Cuento corto
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E as tuas florescem em Úrano (ú n i c o)

Novamente, aquele menino que era considerado um estranho pelos filhos dos outros reis e rainhas dos outros reinos que iam visitar o de seu avô; novamente havia sido humilhado e escorraçado por aqueles príncipes e princesas mimados, nariz em pé e egoístas que somente iam atrás de si quando precisavam de algo ou quando queriam que ele falasse ou dissesse algo para seu irmão mais velho, que era disputado por todos os meninos e meninas somente para se tornarem alguém de alta influência — já que o reino de seu avô era o mais poderoso dentre os outros.


Kim Taehyung, como o príncipe 'frio e egoísta' se chamava, sempre ia ser considerado o príncipe mais estranho pelos outros adolescentes dos outros reinos, principalmente por nunca ser que nem os outros nobres da sua idade, que adoravam sair, se divertir, festejar, ir aos bailes, namorar pessoas ricas e sempre viverem humilhando aqueles que eram mais humildes ou tinham um ponto de vista diferente daqueles bastardos canibalistas metidos a nobre — como o príncipe havia os nomeados em sua mente.


Ele sempre seria diferente deles, pois para ele, não existia essa de alguém tratar o outro mal só por que eles não tem a mesma classe social que si; só por que eles não tem a mesma opinião que si; só por que eles não tinham a mesma cor de sua pele; só por que eles não tinham dinheiro suficiente que nem ele; só por que eles não tinham o amor certo dentro de si; só por que eles não eram que nem os outros nobres chatos e metidos a besta que ele convivera, ou melhor, convive.


Não!


Para ele não existia essas diferenças, ainda mais por que sempre fora ensinada desde novo por seu avô — que lhe criara mais que sua mãe e seu pai juntos, já que os mesmos não queriam cuidar de si e muito menos queriam saber o que se passava em sua mente fértil, avoada e apaixonante, só queriam saber se seu irmão estava bem e que ele era o melhor filho que eles poderiam ter, diferente do mais novo — que o mundo mudava de tempos em tempos, sempre as coisas iam se atualizando cada vez mais, progredindo cada vez mais, evoluindo cada vez mais.


E hoje isso não seria diferente, já que, novamente, tivera de passar pela mesma situação que passa quando algum daqueles bastardos canibalistas metidos a nobres diziam que seus conselhos não servira para nada e que ele havia os dado para destruir sua vida.


XX


Assim que chegara no colégio que estudava no planeta Terra — já que os filhos dos reis e rainhas podiam viajar entre os mundos somente se transportando por meio de magia — e se sentado no seu lugar de todos os dias, viu seu amigo se sentar na carteira vazia ao seu lado e uma garota que ajudara com o príncipe do planeta Mercúrio chegar logo atrás, lhe encarando com seus grandes olhos.


Decidira ignorar a menina e dar atenção ao seu amigo, já que ele precisava de ajuda mais que aquela menina no momento.


— Bom dia, Tae. – Jeongguk — seu melhor amigo há dois anos filho de um rei rigoroso e de uma rainha simpática e carinhosa do planeta Mercúrio — lhe desejara com seu típico sorriso brilhante.


— Bom dia Guk. – o príncipe de Saturno desejara alegremente.


— Parece que Chanmi não está de bem contigo novamente, não é mesmo? – ele perguntara a seu amigo.


— Sim, ela não estás de bem comigo, meu caro amigo. – O menino das madeixas cinzas o respondera num tom tristonho.


— Não dera certo teu plano com o nobre do meu planeta? – ele perguntara curioso ao garoto sentado ao seu lado.


— Não, não dera certo. – Ele o responde — E ainda por cima ela ficara brava comigo por não ter dado certo, como se fosse minha culpa, o que não é. – Completa.


— O que ela lhe dissera? – o garoto das madeixas castanhas lhe perguntara.


Quando ia responder seu amigo, sua professora de física chegara bem na hora, fazendo a conversa de ambos se findar ali mesmo, pelo menos por enquanto.


— Bom dia a todos. – A mais velha desejara com um sorriso simpático no rosto.


— Bom dia professora. – todos os alunos presentes desejaram em uníssono a mulher.


— Antes de eu lhes dizer o que vou passar hoje, quero lhes dar uma notícia. – A mulher das madeixas pretas e lisas começou a proferir.


Ela percebera o interesse dos alunos e com isso teve a deixa para continuar a proferir a grande notícia que tinha para seus alunos.


— Esse ano, o conselho estudantil decidiu fazer um baile de máscaras para comemorar a chegada do inverno. – a mulher dissera e todos os alunos ficaram eufóricos, com exceção de Tae e Guk, já que os mesmos não eram tão fãs assim de bailes.


Todos os alunos começaram a conversar animadamente sobre este maldito baile, fazendo o garoto Kim e o garoto Jeon revirarem os olhos por conta desta notícia que sua professora lhes dera.


— Bom, depois vocês terão tempo o suficiente para conversar sobre isso, então eu espero que agora deixamos este assunto de lado e começaremos a focar na lição de hoje. – sua professora proferira e todos os alunos concordaram, tirando seus cadernos e estojos de dentro de suas bolsas e colocando tudo em cima de suas respectivas mesas.


XX


Depois de finalmente ter chegado a terceira aula, descobrira que hoje não teriam mais aulas devido aos professores terem se ausentado de suas tarefas para uma reunião no reino que havia na Terra, já que a pessoa que era rei do planeta nunca podia sair de seu aposentos graças aos problemas de saúde que começara a ter devido a idade.


Guardaram seus materiais e foram correndo até a porta da sala de aula onde os alunos começaram a sair só para verem seus outros amigos que eram de outras salas. Quando estava se preparando para sair daquele lugar junto de seu amigo, fora parada por Chanmi, que lhe puxara pelo pulso.


— Taehyung! – a terceira princesa de Marte lhe chamara.


— O que desejas de mim, princesa? – Taehyung perguntara, mesmo já sabendo a resposta.


— Quero saber o porquê me dera um conselho estúpido e que não me ajudara em nada com o príncipe Yi-En. – Ela lhe respondera.


— Oras, eu não tenho culpa que não dera certo o que lhe disse. – o garoto de Saturno dissera.


— Mentiroso!! – a princesa de Marte gritara.


— Chanmi, já chega!! – dissera uma voz que as princesas e os príncipes conheciam bem.


— Yi-En!! – a garota pulara em cima do príncipe, fazendo o mesmo segurar em sua cintura para ambos os dois não caírem no chão e se machucarem.


— Por favor, peço que me solte, pois sabe bem que meu namorado não gosta de seus atos comigo. – o garoto pede educadamente.


— Eu não tenho culpa se seu namorado é um estranho que nem esse principezinho de quinta que queriam agir que nem eu e dar um de amiguinho para cima de você, Yi-En, sendo que ele quer bem mais que isso. – a princesa mimada dissera, fazendo a raiva do príncipe de Vênus aparecer.


Taehyung, que parecia ter percebido a raiva do amigo, segurou em seu pulso e aproximou seus lábios perto do ouvido dele, dizendo que o namorado dele não era um estranho e que ele não devia ligar para os comentários ruins e desnecessários da princesa, pois a única coisa que ela queria é que ele perdesse a paciência tanto consigo quanto com o outro príncipe de Vênus. O garoto Yi-En, que havia se acalmado devido as palavras do amigo, respirou fundo e olhara no fundo dos olhos de sua "amiga", fazendo ela o olhar confuso.


— O que foi Yi-En? O que esse principezinho dissera para ti? Eu fiz algo de errado? – ela perguntara em um tom falso de preocupação, fazendo o príncipe de Saturno e os príncipes de Vênus revirarem os olhos.


— E você acha que tem o direito de perguntar isso para mim sendo que sabe a resposta? – Tuan lhe respondera com outra pergunta em um tom rude, fazendo a menina das madeixas castanhas com as pontas tingidas de loiro recuar um pouco para trás, fazendo suas amigas entrarem na sala e ficarem ao lado dela, fazendo tanto Mark — como somente os mais íntimos podiam o chamar — quanto Taehyung e Jeongguk revirarem os olhos por terem de ver aquela cena.


— Tá tudo bem por aqui Chanmi? – Hae-Soo, a segunda princesa de Marte — que era filha de uma rainha bonita e simpática — perguntara.


— Não Soo, não está. – a terceira princesa de Marte a responde.


— O que aconteceu? – Seo-Hee, a princesa mais velha de Marte — que era filha de um rei egoísta e que queria fazer mal a todos — perguntara.


— Novamente Taehyung andou falando coisas horríveis de mim e fizera Yi-En brigar comigo agora. – ela respondera sua meia irmã.


Taehyung, que olhava para princesa de Marte com certa decepção e também raiva, dera passos para trás assim que vira as duas irmãs mais velhas de Chanmi virem em sua direção, mas não percebera que havia duas pessoas assistindo tudo aquilo com uma certa raiva, principalmente o príncipe mais velho de Úrano. Ninguém percebera os movimentos fora da sala, assim como o príncipe Hoseok não sabia de onde viera tanta coragem e como conseguira tirar o garoto de Saturno sem ninguém perceber.


O príncipe Saturniano nem se dera conta do que estava acontecendo e nem do que ia acontecer, pois ele somente ficara surpreso quando alguém segurara seu pulso e lhe puxara para fora da classe onde assistia as aulas junto de seus dois amigos. Ele, que era um pouco avoado e distraído, sequer percebera que quem lhe tirara daquela sala fora a pessoa que mais amava e que continha um carinho e uma preocupação enorme. Somente percebera que era um garoto lhe puxando quando olhara para a mão deste, fazendo ele ficar um pouco nostálgico e também confuso por alguém que sequer lhe conhecia lhe tirar do lugar de onde ele mais queria fugir.


Curioso como era desde novo, decidira levantar o rosto para ver quem era, e quando fizera esse ato, acabara travando no caminho, fazendo o menino das madeixas castanhas e onduladas olhar para trás com um olhar confuso e também tímido, fazendo ambos os dois ficarem confusos com o que estava acontecendo ali.


O menino, que estava morrendo de vergonha pelo ato, tirara cuidadosamente a mão do mais velho de seu pulso e sairá correndo escadaria abaixo, ouvindo os passos dele atrás de si.


Tratara de acelerar os passos assim que se vira dentro do pátio do colégio, onde havia várias pessoas. Começara a andar no meio delas somente para escapar do príncipe, já que não queria de jeito maneira o olhar, mas ainda sim continuara a correr pra longe.


Alguns minutos depois


Finalmente, quando parou de correr, o pequeno príncipe percebera que estava no local secreto do colégio, que nem mesmo os funcionários ou os alunos sabiam, somente ele — ou assim ele esperava.


Retirou a bolsa transversal de seu ombro, a colocara no chão e se deitara no gramado verdinho do jardim do Éden — como ele chamava aquele belo lugar — e repousando sua cabeça em sua bolsa, a usando de travesseiro.


Retirou seu celular e fones de dentro do bolso do casaco de moletom preto que usava por cima da blusa social do traje colegial. Colocara o objeto de fios compridos em seus ouvidos e colocara uma música calma e ficou a admirar aquele imenso céu azul com várias nuvens e vendo os desenhos que as mesmas formavam e sequer percebera quando alguém se deitara ao seu lado e fizera o mesmo que si assim que chegou lá.


— Finalmente eu lhe achei. – uma voz conhecida para Taehyung ressoara por cima da música tocava em seus fones, fazendo ele os retirar imediatamente.


Se sentara rapidamente e vira a pessoa com quem mais queria falar, abraçar e até mesmo conversar sobre assuntos aleatórios até tarde da noite, como também só queria a companhia do príncipe enquanto apreciavam a vista em um lugar silencioso, porém acabara fugindo dele assim que tivera a oportunidade de se aproximar.


Não sabia o que responder ou como reagir, somente abaixara a cabeça, deixando a franja de seus cabelos cinzas cobrirem seus olhos e esconderem uma parte de sua timidez perto do nobre.


— Desculpa por ter feito aquilo do nada, porém não poderia deixar tu passar por aquela situação em que eu sei bem que estava constrangedora para ti. – novamente ouvira a voz de Hoseok ressoar em seus ouvidos.


— N-não se preocupe com aquilo. – proferira timidamente.


Droga, eu gaguejei. Será que ele me achara estranho por conta desse ato? – se reprendia e se perguntava mentalmente.


— Devo me preocupar sim, príncipe. – o garoto das madeixas castanhas e ondulas dissera a si, o fazendo levantar seu rosto e demonstrar surpresa quando fora chamada de príncipe e não de frio e egoísta.


O príncipe de Úrano, que lhe olhava com um brilho incomum nos olhos lhe abrira um sorriso tímido e abaixara a cabeça, pois ele também não queria demonstrar suas fraquezas na frente do garoto que tanto amava, mas que um dia dera um fora e se arrependera profundamente disso, pois depois começara a amá-lo assim como ele ainda lhe amava, mesmo ele não sabendo disso até aquela altura do campeonato.


— O-o que foi? Por que me olhara assim príncipe? – o menino lhe perguntara confuso enquanto lhe olhava nos olhos.


— Tu não me chamaste de frio e egoísta como os outros nobres canibalistas. – o respondera surpresa.


— E por que eu lhe chamaria assim sendo que pelo que sei de ti, tu não és nada disso. – ele dissera — E olha que sei muita coisa sobre ti por conta de Seokjin. – o mais velho completara sua frase.


O olhara surpreso e com um brilho indecifrável nos olhos, fazendo o moreno a sua frente abaixar a cabeça. Como será que Jin hyung lhe descrevia para ele? Será que o garoto das madeixas rosadas e lisas lhe contava seus segredos mais estranhos e vergonhosos para o garoto por quem se apaixonara à primeira vista? Não! Impossível Jin lhe trair desse jeito. Ou seria possível?


Balançara a cabeça que nem percebera que o príncipe que tanto amava lhe olhava confuso e com o mesmo brilho anterior que o garoto das madeixas cinzas e lisas lhe olhara há pouco tempo atrás.


Jung Hoseok, o príncipe que dominava os pensamentos, o coração e até mesmo os sonhos mais felizes do garoto saturniano, o olhava com ternura e paixão, fazendo ele se sentir um bobo apaixonado sempre que o via com aquele lindo sorriso indecifrável e calmo assim como ele sempre via nos intervalos do colégio, fazendo seu coração disparar mais e mais toda vez que chegava aquele tempo para descansar e poder ver quem mais amava.


Por outro lado, Taehyung, que sempre fazia algo para não tentar chamar a atenção do príncipe, sempre que percebia o olhar de seu amado sobre si nos intervalos, fazia questão de abaixar o rosto e esconder o quão tímido estava por receber aqueles olhares, como se aquilo o fizesse ficar com vontade de ir até ele, lhe abraçar e contar todos os seus sentimentos para o adolescente que tanto amava.


Cada um dos dois escondia algo; cada um dos dois tinham seus sentimentos; cada um dos dois sempre queriam estar juntos; cada um dos dois tinham os sentimentos recíprocos, porém não sabiam disso ainda.


Ambos estavam em seus mundinhos paralelos mas ainda sim eles estavam num mundo onde somente eles habitavam, sem ninguém saber da existência.


Taehyung estava com várias e várias perguntas rondando em sua mente, porém uma delas o intrigava mais e ele faria questão de perguntar ao príncipe.


— Príncipe, como sabe do Jardim do Éden? – o príncipe mais novo perguntara, confuso.


— Também chama esse lugar de 'Jardim do Éden'? – perguntara ao mais novo, que assentira na mesma hora — Temos pensamentos parecidos, pequeno príncipe. – dissera.


— Não respondera minha pergunta, príncipe. – o menino Kim dissera.


— Oh, desculpa, mas eu ia lhe fazer essa mesma pergunta que me fizera a segundos atrás, mas antes eu precisava lhe perguntar sobre o querido Jardim do Éden. – ele dissera calmamente — Mas como tu me perguntara primeiro, eu vou lhe responder. – o mais velho dissera.


O garoto se ajeitara e ficará esperando ele começar a contar, porém ele soltará um suspiro e passara a mão em suas madeixas onduladas, chamando a atenção do garoto Kim.


— Quando eu comecei a estudar aqui, o que foi por volta da oitava série, houve uma guerra na minha sala, a dividindo em dois grupos, os que eram mimados e que não gostavam de ninguém e os que não eram mimados, que gostavam de todos e que faziam amizade até com uma planta. – dissera — Nessa época a sala ficou um caos, uma bagunça e até mesmo um saco de se aguentar, até mesmo os professores não aguentavam dar aula para a minha sala e até mesmo a diretora fora chamada para conversar conosco para descobrir o porquê da sala estava dividida em dois. – proferira mais um pouco da história — Nessa da diretora ir na nossa sala descobrir o real motivo de todo aquele caos, ela nos mandou escrever em um papel do nosso caderno se nós sabíamos, e nessa de escrever anonimamente por conta desse papel e entregar para a sra. Choi foi descoberto que alguém da minha sala quem havia feito aquela guerra toda começar, e tudo por conta de um texto que eu lembro-me bem até hoje e que essa pessoa novamente o escreveu da mesma forma que havia escrito da primeira vez e que foi parar na mão de todos da minha sala, porém adicionou algo no final. – falara — Quer saber que texto é esse? – perguntara ao menino sentado a sua frente, que assentira freneticamente.


O príncipe Jung não deixou de perceber o quão fofo o príncipe Kim era, fazendo ele anotar mentalmente o quão lindo, fofo, amável e bom ouvinte ele era. Balançou a cabeça, percebendo os olhares distraídos de Taehyung lhe fitarem na hora, como se esperasse ele continuar a contar uma história infantil. Respirou fundo e dera continuidade a história.


"As pessoas da sala 8-A são as pessoas mais falsas, irritantes, mentirosas, preconceituosas, desonestas e egocêntricas, com exceção de alguns ali que eu salvo pois eu converso com eles e sou uma pessoa próxima deles e que eles me chamam de 'amigo' e eu percebo o quão verdadeiros eles são, pois já conheci quem os ensina e digo isso do fundo do meu coração: o ensinamento deles é de dar inveja, pois eles sabem ser justos e sinceros até mesmo pela linguagem corporal deles. Sabe, eu digo que todos aqueles que eu chamei de falsos, irritantes, mentirosos, preconceituosos, desonestos e egocêntricos são assim por que eu os conheço mais que tudo pois eu sou uma pessoa que é péssima em palavras, mas em observar cada ato, ouvir cada palavra, ver cada coisa que é escrita pelas costas de pessoas que todos os dias eles chamam de 'amigos', eu sou boa. Ah, tem algo na nossa sala que é pior do que as o pior do que nas outras salas: todos usam mascaras para esconderem seus verdadeiros 'eus' e ainda por cima tem a cara de pau de jogar a culpa em alguém que não tem nada a ver, assim como vão fazer dessa vez. Então, no lugar dessas pessoas que vão jogar a culpa em uma das duas pessoas que eu tenho em mente, eu peço desculpas do fundo do meu coração e digo: se alguém disser que foi ti, negue pois eu sei que eles irão lhe fazer sentir mal, mas acima de tudo, quando isso acontecer e tu negar até o fim, saia correndo para fora daquele lugar antes de morrer envenenado. Bom, agora que terminei de contar, eu quero dizer mais uma coisa: quando a pessoa que vocês jogarem a culpa sair desse lugar onde estamos, a diretora irá me chamar até a sala dela, pois ela sabe minha letra mais do que qualquer um, com exceção do meu melhor amigo, que nesse momento está atrás de mim escrevendo o mesmo texto que eu, só que com as partes que ele lembra, já que isso é muito a cara dele de se fazer. Ass: O dono das palavras sinceras do texto que vocês leram." – ele falara todas as palavras de uma vez.


O garoto Kim ficou surpreso por ouvir aquilo, pois sabia bem quem havia escrito aquilo, pois esse mesmo texto também fora uma das causas em que a sua sala se separara esse ano.


— Eu sei quem escreveu esse texto que separou a sua sala em dois. – Taehyung proferira as palavras ao Jung, que o olhara surpreso.


— S-sabe? – o príncipe de Úrano perguntara ao mais novo a sua frente, que assentira rapidamente — Pode me contar quem foi? – ele perguntara.


— Termine de contar a história antes e depois eu lhe contarei. – o Kim das madeixas cinzas o respondera, o fazendo ele assentir calmamente.


Tomou um pouco de folego e bebeu um pouco de água da garrafa que carregava dentro de sua bolsa e depois a guardara. Respirou e deu continuidade a sua história.


— Depois que a diretora terminou de ler esse texto, todos começaram a se olhar e começaram a pensar em várias possibilidades, até que um deles levantou da cadeira e veio em minha direção, dizendo que a culpa era minha e que por minha causa a sala estava aquele caos, e todos da sala, como eram um bando fantoches que o seguia fizeram o mesmo que ele e começaram a jogar a culpa para cima de mim, me fazendo ficar mal por tudo aquilo e fugir daquele lugar tóxico, assim como o texto dizia e comecei a procurar um lugar para me esconder e chorar, porém naquela época o pátio estava em reforma e eu fui para ele, só que eu caí em um buraco que havia lá, me fazendo justamente cair dentro daquele lago ali, – apontara até o lago que havia atrás deles — e fazendo eu ficar com o uniforme todo encharcado, assim como meu rosto, pois eu não resisti e acabei chorando por tudo. – contara — Mas vendo por um lado bom dessa história, hoje em dia eu agradeço por aquele buraco no pátio, por toda aquela confusão na minha sala ter acontecido, pois se não fosse por tudo aquilo, eu nunca teria fugido, não teria caído dentro do buraco e muito menos teria descoberto o meu querido Jardim do Éden, que virou meu lugar predileto nesse colégio todo. – respondera à pergunta a pergunta do mais novo que ouvira a história quieto.


Estava surpreso por saber que seu outro melhor amigo poderia ter chegado tão longe e ainda por cima ter falado aquelas coisas, porém sabia também que ele não dissera nenhuma mentira e que muito menos estava errado em ter se expressado daquele jeito.


— Agora é sua vez em contar algo. – ouvira a voz de Hoseok ressoar em seus ouvidos, o fazendo acordar do transe que havia entrado.


— Contar o quê? – perguntara curioso.


— Quem é a pessoa que escreveu esse texto. – o respondera — Tu disseste que sabia quem era. – o mais velho completara.


— Não sei se tu o conheces. – disse ao mais velho.


— Mas estou disposto a lhe ouvir. – Hoseok dissera.


— Tem certeza? – o garoto Kim perguntara.


— Tenho. – Jung o respondera.


— Min Yoongi. – somente dissera isso.


O Uraniano nada dissera, somente abrira a boca e fechara a boca várias e várias, fazendo o Saturniano se arrepender profundamente de dizer quem era o dono do texto.


— Desculpa, deve ser uma surpresa para ti. – disse e começara a juntar suas coisas do chão para ir embora antes que o mais velho das madeixas castanhas e onduladas dissesse algo.


O garoto Kim caminhou até a saída do Jardim, mas quando sentira seu pulso ser segurado, se virara imediatamente, dando de cara com o garoto Jung, ficando surpreso com o quão perto estavam. O príncipe de Úrano percebera que estava segurando o pulso de Taehyung e logo fizera menção de o soltar.


— Desculpa por não ter dito nada Taehyung, só que eu estava surpreso em ouvir o nome do meu melhor amigo desde a quinta série ser proferido do nada por ti. – falara, fazendo o de madeixas cinzas ficar surpreso.


— Y-Yoongi é teu melhor amigo desde a quinta série? – perguntara surpreso.


— Sim. – o respondera — O conhece? – perguntou o Jung, curioso com a resposta que receberia.


— Sim, o garoto Min é meu melhor amigo de infância e de meu melhor amigo de infância Seokjin hyung. – o respondera, fazendo o de madeixas castanhas ficar surpreso com a resposta.


— Não acredito que Min Yoongi conhecia o Jin hyung e também lhe conhecia. – dissera Hoseok.


— Nem eu acredito nisso. – dissera Taehyung.


Ambos pararam e se olharam, começando a rir logo em seguida, como se fossem amigos há bastante tempo. Cessaram as risadas e decidiram se sentar.


O silêncio reinou entre os dois, mas por incrível que pareça, aquele silêncio não era nada incomodo ou algo que pudesse os fazer se sentirem estranho, muito pelo contrário, aquele silêncio era reconfortante, era gostoso, era bom, mas ele durara pouco quando o Jung decidira fazer uma pergunta inusitada:


— Por que gosta tanto daqui?


Taehyung se surpreendera com a pergunta, obviamente, mas ainda sim, abrira um sorriso para o garoto do planeta Úrano, pegara uma Rose Eden e ficara observando a mesma assim que dissera as seguintes palavras:


— Porque eu prefiro desabafar e chorar na frente das flores do que fazer essas duas coisas com as pessoas, pois há alguns desses humanos não sabem respeitar e muito menos reconfortar alguém que está em um dia ruim ou quando esse alguém está com alguma dor. Então prefiro desabafar e chorar com as flores, que mesmo não podendo dizer uma palavra sequer, sabem dar um certo conforto e uma certa segurança que alguns humanos não sabem dar.


Hoseok se surpreendeu com a resposta de Taehyung, e assim como ele fizera com uma das flores bonitas que havia naquele jardim, pegara uma e ficara observando a flor mais bonita daquele jardim, que continha uma palavra do nome daquele lugar: Rose Eden.


XX


Ficaram em silêncio, depois conversaram, e depois das conversas, estavam rindo juntos como se fossem amigos de longa data, mas as gargalhadas de ambos cessaram assim que ouviram o celular de Taehyung tocar.


— Me dê só um momento. – dissera o garoto Kim, que fora atender o celular.


Assim que o pegara do bolso e arrastara a bolinha verde para a esquerda sem ao menos prestar atenção em quem estava lhe ligando, aproximou o aparelho de seu ouvido.


KIM TAEHYUNG!!! – ouvira os berros de seus amigos do outro lado da linha, afastando o celular do ouvido e olhando para Hoseok, que o olhava assustado.


— YAH! Sem gritaria, por favor. –dissera assim que aproximou o celular do ouvido novamente.


Tae, onde tu tá? – ouvira a voz calma de Yoongi se pronunciar do outro lado da linha.


— No colégio com o príncipe de Úrano. – o respondera verdadeiramente.


O que tá fazendo com o Hobi? – o Min perguntara.


Hobi? Quem é Hobi? – o Kim o respondera com outra pergunta.


O Hoseok. – ouvira a voz de Seokjin ressoar do outro lado da linha.


— Jin? O que tá fazendo com o Min, o outro Kim, o Park, o Jeon, o Tuan e o Choi? –perguntara curioso.


O Yoonnie me ligou preocupado contigo, sendo que eu e ele estamos dentro do colégio, e falando que tu sumiste e que ninguém encontrava o Hobi pelo colégio todo, então tive de me pronunciar em frente ao Min senão ele enlouquecia atrás de ti e do Jung. – o Kim mais velho o respondera.


Aliás, nós os procuramos em toda parte no colégio, porém não o encontramos, então dá para dizer onde vocês estão? – ouvira Yoongi perguntar.


Antes que pudesse responder à pergunta de seu melhor amigo, tivera o celular tomado de tua mão. Virara para trás, dando de cara com um Hoseok com um sorriso brilhante no rosto. Vira ele respirar fundo e proferir as palavras que mais temia ouvir da boca de qualquer pessoa:


— Estamos no Jardim do Éden.


XX


Nunca em sua vida imaginara nenhum de seus amigos ali, no lugar onde era seu porto seguro e seu lugar onde podia fazer o que quiser, até o momento em que os vira entrar ali e ficar observando tudo aquilo como se tivessem morrido e ido para o céu, pois eles observavam aquele lugar como se fosse algo novo, um lugar novo, um outro mundo.


Todos estavam sorrindo e se divertindo ali, principalmente Youngjae e Mark, que pareciam duas crianças brincando de pega-pega por lá, porém somente pararam de brincar assim que caíram no lago, puxando Taehyung e Hoseok, que os olhavam brincando.


Ouviram seus amigos rirem da cena e irem os ajudar a sair de lá, mas acabaram escorregando dentro do lago e se molhando junto dos outros quatro.


Todos acabaram por rir da situação e se aproveitarem daquele momento para tomarem banho no lago e por brincarem por lá, sem se lembrarem do tempo, das regras, dos medos, das inseguranças. Somente estavam ali, os nove, brincando e se divertindo.


XX


O tempo havia passado rápido, assim como coisas novas haviam acontecido na vida dos garotos, assim como o baile já era hoje e todos já estavam com os pares formado.


Jin e Yoongi decidiram ir juntos ao baile de máscaras do colégio, fazendo os amigos desconfiarem de ambos os dois indo juntos, já que sempre iam com outras pessoas e nunca juntos. Namjoon e Jimin também decidiram ir juntos assim que o Kim das madeixas lilás pedira o Park em namoro na frente dos amigos quando todos foram ao parque de diversões. Jeongguk fora convidado por Mingyu, um amigo de Marte, e aceitara. Youngjae e Mark já iam juntos, já que eram namorados e todos já esperavam que eles fossem juntos.


E dentre essas pessoas só sobrara Hoseok e Taehyung, certo?


Vocês devem estar se perguntando: "E o Tae e o Hobi? Iram juntos, certo? Eles já revelaram seus sentimentos um para o outro nessa altura do campeonato, certo?"


Não, ambos não eram corajosos o suficiente para admitir que gostavam um do outro, assim como não eram corajosos para chegarem um no outro e se convidarem para ir ao baile.


XX


Todos já estavam arrumados com seus paletós pretos e com suas gravatas borboletas alinhadas, com exceção de Taehyung, que não achava sua queridíssima gravata em lugar nenhum de seu quarto.


Ficara com raiva de não a encontrar, então decidira abrir os dois botões de cima e ir sem a gravata, mas sabia que todos iam o olhar estranho, já que todos colocavam expectativas demais em cima do garoto de Saturno, e tudo isso por ele ser neto de um dos reis mais ricos, mas humilde e simpático com todos.


Descera rapidamente e assim que chegara em frente a entrada do palácio, dera de cara com os guardas, vendo o olhar curioso deles.


— Majestade. – todos falaram ao mesmo tempo.


Se curvara diante dele e abrira seu típico sorriso quadrado e que fazia qualquer um sorrir junto, o que não fora diferente com os homens que trabalhavam para seu avô.


Ouvira um barulho típico de salto ressoar no chão, fazendo todos os homens fecharem os sorrisos e saírem porta a fora, deixando o garoto Kim confuso da atitude que aqueles homens tomaram.


— Kim Taehyung. – ouvira teu nome ser pronunciado por uma voz que não ouvia a bastante tempo.


Assim que se virara para trás dera de cara com sua genitora, lhe olhando confusa, mas também com um olhar que nem mesmo o Kim conseguia decifrar.


— Majestade. – o menino das madeixas cinzas dissera e se curvara.


— Sabe que não precisa dessa formalidade comigo pois sou sua mãe. – ela dissera num tom firme.


— Mas não parece que a senhora é minha mãe, pois em vez de me criar, decidira me deixar largado com o meu avô. – ele disse — Mas eu agradeço por ter sido criado por ele, pois se não fosse pelo vovô, eu seria uma pessoa hipócrita que nem a senhora e seria um mentiroso que nem meu pai. – ele dissera, sem se importar com o peso que cada uma daquelas palavras carregavam tanto para si quanto para a mulher a sua frente, que lhe olhara incrédula por ter ouvido aquilo que seu filho mais novo dissera.


— Não começa com isso novamente, Taehyung. – falou a mais velha, tentando se manter calma.


— Não começa o quê? – perguntara.


— Taehyung, já conversamos sobre esse assunto mais de um milhão de vezes, mas parece que não entra na sua mente fértil tudo o que já lhe expliquei. – ela falara, fazendo o garoto Kim revirar os olhos por conta daquela fala.


— Mas é sempre a mesma resposta que lhe dou toda vez que conversamos sobre isso: tudo o que eu faço ou fiz em todos esses anos somente para agradar a senhora e também aquele homem não surtiu efeito, já que tu fizera questão de nunca se importar ou dizer se te agradou. – dissera o garoto Saturniano, sendo o sangue dentro de si ferver.


— Então não diga nada novamente e nem repita algo sem nexo e sem sentido, pois sabe que nada irá mudar. – dissera a mais velha.


— Então já que a senhora acha que tudo o que digo e repito é algo sem nexo e sem sentindo, então peço que não me dirija mais a palavra e vá cuidar de seu filho predileto, já que quando trocamos alguma palavra isso para mim também é sem nexo e sem sentido. – dissera o menino das madeixas cinzas antes de sair porta a fora do palácio.


Assim que a porta fora fechada, Taehyung sentira suas lágrimas rolarem de seus olhos e uma fraqueza enorme tomar conta de si, mas sabia bem que isso era por conta das consequências de sempre tocar naquele ponto fraco tanto em si quanto na mais velha. Decidira deixar tudo de ruim que estava sentindo de lado e ir aproveitar a festa ao lado de seus amigos e também da pessoa que amava, mesmo sabendo que nada iria rolar entre os dois. Ou era assim que ele imaginava.


Por outro lado, a mãe do garoto Kim fizera a mesma coisa que ele, só que a diferença entre ambos naquele momento era que a mais velha permitira a fraqueza tomar conta de si e seus joelhos tocaram o piso frio de mármore. As suas lágrimas caiam descontroladamente tanto em cima de seu vestido azul bebe quanto no chão.


Ambos sabiam que as palavras que proferiram os machucaram profundamente e sempre iria machucar, mas o Kim mais novo sabia que sua relação com sua genitora nunca chegaria ao mesmo nível que a sra. Kim tinha com o filho mais velho, assim como a sra. Kim sabia que sua relação com seu segundo herdeiro nunca chegaria aos pés da relação que ele tinha com o avô.


Todos os sentimentos e palavras que ambos sentiram naquele momento nunca seriam esquecidos, assim como todas as lágrimas e fraquezas que sentiram todas as vezes que falaram sobre aquilo nunca seria apagada de suas histórias.


XX


Taehyung, que desde que pisara fora do palácio e fora para o colégio, estava sentado no pequeno palco que havia no meio do pátio, ouvindo as músicas animadas que ressoava de dentro do colégio, que nem percebera quando alguém sentara ao seu lado e ficara lhe observando.


— O que aconteceu para tu estar tão calado e também bem mais aéreo que o normal, garoto Taehyung? – ouvira a voz de Hoseok ressoar em seu ouvido, direcionando seu olhar vazio e melancólico na direção do amigo.


Percebera o olhar de preocupação do garoto do planeta Úrano, fazendo lágrimas se formarem em seus olhos, deixando o mais velho confuso e também com vontade de o abraçar, logo fazendo o que queria.


O garoto Kim escondera sua face na curvatura do pescoço do mais velho, deixando todas suas lágrimas saírem naquele momento.


— Eu sou uma pessoa horrível, Hoseok hyung. – Tae proferira baixinho, fazendo o príncipe de Úrano o afastar de si e limpar suas lágrimas com os polegares.


— Nunca mais repita isso em sua vida, Tae-ah. – o mais velho dissera.


— Mas eu sou. – ele afirmara novamente.


— Ai de quem chegar em ti e disser que tu és uma pessoa horrível, pois quem um dia lhe disser isso terá de se resolver comigo e com os meus punhos de mulheres, que segundo ti eu tenho. – o Jung dissera, arrancando uma pequena risada do Kim ao seu lado.


O silêncio começara a reinar entre os dois, mas isso não era nenhum incomodo, pois os dois príncipes ficavam assim toda vez que estavam ao lado um do outro, sempre apreciando e contemplando o silêncio somente para ouvirem as batidas dos corações de ambos se sincronizarem, assim como seus pensamentos bagunçados estavam dizendo a si as seguinte frase: "Por favor, se amem até o fim da vida, pois não aguento mais os ver sofrer."


Como se tivessem ouvido os pensamentos um do outro ser dito em voz alta, se olharam e deixaram seus olhares ficarem conectados, assim como ambos os corpos iam se aproximando cada vez mais, até que seus lábios estivessem colados.


Não sabiam como descrever aquele momento, mas a única coisa que poderiam dizer é: Isso é bom.


XX


Já se passava das duas da manhã e Taehyung, Hoseok e seus amigos estavam sentados, no Jardim do Éden conversando sobre coisas aleatórias e até mesmo cantando músicas de uma banda que todos gostavam: DAY6.


Era de se esperar que todos compartilhassem o mesmo gosto, assim como também era inevitável não conseguir ficar calados quando começava a tocar uma das músicas calmas deles, e Taehyung sabia bem daquilo, pois assim que começou a tocar Hi Hello dera sua alma — e sua timidez de brinde — somente para conseguir cantar essa música olhando nos olhos de seu querido príncipe, ou como ambos se nomearam, protetores das Roses Edens que habitavam dentro dos corações dos príncipes de Saturno e Úrano.


XX


"Você é você, eu sou eu
Nós vivemos sem nos conhecer
Mas com um olá
Você e eu nós tornamos nós
Com uma voz baixa e um pouquinho trêmula
Com um coração na boca
Eu fui até você
E cuidadosamente disse aquelas palavras

Oi (olá)

Toda vez que falo oi para você
Meu coração fica agitado
Oi (olá)
E enquanto trocamos essas palavras
Estamos começando nossa história

La lalalala

La lalalala
La lalalala

Eu, para você. Você, para mim

Nós éramos nada um para o outro, mas
Com um olá, você e eu
Finalmente nos tornamos um

Seu rosto está

Preenchido com felicidade
Você olha para mim
E eu fui até você
E digo aquelas palavras adoráveis

Oi (olá)

Toda vez que falo oi para você
Meu coração fica agitado
Oi (olá)
E enquanto trocamos essas palavras
Estamos começando nossa história

Só de nos olhar

Nossos corações ficam superaquecidos
Mas após dizermos olá
Eu estou tão feliz

Oi (olá)

Toda vez que falo oi para você
Meu coração fica agitado
Oi (olá)
E enquanto trocamos essas palavras
Estamos começando nossa história

La lalalala

La lalalala
La lalalala"

Hi Hello - DAY6

28 de Junio de 2018 a las 14:19 0 Reporte Insertar Seguir historia
5
Fin

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