satanjoker Satan Joker

Seria impossível admitir em um momento como esse todas as atitudes impulsivas de Katsuki naquele natal, embora seria ainda mais imprevisível administrar as consequências desta.


Fanfiction No para niños menores de 13.

#kiribaku #KiriBaku #BakuKiri #Boku No Hero Academia (My Hero Academia)
Cuento corto
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A magia do natal

Havia um sufoco implícito naquele ar modesto que apenas os dois transmitiam e entendiam quando estavam juntos. Aquela cumplicidade, atônita e curiosa, digna de dois confederados¹, que apenas em olhares dos quais mais ninguém poderia compreender — ao menos era isso que achavam, pois era de entendimento da turma do 1A que a variável sentimental existia ali — travavam.

Naquela noite de natal em especial, todos entregavam seus presentes com um costumeiro amigo secreto, com direito desde a xingões por parte do loiro até a agradecimentos modestos pelos presentes recebidos. Algo que por si só fazia parte da sua personalidade. Ainda assim, nessa mesma noite tão típica e decorada faltava um presente, ou no caso um que ele queria muito, mas que não esperava e/ou achava que iria ganhar. Como poderia esperar que Eijirou lhe desse algo, se ele próprio continuava a lhe dizer palavras grosseiras? Como deveria se sentir da forma como se sentia ao desejar algo vindo do ruivo?

A cumplicidade e irmandade deveriam significar apenas um laço de amizade, um elo eficaz e infinito por si só. No entanto a essa altura Katsuki saberia dizer que um borbulhar de estômago e um calor súbito no rosto — deveras incômodo — indicavam que a necessidade de uma relação muito mais íntima se formava em si. E por causa da noite tão anedótica e cheia de comoções, esperou pacientemente até que o ruivo entregasse todos os presentes, já que por causa de sua personalidade animada e festiva não foi difícil com que tivessem o pegado como "papai noel". Talvez o próprio tivesse se responsabilizado como tal, mas desse detalhe o loiro não sabia porque tentava não se aventurar nessa animosidade dos colegas.

Assim que todos permaneceram jantados e rodeados por seus presentes, Bakugou estava prestes a explodir. Ele queria por si só ter entregado o que havia comprado a Kirishima para o mesmo, todavia ainda não tinha o feito pois esperava que a atitude da entrega de presentes partisse deste.

"Ele não era o papai noel da classe, afinal?" contestou em pensamento sabendo que no fim ele estava errado, pois não custava nada além de um rubor e umas borboletas no estômago para que entregasse a sua lembrança. Mas não daria o braço a torcer, ou no caso, achou que não daria, pois assim que a noite já estava acabando entregou a caixa embalada da forma que pôde — não sendo bom com pacotes —, esperando que este abrisse e se deparasse com o belo boneco de Crimson Riot em sua edição ilimitada.

— Bakugou! — desferiu o nome surpreso e estampando um sorriso enorme no rosto. Ele era o único que estava recebendo um presente do garoto explosivo além do amigo secreto obrigatório. — Não precisava — gesticulou sem graça enrubescendo tanto quando Katsuki, terminando de rasgar a embalagem. — Isso, nossa…. Eu não tenho palavras. Deve ter custado muito caro.

— Dinheiro não me importa — respondeu em seu tom de desdém, ou tentou já que por pouco sua voz não falhava consideravelmente.

— Eu… Hm, sobre o seu presente — o ruivo gesticulou olhando os colegas sorrirem enquanto esvaziavam o cômodo.

— Não me importa, eu só queria entregar isso e agora vou indo — talvez ter visto o sorriso radiante e pontiagudo de Eijirou tenha sido o presente real que poderia ter naquele noite. No fim, graças à isso, não se importou se este havia comprado ou não algo para ele.

— Não! Eu tenho um presente pra você, é só que… — chamou a atenção do loiro para si e pareceu muito mais amedrontado do que o normal. Se aproximou vagarosamente e lhe depositou um beijo na bochecha, torcendo minimamente para que Katsuki não explodisse consigo sobre o gesto.

Explodir com Kirishima? Nunca, pois ele estava explodindo a si mesmo de todas as formas possíveis, ainda que essa não fosse a real faceta de como gostaria que aqueles lábios dessem de encontro com os seus sentidos.

— Idiota — respondeu até mais agressivo do que gostaria, puxando-o para mais perto quando notou a pequena alegria de Eijirou ao ter lhe beijado a bochecha. — Se você quer me conquistar não precisa dessa merda toda, pode partir pro rumo que quiser​! — explicou da melhor forma que pode, finalmente colocando em palavras o óbvio que existia ali. Ambos Kirishima e Bakugou fluíam desejo, amor, carinho e paixão, e eles próprios enxergavam isso um no outro; embora nunca tivessem tido coragem para expressar em palavras e assim darem continuidade ao amor já iniciado. Sem delongas o explosivo selou seus lábios aos do ruivo num toque rápido, tão frenético e absorto que quem o visse internamente não diria ser a mesma pessoa no exterior.

Se separou rápido e pensou como gostaria de morrer por ser tão impulsivo, contudo Eijirou sorriu de orelha a orelha, respondendo a investida inicial de seu cúmplice.

— Assim? — perguntou agarrando-o pelo colarinho e grudando novamente a pele rugosa de suas bocas para que aprofundasse o beijo. Retirou o fôlego, a alma e a pose de Katsuki, que virou um pimentão só enquanto correspondia desesperadamente e de forma atrapalhada. Novamente ao se separarem, agora em busca de fôlego, pôde por fim ouvir daquela mesma parte avermelhada que tocara, até mesmo um pouco inchada devido a pressão do ósculo, o que ele tanto queria: — Feliz natal, Bakugou!

4 de Marzo de 2018 a las 21:50 1 Reporte Insertar Seguir historia
5
Fin

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MP Mariana Pereira
Hinoo!
October 23, 2018, 23:28
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