satanjoker Satan Joker

Para Midoriya Izuku, sua vida e problemas se resumiam em ser: Estudante universitário sem fundos monetários; Com uma paixão platônica pelo melhor amigo; Ômega sem marca e usuário de uma coleira anti marcas; E por último e não menos importante, grávido. Do qual a dúvida sobre a paternidade flamejava em sua mente entre os dois pretendentes daquela noite. O melhor amigo que tinha uma namorada ciumenta ou o calouro que mal havia conhecido, estudante da área de medicina? Ambas as opções eram péssimas como pais, mas eram suas duas únicas.


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

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(Des) Prólogo

Equação diferencial ordinária, sim, esse era o nome da matéria em questão. O que acontecia para Midoriya naquela tarde em especial se dava que ele já entendia o que estava sendo explicado — devido aos anos de estudo no cubículo que chamava de quarto.

No caso, uma equação diferencial ordinária se resumia em várias variáveis seguidas por uma ordem e sua solução básica como função, cujas derivadas se satisfazem. Nesse aspecto não é garantido que tal função exista, e caso exista, não é garantido que será a única.

E aquela linearidade das funções não agradava o estômago já embrulhado de Izuku. Quem dera sua vida fosse uma linha tênue simples que se resolvesse como uma equação e números, estas que somente ao pensar um pouco já poderia descobrir respostas que pareciam insolucionáveis.

Era óbvio o motivo pelo qual havia escolhido a matemática em sua vida. Ela era tudo que desejava ser: direta, rápida e com soluções fáceis de se encontrar. Poderia ser uma equação de páginas e páginas, porém a solução sempre era possível de ser encontrada e logo concluída.

E qual era a pergunta problema, a dúvida real da equação de Midoriya Izuku? Bem, essa resposta era difícil de ser respondida sem adicionar o detalhe contrastante, ambíguo, e que tirou muitas noites de sono do esverdeado. E o que era esse detalhe? No caso, quem era esse detalhe?

Este atendia pelo nome de Todoroki Shouto, seu melhor amigo, alfa. Foram amigos desde a infância, antes mesmo de Izuku descobrir que era um ômega. Contudo não era sua natureza submissa que o incomodava, mas sim a ultrajante amizade alfa-ômega, e como ele havia lutado para que continuassem sendo amigos desde sempre e para sempre.

Se eles ainda eram amigos, então qual seria o problema? O problema é que a palavra “amigo” não era desejada nesse caso, pois Midoriya o amava como homem, amava romanticamente falando. E agora? Bem, agora eles seriam apenas amigos para sempre.

Não era hora de ter pensamentos no bicolor, seu foco deveria estar totalmente direcionado às fórmulas que o professor insistia em passar, estas que já sabia há algum tempo. Sentiu a bile amarga subir até sua garganta, provando estar em um nível de enjoo muito maior do que achava.

— Midoriya, poderia nos explicar por que definimos que a equação diferencial de Bernoulli não é linear? — a única explicação para a pergunta tão direta a si é que suas expressões de mal estar haviam alcançado os olhos do professor, sendo assim o seu mártir daquela manhã.

— Porque o número real é diferente de zero e um — explicou a contragosto, sentindo a boca salivar. Aquilo não era bom, só podia ser indicação de que um vômito estava próximo.

— Está certo — o homem esguio aceitou a resposta, apesar de não estar convencido que Izuku estava prestando a atenção em sua aula. — Gostaria de nos dar uma demonstração no quadro?

Não, ele não queria dar demonstração nenhuma. Incluindo, queria arranjar um jeito de sair correndo dali até o banheiro mais próximo. Contudo, talvez se pudesse demonstrar qualquer coisa que soubesse no quadro, quem sabe o professor o deixaria sair de sua aula sem nenhum porém a mais?

Por que tinha de passar mal justo na pior aula do curso? Na única aula em que o professor fazia questão de não deixar ninguém sair ou entrar a qualquer hora, e exigia máxima atenção dos presentes, sempre dizendo que “caso não quisessem assistir a aula ele não daria falta, desde que não o atrapalhasse”.

— Sim, senhor — aceitou se levantando e tomando o giz nas mãos deste, logo demonstrando em uma equação simples e sem números, apenas seus derivados, para que pudesse explicar algo básico.

O cheiro do giz em suas narinas a medida que riscava o quadro arrepiou sua nuca, sentindo e ouvindo seu estômago borbulhar. Desde quando tinha se tornado fraco para comidas picantes? Pois estava certo que aquilo era resultado da porção de tacos na noite anterior.

— Professor! — disse com certo desespero, terminando a última linha do exemplo — Eu não estou… Poderia me deixar sair? — tapou a boca com as mãos, falando um pouco engasgado. Aquilo fora uma ânsia, e era o sinal de que deveria sair o quanto antes dali.

— Francamente, além de não prestar a atenção na aula direito ainda quer sair antes de dar uma explicação decente sobre o que escreveu?

— Eu não… — a lição número um de quando se está passando mal havia sido aprendida com sucesso: jamais falar quando se tem uma ânsia de vômito, ou é certo que tudo o que comeu no dia irá sair assim que iniciar qualquer frase.

Começar a manhã regurgitando em frente a sua sala, no meio da aula do pior professor, só indicava que aquele era um péssimo dia.

Não era novidade nenhuma pra qualquer presente na sala quais eram suas classes, mas após a regurgitação do esverdeado, qual fê-lo deixar seu feromônio cada vez mais forte ao sair de seu controle, Uraraka Ochako, sua melhor amiga alfa após Todoroki, teve de intervir. Ela sequer se importou com os olhos surpresos dos colegas de classe, apenas correndo na direção do amigo.

Ela emitiu sua presença a fim de manter os outros alfas que ficavam confusos diante do cheiro agridoce de cravo e canela, ganhando o passe livre para sair da sala com Midoriya de imediato do professor.

Já no corredor Uraraka tentava chamar por um Midoriya que se esforçava em sua mente para não continuar a vomitar. A presença que continuava a aumentar perto do ômega fazia-o se sentir mais consciente do quanto seu cheiro infestava o local. Logo que percebeu-o ter controle sobre a ânsia e o cheiro postou-se a pegá-lo no colo e o levando diretamente para o banheiro mais perto.

A diferença de força deles não era tanta, mas por Ochako ser da classe, fazia com que pudesse carregá-lo pelo caminho sem mais problemas. Além de que ela mesma comentava todos os dias sobre os treinos que fazia em seu tempo livre, para que não ficasse sedentária como certas pessoas.

— Você está melhor? Responda apenas com sinais de mão. Não quero você arruinando minha blusa nova — o sorriso e piada eram na tentativa de animá-lo um pouco. Sabia dos problemas que o amigo tinha com a alimentação, então aquele episódio devia estar lhe custando bastante da sanidade. Viu-o acenar que sim com a cabeça, seguido de um polegar levantado. — Mas um aceno de cabeça também serve.

Agora apoiado com as mãos na pia do banheiro tentou acalmar sua respiração, tentando não terminar de colocar o que tinha em seu estômago para fora — se é que ainda haveria de ter algo ali.

— Se não estava se sentindo bem hoje, sequer deveria ter ido assistir a aula. Francamente, Deku, você não consegue não ser tão nerd ao menos uma vez na vida? — chamou-o pelo apelido carinhoso, disponível apenas aos amigos mais próximos — O que você comeu que te fez mal?

— Eu acho que foram os… — péssima ideia. Até quando iria insistir que falar com ânsia era uma boa?

— Desculpe, eu não deveria ter perguntado — a morena alfa passou a mão pelas costas do amigo enquanto este continuava a expelir, já com o abdômen doendo de fazer tanta força — Deveríamos ir à área médica, mas você precisa controlar seus feromônios.

Não era como se o cheiro de cravo e canela fosse interferir em algo quanto a oscilação dos hormônios dos demais alunos, mas ainda assim era incômodo. E se tinha uma coisa que era basicamente uma regra para os alunos da Universidade, era que não deixassem seus feromônios interferirem na integridade dos demais estudantes.

— Quem sabe você não é examinado por aquele tal de Bakugou? Eu sei que gostaria de ir vê-lo — provocar o ômega nessas horas auxiliava a tirar o foco dele para a dor que sentia na garganta machucada pelo suco gástrico.

— Não é necessário esse alarde todo, e também não é como se fosse a primeira vez que vomito. Além do mais, eu preciso me hidratar agora e tentar comer algo leve… — conseguiu dizer ainda enjoado, se limitando apenas à essa frase e torcendo para que a alfa concordasse.

— Me promete que não vai vomitar em ninguém pelos corredores? — a morena insistiu, recebendo um leve assentir de um Izuku exausto — De dedinho? — soltou um meio riso e estendeu-lhe o dedo mindinho.

Sem muitas opções, o esverdeado aceitou. Se aquela era a única forma de convencer a amiga a não ir no médico, então prometeria da forma que fosse, até se ajoelharia se fosse possível.

Izuku odiava médicos, não os profissionais no caso, mas sim a sequência de exames e questionários a ser respondidos, quais achava em sua maioria sem futuro, além do sangue do qual o ômega não poderia nem pensar em ver que sentia seu corpo fraquejar.

Pensar em sangue e exames não era bom para o momento em que seu corpo, agora fraco, então apenas se limitou a caminhar junto da morena em direção ao refeitório, controlando da forma que pôde sua fragrância.

(...)

Depois de voltas e voltas buscando o que poderia de fato comer e que não deixaria enjoado só de pensar na possibilidade, optou por algo leve como arroz. Por vezes alguns sushis de legumes e sem shoyu; seria insuportável demais se tivesse que colocar o shoyu para fora mais tarde — experiência própria.

— Eu não posso acreditar que você fez uma vergonha dessas no meio da aula — Mina gargalhava enquanto batia na mesa do refeitório. Ela era uma das amigas do ômega, e por ser animada era uma ótima companhia às vezes. Mas só às vezes.

— Você fala isso porque não foi você que vomitou praticamente nos pés do professor Nighteye — Izuku colocou outra porção na boca, emburrado pela amiga o fazer lembrar da humilhação.

— Espera! Foi na aula do Sir Nighteye? Uau! Você tá fodido! Ele é meu professor de fundamentos de química analítica. O cara é um verdadeiro terrorista. Esses dias eu estava na aula dele e, sabe, minha hipoglicemia atacou. Resolvi mascar um chicletes pra descontrair e voltar ao normal, e ele me colocou pra fora assim que abri o papel — Mina passou as mãos na testa, arrumando o cabelo curto para trás — E como se não bastasse, ele ainda me descontou nota na última prova por causa do mesmo chiclete, me dizendo que esses décimos eram por causa do outro dia.

Midoriya largou os hashis e colocou as mãos no rosto. Estava em seu total e profundo desespero, pois mesmo que não tivesse tido controle sobre os movimentos involuntários do golfar, tinha respingado nos sapatos lustrados do professor.

— Mina, você não está ajudando! Se continuar aterrorizando Deku dessa forma, ele pode acabar vomitando de novo — Uraraka cutucou a amiga.

— Vomitar mais? Caramba, Midoriya, nem mesmo quando eu bebi na festa da Ochako isso aconteceu — a beta fez questão de lembrar da noite de bebedeira do mês anterior, a qual todos tinham ficados chapados seja de erva seja do álcool.

— Falando na festa, vocês lembram de algo exatamente? Sequer comentamos disso mês passado por causa das provas bimestrais… — Uraraka trocou de assunto na intenção de não incomodar o amigo mais falando sobre sua situação. E funcionou, já que em seguida viu um riso saindo fraco dos lábios dele, continuando: — Você ficou com um cara lá, né, Mina? Você era a mais chapada e mais foguenta naquele dia.

— Nem lembro. Mas quem ‘tava foguento mesmo era o Midoriya aí! Vi ele todo aos amassos com um carinha que estava de penetra lá, da área de medicina, no corredor do lado do quintal. Parecia que a coisa ‘tava realmente boa, hein, Mido? — cutucou o ombro dele com cuidado e medo que este vomitasse a terceira vez no dia e a primeira em si. Viu-o revirar os olhos, um leve ruborizar beijando-lhe as maçãs da face.

— Quem não lembra disso sou eu… — confessou enquanto dava um pouco mais de atenção pra sua tigela de arroz — Só lembro de acordar no meu quarto, as cobertas todas embrulhadas e sujas de… Bem, vocês sabem o que, com minha coleira anti-marca do lado no criado mudo. Mas, como podem ver pelo meu lindo pescocinho, nada de marcas. Ainda assim, não tinha nada a mais no meu quarto além de um número de um calouro… — sussurrou a última parte mais por vergonha de admitir que talvez tivesse dado para um calouro que nem lembra o rosto.

— Hnn, um calouro, é? — Mina maliciou enquanto um sorriso de canto abraçava-lhe as covinhas do rosto — Aposto que era o Bakugou!

— Mas gente, espera, você não tava com o Todoroki? — a única alfa da mesa cortou, necessitada de ter suas dúvidas em relação àquilo sanadas.

— N-não, não… Shouto-kun e eu somos melhores amigos, mas nada mais nada menos que isso — Izuku se esforçava para o rosar de seu rosto não denunciasse os sentimentos que nutria além daqueles que proclamava, sendo estes algo mais romântico que simples amizades.

— Deku-kun, eu posso te garantir que eu ainda estava sóbria quando te vi subindo com Todoroki em direção aos quartos, nos maiores amassos — Izuku esbugalhou os olhos, desacreditado, sentindo sua barriga se revirar outra vez. Ele tinha chegado à esse ponto na bebedeira? — Inclusive, eu juro que senti você entrar num daqueles cios passageiros. Reconheceria sua fragrância em qualquer lugar, ainda mais tão forte como estava.

Não poderia ser real. Uraraka tinha que estar fazendo uma brincadeira de mau gosto consigo.

— Alá, Mido é pegador, então! O melhor amigo e o calouro na mesma noite, nem eu faria algo assim — a beta bateu novamente na mesa, exasperada, como era típico de sua personalidade.

— Vo-você disse cio? — a palavra então latejou em sua mente, como se fosse um eco — Isso não é possível…

— Estou dizendo, tenho certeza absoluta que entrou — os olhos esmeraldinos se voltaram para a tigela de arroz, sentindo a ânsia de novo. Izuku não era estúpido ao ponto de não conseguir interligar os pontos.

Com os dedos trêmulos, contou em desespero nas mãos há quanto tempo seu ciclo não vinha. Por causa das provas havia se esquecido de seu período, e pelos seus cálculos, já estava atrasado a mais de um mês.

— Não pode ser… — se levantou da mesa, tremendo como nunca fizera antes.

— O que foi? Está passando mal novamente? — Ochako se prontificou, já também em pé, disposta a auxiliar no que fosse necessário, imaginando que este estava passando mal de novo.

— Eu acho que… Eu só posso estar…

— Desembucha logo! — Mina já estava ficando aflita com essas pausas estranhas do ômega.

— Acho que estou grávido! — por causa da pressão acabou praticamente cuspindo as palavras em cima das amigas, vendo-as, em seguida, incrédulas.

O silêncio pairou por alguns instantes, enquanto as informações rodeavam a cabeça dos três, incertos do que dizer a seguir.

— Claro que não. Isso não seria possível, seria? — Mina foi até o amigo, tentando ganhar uma mínima esperança de que aquilo era uma mentira.

— Para isso é melhor que façamos um teste, certo, Deku-kun? — Uraraka, agora mais recuperada da notícia, achou que seria mais lógico, como era de sua natureza e de sua área de ciências exatas, não acreditar em suposições apenas em fatos comprovados.

— Eu vou na farmácia — Ashido se prontificou, alterada.

— O que? Fazer o teste agora? — Izuku, por mais curioso que estivesse, não achava prudente se expor a alguma resposta agora — Temos aula à tarde, e eu quero assistir elas com a mente limpa e tranquila.

— Você só vai conseguir ficar com a mente limpa se tirar qualquer resquício de dúvidas dela — a morena voltou a passar a mão nas costas do amigo, como se quisesse confortá-lo na decisão.

— Mas as aulas… Eu… — Midoriya estava com medo, não poderia negar que estava.

— Está tudo bem, depois daquela cena eu duvido muito que as pessoas não entendam os motivos de você não voltar às aulas. Por favor, Deku-kun — Ochako insistiu, sabendo que não eram as aulas que preocupavam o amigo.

— Sim — respondeu atônito, pois o tremor agora se misturava ao enjoo, se tornando calafrios semelhantes aos de sua ansiedade.

— Então eu já vou indo lá! — e não deu tempo para nenhum dos dois contestar, pegando sua bolsa recheada de alguns cadernos com matéria, lápis e caneta, maquiagem e camisinhas, correndo pra fora do refeitório, deixando um Midoriya processando toda a informação junta de uma Uraraka o direcionando aos dormitórios.

— Será melhor se estivermos no seu quarto qualquer coisa, não? — recebeu apenas um concordar de cabeça, como se o enjoo do outro tivesse voltado e só conseguisse se comunicar daquela forma. Mas a alfa reconhecia o medo no olhos e no andar do esverdeado, e temia pelo “pior” para seu amigo. Resolveu em sua confusão mental que era melhor focar no agora do que no futuro, sobre como, por exemplo, quem seria o pai da criança. Não! Definitivamente não se perguntaria sobre as perguntas que deviam estar assolando ao amigo no momento, e sim mudaria seu foco a qualquer outra coisa. — Será que chove hoje?

(...)

O nervosismo não estava colaborando, e sentia como se toda a água que tivesse tomado ao longo da manhã e desde que Ashido tinha demorado para chegar ali não quisesse sair de jeito nenhum de seu corpo.

— Uraraka-san, eu não consigo. Isso deve ser um sinal que deveríamos voltar para a aula e esquecer isso por ora — covarde, o esverdeado se mostrava cada vez mais um covarde.

— De jeito nenhum. Ou você mija aí agora ou eu vou ter que usar métodos nada ortodoxos — a alfa impôs sua presença, irritada.

— Mas eu não consigo, eu já disse — ainda tentou argumentar, mas Uraraka parecia ter pegado a ansiedade do ômega para si, e isso era um problema.

— Você não consegue? Vamos ver se vai continuar segurando esse xixi — ela foi até a pia do banheiro, ligando a água no máximo, fazendo questão que o barulho da água caindo afetasse o esverdeado.

Parece que a ideia dela havia funcionado, pois não demorou nem meio segundo para que a expressão de Midoriya se tornasse de frustrada para atormentada. Aquele era um método infalível para alguém que tinha tomado tanta água quanto ele.

Não soube se agradecia a amiga pela insistência e pelos métodos apelativos ou se preocupava-se, afinal agora estava conseguindo extrair a água para fora e finalmente utilizando a fita. Para ser sincero, aproveitou o estoque de água em seu corpo para testar todas as amostras que Ashido havia comprado.

Depois disso a ansiedade lhe atingiu, pois não sabia nada do que significava cada mínimo risquinho que aparecia, correndo para onde estavam as amigas sentadas na cama de seu quarto e buscando as bulas.

Leu cada pequeno detalhe, cada pequena exceção, e não teve dúvida do que os dois risquinhos no total de oito testes com o mesmo resultado significaram.

Estava grávido, na total essência do que a palavra significava.

Grávido, mas de quem?

Sem muitas delongas o desmaio a seguir fora previsível, sem sequer ter tido tempo de contar o resultado às amigas. Agora ambas, além de ter de acudir um ômega grávido e desmaiado, tinham de interpretar o motivo da síncope.

— Ashido-san, coloque o Deku sobre a cama e guarde todos os testes pra mim, sim? Eu tenho que ligar para o Todoroki-kun.... — o tom de desespero que tentava ser contido soou, fazendo a rosada olhar de Midoriya para si, um grande ponto de interrogação bordado por suas feições.

— Tá louca na batata?! Todoroki-kun é um dos pretendes a ter fodido com o Midoriya naquele dia! Na verdade, nem pretendente, já que é óbvio que transaram… De qualquer forma, tem certeza disso? — as palavras demonstravam desconfiança nas ações da amiga, mas após o baque inicial da frase, raciocinava melhor sobre aquilo.

— Deku-kun me disse uma vez que caso acontecesse algo com ele ou Todoroki-kun na minha presença, independente do que fosse, a primeira pessoa que eu deveria chamar seria o outro. Eles são melhores amigos depois de tudo, lembra? Então é claro que eu tenho certeza do que falo! — a morena já não estava na melhor da sua paciência, e não negou a rudeza junto da presença descontrolada à amiga. Pediria desculpas mais tarde, mas no momento realmente não gostaria de ser questionada.

— Beleza, então… — e não fez questão de esconder a desconfiança ainda presente em suas ações em tudo que fazia, desde pôr o corpo desmaiado do amigo sobre a cama de casal à guardar as bulas e fitas usadas. Depois sentou-se ao lado do novo grávido, checando pulso e ouvindo quase nada da conversa de Ochako com Todoroki ao celular. Logo viu-a desligar, e perguntou com os olhos sobre. Apenas recebeu um suspiro, apontando para a porta do quarto.

— Eu vim o mais rápido que pude! — um Todoroki Shouto ofegante e vermelho de sua possível corrida adentrou o cômodo, demonstrando em todo seu ser a preocupação ao amigo com quem havia transado no mês anterior mas sequer se lembrava por causa de suas amnésias alcóolicas.

18 de Abril de 2018 a las 04:18 1 Reporte Insertar Seguir historia
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AnnyeCS AnnyeCS
OOOOOIIIIII! Assim, eu sou louca, maluca e pirada por TodoDekuBaku, e quando viu essa fic vim correndo, porque né? Prioridades, prioridades. E meu All Migth do céu, eu não sei rio ou se medesespero junto com o Deku hahahhahahahaha mds que agonia. Imagina, tá grávido e não saber quem é o pai. É foda.
May 07, 2018, 04:23
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