emily-christine8811 Emily C Souza

Passar o dia dos namorados sozinho mesmo tendo um era frustrante, revoltante e patético. Kuroo entendia bem o porque de Kei estar tão magoado, infelizmente não havia nada que pudessem fazer... não é mesmo? Especial dia dos namorados. Casal KurooTsukki, anime Haikyuu.


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

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Cuento corto
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Uma noite estrelada


“Não vou chegar a tempo pro dia dos namorados”

Revirou os olhos e guardou o celular na sua bolsa esportiva. Deveria se manter calmo e tranquilo, e não tão ridiculamente exasperado. E daí se ele não viria como prometeu? Imprevistos acontecem, não era o ser humano que regia o universo.

Mas mesmo que sua cabeça soubesse muito bem disso, Tsukishima não conseguiria controlar o aperto que sentiu no coração e nem a raiva que se alastrou pelo seu corpo.

Sem expressão alguma, andou lentamente para casa. Tinha menos de suas horas para comer e tomar banho, então teria que se apressar, porém não o fez e, por um momento desejou não ser tão pontual e sistemático.

— Tadaima, — falou assim que entrou em casa.

Escutou sua mãe responder “Okairi” enquanto retirava os tênis na entrada. Seguiu para a cozinha, retirou o bento e devolveu para mãe. Ela sorriu com carinho e se voltou para as panelas no fogo.

Passou pela sala antes de ir para seu quarto. Murmurou um ‘noite’ para seu pai que lia um jornal e buscou a toalha para tomar banho. Sua mãe bateu na porta avisando que o jantar estava pronto. Trocou de roupa e jantou em silencio com seus pais.

E, assim como todas as noites, às nove horas em ponto, Tsukishima ligou o computador e iniciou a transmissão.

— Sentiu minha falta, Megane-kun?

— Hah? — fez sua melhor expressão de deboche. — Eu não tenho tempo para isso, Kuroo-kun. Ao contrário de você, eu estudo.

O sorriso malandro morreu na mesma hora que seu coração foi acertado com o cinismo. Fez um bico contrariado e cruzou os braços, irritado por sempre receber suas provocações em dobro.

Mas sua cara emburrada não durou muito. Soltou um risinho feliz, afinal foi por aquela boquinha linda e cruel que se apaixonou. Kei sentiu sua bochecha queimar e vestiu sua mascara indiferente. Jamais admitiria que passava o dia esperando pelo momento de fazer vídeo chamada com o namorado.

— Eu sinto muito pelo lance do dia dos namorados, Tsukki.

Tsukishima virou o rosto, escondendo seu desgosto dos olhos castanhos.

— Não é grande coisa. — murmurou.

Kuroo suspirou. Não gostava de vê-lo chateado, mas não podia fazer nada quando uma prova de suma importância foi marcada justamente no dia dos namorados.

— Esse exame é muito importante para que eu posso entrar na universidade, Tsukki. — tentou explicar. — Eu não chegarei a tempo para passar o dia dos namorados com você, mas eu ainda vou estar aí no...

— Não precisa, — repetiu. Voltou a encara-lo, sua máscara cínica erguida com força. — Se não pode vim no dia dos namorados, não precisa vim depois.

Assistiu os olhos castanhos crescerem, Kuroo ficou obviamente surpreso com o seu comportamento. Mas naquele momento não conseguia ligar, estava magoado de mais para ser menos impiedoso.

— Tsukki...

— Estou cansado, vou dormi.

Não esperou que ele respondesse e se desconectou. Imediatamente seu celular apitou avisando que recebeu uma nova mensagem. Ignorou esse e os apitos seguintes.

Deitado na cama, Tsukishima buscava evitar os próprios sentimentos de desalento e o crescente ressentimento que crescia mais e mais no seu peito. Em algum lugar da sua memória, Tsukki lembrou o quanto havia relutado em começar aquele relacionamento a distância.

Quando aquilo começou? Não tinha tanta certeza. Um dia Kei estava treinando bloqueio com o capitão espertinho da Nekoma, e no outro eles estavam conversando a noite toda por mensagens.

Mesmo agora, Tsukishima ainda não sabia como Kuroo conseguiu seu número.

Apertou o rosto contra o travesseiro, desejando esquecer a frustração de não poder vê-lo. Tsukishima não sabia que poderia sentir essas coisas por alguém, nunca teve nenhum interesse romântico antes, e viver acometido por essas sensações estranhas não era nada bom.

— Patético. — Sussurrou para si mesmo.




Esperou por alguns minutos a resposta que não viria, e Kuroo sabia bem disso. Essa era desvantagem de namorar alguém com personalidade seria e nem um pouco maleável; Tsukishima não demostra sentimentalismo, não costuma sorrir e esta sempre com os olhos de peixe morto.

Suspirou, de repente se sentindo muito cansado. Não pensou muito quando decidiu pedi-lo em namoro e iniciar esse relacionamento a distância. Ambos queriam e Kuroo soube, principalmente pela personalidade de Kei, que ele se manteria dedicado ao que estavam construindo.

Mas agora, meses depois, Kuroo percebeu o quão imaturo e ingênuo ele foi. O problema não era a fidelidade, o comprometimento ou, até mesmo, a paixão. O problema era a saudade.

Não que fosse realmente longe – o trem que sai de Sendai demora apenas um hora e trinta e dois minutos para chegar em Tokyo, o problema real era conseguir um tempo para se verem, sem correria ou prazos apertados.

Nessa época era inda mais complicada, visto que mesmo continuando a jogar vôlei, Kuroo ainda precisava se preparar para os exames da universidade ao qual queria ingressar. Os afazeres do Tsukishima também atrapalhavam; os treinos estavam mais extensos e pesados, somado aos estudos e trabalhos acadêmicos, eles mal tinham tempo para fazer as vídeo chamadas, quiçá viajarem mais de uma hora para se verem pessoalmente.

Não era a primeira vez que os planos de se verem foram frustrados por motivos maiores, mas dessa vez era diferente, pois era o dia dos namorados, e passar esse dia sem um namorado mesmo tendo um, era realmente triste, solitário e revoltante.

Mais uma vez Kuroo dormiu sentindo-se frustrado. Queria tanto ver seu Megane-kun.




— Por que o Tsukishima esta com uma cara mais desanimada que o normal? — Hinata sussurrou.

— E como é que eu vou saber? — Kageyama perguntou.

Tsukishima, que estava na frente da rede treinando bloqueio, virou a cabeça e olhou feio para Hinata.

— Será se ele tá me ouvindo? — Voltou a sussurrar; a mão esquerda escondendo sua boca, o rosto parcialmente virado para Kageyama – que estava ao seu lado, mas os olhos focados em Tsukishima.

Kageyama o encarou em duvida se a pergunta era retorica ou se ele era idiota o suficiente para estar perguntando isso a sério.

Eu consigo te ouvir, tampinha — Tsukishima retalhou, afinando a voz para dar ênfase ao seu cinismo.

Hinata grunhiu, — Você me chamou de que, Tsukishima maldito? — perguntou, seu corpo em posição de briga.

Revirou os olhos, ignorando Hinata e suas idiotices. Estava com um humor pior que o normal, e não tinha saco para aturar ninguém, muito menos a dupla bizarra.

Não conseguiu mesmo manter-se inexpressivo, mas não precisavam jogar na sua cara o quão ruim estava a situação. Três dias para o dia dos namorados e iria passa-lo sozinho. Por que entrou naquela confusa relação, pra começo de conversa?

Essa pergunta não poderia ser respondida, Tsukishima apenas se perdeu nas noites trocando mensagens madrugada a dentro e, sem perceber, a intimidade cresceu ao ponto de contar a ele suas inseguranças, receios e sentimento de inferioridade que tanto lutava contra.

Ao contrario do que todos pensavam quando o viam, Kuroo era um ótimo ouvinte e conselheiro. Era quase místico o poder que ele tinha de saber quando devia ficar calado e só ouvir, ou quando devia interromper e jogar um pouco de verdade na cara da pessoa. Era alguma coisa a ver com o instinto gaturro dele, essa era a única explicação.

Tsukishima acabou se apegando cada vez mais e, quando o convite de encontra-lo em Tokyo veio, não pensou duas vezes. Esse dia foi especialmente embaraçoso e Kei ficou mais calado do que o normal. Kuroo o provocou bastante a cerca da repentina timidez, mas o tom descontraído e relaxado fez com que Tsukishima relaxasse também.

Kei conheceu a família do mais velho e aprendeu um pouco mais sobre ele. Jogou com Kenma e escutou sobre a infância do Tetsurou. Dormiu na casa dele e ficaram conversando deitados lado a lado na cama. Em algum ponto da noite, Kei estava comentando sobre como ele deveria conseguir bloquear o Ushijima e Kuroo se perdeu no olhos cor de mel. Tsukishima estranhou o silencio do outro e se virou, ficando surpreso por encontrar os olhos castanhos intensos sobre si.

Ficaram presos um do olhar do outro, focados de mais para perceber os rostos se encontrando, e Tsukishima sentiu um choque gostoso percorrer seu corpo quando os lábios se encostaram. O clima ficou estranho e Kei saiu da cama para dormir do futon. O momento da despedida, no outro dia, foi constrangedor.

Mas, assim que chegou em casa, Kuroo mandou mensagem dizendo o quão assustado ele estava com os sentimentos novos por Kei e Tsukishima acabou dizendo que também não entendia o que sentia. Na semana seguinte Kuroo foi sincero sobre querer namora-lo, mesmo a distância. Tsukishima negou no começo, mas acabou cedendo para o seus próprios sentimentos.

Lembrar deles dias também não o fazia bem, então tratou de esquece-los – mesmo que sua solitária caminhada para sua casa depois dos treinos, praticamente implorasse para divagar.

— Tsukki, — Yamaguchi chamou alto. Tsukishima parou e se virou, esperando o amigo alcança-lo. — Por que não me esperou?

Deu de ombros, meio aéreo e muito afetado pelos seus pensamentos anteriores. Yamaguchi o encarou, estava preocupado com o comportamento antissocial mais acentuado que o normal.

— O que aconteceu, Tsukki?

— Nada de mais.

Caminharam em silencio, Yamaguchi procurou uma força mais segura de abordar o assunto que sabia estar afetando Tsukishima.

— Quando Kuroo vai vim, Tsukki?

— Ele não vai.

— Por que?

— Exame na universidade.

Ele respondeu com a voz monótona de sempre e o rosto continuou inexpressivo. Yamaguchi quase pode tocar o ressentimento do amigo. Aquilo era tão visível que nem precisavam ser melhores amigos desde sempre para perceber; até Hinata, muito desligado pra qualquer que não seja o vôlei, havia percebido.

— Então o que vocês vão fazer no primeiro dia dos namorados juntos?

— Nada.

— Como assim?

— Ele não vem.

— E daí?

— Se ele não vem, não podemos comemorar nada.

— Mas eu achei que, como ele não pode vim, você iria até Tokyo.

Tsukishima parou. Yamaguchi percebeu um pouco depois e sessou seus passos. Olhou em duvida para Kei que encarava o nada.

— Como não pensei nisso antes?

Yamaguchi levantou os ombros, — Pensou no que?

— Hã? — olhou para Yamaguchi como se o visse pela primeira vez. — Deixa pra lá.

Ele voltou a andar, Yamaguchi o seguiu ainda meio incerto do que tinha acabado de acontecer, porém mesmo sem saber o que disse para mudar o humor dele, ficou grato por ver aquele sorriso fechado no lugar da carranca magoada.




Kuroo ficou surpreso quando foi convidado a uma vídeo chamada com o namorado temperamental, mas jamais reclamaria por isso. Clicou aceitando o convite, sorrindo como o gato que comeu o canário assim que o rosto emburrado de Tsukishima apareceu.

— Ora, ora, ora — aproximou o rosto com um sorriso zombeteiro, — olha quem resolveu falar com o namorado.

— Não posso fazer nada se tenho prioridades na minha vida, — devolveu, o olhar cínico e o tom sarcástico.

Kuroo levantou uma sobrancelha. — Eu sei que você estava me evitando por causa do furo que eu dei, mesmo que não seja minha culpa, eu te entendo.

— Sobre isso, — Tsukishima suspirou. — Eu resolvi ir para Tokyo.

Kuroo encarou o namorado, que mesmo por vídeo, desviou os olhos para não mostrar a vergonha. Orgulhoso como sempre.

— Então você vem na sexta dos namorados depois da aula?

— Sim.

— Falou com seus pais?

— Sim.

— Você esta morrendo de saudades de mim, admita.

— Não quero.

— Megane-kun, você magoa seu namorado quando age sem coração desse jeito.

— Não me importo.

Sincero ao ponto de ser cruel. Ali estava o garoto pelo qual se apaixonou. Kuroo estava ciente da sorte que tirou por ter conquistado Tsukishima mesmo com sua personalidade provocadora e irritante.

— Você fala essas coisas cruéis com esse rosto tranquilo, que irritante.

— Obrigado.




Tsukishima deitou em sua cama e se cobriu, dormiria bem agora que já tinha resolvido tudo sobre ir para Tokyo. Sua mente estava mais leve e seu corpo ansioso parar encontrar logo Kuroo.

Antes que pudesse dormir, no entanto, seu celular vibrou. Inicialmente achou que fosse uma mensagem do namorado, que com certeza estava tão ansioso e feliz como ele. Porém a surpresa veio junto a mais vibrações, o que significava uma nova ligação. Tocou pela cabeceira da sua cama, procurando o celular com a mão esquerda.

No visor, o nome “Kuroo” piscou. Achou estranho a ligação, já que não tinha vinte minutos que haviam desligado a vídeo chamada. Internamente, temeu que Kuroo dissesse que não poderiam se ver por quaisquer motivos; nem sabia como reagiria se isso acontecesse.

— Nós acabamos de nos falar, Kuroo — murmurou ao atender.

— Eu sei, mas não tive o suficiente de você hoje.

— Como assim? — perguntou sem saber o que aquilo poderia significar.

— Eu ainda quero ouvir mais a sua voz.

Ficaram em silencio. Tsukishima esperou que ele dissesse algo, mas Kuroo também parecia um pouco constrangido por ter admitido sua vontade de passar mais tempo falando com ele. Abriu a boca para dizer alguma coisa, qualquer coisa, mas Kuroo falou antes:

— Na sexta eu vou beijar muito a sua boca.

Ele soltou assim, do nada, a bomba e Tsukishima sentiu as bochechas queimarem.

— Poderia não dizer essas coisas embaraçosas?

E coisas como essas se quer eram ditas? Claro, Kei gostaria de beijar o namorado, e contava com isso, mas era algo que se deveria fazer e não dizer!

— Estou falando sério, Tsukki. — murmurou, — Da ultima vez que nos vimos, mal deu para aproveitar essa sua boquinha gostosa.

A voz, já naturalmente provocante, desceu o tom. Kei se arrepiou da cabeça aos pés. Não sabia o que Kuroo queria dizendo coisas constrangedoras, a única coisa que sabia era que seu corpo estava respondendo ao estimulo que a voz de Kuroo provocava.

Se remexeu um pouco na cama, — Não deveria falar dessas coisas pelo telefone.

Ouviu um risinho do outro lado. — Não teria como falar dessas coisas com você se não fosse por telefone.

Isso, no entanto, era verdade. Tsukishima jamais conversaria esse tipo de obscenidade olhando no rosto do namorado.

— Sabe, Tsukki, eu realmente não beijei sua boca o suficiente da ultima vez. — voltou a provocar, — E eu quero muito sentir seus lábios contra os meus, quero enrolar a sua língua na minha e escutar seu gemidos abafados.

No mesmo instante, Tsukishima gemeu. Foi involuntário e quase morreu de vergonha por isso. Maldito Kuroo e aquela voz pornográfica.

— Eu gosto mesmo muito de tudo em você, Kei. — o corpo de Tsukishima tremeu de leve ao escutar seu nome na boca lasciva. — Eu gosto de olhar nos seus olhos cor de mel, gosto de passar meu dedo delineando sua boquinha atrevida, eu gosto da curva do seu pescoço — a cada palavra, Tsukishima sentiu que explodiria. Se era de vergonha ou de excitação, ele não sabia. — Lembra quando eu beijei a curva do seu pescoço?

— Le... — Kei engoliu um pouco de saliva. — lembro.

— Você se arrepiou todo, — continuou. — Foi lindo.

Tsukishima mordeu os lábios, já completamente envolvido na libido que Kuroo despertara. Saiu da posição na lateral e deitou de costas. Sua mão esquerda segurando firme o celular.

— Na sexta, eu vou beijar com vontade a sua boca, vou deixar ela vermelha e inchada, porque você fica muito bonito quando ela fica assim. — sussurrou, — Depois de beijar a sua boca, eu vou morder a ponta da sua orelha e lamber o lóbulo, eu sei que você é sensível nessa aérea.

E ele tinha razão. Uma respiração nela e Tsukishima ficava excitado.

— E então eu vou chupar com carinho o seu pescoço, descendo para a curva sexy dele, — Kuroo suspirou. — Sabe outra parte que eu mais amo em você?

— Q-qual? — a pergunta não passou de um sopro.

— Os seus mamilos, — respondeu. Tsukishima tampou o rosto completamente envergonhado. — E eu vou brincar muito com eles, porque eu sei que você gosta. Eu me lembro perfeitamente que, quando eu te beijei e pressionei meu peito contra o seu, seus mamilos estavam duros e você gemeu.

Tsukishima sentiu suas costas sair um pouco do coxão, se curvando com a lembrança. Gemeu de leve, sua mão direita segurando os lençóis com força.

— Ah, Kei, eu vou apertar esse seus mamilos rosados entre meus dedos e vou te beijar enquanto faço isso, vou engolir os seus gemidos e te deixar sem folego.

Sem folego eu já estou, quis responder, mas não conseguiu, sua boca estava mais preocupada em soltar aqueles gemidinhos vergonhosos.

— Ah... — gemeu mais alto, sua mão ganhou vida própria e seguiu para o caminho que Kuroo pintava na sua mente.

— Você esta brincando com eles agora? — perguntou malicioso. Kei gemeu um sim. — Sim, faça isso. — grunhiu. — Eu adoro ver seu rosto corado e seu olhar perdido em desejo, mas eu iria te virar, porque a sua bunda é muito gostosa, e eu quero apertar meu pau duro contra ela.

Tsukishima apertou sua bunda contra o coxão, quase podendo sentir o pau duro de Kuroo contra ela. Senhor, como aquele homem poderia enlouquecer o seu juízo daquela forma?

— Enquanto eu esfrego meu pau nessa bundinha gostosa, eu vou brincar com seus mamilos e acariciar essa barriguinha linda que você tem, amor.

— S-sim — gemeu engasgado. Passou a ponta dos dedos no seu mamilo esquerdo; o direito já fora muito judiado com seus dedos.

— Vou beijar e chupar o seu pescoço enquanto minha mão desce e aperta o seu pau duro por cima da calça. — a mão de Kei apertou a ereção necessitada. — Você esta bem molhado, não esta?

Tsukki assentiu, mesmo que Kuroo não pudesse vê-lo. Estava mesmo. O pré gozo saiu abundante e sua calça do pijama estava molhada também.

— Eu vou sentir o quão molhado você esta contra a palma da minha mão, e isso me enlouquecesse, preciso masturbar você lentamente, enquanto me esfrego na sua bunda pensando no quanto você deve ser apertadinho.

A boca de Tsukishima abriu um pouco em um gemido mudo. Sua pelves se movimentou contra a sua mão que apertou com firmeza sua ereção pulsante. Kuroo se mexeu, Tsukishima soube pelo farfalhar dos lençóis e da coberta, mas o barulho logo parou. Sessou os movimentos, a excitação diminuído pela falta dos eu estimulante; a voz de Kuroo. Kei pode sentir sua ereção diminuir, porém isso não durou muito: Tetsurou respirou ofegante contra o telefone e Tsukishima sentiu o corpo vibrar, seu pau ficando ainda maior e mais molhado na sua mão.

— Tetsurou — gemeu.

— Caralho, eu adoro esse gemidinhos que você solta — falou ofegante — me da vontade de te foder com força.

Seus olhos reviraram, sua mão ainda mais apressada em aplacar o desejo pulsante.

— Eu quero te prensar contra uma parede, suas costas grudadas no meu peito, sua bunda arrebitada contra o meu pau e minha mão brincando com a sua ereção molhada.

— Ai, minha nossa — gemeu, quase lá. — E-eu... — gemeu de novo, as costas arqueadas e os olhos fechados, concentrando-se na voz e na respiração erótica do seu namorado. — eu vou gozar...

— Porra. — Kuroo praticamente rosnou. — Vamos, amor, goza comigo.

Tsukishima gozou forte, melando sua blusa, seu queixo e um pouco em sua boca. Desfaleceu, seu corpo mole totalmente repousado na cama. Que loucura acabara de fazer?

Ambos ofegantes, ninguém disse nada. Tsukishima conseguia ouvir com exatidão o quanto Kuroo também estava cansada da travessura que fizeram.

— Pervertido.

A acusação não foi nem um pouco seria, e Tetsurou riu.

— Eu sei que você gostou, Tsukki.

Sentiu falta do Kei, mas não admitiria sob nenhuma circunstância.

— Você me ligou só pra isso. — acusou.

Kuroo ficou repentinamente em silencio. Tsukishima gosta de provoca-lo e de calar aquela boca atrevida, mas será se teria chateado o namorado.

— Eu estou mesmo com saudade, Kei — Kuroo disse brando. — A ideia surgiu depois que eu pensei no quanto eu queria te beijar, sabe? Claro, eu quero ter mais intimidade com você, mas também quero te beijar só pra me sentir mais conectado, só pra te sentir.

Kei corou ainda mais do que quando estavam fazendo safadezas.

— Se você continuar dizendo coisas estranhas eu vou desligar. — suspirou, os olhos pesando.

— Você não é nada divertido, Tsukki — brincou, soltando uma risadinha.

Silencio.

— Tsukki, esta ai?

Mas Tsukishima já ressonava, cansado de mais para se manter acordado.

— Boa noite, Megane-kun.




Kuroo:

Assim que sair daí me mande uma mensagem.

Suspirou entediado. Diferente dos outros dias, Tetsurou estaria incomunicável por causa da prova, então nada de trocarem mensagens durante todo o dia. Bom, pelo menos iria vê-lo ao vivo mais tarde.

Eu:

Ok.

Colocou o seu inseparável headphone e escolheu uma música aleatória para tocar. Mais algumas horas e finalmente sairia da escola em direção a Sendai para pegar o trem.

— Tsukki, você vai sair antes do treino?

— Sim, vou depois do almoço.

— Kuroo vai te buscar na estação.

— Não, o Kenma que vai me buscar.

— Você sabe para onde vocês vão?

— Ele disse que era surpresa.

E a conversa acabou ali. O dia foi como todos os outros, e o tempo parecia correr tão rápido quanto uma tartaruga. Tsukishima mal pode aguentar o sinal bater e saiu de pressa da escola.

O caminho de trem foi calmo como sempre, Tsukishima se escondeu do mundo nos seus fones e na sua inseparável música. Havia mandado a mensagem assim saiu do colégio Karasuno, mas Kuroo não respondera.

Quando o trem parou na estação de Tokyo, Tsukishima ficou preocupado. Deveria encontrar Kenma para ambos pegarem o ônibus em direção a região Kanto, mas como não tinha o número dele – e Kuroo não havia o respondido, Kei não soube o que fazer.

A preocupação, no entanto, foi embora dando lugar ao alivio quando encontrou o levantador da Nekoma. Kenma estava sentado perto da saída, mexendo no seu inseparável celular.

— Ah, oi Kenma.

— Oi.

Silencio. Tsukishima sempre esquecia o quão insociável o garoto era. Deveria dizer alguma coisa?

— Como soube que eu estaria aqui?

— Estou com o celular do Kuroo. — respondeu mostrando o aparelho.

Kei ficou calado. Tudo bem que eles são melhores amigos desde sempre e que Kenma estava fazendo um favor, mas o celular do seu namorado estar nas mãos de outra pessoa realmente lhe irritou.

— Vamos?

— Sim. — murmurou.

Kenma se levantou. Tsukishima esperou que ele passasse por si e assumisse a dianteira, mas antes de se afastar, Kenma ofereceu o celular.

— Por que esta me dando isso?

— Kuroo disse para te entregar assim que eu te encontrasse.

Sim, pensou, aquela era a atitude certa. Seu peito ficou mais leve e até sua atitude se tornou menos ríspida. Kuroo, às vezes, era um bom namorado.

— Vou te deixar na casa dele. — explicou enquanto andavam até a parada mais próxima. — Kuroo disse que assim que terminar ele vai pra casa e de lá vocês vão sair.

Assentiu.

A trajetória foi feita em completo silencio; Kenma continuou concentrado no celular e Tsukishima voltou a colocar seu headphone. Era isso que dava colocar dois antissociais juntos.

Kei foi muito bem recebido na casa de Kuroo, como era de costume sempre que visitava o namorado. A mamãe Kuroo é muito diferente de Tetsurou, anima e gentil, dando total atenção ao seu genro. Tsukishima constantemente ficava envergonhado com o carinho tão aberto que sua sogra lhe dava.

O papai Kuroo também era diferente do filho. Um homem silencioso e sério, não muito maleável. Sempre que Kei visitava, ele não dizia nada mais que um oi. Tsukishima não desgosta do tratamento: Seu pai faz exatamente a mesma coisa com Tetsurou, deve ser comportamento típico de pais.

Aguardou o namorado no quarto dele, intimo o suficiente para jogar no seu videogame, tomar banho na casa dele e dormir na cama enquanto espera ele chegar.




Kuroo gemeu insatisfeito quando saiu da sala onde o exame foi aplicado.

Era terrível ficar sentado na mesma cadeira por seis horas, mas infelizmente essa era a única forma de conseguir boa nota para ingressar na Universidade. Pelo horário, Tsukishima já estava na sua casa.

Pegou o ônibus um pouco lotado pelo horário de pico. A parada é próxima a sua casa e logo Tetsurou abriu a porta de entrada.

— Tadaima. — Falou alto quando chegou.

— Okairi — sua mãe respondeu da sala.

Retirou o sapato e seguiu para dentro de casa. Seu pai estava lendo no sofá, como sempre. Não perdeu seu tempo procurando ou perguntando pelo namorado; sabia bem onde aquele quatro-olhos tinha se metido.

Beijou o rosto da mãe e foi para seu quarto. Como o esperado lá estava ele, só não esperava vê-lo dormindo agarrado ao seu travesseiro. Provavelmente estava procurando seu cheiro. Maldito orgulhoso que não admite o quanto sentiu minha falta, pensou negando com a cabeça, um sorriso feliz nos lábios finos.

Pegou sua toalha e seguiu para um banho. Colocou uma roupa mais leve e casual, penteou os fios negros e os balançou para ficarem rebeldes como sempre. Já pronto, sentou na beirada da cama, olhando para o corpo encolhido.

Como alguém poderia ser tão lindo? E Kei era lindo de qualquer forma!

Ele estava deitado de lado, virado para a parede e de costas para a entrada do quarto. Kuroo se deitou atrás dele, abraçou sua cintura e colou seu peito nas costas dele.

Cheirou o cabelo louro, sentindo o perfume leve que Tsukishima sempre passava. Acariciou com calma a barriga, distribuindo beijinhos pelo pescoço. Não havia intensão sexual ou provocação. Era puro e simplesmente carinho de um namorado apaixonado que morria de saudades dele.

— Vamos acordar, bela adormecida.

Kei se remexeu e virou o rosto em direção a voz atrás de si. Kuroo sorriu diante dos olhos sonolentos. Levantou um pouco o corpo e encaixou sua boca na dele. Chupou de vagar o lábio inferior antes de penetrar sua língua na boca alheia. Tsukishima virou o corpo, deitado de costas agora.

Kuroo aproveitou para se debruçar nele, seus dedos longos se embrenhando nos fios louros bagunçados. Tsukishima procurou sua mão na própria cabeça e entrelaçou seus dedos no dele.

— Tadaima, Tetsurou.

— Okairi, Kei.

Saiu da cama dando espaço para Tsukishima se levantar. Despreguiçou-se, sendo observado pelo namorado. Buscou sua bolsa, transpassando ela pelo seu ombro e torso. Kuroo também pegou a sua.

Saíram logo em seguida, ganhando a noite em Kanto. Kuroo o guiou para um festival que acontecia ali perto. A noite foi agradável e como o namorado exibido que era, Tetsurou ganhou um urso grande no joguinho de tiro ao alvo.

— Não vou carregar esse bicho, ele é exagerado de mais.

— Devo dar ele a uma garota, então?

A expressão de Tsukishima ficou medonha e Kuroo achou que ele o bateria.

— Se alguma garota tiver o mal gosto de ganhar um presente tão ruim — retrucou sarcástico e o sorriso cínico.

Mas estava escrito na cara dele que jamais perdoaria Kuroo se ele desse o seu presente a outra pessoa.

— Eu carrego, Megane-kun.

Abraçou o uso, embalado em um enorme saco fechado com uma fita vermelha, e caminhou procurando algo para comerem. Kuroo brigou com Kei e praticamente o obrigou a comer como um garoto normal de 1,88.

Com um bico insatisfeito, Kei comeu um pouco além do normal.

Já eram quase nove horas quando saíram do local do festival. Kuroo seguiu para uma área mais afastada e Tsukishima o seguiu curioso. Eles subiram em uma espécie de morro, a cidade ficando mais embaixo.

— Eu gosto de vir aqui olhar as estrelas.

Tsukishima olhou de Kuroo para o céu estrelado. A imensidão parecia engoli-los e ali era ainda mais fácil perceber que ambos eram apenas uma poeira nesse vasto universo.

Kuroo o abraçou por trás, fazendo um quadro com os dedos indicadores e os dedões, como se fosse uma foto.

— Aqui somo apenas nos dois contra o mundo todo.

Kei olhou para o rosto do namorado e voltou a fitar o céu.

Mesmo sendo somente eles dois, estava tudo bem, porque Kuroo e ele estavam conectados em tudo, juntos por inteiro.   

12 de Junio de 2018 a las 16:10 3 Reporte Insertar Seguir historia
4
Fin

Conoce al autor

Emily C Souza Não posso dizer que sou tudo aquilo que escrevo, mas tudo aquilo que escrevo tem um pedacinho de mim

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Mandy Mandy
Eu não entendo o que acontece aqui que publica comentário em branco quando eu acidentalmente aperto o publique sem nada escrito kakckskcka EU QUERO TE AMAR E TE ABRAÇAR PRA SEMPRE OLHA ESSES LINDOS MEU DEUS TOMARA QUE EU EXPLODA MEUS FILHOA MANO O KUROO MEU DEUS O KUROOOOOOOOOOOOOO MUITO CANNONICO ELE MEU DEUS SOCORRO OLHA ESSA SEXCALL EU PASSEI MAL NOSSA TA CALOR AQUI NÉ? AI MEU DEUS CARALHO ME FODE COM MAIS BONDADE GENTE EU TO AOS BERROS EU NÃO SEI FAZER OUTRA COISA QUE NÃO SEJA BERRAR E NO FIM VOCÊ AINDA ME MANDA UMA FOFURA DESSAS VOCÊ REALMENTE DEVE ACHAR QUE EU SOU PANO PRA VOCÊ ME ARRASTAR NO CHÃO NÃO TO RECLAMANDO TÔ SÓ CHORANDO PORQUE ELES SÃO MUITO LINDOS OLHA ESSE TSUKKI CIUMENTO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
June 12, 2018, 16:44

  • Emily C Souza Emily C Souza
    MEU G-ZUIS, VC TEM OS MELHORES COMENTARIOS, SOCRR!!!! O TSUKKI TAVA MAGOADO, MEU DEUS, QUE DO NO NENEM. E O KUROO NÃO É GENTE, LIGANDO PRA TRANSAR COM O NAMORADO NAS MADRUGADAS!!! TSUKKI SE FAZ DE FORTE , MAS ELE É SENTIMENTAL E MUITO CIUMENTO - MAS NÃO ADIMITE NEM MORTO. MULHER, EU ACORDEI E FALEI "VOU FAZER POTARIA PELO TELEFONE", E SAIU ESSA DELICIA. COMO ESSES NENENS SÃO SORTUDOS, PQP. QUERO NAMORAR ALGUEM COMO O KUROOOOO BRIGADO POR SEMPRE COMENTAR NENEM, AMO SEUS COMENTARIOS GRITADOS June 12, 2018, 16:54
Mandy Mandy
June 12, 2018, 16:40
~