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Maluna Malu


Um beijo é um belo truque criado pela natureza para parar de falar quando as palavras se tornam inecessarias.


Fanfiction No para niños menores de 13.

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Cuento corto
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Capítulo único

– Capitão, eu...

A frase morreu incompleta ao ter meus lábios tomados. O beijo partiu do inesperado. Eu poderia ter me afastado, mas permaneci quieto, meus lábios colados a boca do meu superior. Eu não estava esperando. A surpresa tomou o momento, os meus batimentos cardíacos aceleraram por um segundo e no segundo seguinte meus olhos se fechavam rendidos ao momento. Mas que sensação era aquela?

Se eu pensava que a voz dele era incrível com o jeito que ela me envolvia em silencio, se eu achava que o toque dele era incrível na forma em que acordava minha pele, bem, o jeito que ele beijava era de outro mundo. E embora eu não seja expert, eu ainda estou disposto a apostar que um beijo assim, um beijo tão completo e transcendente, é uma coisa única na vida.

Aquele beijo silenciava tudo a nossa volta, fazendo sumir o chão embaixo de nós. Não havia como simular ou negar intenções, apenas nossos lábios em contatos um com o outro simultâneos. Sôfregos e trêmulos em desejo enquanto buscavam de alguma maneira a essência do outro através do ósculo antes simples e delicado agora molhados e de alguma maneira invasivos.

Depois da primeira etapa essa considerada etérea por mim, onde o selar de lábios passa a ser um pouco mais despudorado, senti a minha pele arrepiada, meus sentidos despertos, o calor que parecia percorrer todo meu corpo. Reações tão poderosas quanto difíceis de descrever. Sua linguagem é alheia às limitações do pensamento. Alterando a temperatura do corpo, causando um estado febril a minha alma.

Logo depois pude sentir uma libertação, não uma liberdade ilusória, mas aquela onde as mãos do capitão antes fixas agora percorriam livremente a lateral do meu corpo como se fossem dançarinas a bailar enquanto minhas pernas amoleciam me forçando a se segurar nele como se ele fosse a tábua da minha salvação em um mar turbulento.

Ele era assim, ele era como uma tempestade que nem precisava tocar para sentir, ele se alastrava sobre mim me fazendo derreter como açúcar, e seu toque frio queimava. Tudo nele era explosivo, como se quisesse que suas ações ficassem gravadas e nunca esquecidas. Eu nem mesmo conseguia distinguir se fora um acidente, ou se ele arquitetou aquilo.

E quando ele se afasta e olha para meus olhos, eu fecho os meus de novo, agarro sua camisa, o trazendo de volta para mim. Me perdendo outra vez em seu beijo. 

3 de Marzo de 2018 a las 03:23 0 Reporte Insertar Seguir historia
7
Fin

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