hanif Lara T

Contos para antes da meia noite traz uma reunião de contos leves e calmos, sem apresentação ligações entre si, e com o objetivo de apresentar narrativas pacificas que possam relaxar o leitor. { Taekook l Vkook l Koov }


Fanfiction Bandas/Cantantes Todo público.

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Casa

Jeongguk recolheu as duas malas da esteira extensa do aeroporto, suspirando de alivio por não ter mais uma vez a mala perdida durante a viagem. Seu corpo implorava por alguns minutos a mais de sono, ainda que a viagem de, quase, vinte e seis horas tivesse permitido que ele descansasse entre um voo e outro.


No entanto, tivera a sorte de pegar duas crianças choronas próximas ao seu assento e um senhor roncando ao seu lado enquanto se espatifava pelo banco. Sinceramente, as histórias que acumulava ao longo de sua vida nos voos que pegava dariam um bom filme de comedia – trágico para si, sendo honesto, mas cômico até demais quando contava para Taehyung e seus amigos, sendo presenteado com risadas e gozações sobre o quão azarado ele conseguia ser quando se tratava de aviões.


Com mais um suspiro cansado e carregando as malas, saiu pelo portão de desembarque com pressa, sabendo que não tinha ninguém ali lhe esperando, não que fosse culpar as pessoas. Sabia que não era sempre que todos poderiam interromper uma manhã de quinta-feira para ir vê-lo passar por uma porta e o cumprimentar após ter passado três semanas fora.


Não importava o horário ou onde quer que estivesse, aeroportos sempre seriam a mesma confusão de pessoas e serviços. Era até engraçado observar, quando a saudade de casa batia mais cedo e ele resolvia ir para o aeroporto mais cedo com a esperança de que o tempo fosse passar mais rápido e logo ele estaria novamente pisando em solo coreano, como algumas coisas não mudavam, por mais que o mundo estivesse em constante mudança. Sempre teriam aquelas pessoas correndo e gritando por licença ou desculpas por estarem atrasadas demais, os que compravam a passagem de última hora, as mães que choravam se despedindo dos filhos, os pais segurando o choro, sorrisos de reencontrar parentes a muito tempo não vistos, pessoas que gastavam tempos nos cafés e restaurantes debatendo sobre a praticidade que era viver em um mundo cheio de transportes rápidos, mulheres e homens de negócios com suas pequenas malas prontos para dois dias longos e complicados de negociações, casais em abraços apertados e duradouros e... Era uma longa lista.


Jeongguk gostava de poder observar o quão divertido era tudo o que vivenciava, amava poder viajar e fechar mais negociações para a empresa que tanto batalhou em criar e desenvolver, orgulhava-se de poder dizer com orgulho que tudo ali surgira de seu sangre e suor (não só o dele, mas de pessoas preciosas que o ergueram quando considerou ser impossível continuar e o deram forças para continuar) e que tudo caminhava em paz e ordem. Ele amava o que fazia.


Entretanto, qualquer acordo fechado, contrato renovado, inauguração de novas firmas, nada, se assemelhava a sensação de voltar para casa. Era um alívio que se espalhava por todo o seu corpo quando o avião pousava e finalmente ele saia, não conseguia explicar, mas a primeira coisa que vinha em sua cabeça eram seus dois sorrisos favoritos e então a ansiedade aumentava ainda mais quando estrava, finalmente, em um taxi em direção a sua casa.


Ele sorriu, sem motivo algum, mas com todas as razões do mundo para poder fazer aquele gesto simples de forma tão grande. Era um sorriso que sabia aparecer somente em situações exatas, como quando via suas pessoas prediletas no mundo, ou quando conseguia comer o que tanto queria.


E então, sua alegria se transformava em uma baita ansiedade ao ver o percurso para sua casa sendo feita pelo taxista. Ficava contanto os minutos e os segundos, o caminho parecia ter sido multiplicado por uma entidade cruel que queria ver seu sofrimento ao fazer ele ficar mais tempo dentro de um carro. Tentou ligar para ele, a vontade de ouvir a voz rouca sendo mais que qualquer coisa que pudesse sentir.


Porém, franziu o rosto ao notar que sua ligação não foi completada, que o número estava fora de área. Franziu o rosto, se perguntando o que aconteceu e sentindo uma pontada de preocupação no peito. As outras cinco ligações que fizera foram do mesmo jeito, todas sendo mandadas embora e não se completando, aquela pequena pontada se transformando em um furacão com direito a ideias mirabolantes e desagradáveis que se formavam em sua cabeça.


E então, para piorar o recente estado mental de nervosismo que tinha entrado, o engarrafamento surgiu como mais um inimigo a ser superado, arrancando um choramingo e suspiros mentais que não soltaria na frente do taxista – afinal, ele já era um homem crescido, não mostraria que, na verdade, ainda era uma criança alta e musculosa demais que choramingava até mesmo por comida negada. Ele tentou mais onze vezes ligar, agora o bendito celular dando como descarregado e acrescentando quantidades assustadoras de preocupação em sua veia.


Jeongguk atirou a cabeça para trás, os dedos mexendo na franja do cabelo negro enquanto pensava em formas eficazes de entrar em contato, mas falhando miseravelmente devido ao nervosismo. Nunca conseguia pensar bem sob pressão, ainda mais se fosse ele mesmo pressionando a si.


Ele notou que não faltava muito para sua casa. Quer dizer, dez quadras não eram muita coisa se comparado ao desespero que seus olhos arregalados e suor frio que tinha pelo corpo. Poderia conferir se tudo estava bem se fosse correndo e não esperando no trânsito infernal. É, era uma boa.


Saiu do táxi às pressas, deixando uma cédula com o valor um pouco maior do que o que realmente devia, arrancando as malas do porta-malas com uma pressa tão grande que assustou o motoqueiro que passava ao lado. E, por fim, com pedidos de desculpa grandes após um xingamento, ele se encontrava correndo pelas ruas. As malas sacudiam de um lado para o outro, enquanto tentava buscar as chaves da casa no bolso da calça social, já reconhecendo de longe a estrutura azul claro enquanto o suro pingava em seu rosto.


E então, ele atirou as malas no gramado ao lado da bicicleta infantil, destrancando a porta com uma facilidade descomunal – pois ele sempre estava cansado demais, sonolento demais quando chegava em casa falhando miseravelmente em acertar a chave no buraquinho onde ele deveria entrar e resmungando palavras baixas que não podia falar dentro de casa.


Porém, diferente do que montou em sua cabeça com a imaginação fértil, ele não encontrou os moveis destruídos ou a casa pegando fogo. Na realidade, o cenário era divertido demais e colorido demais para que precisasse continuar tão alarmado e atento.


As pinturas coloridas de duas mãos, uma grande demais e outra pequena demais, espalhadas pelo tapete da casa e pelos papeis jogados por todos os lados recheavam o ambiente familiar, assim como os brinquedos que estavam jogados pela escada junto com alguns lápis de cor.


Jeongguk franziu o rosto, subindo os degraus em passos silenciosos e se direcionando a porta entreaberta no final do corredor, curioso e disposto o suficiente para sanar logo a incógnita que rondava o que diabos tinha acontecido ali.


Mas, como um encerramento divertido a toda sua preocupação excessiva e exagerada, ele riu. Alto e leve demais, uma tonelada de pesos sombrios sendo removida de seus ombros ao observar Kim Taehyung e Kim Jeon Hwan apagado por cima da cama de casal, os rostos e mãos completamente sujos de tinta e os cabelos bagunçados, parecendo dois ninhos de passarinhos


Ironicamente, o celular de Taehyung estava atirando no chão, do outro lado do quarto.


A cena foi eternizada na câmera do seu telefone, se arrependendo quando o barulho foi o suficiente par que Hwanie resmungasse baixinho por cima do pai e o olhasse com olhinhos fofos e inchados.


— Papai?


E então de olhos sonolentos, Hwan apresentou uma animação meninil, pulando por cima de Taehyung que reclamava e pedia por silêncio, gritando aos quatro ventos que seu outro pai tinha voltado. Jeongguk sorriu, se jogando na cama e apertando o menino de quatro anos entre seus braços, relaxando com a risada graciosa que saiu dos lábios vermelhinhos.


— Oi, Hwanie. — Cumprimentou decentemente, beijando os cabelos com cheiro de tinta e sentindo braços maiores e mais fortes circulando seu corpo. Taehyung o olhava com um sorriso quadrado e olhos igualmente sonolentos.


Não se conteve, beijando os lábios do Kim. — Bem-vindo de volta, amor. —Taehyung sussurrou como um segredo, sorrindo para si.


— Senti saudades. — Segredou como se falasse sobre um segredo de Estado, sorrindo bobo e se deixando ser acolhido por sua família. — Muita.


Jeongguk sorriu novamente, a coisa do sorriso se recusando a deixar sua boca ainda que o rosto já estivesse dolorido, deitando desleixadamente agarrado as duas pessoas mais importantes no mundo todo e finalmente sentindo a sensação única de poder voltar para casa.

26 de Junio de 2018 a las 01:06 0 Reporte Insertar Seguir historia
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