yui_holly Yui Holly

“Quero que me toque”. Esse era o pensamento recorrente de Midoriya Izuku, um recém-casado, não tão recém-casado assim. Já haviam se passado semanas desde que tinha sido dado em casamento ao Rei, Todoroki Shouto. Aquele que a mente de Midoriya insistia em associar à posição de príncipe, como o havia conhecido.


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

#tododeku #TodorokiRei #boku-no-hero #MidoriyaCamponês #lemon #one-shot #yaoi
Cuento corto
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Cônjuge

“Quero que me toque”.

Esse era o pensamento recorrente de Midoriya Izuku, um recém-casado, não tão recém-casado assim. Já se passara semanas desde que tinha sido dado em casamento ao Rei, Todoroki Shouto. Aquele que a mente de Midoriya insistia em associar à posição de príncipe, como o havia conhecido.

Este, Midoriya supunha, repousava inocentemente nos aposentos reais.

Não que Midoriya fosse algum tipo de maníaco pervertido, mas não é assim que se sente quando tem seu coração roubado?

Com cada frase, cada olhar, Midoriya se sentia cada vez mais preso em sua teia gelada. Óbvio sentia-se profundamente culpado de ter pensamentos de cunho tão desonroso com o seu salvador, mas seu corpo parecia não assimilar essas informações lógicas e por mais que tentasse, semanas atrás havia perdido o controle de seus batimentos cardíacos sempre que estava perto daquele que possuía a coroa.

O príncipe - atual rei - o havia tirado das mãos de um comerciante ilegal de escravos e o levado o à uma vila nas proximidades do castelo, o dera um lar e comida pelos meses em que ele havia contraído a peste.

Quando completou dezoito anos, a idade de casar-se, enquanto os conselheiros enviavam centenas de propostas às mais admiráveis damas de todo o continente, Todoroki, o príncipe de olhos desiguais, continuava a o visitar naquela vila simples. Mesmo que não sorrisse com frequência, ele era gentil.

“Trazia-me dezenas de livros e sentava-se à sombra de uma arvore ao meu lado em dias ensolarados”.

“Após a morte prematura de seu pai, ele tomou o trono, liderando o exército, nomeou-me o conselheiro real e cancelou seu noivado com a duquesa de um reino vizinho, a dama de cabelos negros, conhecida como uma das mais formosas dentre as mulheres. Chamou a mim e após as comemorações de paz, pediu minha mão em casamento com o pretexto de conter ira daquelas que foram rejeitadas” Pensava Midoriya, nostalgicamente.

Tudo isso por um simples camponês que nada fizera para receber tal honra.

Em um mundo decadente, pós-guerra, o príncipe-rei fora a sua salvação. Não havia um segundo sequer que não o agradecesse em sua mente por todas as boas ações que o tinha feito. Isto é, com a exceção dos momentos em que não continha os impulsos em imaginá-lo a tê-lo em seus braços.

Mesmo que o príncipe só o tenha abraçado uma única vez, no dia de seu casamento, a memória ainda era vívida em sua mente. A forma como o calor do corpo de Todoroki o envolvia, o acalentava, era inesquecível.

– Que os deuses tenham misericórdia de minha alma pecadora – sussurrava Midoriya apertando sua bata branca na região onde o coração estava localizado.

Tudo havia começado com o pensamento de que à esta altura, aos dezenove anos, Todoroki já deveria ter seus filhos, os sucessores ao trono, coisa que Midoriya não o podia proporcionar. Logo após esse pensamento culpado, sugiram inúmeras situações que apenas uma mulher poderia atender aos requisitos.

Dar prazer era uma delas. E por mais que Midoriya tivesse afastado essa hipótese assim que passou pela sua cabeça, era um pensamento cada vez mais recorrente. Ele amava Todoroki, tudo sobre ele, desde a personalidade fria que mostrava ao mundo, como aquela gentil, amável, que era reservada somente e ele.

Midoriya queria estar com Todoroki em todos os sentidos, mas não via de nenhuma forma como o seu corpo franzino e repleto de cicatrizes, fruto dos anos de cárcere, agradar alguém tão ilustre.

Algumas batidas na porta foram o suficiente para que saísse daquele estado deplorável de melancolia e se focasse no mundo fora de seus pensamentos.

– Midoriya? – a voz suave o fez piscar algumas vezes antes de respirar fundo e responder.

– Entre, Majestade – respondeu da melhor forma que pôde.

Logo, aquela pessoa já estava dentro dos seus aposentos, os fios desiguais, os olhos desiguais que tanto o instigavam, a cicatriz no olho esquerdo que já fazia parte de sua aparência característica. Ele mantinha a mesma postura de costume, os ombros flexionados, os braços atrás do corpo.

Ele trajava as suas vestimentas de repouso. Uma calça de cetim branca, assim como uma camiseta de seda com bordados dourados e sapatos de couro negro, as vestes de um rei.

– Me perdoe, você estava dormindo? – perguntou, nunca iria se cansar de ouvir aquele timbre. Mas naquele segundo, com todos os seus pensamentos a mil, não teve tempo suficiente para apreciá-lo como um todo.

– Não – respondeu acuado, baixando sua cabeça. – Precisa de algo?

– Em verdade – respondeu ainda o encarando –, enquanto estava caminhando para os meus aposentos, ouvi murmúrios e pensei que estivesse sem sono.

– Perdoe-me por interrompê-lo, Majestade.

O bicolor suspirou, algo incomum. Ele baixou o queixo e caminhou alguns passos em sua direção, ele apontou brevemente para as duas poltronas próximas à maior das janelas, logo, tomando uma delas.

Os pés de Midoriya tocaram o chão frio, um breve espasmo de eletricidade passou pelo seu corpo, e ele sentou-se em frente o dono dos seus pensamentos.

– Eu já lhe disse, Midoriya – começou o príncipe, não, o rei. – Chame-me de Todoroki quando estivermos à sós.

– Ah – foi tudo o que Midoriya disse.

Mesmo preocupado com o que o príncipe fosse lhe dizer, Midoriya estava ocupado demais apertando os próprios braços, se protegendo contra o frio do inverno. Seu reino tinha a fama de ter uma estação das neves brutal, tal que, naquele dia, ninguém havia saído ou entrado do palácio.

– Um astuto conselheiro real, precisa se impor mais, mesmo quando não está em uma assembleia – disse Todoroki. – Afinal, você já não é mais um camponês, muito menos um servo, estou certo?

Ele relaxou os ombros, apoiando o braço esquerdo na borda da poltrona, focando seus olhos no jovem à sua frente, este que tinha seu rosto banhado pela luz da lua.

– É meu cônjuge também – completou.

As bochechas de Midoriya queimaram em brasas com o ultimo comentário. Fora pego de surpresa, tanto por essa visita noturna, quanto pelas palavras ladinas e não-convencionais daquele sentado à sua frente.

Se posicionou melhor na poltrona de veludo vermelho, deixando as palavras fluírem, quase descontroladamente pela sua língua.

– Não exerço nenhuma das funções de um cônjuge – disse apertando as juntas das mãos. Se ouvido sem contexto, poderia ser interpretado como uma exclamação: ele não queria fazer nada que cônjuge faria. Porém, o tom desapontado fora tão gritante, que mesmo o mais tolo dos homens notaria essa mensagem pertencente às entrelinhas. As mãos tremiam pelo frio e pela vergonha, mas não voltaria atrás com a sua palavra.

Mesmo o rei piscou algumas vezes, mas, como o esperado, ele tinha uma habilidade de adaptação bem maior do que a do esverdeado.

– Isto te incomoda, Midoriya?

De maneira nenhuma!”. Esta seria a resposta correta.

– Bem! – começou num tom tremulo – Apenas... não me sinto confortável que você... Não seja proporcionado de coisa alguma, tendo um matrimônio... Comigo.

Ele sempre pensava e repensava as coisas que queria dizer, mas no fim apenas saíam palavras sem nexo, preferia se enterrar em uma trincheira em plena guerra do que ter o olhar levemente surpreso - abismado por assim dizer - de Todoroki na sua direção. Analisando-o. Supervisionando-o.

O príncipe sempre teve um olhar cativante, na sua opinião, transmitindo toda a sua determinação e lealdade ao povo, mas em seu momento de angustia, apenas conseguia pensar que os queria longe de si.

"E se eu o ofendi?!" pensava desesperadamente.

O príncipe cobriu a boca com a mão, logo um som melodioso e raro escapou de sua garganta. Um longa gargalhada. Midoriya se sentiu um pouco amuado pelo príncipe estar rindo dele, mas certamente tinha que aproveitar aquele momento incomum. Na verdade, tudo desde que o príncipe-rei havia feito desde que havia adentrado em seu quarto tinha sido incomum, até mesmo o ato de ter entrado em seus aposentos era confuso.

– Midoriya – disse sorrindo. – Você não tem ideia do que sinto por você?

O príncipe agora mantinha seu sorriso gentil no rosto, caminhando até Midoriya, que permanecia atônito, sentado.

– O general Lemillion tinha razão – disse afagando os cabelos esverdeados -, você realmente gasta toda a sua inteligência nas estratégias e assembleias.

– O que...

– Midoriya – disse ficando sério novamente -, eu amo você. Eu disse isso quando te pedi em casamento, pelos deuses, eu amo você. Desde o segundo em que te vi, desde quando te levei para a vila e você sorriu pela primeira vez, eu te amo.

Midoriya perdeu as estruturas. O rei havia se declarado para ele, havia dito com todas as letras que estava apaixonado por ele e apenas por ele. Um enorme sorriso bobo escapou dos seus lábios. Estava feliz, feliz de uma forma insana, tão feliz que poderia morrer.

Queria responder a altura, queria falar tudo o que tinha em seu âmago desde que o seus sentimentos haviam ido de uma reles amizade até um desejo romântico, queria transmitir tudo o que o príncipe havia lhe proporcionado em palavras, seus desejos reprimidos das ultimas semanas voltaram com força redobrada, mas tudo o que saiu da sua boca foi:

– Beije-me – disse finalmente encarando o mais alto.

– Como quiser.

Midoriya o viu se aproximar, calmo, como se tivesse feito aquilo milhões e milhões de vezes, e ele ali, quase entrando em desespero por dentro, por fora também, pensando na sensação e no gosto que iria provar dali a pouco tempo. Era inevitável, não tinha como escapar... E a verdade é que eu não queria escapar, de forma alguma. Então o deixou envolver e se aproximar, chegou a hora, ele carinhosamente lhe deu um beijo rápido, um encostar de lábios, aquilo serviu pra acalmar aquele que mantinha os olhos esmeraldinos o mais abertos possíveis, guardando esse momento, esta preciosa memória.

Antes que pudesse pensar em alguma coisa ele já abria espaço entre seus lábios cerrados com sua língua quente e macia, que logo adentrou em sua boca, ele virou um pouco o rosto e os lábios se encaixaram com perfeição.

E assim mantiveram o contato, Todoroki explorava a boca de Midoriya assim como Midoriya a sua, calmamente, sem nenhuma pressa. Não queriam se separar, mas assim que Midoriya ergueu um pouco a cabeça e seus dentes se encontraram, o esverdeado entrou um pânico e separou-se. Finalmente dando-se conta do que haviam feito.

– Por Deus – sussurrou.

– Não é uma hora boa para clamar por divindades – disse o bicolor segurando as mãos do mais baixo – Eu deveria...

– Durma comigo – e mais uma vez, Midoriya deixava de lado a lógica, pedindo, não, implorando que ficasse –, Príncipe.

Resignando-se a sorrir jocosamente, o príncipe-rei sentou-se na cama do esmeraldino. Não dando tempo nem de Midoriya perceber que esta era a primeira vez que o fazia, o conselheiro não se importou com o atrito do chão frio em seus pés novamente, andou até o príncipe e murmurou:

– Isto é, apenas se você quiser... – desviou os olhos para qualquer lugar do quarto, menos para aquele que repousava na sua frente.

– Estou às suas ordens. – respondeu simplesmente, envolvendo a cintura do mais baixo com os braços e o puxando contra si. Ao mesmo tempo arrastou-se até o centro da cama ficando sentado e Midoriya de joelhos na sua frente, segurando em seus ombros.

Suas mãos repletas de cicatrizes pareciam procurar um lugar para ficarem, mas Todoroki lhes deu uma função.

– Segure isso no alto, certo? – disse lhe entregando a borda da bata branca a seu conselheiro, quando Midoriya assim o fez, despindo seu torço, o príncipe logo se ocupou em segurar sua cintura, por a língua pra fora e traçar seu caminho por aquela área. Lambendo e mordendo a área abaixo das sua costelas.

Midoriya deixou o primeiro som arrastado sair de seus lábios, era sôfrego, suas pernas tremeram.

– Amo-te – disse Todoroki elevando suas carícias até os mamilos daquele que tremia em seus braços –, Midoriya.

Ele rodeava-os, sugava-os, mordia-os.

Mais sons constrangedores saíram de Midoriya.

– Deixa-me te beijar... também... – suspirava, mas suas lamúrias pareciam não chegar aos ouvidos daquele tão empenhado em provar de seu corpo.

Midoriya tinha gosto de chá, era tudo o que Todoroki pensava, erva-doce.

– Todoroki... sama... – disse puxando levemente os fios diferentes, isso o tirou daquele transe momentâneo – Deixe-me, ser sua esposa...

– Não seja tolo... – respondeu calmo – Você já é.

O coração de Midoriya parecia ter perdido a compostura de vez, assim como seus braços que empurraram o outro até que ele caísse em seus travesseiros. Não parecia no controle de suas ações, mas havia percebido que havia pelo menos uma coisa que ele poderia fazer pelo príncipe.

– Posso...? – perguntou indicando o membro daquele que estava deitado.

– Deve – responde.

Midoriya não sabia como fazer aquilo, não tinha como saber, o mais próximo de conversas de cunho impróprio que tinha tido em toda sua vida, foi quando Mirio-san, o general Lemillion, havia o dito como fora sua lua de mel com seu marido, Tamaki, e foi só uma conversa superficial.

Ele abaixou a calça folgada que o príncipe vestia e fechou os olhos, o máximo que podia fazer era deixar seus instintos o guiarem, porque, por Deus! Nunca havia sequer se tocado.

Iniciou passando a ponta da língua em sua base, subindo até a glande e envolvendo-a com a boca. Sentiu-o pulsar. Mas não conseguiu olhar-lhe no rosto. Continuou com movimentos de sucção até que, aos poucos, foi descendo até onde sua boca permitia.

O conselheiro real levou uma das mãos até os testículos daquele que estava deitado e passou a massageá-los. Ignorava a garganta que ardia e continuava com os movimentos lentos. Usava sua língua como podia, apertando-o levemente contra os seus dentes com pouquíssima força para não machucá-lo, mas foi num desses movimentos em que havia feito um movimento um tanto quanto desleixado que um gemido mais alto perfurou seus ouvidos.

Todoroki afagou-lhe os cabelos, antes de emaranhar seus dedos neles, suspirando e gemendo quase inaudível. Podia sentir breves espasmos no corpo abaixo do seu, o bicolor estava chegando ao seu limite.

Midoriya se moveu mais rápido, sentia sua garganta ser preenchida por Todoroki, este que agora o ajudava com os movimentos. Mas foi quando sugou pela ultima vez que o príncipe soltou um gemido mais longo e alto do que os outros. Sua boca se preencheu com aquele liquido quente.

Ele engoliu.

– Midoriya... – sussurrou Todoroki o puxando pra si, apertando-o contra o seu peito – não precisava ter feito isso.

– Fiz porque eu quis... – disse inspirando o hálito que saía da pessoa à sua frente, um cheiro amendoado, que somente alguém da realeza poderia emitir, os dentes alinhados sorriam pra ele – Todoroki, continue...

Midoriya se posicionou bem em cima do membro de Todoroki. Ele sabia que haviam formas de dois homens fazerem sexo e havia descoberto isso da forma mais inconveniente possivel. Apenas não sabia como fazer. Mas gostava de sentir o volume do governante entre suas pernas.

– Eu te amo, Vossa Majestade – sussurrou.

– Eu já te disse... – sussurrou mordendo o meu lóbulo da orelha e trilhando beijos até o meu pescoço e descendo uma das mãos até o membro daquele sentado em seu colo, passando a fazer sutis movimentos de vai e vem. – Me chame... de pelo meu nome...

Midoriya estava totalmente entregue a ele.

– Vossa Majestade, Vossa Majestade, Vossa Majestade... – grunhia em um suspiro.

– Tu... – ele sussurrou – Realmente me enlouqueces – sorriu mais uma vez, selando os lábios rapidamente, seus movimentos eram cada vez mais intensos e rápidos. – Quer que eu pare?

O príncipe-rei sentia a respiração quente de Midoriya, rápida e descompassada.

– Hum...

– Quer que eu pare – ele sorriu jocoso se afastando, Midoriya resmungou. – Escutei um... “Todoroki”?

Em circunstâncias normais o conselheiro apenas se encolheria e pensaria em diferentes maneiras de se enterrar na terra, mas, no ápice de sua consciência, resignou-se a apertá-lo entre as pernas e sussurrar:

Por favor, continua Todoroki...

Torcendo para que ele não reparasse no seu rosto quente Midoriya fechou os olhos com toda a força, mas era assim que Midoriya estava, estava em chamas. Logo se desmanchou na mão de Todoroki.

– Dentro de você... – resmungou apertando-o em seus braços, Midoriya não sentia muito bem as pernas, mas fez o possível para envolvê-lo o melhor que pôde – A próxima, dentro de você.

Por favor... – não era bem uma resposta, mas sim uma súplica.

O príncipe o ajudou a se posicionar no seu colo, baixando sua cueca e introduzindo seu membro. Os olhos do esmeraldino lacrimejaram. Era doloroso.

Midoriya buscou relaxar ‘máximo’ possível e permitiu que centímetro por centímetro fosse abrindo caminho dentro de eu corpo. Seus olhos se fecharam sozinhos.

Suas mãos se apoiaram nos ombros largos do meio-a-meio e seus olhos se abriram em pequenas fendas. Ele suspirou ao encontrar tanto amor e devoção nos olhos bicolores. Não resistiu e apossou da boca desejosa, enquanto seu corpo percorreu os últimos centímetros, que faltavam para que fosse empalado completamente pela masculinidade do amado.

– Todoroki... Sho-Shouto... Shouto... – sussurrou o nome do marido quando sentiu tão cheio e dominado.

Todoroki retribuiu o beijo apaixonadamente, e subiu as mãos da cintura pelas costas de Midoriya, antes de fazer processo ao inverso...

–Ah! Está tão apertado aqui dentro... Mal consigo respirar, Izuku – enquanto falava um sorriso levado tomava conta de seus lábios, a cada novo minuto caía em um profundo mar de amores.

– Ahha... Eu... Todo...ngh... – Midoriya choramingou antes de manear seus quadris. Ainda que desajeitado, se moveu lentamente, permitindo que o pênis tocasse cada canto dentro dele.

Suas costas se arquearam em devoção. Aquela sensação queimando em seu interior, cada vez mais forte e mais calorosa. Apertou as mãos contra as de Todoroki, sentindo-o lhe ajudar a se erguer e então voltar, subindo e descendo em um ritmo dolosamente lento.

Gemeu e gemeu, o incomodo dando espaço a espasmos longos de um prazer indescritível. Sentia-se contrair e seu baixo ventre doía-lhe, ansioso pelo clímax final. Era vergonhoso, tão bom, a qualquer momento o ar deixaria seus pulmões!

Tão logo seu corpo encontrou ritmo erótico e perfeito. Ele remexia os quadris e ao mesmo tempo subia e descia os mesmos.

Todoroki não ficou para trás, o mais alto interviu contra o marido em movimentos crescentes, e não demorou para que o bicolor tomasse conta. Moveu Midoriya com facilidade, saindo de dentro dele e o colocando de bruços. Ergueu os quadris de forma que o esmeraldino ficasse de quatro na cama e então se enterrou novamente naquele pedaço de paraíso. O barulho dos corpos se chocando, os gemidos e respirações misturaram nos confins do quarto, assim como prazer crescendo dentro deles.

A parte superior do corpo de Midoriya tombou na cama e seu rosto ficou apoiando contra leito, enquanto sua bunda estava empinada e a mercê do amado. Ele sentia algo se remexer dentro de si, como uma parte sua que sempre ficara adormecida.

— Shouto! — um choramingo falho abandonou seus lábios quando uma mordida se deu em seu ombro. Midoriya tremeu inteiro, sendo mantido pelas mãos de Todoroki quando suas pernas vacilaram. Em um calor imenso, gozou, suas unhas se agarrando firme ao colchão quando se desfez contra os lençóis.

O príncipe não parou, massageando a cintura delgada. Seus olhos acompanhavam com perfeição Midoriya se contorcer abaixo de si, os dedos dos pés encurvados e as pupilas nubladas lhe encarando em chamas.

Seu baixo gemido foi inesperado e Todoroki encheu o amado com o estopim de seu prazer, sendo deliciosamente apertado pelo canal quentinho e macio.

Midoriya se moveu mais algumas vezes contra o amado até que desabou sobre a cama arfando ruidosamente. Gemendo baixinho quando sentiu beijos molhados sendo instalados em sua nuca e costas, e grunhiu quando a dureza deixou a profundidade de sua bunda. Ele se deixou ser virado e encarou os olhos do marido, esticando a mão para poder acariciar a face suada.

– Eu prefiro quando você não gagueja, Izuku – disse o bicolor encostando o rosto à mão alheia.

– Eu te amo, príncipe-rei – disse sorrindo, suas bochechas coradas.

Desde que o vira pela primeira vez, Todoroki sabia que ele era perfeito pra si, com o olhar curioso, a voz melodiosa e o sorriso gentil. Com o passar dos anos, cada característica de sua personalidade, cada texto que recitava dos livros, cada sugestão inteligente dada ao general em suas reuniões, tudo, amava tudo em Midoriya.

E ao vê-lo descabelado, suado e totalmente entregue ao seu lado, tinha mais certeza ainda de que cada segundo de sua vida seria perfeito, contanto que estivesse ao seu lado.

Um príncipe e um escravo.

Um rei e seu conselheiro.

Um casal destinado.

Todoroki o amaria de qualquer forma. Da forma mais desesperada, insaciável e impulsiva que um homem poderia amar.

– Acho que esta foi nossa lua de mel – sussurrou para o esverdeado que dormia tranquilo em seus braços.

1 de Mayo de 2018 a las 19:35 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

Conoce al autor

Yui Holly ❝Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada.❞ —Clarisse Lispector Todas essas palavras bonitas e eu escrevo Lemon.

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