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Sob o efeito do álcool

Renji x Orihime


Gemidos eram ouvidos por toda a casa. As mãos afoitas percorriam as costas másculas do homem, enquanto as dele seguravam as alvas nádegas da bela garota, a ajudando a cavalgar por seu gigantesco mastro ereto.

Ele grunhia ao sentir-se lambuzado pelo mel que da rosada intimidade escorria, e ela gritava sem pudores por ser tão perfeitamente preenchida por ele, que até então era um amigo, e agora lhe invadia e lhe enchia do mais insano e intenso prazer.

Sexo era algo que não imaginou fazer tão cedo, pelo menos, não com ele. Seu coração e pensamentos pertenciam somente à uma pessoa… Ichigo. Porém, ele ficou noivo de outra, a também sua amiga Rukia, e suas esperanças, enfim, morreram nesta noite. Não adiantaria mais se iludir com sentimentos que nunca se realizariam. Então, manteve sua cabeça erguida, e compareceu, o mais bonita que pôde, à essa festa por muitos tão aguardada.

Tentou agir com naturalidade, mas a verdade, é que a tristeza se abateu sobre si ao ver o quanto o casal anfitrião estava feliz, de mãos dadas e trocando olhares cúmplices, pois haviam acabado de formalizar seu compromisso. Ichigo estava tão elegante… e Rukia, apesar de franzina, estava impressionantemente bonita. E no rosto do casal, notava-se de longe a felicidade de ambos por aquele almejado enlace.

Por alguns instantes vacilou, e uma solitária lágrima rolou por seu magoado rosto. Não… não poderia deixar que isso acontecesse… não poderia se deixar levar por algo tão egoísta quanto a inveja… não era e jamais seria de seu feitio nutrir tais classes de sentimentos. Então, ao ver um garçom passar com uma bandeja cheia de taças de champanhe, resolveu experimentar uma para tentar relaxar. Deu certo. Além de ser uma bebida delicada e deliciosa, a deixou bastante fluída e leve, com uma sensação de repentina alegria e euforia, que a fez sorrir sozinha, e esquecer-se de suas frustrações. Logo foi atrás de outra taça, e de outra e outra, até que… o viu.

Ele estava do lado de fora da casa, mas precisamente na pequena varanda ao lado da clínica do senhor Isshin. Encostado na parede e com um copo de whisky em uma das mãos, ele parecia tão tristonho quanto ela mesma há minutos atrás. Seus cabelos rubros estavam presos como o de costume, com uma faixa roxa ornando sua testa. Vestia jeans escuros, uma camisa social branca entreaberta, e um blazer cinza por cima. Estava realmente bonito, deveras atrativo… como ela nunca tinha reparado nele? No quanto ele era lindo? É… o “amor” é um sentimento que de verdade nos cega para o que está bem à nossa volta...

Agora, a não tão tímida garota se aproximou, e parando ao lado do rapaz, indagou-lhe curiosa.

- Tentando esquecer? - sabia dos sentimentos que possuía por Rukia, provável causa de sua tristeza.

Ele a olha e sorri de canto.

- Do mesmo jeito que você, estou certo? - repara no quanto ela está deslumbrante, e admira sua reluzente beleza, que era realçada pelo esvoaçante vestido azul bebê de alças fininhas que usava, e a maquiagem discreta em seu rosto encantador.

- Sim, está… - suspirou profundamente, e lhe mostrou o seu melhor sorriso - Mas, decidi que não vou me deixar abater por isso! - levanta a sua taça e o olha penetrantemente - Brindemos à nós… a nossa superação…

Ele outra vez sorri, mas dessa vez, com uma sensação muito diferente… vê-la ali, brindando consigo, o deixou estranhamente seguro. A conhecia muito bem, e sabia o quão determinada ela era, e se ela se propôs a esquecer Ichigo, ele também conseguiria fazer o mesmo… tiraria de vez Rukia de sua mente.

- À nós…

Depois do brinde, continuaram a beber e conversar. Os assuntos eram os mais variados, e vez ou outra gargalhavam com alguma piada ou situação engraçada narrada pela ruiva de longos cabelos. O Shinigami estava, com o passar dos minutos, cada vez mais hipnotizado pelos enigmáticos olhos cinzentos dela, e estes não desviavam o seu foco do belo peitoral tatuado, que podia ser apreciado através da brecha de sua blusa desabotoada.

Como efeito do álcool, a jovem deixou a vergonha de lado, e tocou de leve o torso do rapaz, que se espantou um pouco com essa atitude. Ela delineou com a ponta dos dedos os caminhos que aquele tribal apresentava, e parou onde o tecido as cobria.

O corpo masculino arrepiou-se por inteiro com o toque que era gentil e erótico ao mesmo tempo. Segurou sutilmente aquela delicada mão, a levando a sua boca, e beijando o seu dorso.

Ela o olha com ternura, e de seus lábios escapam um quase inaudível murmúrio.

- Renji…

Ele então, aproxima seu rosto da rósea boca, e sussurra roucamente.

- Orihime…

Num movimento rápido, ele toma a boca dela com um beijo ardoroso, onde a sua língua a invadiu com vontade, se enlaçando à inexperiente língua dela, que retribuía sem questionar, cheia de um desejo que não sabia muito bem como começou, mas só sabia que queria provar, experimentar…

Os pensamentos dele eram quase os mesmos. Orihime era naturalmente tímida, retraída, mas o fogo que seu corpo emanava era único, e ele estava tendo o privilégio de ser o primeiro a usufruir de tais prerrogativas. Queria mais do que um simples beijo… a queria para si.

Se separam arfantes. Lhes faltava o ar… se olham detenidamente, e seus orbes refletem uma só coisa: desejo.

- Orihime, eu… te quero…

- Eu também… - o pega pela mão, o guiando para fora dali - Vamos pra minha casa…

E assim, foram parar naquela cama, na residência em que ela morava sozinha há anos, e que agora ressoava todos os barulhos de prazer que os dois corpos unidos produziam.

Estavam bêbados? Sim. Mas isso não os impedia de desfrutarem, de se entregarem à libido que seus íntimos clamavam… que seus espíritos exigiam…

Com mais afinco ela rebolava no grosso pênis de Renji, que à essa altura, estava com os seus longos cabelos soltos e banhados pelo suor que desprendia de ambos os corpos. Ele chupava as grandes e suculentas mamas da japonesa com ganas, raspava seus dentes no bico endurecido, para depois mordiscá-los e circundá-los com sua inquieta língua.

Ela gritava absorta. A satisfação daquele ato único era incrível. O tremor que possuía seu frágil corpo era incomparável. Nem em seus sonhos mais molhados com Ichigo tinha projetado algo assim. Renji… era com ele que experimentava o melhor dos prazeres... era com ele que havia perdido sua inocência e pureza… era com ele que queria e conseguiria se livrar de suas frustrações e esperava estar fazendo o mesmo por ele, o libertando de todo o mal que um amor não correspondido é capaz de fazer.

Orihime… olhá-la o fazia sorrir, senti-la o fazia feliz, possuí-la o fazia vibrar… era uma gama de sensações diversas, diferentes, porém maravilhosas… genuinamente fantásticas.

Sentiu-se ser estrangulado pelas escaldantes paredes internas da doce ruivinha, e sabia que ela iria novamente gozar em seu poderoso órgão. Ele também não se esforçaria em resistir. Gozaram avassaladoramente, ao mesmo tempo, como um só ser…

Abraçados um ao outro, ambos caíram por sobre o macio colchão, e não resistiram ao sono que se apoderou de seus extenuados e embriagados corpos, dormindo assim, juntinhos, depois de uma intensa sessão de sexo e luxúria.


Xxxxxxxxxxxxxxxxx


Com os primeiros raios de sol que cruzam a estreita janela, Orihime começa a despertar. Ainda sonolenta, olha para o seu criado mudo, e no relógio constata que são 5:30 da manhã. Espreguiçou-se, pois não tinha pressa alguma para levantar-se, e nesse ato, sentiu que havia outro alguém consigo na cama. Ao dirigir seus orbes para o lado oposto, o viu.

- Renji… - sua voz quase não saiu de sua boca.

O ruivo também despertava de seu sono, e sua face se retorceu numa careta dolorida, que era consequência da ressaca da noite anterior. Não estava acostumado a beber, e tinha ultrapassado e muito o seu próprio limite do que considerava aceitável para tal.

Sentou-se lentamente, e seus olhos castanhos se arregalaram bastante ao ver o par de olhos acinzentados que o olhavam com o mesmo espanto.

- Orihime… - levou a mão ao cenho, pois uma dor horrível se apoderou de sua cabeça - Nós…?

- Sim, nós… - abaixou o olhar, nitidamente envergonhada - Transamos…

A dor lhe dá uma trégua e ele abre os olhos, mirando para a garota nua ao seu lado. Ela estava confusa, assim como ele mesmo, e não fazia ideia de como agir numa situação como essa. Pensou em falar alguma coisa, quando de relance, viu uma mancha vermelha no lençol estampado. Ficou pasmo… ele tirou a virgindade de sua amiga…

A incômoda dor voltou com tudo, e flashes da madrugada quente que passaram juntos lhe invadiu a mente. Os beijos desconcertantes, as carícias ousadas, o seu corpo por cima do dela, o modo que ela o arqueava ao ser penetrada por si, o quanto ela sorria rebolativa em cima de sua virilidade rígida, o quanto ela gritou ao gozar juntamente consigo… sim, eles transaram, e pelo que lembrava, havia sido maravilhoso.

Ele chega mais perto dela, que continua com a olhar para o vazio. Com as pontas de seus dedos, ele segura no queixo dela, e suavemente o levanta, a fazendo olhar diretamente para si. Mesmo morrendo de vergonha, ela sustenta seu olhar e o encara, pois não adiantava fugir… o que estava feito, não tinha como voltar atrás e pronto.

- Renji eu… não quero que por causa do que houve você se sinta pressionado a nada. Sou maior de idade, e responsável por meus atos, e…

- Não sou como os humanos que conhece, Orihime! - fala levemente irritado - Sou um Shinigami e tenho a minha honra. Jamais te deixaria sozinha depois do que aconteceu aqui!

Ele se levanta e ela pôde apreciar todo o esplendor do corpo nu e entalhado daquele homem bem diante de si. Salivou e engoliu em seco. Seus cabelos estavam soltos, caídos por seus ombros largos, suas tatuagens tribais pareciam muito mais vivas do que na noite anterior. Seus braços eram mais fortes do que se recordava, seu abdômen mais trincado, o caminho que levava à sua zona íntima tinha mais contornos, suas pernas eram mais musculosas, e seu falo, mesmo em repouso, era enorme.

Ele notou o olhar lânguido dela para si, e seu corpo esboçou reagir. Conhecia esse tipo de olhar, e nele continha muito desejo, querer…

Não pretendia ficar ereto tão subitamente na frente dela. Queria ter uma conversa séria, e escolher bem as palavras que iria dizer. Não era sua intenção se impôr à ela, mas queria que a mesma compreendesse que ele, como homem, não poderia se eximir de sua responsabilidade com o que houve na madrugada.

Disfarçou um pouco, virando-se de lado, e perguntou.

- Posso tomar um banho? Eu me sinto um pouco tonto ainda, fora que estou suado e cansado.

Ela percebe que no fundo, ele queria sair um pouco dali. Talvez porque o que disse era de fato verdade, ou porque vê-la despida não o estava ajudando a raciocinar direito, mas não o recriminou por isso.

- Claro que pode… é a segunda porta à esquerda no corredor. Fique à vontade…

- Obrigado. - faz uma pequena reverência, e foi tentar acalmar-se com uma boa ducha de água fria.

Ela o vê se dirigindo ao banheiro e inspira bastante ar. Apesar de estar se sentindo um pouco desnorteada, tanto pela ressaca que também dava seus primeiros sinais, quanto pela situação em si, ela ficou extremamente inquieta ao contemplar o desnudo e esculpido corpo de Renji.

Sua cabeça girou, e logo recostou-se na cabeceira de sua cama, para ver se a vertigem passava. Fechou os olhos e os apertou, pois sentiu uma dor chatinha, bem fininha, circular por sua testa e descer por seu pescoço.

- Nunca mais bebo na minha vida… - resmungou para si, quando foi pega por uma avalanche de lembranças dessa noite em que extrapolou o seu bom senso habitual.

A imagem de suas mãos o guiando até a sua casa eram nítidas agora. Os beijos que trocaram, as roupas que caíam displicentes no chão… as mãos viris que tateavam o seus seios, a dor que sentiu ao ser invadida pela primeira vez na vida. O alento quente dele percorrendo sua pele, o urrar feroz do homem ao se derramar dentro de si… tudo isso estava vivo, palpitante em sua memória e em seu corpo.

Uma chama reacendia em seu interior. A mesma chama que exterminou sua razão ao beijá-lo pela primeira vez. Com mansidão, seus finos dedos percorreram o colo, para então chegar aos seios, onde os acariciou, soltando um gemido fraquinho. Sentiu prazer ao fazer isso, mas, o que realmente queria, era que o esbelto Tenente o fizesse. Enquanto a mão esquerda continuava trabalhando em estimular suas mamas, a direita desceu pelo plano ventre, enveredando-se na virilha depilada, até atingir sua parte mais erógena, onde a friccionou com cuidado, e sentiu uma excessiva umidade lhe envolver os dedos. Estava molhada… e a causa de tal reação estava ali, tão perto…

Tomou coragem e levantou-se dali, indo à passos sinuosos para onde o Shinigami estava. Abriu a porta do banheiro com cuidado, e o avistou, através do box transparente, tomando seu banho tranquilamente.

Isso era o que ela pensava, pois o rapaz não parava de recordar os momentos tórridos que vivenciaram juntos, e tanto o seu coração quanto o seu corpo, já não suportavam resistir à tamanho anseio. Queria possuí-la novamente… tê-la em seus braços e fazê-la tremer, arfar e gemer seu nome.

Em meio ao banho se tocava, e em meio ao toque chamou por ela, bem baixinho, quase que imperceptível aos ouvidos… quase…

- Orihime…

- Estou aqui… - respondeu de forma contida, ainda assim, deixou o rapaz assustado, pois não esperava que ela estivesse ali.

Com mais alguns passos, ela estava de frente a ele no box, e suas melindrosas mãos foram parar no belo rosto masculino, onde o acariciava vagarosamente, enquanto as águas do chuveiro caiam por sobre si. Suas digitais percorriam a mandíbula marcada, as maçãs do rosto, a testa coberta de tatuagens. Colocou alguns fios da franja molhada para trás da orelha, e depois desceu suas alvas mãos pelo pescoço e ombros do Shinigami, indo logo em seguida repousar em seu amplo peitoral.

O admira por alguns instantes e sorri. Um sorriso sincero, repleto de verdade e alegria. Alegria de ter enfim, descoberto alguém a quem valia à pena dedicar seus sentimentos… o melhor de si.

- Por muitos anos, minha vida se resumiu em viver, respirar e esperar por Ichigo, mas, isso acabou essa noite. Não só por causa de seu noivado com Rukia, mas também por eu ter, enfim, redirecionado as minhas perspectivas… ter parado e enxergado novas possibilidades… novos horizontes… - o abraça com desvelo - Beber não me fez errar, fique tranquilo! Muito pelo contrário: me obrigou a observar a pessoa incrível que sempre esteve tão perto, tão acessível, mas que minha teimosia em insistir em sofrer por “amor” obstruía minha visão. - quebra um pouco o contato, e seus orbes se encontram com os dele, que lhe retribui o sorriso, verdadeiramente fascinado pelas palavras da ruiva - Quero que me faça sua outra vez… Renji…

Ele não mais resiste, e com um beijo voraz, a toma de vez em seus braços. As línguas se entrelaçavam entre si, provando o mentolado e refrescante gosto que de ambas desprendiam. Com os dentes, o ruivo prende o lábio inferior da japonesa, que se excita ainda mais com esse gesto tão sensual. Suas unhas lilases arranham o dorso do homem, marcando sua pele amorenada, e arrancando um grunhido de pura satisfação.

- Grrrrrrrrrrr…. Hime… - para um pouco as atrevidas carícias de ambas as partes, e sua voz rouca se faz ouvir - Tem razão… não erramos em virmos aqui e fazermos amor… erramos muito por não termos feito isso há mais tempo! - dá um longo selinho na boca rosada - Também te quero Hime… quero outra vez te provar, sentir seu calor, meu corpo dentro do seu…

- Renji… - eufórica, ela o beija com loucura, e depois vai descendo os úmidos ósculos pelo pescoço, peitoral, os gominhos do abdômen, baixo ventre e virilhas, até chegar ao objeto de seu desejo, que já estava duro feito pedra.

Mesmo insegura, ela toca a ponta de sua língua no corpo peniano, e a desliza por toda extensão deste, de baixo para cima, e depois refaz o trajeto, sendo que na direção contrária. Com uma mão massageia os testículos com cuidado, enquanto sua boca trabalha na degustação daquele perfeito falo.

O Tenente emite um rugido áspero, pesado, devido à toda libido daquele ato tão desavergonhado, porém, tão prazeirosamente sexy. Ela passa a chupar a glande arroxeada com entusiasmo, e devagar, vai aprofundando o maciço órgão em sua boca, o umedecendo com sua saliva quente, e o sorvendo num vai-e-vem hora acelerado, e hora lento e tortuoso.

Ele estava prestes a atingir seu ápice, mas, não era isso o que pretendia. Pelo menos, não agora. Leva sua mão à nuca da meiga menina, e agarrando seus cabelos, interrompe a estupenda movimentação, a trazendo para si, e a beijando faminto, sedento em saborear novamente o seu frágil e voluptuoso corpo.

Em meio ao ósculo, ele a conduz até a bancada da pia, a coloca sentada nesta. O contato entre eles é sutilmente quebrado, e com a boca encostada na orelha feminina, ele fala sedutoramente.

- Se abre pra mim…

Ela prontamente obedece, e ele desce sua libidinosa língua até a fenda encharcada, e inicia o seu ensandecido percurso por aquele território cálido, cheirando à perversão e lascívia.

Toda a carne rosada é saboreada, todos os recantos são tocados, cada dobra, cada reentrância é premiada com o ardor daquela língua tão meticulosa e aguçada, que repentinamente se enfiou em seu interior sem aviso prévio, fazendo-a contorcer-se involuntariamente. Ser rastreada e invadida dessa maneira tão devastadora, mostrou à Orihime o quanto de tesão um sexo feito com paixão e ganas pode proporcionar. Estava sentindo-se livre, renascida, reinventada… anistiada das amarras que ela mesma criou com um amor que só existia, até então ,na sua imaginação, nada mais.

Renji sentia seu baixo ventre doer, embrazar… o perfume adocicado que dela vinha, o gosto sublime do mel que dela vertia era provocativo, instigante. Queria mais… queria vê-la regozijar-se, e depois se adentrar naquela apertada e incandescente intimidade. E assim o faria.

A jovem não mais resiste à onda de pura energia que corria por sua pele, carne e espírito, e puxando com vontade os fios escarlates do tatuado, grita enlouquecida ao ser tomada por um orgasmo veemente, quase febril.

O Shinigami se perde no olhar atordoado de Orihime, que ainda está ofegante ante essa magnífica carícia oral. Ele, delicadamente passeia suas másculas mãos por seus largos quadris, subindo por sua delgada cintura, por seus fartos seios, beliscando com suavidade seus duros bicos. Beija a boca entreaberta possessivamente, e sua mão direita posiciona o majestoso mastro na cavidade úmida da ruiva, a penetrando de uma só vez, onde esta emitiu um grito, que foi ligeiramente abafado por outro ósculo feroz do vigoroso Tenente.

As estocadas se dão num ritmo moroso, cadenciado, e logo vão aumentando conforme o tesão do atrito se intensifica, fazendo ambos os corpos suarem, e este suor se misturar à água que do banho, que anteriormente os cobria. Os pelos se arrepiam, as peles se aquecem, as bocas se degladiam ferozes, enquanto ele preenche profundamente a intimidade flamejante. A singela garota geme alto, arqueia, contorce seu belo corpo ao sentir aquela carne dura tocar seus pontos mais sensíveis, lhe dando uma sensação de satisfação sem igual.

Os lábios bem feitos do homem abocanham um dos seios, o sugando com maestria, e uma das mãos estimulava o seio desassistido, ato que faz a ruivinha ficar ainda mais ensopada com o seu próprio fluido, literalmente escorregadia, deixando Renji alucinado, extasiado.

- Hime… você é muito gostosa…

- Renji… eu quero mais… - sussurra sem ar, quase sem forças.

Imediatamente ele a investe com mais pegada, segurando com firmeza seus quadris, e delirando ao ver o semblante de sua recatada garota transparecer a mais genuína luxúria.

Ela sente seu corpo espasmar violentamente, seu interior se contrair, e praticamente convulsionar. Chegava ao auge de seu prazer… gozava de modo único, como jamais havia imaginado algum dia sentir.

Ele também não resistiu à sucção e ao calor absurdo que aos quais seu membro foi submetido. Em sincronia, derramou-se dentro dela, sucumbindo ante ao júbilo que esse ato feito à dois lhe proporcionou.

Ela o abraça como se ele fosse seu porto seguro, sua fortaleza… alguém em que poderia confiar seus sentimentos, suas angústias, sua vida dali por diante.

Ele acaricia seus sedosos cabelos. O perfume que vinha de suas mechas era frutado, diferente da maioria das mulheres… aliás, Orihime era um espécime único: bondosa, amiga, leal, inteligente e linda… qualidades que só reforçavam a sua decisão, de que a queria… de que não abriria mão de tentar encontrar a sua felicidade juntamente com ela.

Se afasta um pouco, saindo de dentro dela e a pega no colo, a levando para a cama, onde a deita com sumo cuidado, e se recosta ao seu lado. Ela se aninha em seu peitoral, e seu indicador, sem que percebesse, trilha os caminhos do desenho tribal das tatuagens dele. Ele sorri, e indaga intrigado.

- Gosta delas?

- Sim. São… como posso dizer…? Misteriosas… parecem refletir sua personalidade, seu caráter… - fala francamente.

- Acha que sou misterioso? - arqueia uma de suas tatuadas sobrancelhas - Nunca ninguém me disse nada parecido com isso. Sempre me achei um cara bem comum… sem graça até.

- Não fale assim… é tão bonito, gentil, engraçado, amigo… poderia falar as inúmeras qualidades que possui, mas prefiro comprová-las pessoalmente, com a nossa convivência mais íntima a partir de agora. - pisca marota.

Ele abre um imenso sorriso. Estava feliz por finalmente encontrar quem pudesse apreciar seus atributos. Não só os físicos, mas também os emocionais e sentimentais. Tinha um ótimo pressentimento agora que a maldita ressaca foi embora… tinha certeza absoluta de que seria feliz ao lado de garota com nome de princesa e paladar excêntrico… que com ela poderia se abrir, mostrar o melhor de si, e ser retribuído à altura… iria desfrutar da alegria de um relacionamento simples, porém sincero e honesto, pois se esforçaria para tal… para ser o que Orihime merecia, o homem que ela amaria para toda vida.

Na mente dela vagava o mesmo pensamento, de se esmerar em ser alguém especial para Renji, alguém que seria mais do que simples sexo ou paixão… queria ser amada por ele, e amá-lo de igual maneira. Queria ser sua… de mais ninguém…

Seus lábios se encontram outra vez, mas, agora o beijo era ameno, carinhoso, vagaroso. O brilho cintilante que vinha de ambos os pares de olhos era vibrante, cheios de bem querer e afeto. Trocam singelas carícias, e ela fala num fio de voz.

- Quero passar mais noites como essa ao seu lado…

- É tudo o que mais desejo, minha linda…

Voltam a se beijar, e a se amarem, como o fariam pelo restante daquele dia, e por muitas e muitas noites, ao longo de suas existências, e tudo isso só foi possível, graças à bendita festa de noivado daqueles à quem amavam, porém, jamais lhes poderiam corresponder, porque simplesmente não era pra ser…

O que de fato seria, de agora em diante, era Renji e Orihime…


Continua…


Notas do Autor


Essa é a minha primeira fic de Bleach, e espero que gostem dessa minha louca trama!!!

Bjos no coração e até a próxima!!!


OBS: Fiz uma fanart pra esse capítulo, e eis o link: https://senbonzakurakegeyoshi.tumblr.com/image/169865916903

23 de Abril de 2018 a las 16:24 0 Reporte Insertar Seguir historia
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