor, lágrimas e outros líquidos e entraria de cabeça na faculdade de seus sonhos.

Ele não via a hora de finalmente receber seu diploma e poder ser finalmente dito como gastrônomo.

Não tinha algo que ele amasse mais que gastronomia. Desde pequeno aquilo estava ligado a si por um laço forte, vindo de sua avó.

Ele amava cozinhar, sentir o delicioso cheiro da comida, ver como ela ficava bela fisicamente ao ser montada com cuidado e paixão em um prato e em como o sabor superava — na maioria das vezes — às expectativas.

Encarando o fogão, mas não exatamente, pois sua mente estava perdida em sentimentos bons e lembranças antigas de uma infância, Yixing decidiu fazer o macarrão especial que sua avó costumava fazer para relaxar.

Era surreal em como cozinhar o acalmava e o deixava imensamente feliz e satisfeito.

Começou a separar os ingredientes e pôs a massa para cozinhar enquanto picava cuidadosamente os temperos e seus acompanhamentos.

Um sorriso frouxo estava grudado em seu rosto e o cheiro começava a se espalhar pelo ambiente, o deixando mais sorridente do que antes.

É, a dor de cabeça magicamente estava desaparecendo — ou ele apenas estava se esquecendo dela e, como consequência, ela estava diminuindo aos poucos com o passar dos minutos.

Um estalo em sua própria mente foi ouvida, dando-lhe a sensação de missão cumprida, pois lá estava a panela com o macarrão com um cheiro maravilhoso que estava fazendo com que ele quase desmaiasse de tão bom que era o aroma.

Naqueles momentos, ele tinha pena dos vizinhos que, sem dúvidas, também sentiam o cheirinho de comida boa pronta e salivavam de vontade provar o que quer que estivesse sendo feito.

Sentou-se na pequena bancada zoneada — Yixing sempre tentava mantê-la arrumada, mas Jongin era um desorganizado de marca maior e sempre derrubava sal e açúcar pela mesa toda — e começou a comer, sentindo-se feliz por realmente estar bom.

De repente, uma frase de sua querida avó veio em mente, o fazendo sorrir mais — se é que fosse possível.

“— A melhor comida é aquela preparada com muito amor e carinho.

É, como sempre, a vovó Zhang estava correta.

♧ ♧ ♧

Tão rápida quanto chegou, sexta-feira foi embora como dentes-de-leão ao vento fresco do verão.

Era uma noite relativamente fria e Seul continuava movimentada e seu apartamento que chamava de lar, também.

Sehun e Jongin não faziam questão de serem silenciosos ou discretos e era incrível como ainda não haviam sido expulsos do condomínio pelo síndico mal humorado.

Por um milagre, o chinês tinha tirado o dia para “descansar” — entre aspas, porque seus dois amigos não estavam muito a fim de que ele cochilasse a tarde inteira e o obrigaram a assistir diversos filmes besteiróis junto com eles — e ficou em casa o dia inteiro sem tocar em um caderno sequer.

Naquele momento, ele estava jogado no pequeno espaço que era o sofá, o dividindo com o Kim que também se espremia no local miúdo que mal cabia uma pessoa direito, quem dirá duas — sendo uma delas bem grande.

Sehun optou por estender as almofadas e cobertores no chão limpinho — ele fez questão, pela primeira vez, de varrer e passar pano na sala só para se deitar — e recostar-se ali mesmo.

Parecia mais confortável que a situação embolada de Jongin e Yixing.

O chinês nem mais sabia o que passava na televisão, apenas tentava não cochilar ali mesmo e ser acordado pelos tapinhas e soquinhos de seus dois amigos que reclamariam por ter dormido em meio a maratona.

— Gente — Sehun chamou, levantando-se de supetão. —, acabei de ficar sabendo que amanhã vai ter uma confraternização lá na ‘facul. O que acham de irmos? — perguntou, claramente animado e só não pulava, porque estava jogado ainda sobre as cobertas.

Yixing ainda não entendia como o Oh conseguia ser tão preguiçoso e dorminhoco e, ao mesmo tempo, ser o maior rato de festas e boates.

— ‘Tô dentro — Jongin respondeu, quase igualmente animado. — E você, Xing?

— Hmm… não sei. Acho que eu vou, se eu não decidir passar o dia dormindo.

— Ah, fala sério! — O Oh reclamou. — Você vai sim! Eu te obrigo, até porque você furou com a gente ontem à noite.

— Mas sabem que eu não costumo sair dia de semana, eu tenho que estudar — levantou as mãos, em sinal de rendição. — Sem contar que hoje eu iria passar o dia dormindo, mas os bonitos não deixaram. — arqueou a sobrancelha, uma sombra de sorriso em seu rosto.

— Não sei de nada — Jongin disse cínico, rindo em seguida.

— Somos dois. Mas você tem que ir, Xing Xing, por favooor!

— Ai, ‘tá bom, crianças birrentas! — revirou os olhos. Aqueles dois conseguiam mesmo serem insistentes.

Sehun voou em cima de si, comemorando por finalmente conseguir tirar aquele chinês de dentro de casa — o Oh às vezes achava que o Zhang passava tanto tempo dentro do apartamento que acabaria virando mobília.

Yixing tentou, inutilmente, empurrar o amigo de cima de si.

— Saí ‘pra lá.

Rindo, Sehun soltou-se do outro e voltou para seu lugar inicial.

— Muito bem. Parece que vai ser algo bem tranquilo e nem vai ter bebida alcoólica — Com certeza, iria ter, Yixing pensou. — Vai começar às seis da tarde, próximo ao prédio das aulas da galera de psicologia.

— Demorou! — Jongin gritou, animado.

— Eu não vejo a hora — O Oh disse, sorrindo.

E eu não vejo a hora de bater na cama e dormir.

♧ ♧ ♧

Yixing não sabia ao certo, mas até que estava animado para a tal confraternização que iria aquele dia. Talvez seus amigos festeiros que o contagiaram com a animação e energia ligada nos 220 volts.

Já estava quase no horário de todos os três se dirigirem à faculdade e o Zhang já estava arrumado enquanto se encarava no espelho.

— E aí, gatão, miau miau, passa o kakao — Sehun chegou no banheiro gritando a frase estupidamente ridícula que não falhou em lhe tirar uma risada alta.

— Meu Deus, quando eu acho que não pode piorar, você vem e me parece com uma dessas — continuou a rir. — Preciso de umas aulas com você ‘pra aprender as técnicas.

— Isso não se tem como ensinar. Vem da alma, entende? — disse, fingindo um ar filosófico e sábio.

— Uma alma safada e que pensa besteira vinte e cinco horas por dia, só se for — Sehun revirou os olhos e cruzou os braços.

— Eu aqui levantando sua auto estima e você me desmoralizando. Vê se pode um absurdo desses.

— Quem?

— Quem o quê?

— Te perguntou — Yixing riu até se engasgar, sentindo o Oh lhe socar e fingir que estava bravo, falhando ao deixar transparecer seu sorriso.

— Para que inimigos quando se tem você.

— Pois é — deu de ombros, saindo do cubículo que era o banheiro e sendo seguido pelo amigo até a sala, vendo Jongin sentado no sofá enquanto fuçava no celular. — Vamos? — perguntou, trazendo a atenção dos mais altos para si que logo concordaram e seguiram rumo ao campus que ficava entre dez a quinze minutinhos de caminhada.

♧ ♧ ♧

Como o local que ocorria a confraternização era aberto, o frio logo tomou conta e Yixing já estava com seu casaco confortável e quentinho enquanto segurava um copo com alguma bebida — que, com certeza, estava batizada — dada por Sehun.

Os dois colegas de apartamento tinham ido ao banheiro um pouco longe dali fazer sabe se lá o que e o abandonaram ali, sozinho em meio à uma quase-festa com comidas maravilhosas feitas por alguns alunos de gastronomia e um de astronomia, conversadeiras altas e algumas pessoas se atracando por aí.

A intenção do Zhang quando decidiu por livre e espontânea pressão ir até lá era apenas comer, beber algo e ficar de papo com os amigos desaparecidos. Porém, agora lá estava ele, sozinho e desamparado, encarando a todo canto com cara de cachorrinho que caiu da mudança.

Ele fazia questão de bater nos dois amigos assim que os encontrasse.

Aquela ideia foi logo jogada para qualquer canto de seu cérebro assim que viu um garoto mais ou menos de sua altura caminhando até si, segurando um copo e sorrindo frouxo.

— Oi — cumprimento, sem deixar de sorrir. — Qual o seu nome? O meu é Baekhyun.

— Ah, oi — respondeu, também dando um rápido sorriso. — Meu nome é Yixing.

— Deixa eu adivinhar: você foi abandonado pelo pessoal que estava junto? — perguntou, com uma sobrancelha arqueada, mantendo os lábios esticados para o lado.

— Bem, sim. Como adivinhou, Baekhyun?

— Estamos no mesmo barco, meu caro Yixing — suspirou, fingindo uma falsa mágoa e riu rapidamente. — Quer ser minha companhia?

— Uau, que pedido formal. Aceito.

— Muito bem, vamos sair daqui, então. ‘Tô quase tendo que gritar ‘pra falar contigo.

— Promete não me sequestrar e roubar meus órgãos?

— Claro!

♧ ♧ ♧

Já tinha algum certo tempo que tinha saído para conversar com o Byun que falava pelos cotovelos igual a Sehun e sobre assuntos completamente aleatórios e sem ligação um com o outro.

O chinês descobriu que o garoto ao seu lado era estudante de astronomia e, quando abriu-se sobre o porquê de ter escolhido aquilo para vida, seus olhinhos brilharam como nunca, parecendo os de uma criança sonhadora, inocente e feliz.

Yixing também contou rapidamente sobre si, mas fez o máximo para voltar ao assunto onde o Byun contava sobre si e nossa, ele era uma das pessoas mais fascinantes que já teve o prazer de conhecer.

— Esses dias, eu li algo interessante que dizia que em Netuno e Urano poderia chover diamante — disse aleatoriamente e de repente.

— Chuva de diamantes? Deve ser bem bonito.

— Claro, se você não for acertado por um — riu e enfiou as mãos no bolso da calça social bege que usava.

— É verdade — encarou o céu. — Os cientistas devem ter ficado louquinhos com essa descoberta, sabe.

— Sem dúvidas, mas pense bem — Baekhyun parou em sua frente, o obrigando a parar de caminhar também para prestar atenção nas palavras do outro. — Se lá chove diamante e nós conseguíssemos, de alguma maneira, os coletar, seria bem chato, não acha?

— Chato? Por quê? — questionou, confuso.

— Na teoria e na prática, diamantes são super hiper mega preciosos e se trouxermos eles ‘pra cá, eles perderiam o valor e se tornariam uma pedra qualquer e sem graça. Tiraria toda a “emoção”.

— Tem razão — Yixing murmurou.

— Sem contar que eles nem são tão belos assim e de incríveis só tem o preço salgado mesmo. Acho que nunca vou querer ter um. Deve custar uma fonte de chocolate ou mais quem sabe — fez uma careta engraçada. — O que você faria se tivesse um? — soltou sem nem perceber após um curto momento de silêncio.

— Não sei… Acho que daria para minha mãe que é cuidadosa. Eu o perderia em menos de três segundos do jeito que sou estabanado.

— Sério? — soltou um risinho. — Eu trocaria por dinheiro para comprar um telescópio lá ‘pra casa. O meu quebrou — fez mais uma de suas incansáveis caretas que nem ao menos era tão feias assim. — Ou, quem sabe, um ukulele. Sempre quis aprender a tocar um.

— Eu sei tocar violão. — O Zhang comentou.

— Quero que toque um dia ‘pra mim.

— Com todo prazer, Julieta — recebeu um soquinho no braço e começou a rir, sendo acompanhado pelo Byun.

— Me respeita! Sou mais másculo que dez de você — disse em tom de piada.

— É? Me prove, então, tampinha — Baekhyun revirou os olhos com o apelido besta e alegou que Yixing nem era tão alto assim.

— Tudo bem! Vamos ver quem aguenta ficar sem respirar por mais tempo.

O chinês disparou a rir com a proposta do outro de tão infantil e boba que soava, mas, mesmo assim, respirou fundo e parou de respirar.

— Assim não, idiota — O Byun riu constrangido. Yixing parou com o que fazia e o encarou confuso. — Assim. — aproximou-se do outro e levantou um pouco os pés para ficar na mesma altura, passando suas mãos para a bochecha do Zhang que logo entendeu qual era a intenção de Baekhyun.

Espremendo as bochechas meio geladas pelo tempo frio, o Byun obrigou Yixing a fazer um biquinho e o selou rapidamente, rindo em seguida e fazendo isso diversas vezes até que uma de suas mãos fossem em direção à nuca do outro e fizesse um carinho nos cabelos macios que soltaram um leve aroma de shampoo. O Zhang resolveu tomar alguma atitude e passou a mão pela cintura do outro, o beijando de verdade daquela vez.

E, nossa, Baekhyun deveria ser algum expert em causar sensações incríveis durante um beijo, porque ele beijava bem ‘pra caramba e era tão carinhoso, mesmo em meio à uma suposta competição para ver quem aguentava mais tempo sem respirar.

Nenhum dos dois soube ao certo quando se separaram, mas três selinho foram deixados na boca do Byun por Yixing que estava com um sorriso frouxo no rosto.

— Acho que você perdeu, Xing — O coreano disse sorridente, mesmo não tendo ideia de quem realmente perdeu e só se concentrou nas sensações que sentiu quando beijou o garoto à sua frente.

— Nada disso, foi você.

— Se serve de consolo para sua derrota, você beija bem ‘pra caramba.

— Prazer, rei dos beijos — continuou na mesma posição que estavam antes de se beijarem, ainda encarando os olhos do Byun. — Se quiser repetir, eu ‘tô dentro.

E nada mais foi dito para que retornassem a se beijar mais diversas vezes naquela noite relativamente fria.

Nada mais passava na mente do Zhang.

Nem onde seus amigos podiam ter se metido ou se estavam procurando por si, nem se poderia ver Baekhyun novamente ou se aquilo poderia ir para frente e os dois se tornarem amigos ou quem sabe algo mais.

Naquele momento, ele só queria aproveitar em como era bom beijar Byun Baekhyun.

♧ ♧ ♧

Yixing não lembrava-se bem, mas depois que o Byun foi embora por estar tarde demais, ele saiu à procura dos seus amigos desaparecidos e os achou dentro do banheiro próximo à confraternização que só restava algumas pessoas onde ambos tinham dito que iam antes de sumir e ele conhecer o dono de um dos melhores beijos da sua vida.

O chinês achou bem esquisito quando viu Jongin com o cabelo apontando para todos os lados e Sehun com um sorriso sacana no rosto, mas, fora isso, nada estranho demais.

O trio voltou para casa e agora lá estava ele, em um domingo em pleno meio dia, jogado na cama com preguiça de se levantar e ir comer algo, mas que logo o fez quando sentiu seu estômago roncar de fome.

Depois de preparar algo muito besta que nem deveria ser considerado almoço — era domingo, e domingo ninguém come algo que preste, então tudo bem — e voltar para debaixo de suas cobertas, o Zhang recebeu uma mensagem.

[Baekhyun]
Oiie
Oii
Amei o teu beijo <3
Eu sei kkjkkk
Uai, como? Talvez eu estivesse mentindo quando disse aquilo ontem.
Pô, Baek, você foi embora saltitando…

Demorou alguns longos minutos para o Byun conseguir formular uma resposta e acabar com a ansiedade besta que se apossava do chinês.

Bom, você beija bem mesmo
não tinha como evitar
Hmm, sério?
Que tal repetirmos?

Perguntou na brincadeira, não achando que o outro aceitaria tão facilmente assim, mas foi surpreendido.

Claro
Me encontra na lanchonete perto do campus
Você vai ter que me pagar um cachorro-quente se quiser me beijar de novo :)

O chinês começou a rir da resposta do Byun, mas seu coração vibrou, denunciando a sua “pequena” — grande — animação em querer ver logo o outro e o ouvir tagarelar mais coisas aleatórias como no dia anterior e, de quebra, o beijar quantas vezes pudesse.

E Yixing logo se levantou de sua cama, vestindo qualquer coisa e indo logo de encontro a Baekhyun, sem avisar aos amigos que sairia, porém, talvez nem fosse necessário depois de ouvir sons esquisitos e bem suspeitos vindos do quarto de Sehun. 


28 de Junio de 2018 a las 21:27 0 Reporte Insertar Seguir historia
4
Fin

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nana we go up

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