xhasashi Hasashi Rafaela

''Não preciso de permissão, tomei a decisão de testar meus limites. Porque é da minha conta, Deus é minha testemunha.''


Fanfiction Sólo para mayores de 18.

#Sub Zero #Universo Alternativo #Mortal Kombat #Kuai Liang #Personagens Originais #Scorpion #Akemi Hasashi #songfic
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1. Cicatriz

Eu terminava de limpar o balcão do bar que trabalhava como garçonete, precisava fazer dinheiro a qualquer custo e de qualquer jeito. Era a necessidade de dar conta da minha graduação e ter ao menos uma graninha extra para poder ter alguns luxos no final do mês.

Não me importava de fazer hora extra, ainda mais por saber que isso me rendia folgas quando quisesse. O bom de ter encontrado um chefe tão gente boa como o meu foi isso, trabalhava dobrado tardes e noites e depois conseguia uns dias livres quando precisasse, principalmente quando necessitava estudar para minhas provas.

Porém toda sexta-feira à noite, dia que fui abençoada a ter folga preferia ir trabalhar. Tudo por que? Para dar de cara com aquele par de olhos azuis claros. Tão claros que às vezes me questionava como era possível. De verdade, adoraria descobrir quem são seus pais enviar uma carta agradecendo por estarem inspirados para uma foda daquela forma. Cheirava a pecado, um ótimo exemplo de mal caminho.

Que inclusive, adoraria me perder naquele corpo e naquela barba arrumada.

Ele tinha uma cicatriz vermelha que marcava seus olhos, minha sina era tentar descobrir o que houve. Teria sido uma briga de bar recente? Um acidente quando criança? Não havia como saber. Porém era inegável o quanto o desconhecido ficava ainda mais sexy por causa dela.

Nós trocávamos olhares incansavelmente, fazia questão de atende-lo e era sempre o mesmo pedido: Vodka com gelo. Pura e pronto. Bebia sempre no máximo dois copos, me agradecia com um sorriso de lado, deixava o dinheiro sobre a mesa e ia embora.

Ele tinha sua pose de badboy, mas não sabia ao certo se realmente era um. Tinha dias que aparecia todo de preto, acompanhada por uma bela jaqueta preta de couro que o deixava ainda mais charmoso. Em outros de regata azul, calça preta e um sapato simples. Porém assim que entrava pela porta o seu perfume amadeirado e forte me deixava completamente atenta a seus passos.

Mas naquele dia as coisas foram diferentes, como de praxe deixou o dinheiro e um cartão com um endereço e telefone. Não entendi absolutamente nada, porém fiquei intrigada. Guardei aquilo no fundo de minha bolsa e deixei quieto.

As semanas foram passando e nada dele aparecer no bar. Como um passe de mágica sumiu.

Mas que merda? Como era possível?

Comecei a acreditar que talvez o destino começasse a me pregar uma peça e que o homem misterioso de olhos azuis aparecia em minhas folgas. Então parei de tirá-las.

Por duas semanas consecutivas passei a trabalhar sem parar. Estava completamente cansada da rotina, mas precisava saber o que estava acontecendo. Talvez eu estivesse viciada em vê-lo e em seu perfume. Ou era apenas uma obsessão para descobrir a verdade por trás daquela marca passando por seu olho azul.

Em um sábado à noite estava fechando o bar mais cedo por ordem de meu chefe. Quando estava prestes a trancar a porta, um garoto entrou.

- Akemi Hasashi? – Franzi meu cenho e olhei confusa para o menino que aparentava ter mais ou menos 16 anos.

- Sim?

- Me pediram para entregar isso a você. – E então ele me estendeu um papel branco dobrado. Assim que peguei, o garoto virou as costas e foi embora sem me deixar perguntar absolutamente nada.

Abri rapidamente e coloquei meus olhos naquela escrita.


Akemi.

Achei que iria me ligar ou me procurar. Mas pelo visto, ou você não compreendeu minhas intenções ou não queria nada.

Mas se for a primeira, gostaria de te encontrar...tenho muito que saber de você, ainda mais por não conseguir disfarçar o quanto me olha quando estou no bar. Mas peço para que não fique acanhada, é recíproco e mútuo.

Caso for a segunda opção, desconsidere essa mensagem.

K.L.


Meu coração acelerou rapidamente e fiquei mirando aquela letra e as iniciais de seu nome. Seria ele? Não sei, mas queria descobrir. Provavelmente isso era mais de umas imprudências minhas, porém não me importava.

Que fosse tudo para a casa do caralho.


Não preciso de permissão,

tomei a decisão de testar meus limites.

Porque é da minha conta, Deus é minha testemunha.

9 de Marzo de 2018 a las 05:35 0 Reporte Insertar Seguir historia
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