lanita Lanita Naruhina

Hinata Hyuuga, uma garota estranha, feia e "maluca", esse são os adjetivos que a descrevem perfeitamente, na visão de seus colegas. Naruto Uzumaki, simplesmente um garoto considerado delinquente, mas de muito bom caráter. Ele estava indo para um internato. Foi lá onde conheceu aquela misteriosa jovem de olhos perolados, uma garota a qual ele rapidamente ficou curioso sobre a mesma, tão distante, olhos sempre carregados de tristeza e ao mesmo tempo tão vazios, de algum modo, aquela garota sem nada para se destacar na multidão, o chamou atenção. De algum modo, aquela pérola foi parar logo em um mar muito tempestuoso, o qual não tinha modo de nadar ate a margem de alguma praia mais próxima, pois ali era o seu lugar.


Fanfiction Sólo para mayores de 18.

#Tristeza #Romance #Naruto #Naruhina
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Novo colégio


— Naruto, não acredito que foi expulso! De novo!? — gritou irritada.

Bom essa era a dona Kushina, minha mãe. Uma mulherzinha bem irritada pra o meu gosto. Ela e meu pai haviam se separado há vários anos quando eu e meu irmão gêmeo, Menma, tínhamos apenas seis anos de idade. O Menma ficou com meu pai porque o meu pai pôs na cabeça de se mudar para o interior e a coisa que eu mais odeio é interior e roça. Ficar naquele lugar sem internet não dá certo pra mim. Deus que me livre daquele lugar, nem as férias eu passo lá, só se a minha mãe me obrigar mesmo. Bom, minha mãe não ligava muito para mim. Só "cuidava" de mim por causa das amigas para passar a boa impressão de que é uma boa mãe e que tem um ótimo filho. Mas eu não acho que as amigas dela sintam muita inveja do filho que ela tem. Bom, uma das coisa que me irritava é que eu nem morava mais com a minha mãe, mas do mesmo jeito ela continuava me enchendo o saco. Eu deveria é ter mandado ela me comprar um apartamento na Índia para ela não poder me visitar com tanta frequência.

— Mas eu fui, mãe. Não pode se mudar o que já aconteceu — disse me jogando no sofá do meu apartamento.

Havíamos acabado de chegar no meu apartamento e eu estava morto, praticamente. Já não aguentava mais ouvir ela reclamando no meu ouvido. Ela está reclamando assim desde que a gente saiu da escola. O caminho todo até aqui.

— Quem você pensa que eu sou? Uma idiota? Naruto, você acha que a sua escola é de graça? Porque ela não é. Eu tento de tudo pra você ter uma boa educação, mas se continuar a ser expulso de cada escola que te coloco, vou te mandar logo para escola pública.

— Deveria ter me mandado para o orfanato enquanto era tempo. Deveria ter ficado com o perfeito do Menma, talvez assim, você, o pai e ele fossem felizes para sempre que nem nos contos da Disney — disse com sarcasmos revirando os olhos de raiva.

— Não desvie do assunto, Naruto! Quer saber? Eu... — Antes de terminar, eu falei.

— Não. Eu não quero saber. Obrigado por perguntar, mas estou bem melhor sem saber de nada — disse a olhando e rindo.

— Cala a boca Naruto! Eu quero falar pode ficar calado por cinco minutos?

Depois disso, ficamos os dois em silêncio. Até que ela voltou a falar.

— Você sabe o quanto eu fiquei triste quando fui pra sua escola novamente só pra ver você ser expulso? E novamente por terem o pegado usando drogas, cigarros e bebendo cerveja... — Ela parou de falar e começou a massagear as têmporas mas logo continuou o sermão — Sei que já tem dezoito anos, já repetiu uma vez na escola, mas será que poderia ao menos fazer um esforço pra ir bem na escola? Porque eu me esforço pra pagar aquela porra e você não faz merda nenhuma em troca. Não trabalha, nem paga esse apartamento, mas eu cansei. E amanhã mesmo irei ver se consigo te encaixar no internato onde eu estudei, para ver se assim, pelo menos, você aproveita os finais de semanas fazendo algo divertido em vez de ir a uma loja comprar drogas e cigarros. Vou ligar agora mesmo para empregada e mandar ela arrumar suas malas e depois levar pra minha casa porque se você arrumar, pode muito bem em vez de colocar roupas e livros colocar só bebidas, cigarros e drogas. E é bom começar a jogar tudo isso fora.

— Como assim? Eu não vou para esse internato de merda onde você estudou e muito menos vou jogar tudo isso fora. Sou maior de idade, não moro mais debaixo do seu teto então você não manda mais em mim.

Me levantei e cruzei meus braços.

— Você vai mandar em si próprio quando começar a pagar as contas do seu apartamento, ai sim você é dono de si. Mas enquanto isso não acontecer terá que me obedecer. Ou será que a majestade aqui prefere ir morar no lixão da cidade? Porque se quiser, me responde logo. Daqui a pouco o caminhão de lixo passa aqui.

— Que droga!

Comecei a subir as escadas para o segundo andar, até que minha mãe de repente apareceu do meu lado.

— Eu tive uma ótima ideia. Acho que vou com você para o seu quarto. Eu irei com você pra fazer uma pequena limpeza, só para ter certeza que não restará nada mesmo. — Ela me deu um sorriso sínico.

Eu pensei em xingá-la de todas as formas, mas se isso acontecesse, eu não iria parar no lixão da cidade e sim no cemitério, dentro de um túmulo.

Uma semana depois...


Eu juntamente com minha mãe e o nosso motorista o Yamato, estávamos no carro a caminho do meu novo colégio que ficava no pior lugar do mundo: no meio do mato. E mesmo que depois de vários quilômetros tivesse uma cidade grande, eu não conhecia o lugar, mas já o odiava completamente.

Alguns minutos depois chegamos na frente do internato. Aquele lugar nos filmes que eu assistia sempre achava bem legalzinho. Parecia sempre um castelo, mas acho que a palavra estava errada, a palavra correta mesmo é prisão.

Eu e a minha mãe saímos do carro, e eu fiquei ali olhando aquele colégio ridículo. Mas também vi umas garotas bem bonitinhas.
Talvez tenha algo de interessante nesse internato ridículo.

— Bom, Naruto, agora só nos veremos nos fins de semanas. Espero que goste do internato porque se for expulso desse daí, você vai morar no meio do mato.

— Eu já moro no meio do mato agora.

Minha mãe abriu a boca para falar mais alguma coisa, mas, em vez disso, sorriu quando uma mulher mais velha e de longos cabelos loiros, se aproximou.

— Diretora Tsunade, que prazer revê-la. Esse daqui é meu filho Naruto — disse toda educada e alegre, o que me deu raiva e nojo.

"Quanta falsidade! Até parece mesmo que ela é educada desse jeito. Grita e xinga mais do que eu" pensei.

— Olá, sr. Namikaze! Espero que se adapte ao internato.

— Bom, vai ser meio difícil, mas acho que consigo me acostumar — disse olhando todo o internato e os alunos que chegavam.

— Que bom — minha mãe disse. — Bem, eu espero que ele não faça bobagens. Tchau, filho. O motorista vem te buscar sábado.

O motorista me deu a minha mochila e os dois então entraram, e eu fiquei olhando o carro até ele sumir ao virar a esquina.

— Bom, Naruto, nesse momento eu estou muito ocupada então, a Shizune irá te mostrar o internato. — Ela chamou a tal de Shizune que estava falando com alguns alunos, mas rapidamente veio — Shizune, quero que por favor mostre ao Naruto o internato. Tchau para vocês, eu vou terminar uma papelada que tenho para resolver — disse e entrou para o prédio.

— Me acompanhe garoto — disse séria.

Aquela moça, para uma governanta de escola, era bem novinha. Pelo menos era o que aparentava.

— Bom, eu irei mostrá-lo todo o internato, então é bom que tenha boa memória pra saber onde fica cada coisa. Se ficar perdido por aí, eu já não posso fazer nada. E antes que eu me esqueça, você tem que obrigatoriamente participar de um clube, mas isso você resolve com a diretora e não comigo.

Ela me mostrou todo o internato e inclusive um corredor onde ficava alguns dos clubes. Quando vi o de música, eu imediatamente me interessei. Seria aquele que eu iria participar, não me importava como.

— Vamos para onde será o seu futuro quarto a partir de agora.

Quando chegamos em um corredor, eu ouvia várias vozes de garotos que, não sei o porquê, estavam gritando como se estivessem perto de morrer. Mas quando ela abriu uma das portas, aqueles gritos pararam e então entendi que os gritos vinham dali. Eles nos olharam sérios e em silêncio.

— Bom, esse daqui é o Naruto Uzumaki e será o novo colega de quarto de vocês. E provavelmente será, se já não for, um vagabundo como todos vocês. Espero que você goste do quarto e dos colegas porque não tem outra escolha.

Eu entrei e ela bateu a porta com força.

— Qual cama está livre?

Eu não queria conversa, a única coisa que eu queria era deitar e ver se estava em algum pesadelo, porque não era possível que eu estivesse realmente, a partir de agora, vivendo nessa prisão.

— Oi pra você também — disse um garoto com um sorriso falso no rosto. — É aquela cama — apontou para a cama que estava no canto do quarto.

Ali eu me sentei e joguei minha mochila.

— Eu me chamo Shikamaru.

— Eu me chamo Gaara.

— Eu me chamo Sasuke — disse o mesmo garoto que me falou qual cama estava livre.

— E eu me chamo Lee.

Tudo bem, o tal de Lee era bem estranho. Acho que ele veio da época onde ainda não existiam pinças porque que sobrancelha era aquela?

— Bom o meu nome vocês já sabem, mas de todo jeito me falem um pouco de vocês. Se vou ficar mesmo nessa prisão é melhor ter amigos.

— Esse daí pelo visto não é mimadinho que nem o outro — falou Gaara — aquele garoto disse que era muito rico e que não podia se juntar com a classe baixa — disse com uma voz enjoada, provavelmente imitando a voz daquele garoto. — Ainda bem que ele saiu do internato.

— Não se preocupem, já percebi que só se metem em merda e nisso eu já estou mais do que acostumado.

— Que ótimo! — disse o Lee — Bom, você é o novato, então fale um pouco sobre você.

— Bom, eu sou um adolescente "revoltado" como a minha mãe diz, sou meio impaciente e tenho 18 anos.

— O QUÊ?! — exclamaram todos surpresos.

— O que foi? É proibido repetir de ano? Porque se for, mil desculpas, mocinhos — disse bravo.

Eu odiava isso. Sempre que eu dizia que tinha dezoito anos, todos ficavam surpresos e me achavam burro como se repetir de ano fosse proibido.

— Não é que ficamos surpresos — disse o Shikamaru.

— Eu espero, porque se eu for ficar nesse internato ridiculo, eu quero ter amigos ou então dizendo na minha lingua "não ter inimigos".

— Entendemos. — Os quatros disseram.

Conversamos ainda um pouco mais e depois cada um foi para o seu canto. Mas antes disso, eles perguntaram o porquê de eu ter entrado no interno em outubro e eu disse que acharam os meus cigarros e eles só riram. Um tempo depois a Shizune veio aqui no quarto e me deu o uniforme mais ridículo do mundo. Quem criou esses uniformes com certeza não tinha bom gosto. Bom, eles me levaram até o banheiro para eu me trocar e eu não demorei muito. Depois daquilo fomos para o quarto para eu guardar a minha roupa e o sinal bateu no mesmo instante. Eles me disseram que como era segunda-feira todos já haviam tomado café, então agora era a aula de português. Quando chegamos na sala, eu me sentei ao lado do Shikamaru, mas quando a professora chegou e olhou para mim, ela mandou que eu me levantasse e fosse me apresentar para toda a classe. O que eu achei meio idiota, porque só dizer o seu nome não é bem uma apresentação.

Assim que eu fiquei de frente para toda a classe meus olhos se cruzaram com os de uma garota que era bem diferente de todas as outras da classe. Todas as outras usavam maquiagem pesada, cabelos que pareciam demorar horas e algumas usavam lentes de contato. Isso era óbvio de se perceber, porque não é possível que quase toda a classe tenha olhos azuis. Aquela garota usava óculos quadrado, sem nenhuma maquiagem, o cabelo estava meio bagunçado, a franja estava meio grande e cobrindo uma pequena parte de seus olhos. O cabelo era de um tom preto meio azulado, mas de tudo o que aquela garota tinha, o que mais me chamou atenção nela foram os olhos. Olhos meio cinzentos que nunca tinha visto na vida inteira. Mas ela desviou o olhar quando uma garota com o mesmo corte que o dela só que loiro, usando um óculos estilo gatinho, a chamou.

— Classe, silêncio! — Ninguém nem deve ter ouvido. — Se não calarem suas bocas, vou mandar cada um para sala da diretora Tsunade agora! — Calaram a boca no minuto que ouviram “Tsunade”. — Ótimo. Bom, você deve estar pensando que eu vou mandar você dizer seu nome e ir se sentar, pois está muito enganado. Isso é muito sem graça eu prefiro fazer bem mais perguntas.

— Pera. Você vai me fazer perguntas?

— Eu não, a classe. Mas só para começar, diga primeiro o seu nome.

— Naruto Uzumaki Namikaze.

— Ótimo. Classe, quem quiser perguntar algo, levante a mão.
Várias pessoas levantaram, mas a professora escolheu aquela garota que cutucou a menina dos olhos perolados.

— Eu me chamo Shion. O que você gosta de fazer em seu tempo livre? — disse com um olhar malicioso.

Bom, para começar eu não gosto de garotas fáceis e é o que você está sendo. Odeio garotas assim, prefiro garotas com uma personalidade difícil, quando a conquista é como ter ganhado um prêmio. Mas eu fingi que não entendi e respondi. Também eu não responderia isso nem se quisesse aqui na frente da sala toda com a professora aqui ouvindo tudo.

— Bom, eu gosto de tocar violão, ver seriado na Netflix, ir ao shopping, cantar, ler... Bom, não tem muita coisa, eu meio que não tenho uma lista com minhas coisas favoritas.

Poucas pessoas riram.

O próximo que a professora escolheu foi um garoto meio gordo de longos cabelos.

— Por que você tem essa tatuagem?

Eu sabia que alguém mais cedo ou mais tarde iria perguntar isso. O uniforme do internato tinha um casaco, mas eu me recusei a usar e o amarrei na cintura e como a blusa tinha manga curta dava pra ver a raposa de nove caudas que eu havia feito no braço.

— Porque eu tenho 18 anos.

Todos me olharam surpresos, o que eu odiei completamente. Mas quando eu olhei para a garota dos olhos perolados, ela era a única que não me olhava surpresa. Para falar a verdade, ela não tinha nenhuma expressão no rosto.

Depois daquilo ouve várias outras perguntas, até que a professora resolveu parar.

— Bom, gente, acho que já está bom. Já gastamos muito tempo da aula. — Todos logo ficaram tristes.

— Sei que querem perder mais tempo da aula, mas ela tem que ocorrer um dia ou outro não?

Todos riram.

— Não sei porque estão rindo, ele está certo. Volte pro seu lugar, Naruto. — Eu fiz o que ela mandou.

Me sentei e as aulas passaram rapidamente. Já tínhamos almoçado e quando deu intervalo, eu ainda estava com os garotos do quarto conversando. Eles estavam me explicando quem era cada um dos alunos, as panelinhas que tinham ali, qual garota eu deveria manter distância e qual eu deveria dar uns pegas. Então, vejo no pátio várias pessoas bem longe de onde todos estavam, mas dava para ver muito bem cada uma. Então eu vi aquela garota dos olhos perolados, que parecia com medo, tentar correr. Mas um menino a empurra, ela cai e eu ouço altas gargalhadas vindo de lá. Eu então decidi perguntar quem ela para matar logo a minha curiosidade.

— Quem ela é? — apontei.

— Bom, aquela dali você tem que manter uns quinhentos metros de distância — disse o Lee.

— Por que? — perguntei curioso.

— Porque além de ser feia, ela tem problemas psicológicos e não é só modo de falar, ela realmente tem. Por isso aquele grupinho ali sempre zoa ela, mas a amigas dela sempre a protegem. Só que dessa vez parece que nenhuma delas está ali.

—E por que ninguém a ajuda? — perguntei meio irritado.

Eu podia ter esse jeito de durão e que adora zoar os outros, mas eu só zoo se me fizerem algo que eu não goste, se não fez nada para mim a pessoa não merece passar por aquilo. E meus pais também sempre ensinaram a mim e ao Menma a não fazer bullying.

— Por quê? Porque ninguém ajuda aquela coisa e se a ajudar, todos vão pensar que está apaixonadinho — disse o Gaara com voz de desgosto.

— Se ninguém fez nada até hoje, eu faço.

Eles tentaram falar algo, mas eu logo fui até onde a garota estava. Ela estava tentando recuperar seus óculos que estavam nas mãos de um cara que o Shikamaru havia me dito que era o mais popular e que se chamava Suigetsu. Eu então, ainda atrás dele, peguei o óculos da garota e todos se viraram pra mim.

— Quer participar? Um a mais sempre é bem-vindo e se quiser ainda pode bater nela, a gente te dá cobertura — disse rindo.
Eu olhei para a garota que estava com uma marca de tapa na bochecha esquerda e me olhava assustada. Eu me aproximei e ela se encolheu na parede e sentou no chão de cabeça baixa. Eu me ajoelhei e levantei seu rosto e coloquei o óculos nela.

— O que você está fazendo? — O tal de Suigetsu perguntou. — Era para bater nela e não ajudá-la. Quer dizer que o novato já está apaixonado pela maluquinha aqui? — disse com deboche.

— E você? Qual a sua doença? Não espera, eu já sei qual é — eu fingi pensar —, ser um merda, ter demência e ser um vagabundo que zoa os outros mais fracos porque não tem força e nem coragem para enfrentar alguém do seu tamanho.

Me aproximei dele e todos fizeram “ooohhh”. Ele ainda por cima tentou bater nela, mas eu dei um soco no rosto dele e todos que estavam em volta se afastaram.

— Já disse: quer bater nela? Bata em mim. Só que você também não irá sair intacto, sem nenhum machucado.

— Olha aqui, novato, não é só porque todos da sala estão falando de você que é o bonzão, não tá?

— Eu acabei de chegar e já sou famoso? Esplêndido!

Algumas pessoas riram baixinho, mas quando ele olhou para todos com raiva, eles pararam e baixaram a cabeça como se fossem cachorros.

— Não pense que vou deixar isso barato. Os dois irão me pagar por isso. Me aguarde

Ele saiu e todos foram atrás.

Eu então me ajoelhei em frente a garota.

— Oi, você quer ajuda ou... - ela não falou nada só me empurrou e saiu correndo em direção ao corredor.

"Por que ela me empurrou? Eu fui ajudar e não matá-la." pensei achando ela ter feito aquilo estranho.

Me levantei e fui para onde os meninos estavam. Poucas pessoas me olhavam e essas poucas pessoas estavam rindo de mim, mas eu não liguei. Depois de um tempo fui para o banheiro que ficava não muito longe do pátio e quando voltei, uma garota de cabelos loiros amarrados em um rabo de cavalo entrou na minha frente.

— O pátio é grande, sabia? Você pode ir para os lados.

— Olha aqui seu mal educado, eu só queria agradecer.

— Agradecer? Eu nem te conheço.

— Sou da sua sala, amiga da Hinata, a menina que você ajudou. Mas também vim me desculpar por ela ter saído correndo. Ela não gosta muito das pessoas desse internato, tem medo de todos. Mas também todos batem nela e a humilham. Ficaria surpresa se ela não tivesse medo.

— Se você viu tudo, por que não a ajudou?

— Porque eu estava no quarto. Ela chegou lá chorando e disse que você a ajudou. Fico feliz em saber que tem gente nesse internato que se preocupa com os outros além de si mesmos. Pois mesmo não a conhecendo você a ajudou.

— Ah... Eu faria isso por qualquer um. Mas por que ela mesma não veio me agradecer?

— Eu já disse, ela tem medo de todos desse internato.

— Mas eu a ajudei.

— Mas ela tem medo garoto. É tão difícil assim de entender?!

— Tudo bem, desculpa, madame. Qual o seu nome? Isso eu pelo menos posso saber, né?

— Ino.

— Bom, o meu você já sabe, então não preciso me apresentar.

— Bom… Tchau, Naruto, a gente conversa outro dia.

Ela saiu do pátio e foi em direção aos corredores.

Depois daquilo meu dia até que foi normal. O quarto já estava escuro porque, pelo o que eu soube, éramos obrigados a dormir às oito da noite. E eu que não sou acostumado a dormir nesse horário, até que consegui dormir bem rápido.

28 de Febrero de 2018 a las 17:59 1 Reporte Insertar Seguir historia
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VS Vitória Santos
Amei o episódio, bem criativo 😊😊😊
August 07, 2021, 00:16
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