monalisaholmes Mona Lisa

Não pensou que chegaria tão longe para salvar a vida de alguém, mas não podia dizer que foi uma escolha impulsiva. Foram semanas de negociações, afinal, tendo conversas exaustivas com Lucius Malfoy até conseguir. Se Draco não suportava sua presença ou se desconhecia o acordo... que diferença faria? Além disso, não havia escolha melhor do que Harry Potter. Vivo ou morto. E é claro que alguém estava desesperadamente querendo vê-lo morto.


Fanfiction Libros Sólo para mayores de 18.

#harry-potter #draco-malfoy #drarry
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Os negócios de um casamento

Querido Harry,

Eu sei que não esperava por uma carta minha em tão pouco tempo, mas você viu minha ansiedade durante a reunião. Você também parecia um pouco nervoso, se me permite dizer, o que não é um problema, garanto. Na verdade, isso nos deixa aliviados.

Não preciso dizer o quão paciente precisará ser a partir de agora, você vai começar a receber um tipo diferente de atenção e desconfiança, sem mencionar a enorme quantidade de pessoas que verão sua decisão como um rompante de insanidade. Por tanto, e muito mais, eu serei eternamente grata pelo o que está fazendo por meu filho, você o salvou de um futuro doloroso e escuro, talvez de eventos piores que a morte... sabe do que estou falando. Sua vida será mais complicada assim que a notícia se espalhar e saber que está fazendo isso por escolha, sem nenhuma pressão externa ou obrigação enche os meus olhos de lágrimas. Não tenho palavras suficientes para agradecer a altura.

Sei que a felicidade não está em seus planos, mas eu a desejo para vocês com toda a força e não falo isso apenas por causa do meu filho. Fale com ele, entregue e receba o anel, assuma o papel e assim que tudo for oficializado você será tão senhor dessa família quanto ele, a reputação da família, boa ou ruim, estará a seu dispor.

Nós estaremos ao seu dispor.

Se precisar de ajuda, apoio, aliados... qualquer coisa, ficaremos felizes em estar ao seu lado.

Seja bem-vindo a família.

Com alívio,

Narcisa Malfoy.


Harry terminou a leitura igualmente aliviado, seus ombros caindo, finalmente livre de tanta tensão nervosa. Ter a Sra. Malfoy tão amável e agradecida ainda seria um detalhe estranho por um tempo, mas não se importava, podia se acostumar com isso e nem chegava perto da coisa mais estranha da situação.

Casaria com Draco Malfoy. Quão inesperado isso era? Tão... maluco. Depois de semanas de teimosia e tentando encontrar motivos para negar, Lucius Malfoy finalmente concordou com o matrimônio. Afinal, não havia escolha melhor do que Harry Potter.

Harry nunca imaginou sequer uma situação semelhante, mas assim que descobriu sobre os planos de Rosier para prender os Malfoy em um acordo impetuoso, não conseguiu ficar sem fazer nada. Não podia permitir que Draco fosse entregue para uma das piores famílias do Mundo Mágico. A violência e frieza dos Rosier, principalmente do senhor da família, eram mais do que boatos sussurrados nos pubs e nas ruas do Beco Diagonal, todos podiam notar como as crianças da família eram quietas e exageradamente formais, os cônjuges assumiam um ar doente e distante assim que os contratos de matrimônio eram fechados. Considerando isso, não importava sua relação com Draco, se não conseguiam ficar na mesma sala por mais de um minuto sem brigar ou se eram supostos inimigos de infância, Harry simplesmente não podia permitir que aquilo continuasse.

Não sabia se faria o mesmo por qualquer um, como Hermione questionou, e não estava fazendo apenas como uma recompensa por Narcisa ter salvado sua vida na Floresta Proibida durante a guerra, como Rony insistiu, mas tinha certeza sobre três coisas: não se arrependia, não mudaria de ideia e não estava infeliz ou incomodado sobre sua decisão. Na verdade, Harry nunca esteve tão determinado e confiante antes.

É claro que Draco não sabia de nada, bom, não sabia do seu envolvimento no contrato.

A existência dos contratos de matrimônio era arcaica, mas os contratos em si podiam ser bem flexíveis. Era sobre poder, domínio e reputação, mas também poderia ser sobre amor, mesmo que este último fosse raro em famílias sangue-puro. Geralmente o primeiro passo era dado pela família mais necessitada de aliados, o interesse deveria partir daqueles que mais se beneficiariam, então o relacionamento se transformava em um negócio que deveria ser aprovado pelo núcleo principal da família. Rosier e Malfoy podiam ser considerados iguais em poder – principalmente mágico – e domínio, mas a reputação densa e negativa dos Rosier falava por si só, dando a eles uma vantagem perigosa sobre os Malfoy, literalmente. Evan Rosier não se preocupou em esconder a ameaça de tortura, morte e destruição para o caso de receber uma resposta negativa de Lucius Malfoy. Sem um bom contrato, Draco seria o único herdeiro e seria fácil simplesmente colocar um fim em Lucius, desestabilizar a família que seria forçada a abrir mão dos negócios e ficaria à mercê da própria sorte, sem apoio ou aliados firmes.

Casando com Harry, os Malfoy automaticamente teriam o apoio dos Weasley, Lovegood, Black, Digory, Longbottom, Lupin, Tonks e tantos outros, famílias que poderiam ser conhecidas como traidoras de sangue, mas que carregavam ligações com o Ministério, conselhos, lobisomens, altos níveis de magia e só Merlin sabia mais o quê. Enquanto isso, Potter seria aliado aos Parkinson e Zabini, as únicas famílias que permaneceram ao lado de Lucius depois da guerra.

— Eles concordaram?! — Rony exclamou com descrença.

Harry sorriu e concordou, guardando a carta em seu malão.

— Pensei que, com toda a história de traidores de sangue, Malfoy negaria até a morte — Hermione comentou com interesse.

Pensei isso no início — Harry deu de ombros — Mas depois vi como precisavam de aliados, foi o que me deixou confiante. Não importa o quanto Lucius negue, ele sabe que as vantagens de me ter na família são muito maiores do que qualquer preconceito ou orgulho dele.

— Impressionante.

— Todos concordaram? Mesmo?

Hermione rapidamente concordou.

— Eu disse que confiam em você, Harry. Se você confia nos Malfoy o suficiente pra tanto, então eles também confiam.

— Sem pressão — Harry murmurou com sarcasmo.

— Nunca pensei que viveria o bastante pra ver os Malfoy concordando com algo assim — Rony respondeu, exasperado, rindo levemente da situação.

— Nem eu, Rony, nem eu... Mas fico feliz em ser surpreendido.

— Então... Hadrian — Hermione começou, sorrindo com malícia — Vai ser Hadrian Malfoy ou Dracon Potter?

Harry fez uma careta de desgosto ao ouvir seu nome. Sempre ria quando ouvia o nome de Draco, era inevitável, mas no final não tinha nenhuma moral para caçoar do nome alheio. Hadrian. Maldita tradição bruxa.

— Hadrian... Malfoy — Harry respondeu revirando os olhos — Foi difícil decidir, mas no final vi que não teria problema, mesmo que isso signifique a extinção dos Potter. Pensei em Potter-Malfoy também, mas não adianta muito se o peso todo vai recair sobre o Malfoy. Não posso dividir esse pensamento.

Hermione mandou a cabeça, negando.

— Não veja dessa forma, Harry. Isso não é o fim dos Potter, pense que é uma... junção ou transformação. Você sempre será um Potter e a magia da família sempre estará com você, por isso um contrato com você é tão vantajoso. Draco é um Malfoy, mas nunca será um Potter, diferente de você que terá a carga de ambas as famílias.

— Mesmo?

— Claro. Um sobrenome vai muito além de letras e títulos de família, é um símbolo e carrega magia antiga, uma magia complexa demais pra ser ensinada, a pessoa só... aprende, basta conviver com ela.

— Como sabe tanto sobre isso? — Rony a interrompeu, surpreso — Sem querer ofender, tá? É que é coisa de sangue-puro, mamãe até tentou me ensinar, mas eu acabava esquecendo tudo.

Hermione deu de ombros.

— Eu leio. Observo. Vou juntando as peças ao longo do tempo.

— Impressionante! E você, Harry, como tá se saindo com tanta informação?

— Muito mal — Harry riu — Mas Sirius tem me ajudado... e Snape.

— Snape?! — os outros dois desacreditaram em uníssono.

— Esquisito, né? Vi ele colocando dois livros sobre o assunto na minha bolsa, no meu armário de quadribol também, aqueles livros que só tem nas bibliotecas de família e só quando achava que não tinha ninguém olhando.

— Você tem livros e não me emprestou! — Hermione brigou acertando um tapa em sua cabeça.

— Desculpa! Foram semanas ocupadas.

— Ainda estamos em outubro, Harry!

— E acha que foi fácil ficar noivo de Draco Malfoy?

— Tudo bem, perdoado. Mas na próxima vez eu faço a sua vassoura sumir!

— Mione...

— Como podemos te ajudar, Harry? — Rony perguntou de repente.

— O que quer dizer? — Harry questionou.

— Você será oficialmente um Lorde agora, homem de negócios, talvez pai de família e, pior, estando casado com a doninha! Vai precisar de ajuda.

Harry esboçou um sorriso agradecido.

— Só façam o que sempre fizeram, fiquem do meu lado.

— Certo — foi Hermione quem concordou — Mas se quiser ajuda pra azarar alguém é só chamar.

— Quem diria... Hermione Granger, a aluna mais inteligente da nossa idade, quebrando as regras por livre e espontânea vontade, realmente todo mundo tem um lado negro — Harry zombou enquanto se levantava.

— Onde vai? — Rony perguntou com o cenho franzido.

— Preciso enfrentar Draco e contar as novidades, se tenho que fazer isso, então vou fazer logo.

— Mas tá quase na hora do jantar!

— E o Profeta Diário já pode estar escrevendo uma matéria de cinco páginas sobre isso — Harry retorquiu guardando o mapa do Maroto e vestindo a capa da escola — Não posso arriscar.

— E está certo, Harry. Não perca a oportunidade de facilitar as coisas pra vocês dois e, por favor, nada de briga — Hermione apoiou com veemência.

— Prometo me esforçar e não deixa Monroe te ver no dormitório masculino.

— É nosso último ano, não sou amadora!

— Certo, futura Sra. Parkinson — Harry brincou, deixando-a muito corada — Não precisam me esperar, depois da magnífica conversa com o meu noivo que vai me odiar ainda mais, vou tentar resolver outros problemas.

— Que outros problemas? — Rony quis saber, os olhos estreitos de desconfiança.

Harry apenas sorriu e não se deu o trabalho de responder antes de sair, algumas coisas ele gostava de manter para si mesmo antes de entrar em desespero e correr para seus amigos. Atravessou o quadro da Mulher-gorda e se apressou no corredor quase vazio, não encontrou o nome do Malfoy no mapa, então só o encontraria na Sala Precisa ou teria muito azar de não encontrá-lo no castelo, de qualquer forma não podia perder tempo. Enfiou a mão no bolso e fechou as mãos ao redor do anel de sua família. A joia estava em sua posse desde o final da guerra, quando finalmente conseguiu acessar os documentos e propriedades dos Potter, desde então nunca mais se afastou do objeto, apesar de nunca usá-lo. Em suas mãos o anel parecia pesado demais, fora do lugar e discrepante. Talvez a estranheza seja influência dos seus próprios pensamentos nervosos diante de tantas mudanças ou, quem sabe, o próprio Harry não estivesse se adequando com tanta facilidade quanto imaginava.

Manteve o queixo erguido, observando a porta dupla se materializar.

Hesitou.

Não pare agora!, repreendeu-se mentalmente, Seja um maldito grifinório e enfrente! Ele merece ouvir isso de você. Você consegue. Eu consigo.

Respirou fundo e empurrou as portas.

A Sala Precisa tinha se transformado em um... enorme escritório? Harry podia ver várias mesas, armários abarrotados e estantes bagunçadas com livros colocados de qualquer jeito. Sentia-se verdadeiramente preso em uma sala importante do Ministério.

— Como conseguiu entrar aqui, Potter? — a voz arrogante ecoou quando as portas fecharam às costas de Harry — Não importa, vaza.

Harry suspirou, é claro que não seria fácil.

— Sabe... eu achei que esse ano seria comum, finalmente, mais fácil — falou com displicência — Na verdade, eu tinha certeza de que não estaria vivo pra descobrir.

Malfoy ergueu os olhos para encará-lo como se tivesse ouvido o maior absurdo de toda a história do mundo bruxo. Talvez era como soasse em sua mente, era o que Harry pensava. O sonserino estava jogado na cadeira, os pés apoiados em uma das mesas e um livro aberto em seu colo, a capa da escola estava colocada de qualquer jeito na costa da cadeira, a gravata estava quase totalmente desfeita, as mangas da blusa branca estavam dobradas até o cotovelo e os cabelos loiros estavam bagunçados. Harry sentiu o rosto esquentar quando percebeu que o achou... interessante.

Certo, okay, atraente. Ele achou que Draco Malfoy estava infernalmente atraente naquele momento. Ninguém poderia julgá-lo por esse tipo de opinião.

— Você não tá fazendo sentido, Potter — Malfoy voltou a falar com as sobrancelhas erguidas — O que foi? Alguém finalmente conseguiu te acertar com uma amortentia?

Harry não pensou antes de responder.

— Por que? Você tentou?

Malfoy piscou uma, duas, três vezes.

— Vou precisar me defender, cicatriz? Você vai tentar me atacar com um feitiço cortante?

Aquilo despertou Harry como um murro no estômago. É claro que Malfoy não esqueceria aquele ataque no banheiro, o próprio atacante não conseguiu superá-lo. Algumas noites os gritos de Malfoy protagonizavam seus pesadelos, via sangue e a dor que tinha causado, uma dor que nunca imaginou criar, não imaginava que tinha capacidade e... vontade para tanto. O problema não era apenas ter ferido gravemente o Malfoy, mas principalmente ter ferido gravemente alguém. Ponto. Harry suspeitava de que jamais conseguiria levantar a varinha contra o loiro de novo.

Tentou se concentrar no presente.

— Por que eu atacaria meu noivo?

Ele percebeu quando mudou, quando algo nos olhos de Malfoy mudou. Demorou alguns segundos, mas quando aconteceu foi de repente. Em um momento Malfoy o olhava sem entender nada, no outro estava levantando em um movimento tão abrupto que a cadeira tombou e o livro caiu no chão, então as mãos dele estavam o puxando e apertando pelo colarinho da blusa.

Você — ele rosnou contra seu rosto — Você é o último contrato. Que porra pensa que tá fazendo, Potter? Quem te deu o direito de me transformar em uma moeda de troca?

Harry queria dizer que estava salvando sua vida, mas achou que seria exagerado e, observando-o podia concluir que não estava ciente de todos os detalhes.

— Seu pai não te contou? — perguntou com dificuldade por causa do aperto.

— Ele não tem nada pra me contar. Jamais aceitaria me entregar pra você.

— Oh, então eu devo ter imaginado a carta que recebi da sua mãe agora a pouco.

Malfoy rosnou de novo, seus dentes a mostra como uma ameaça.

— Com certeza enlouqueceu, agora saia da minha frente, nem morto me caso com você.

— Não é como se tivesse escolha.

Foi a coisa errada a dizer, de fato. O aperto em seu colarinho apertou e o punho de Malfoy o acertou com tanta força que o mundo girou e ele caiu no chão, despreparado, sua cabeça batendo com força e passando uma sensação de choque do seu cotovelo para o braço inteiro.

— Você não podia ter feito isso! — Malfoy continuou a esbravejar, o rosto começando a ficar rubro de raiva — Quando eu finalmente estou livre! Quando finalmente posso tentar ter uma vida, livre, você não pode me prender em um casamento ridículo por... o que? Algum tipo de vingança suja? Algum plano idiota? Não precisa disso, Potter, você não precisa disso pra me ver no fundo do poço! Não vê que eu já tô nele?! As pessoas já me desprezam, ninguém nunca vai me ver além de um ex-comensal. Você já venceu! O que mais quer de mim?!

— Eu não quero nada de você! — Harry tentou se defender enquanto se levantava.

— Ah, sério? — Malfoy retorquiu com sarcasmo.

— Olha com quem tá falando! Por que eu perderia tempo com uma vingança idiota?

— Não sei, talvez porque seja um idiota.

— O único sendo idiota aqui é você, Malfoy. Vim aqui só pra fazer o que combinei com a sua mãe: avisar sobre o casamento antes que saia em todos os jornais e te dar o anel da família Potter. Será que podemos fazer isso ou você vai continuar agindo como uma criança irritada?

— Criança irritada? — Malfoy estreitou os olhos, adquirindo uma expressão assassina — Eu ia pedir Astória em namoro e depois em casamento, isso definitivamente não sou eu sendo uma criança irritada, Potter. Quase lá, eu estava quase lá, muito perto de finalmente começar a minha vida, longe dessa merda toda, então você aparece e, como sempre, destrói tudo! Qual é o seu problema? Por que tudo tem que ser sobre você?! O mundo inteiro beijando seus pés e toda a fama de herói estupido não são suficientes?

— Malfoy-

Não, não! Não quero ouvir a porra da sua voz ou ver a sua maldita cara, deixa o anel na mesa e some da minha frente.

— Mas precisamos conversar sobre interpretar-

— Eu sei interpretar qualquer papel que seja, imbecil, tenho feito isso a minha vida toda. Deixa essa porcaria e não se engane, não estou aceitando nada disso. Pode ter certeza de que vou enviar uma carta para os meus pais sobre essa situação desprezível. Agora vaza daqui antes que eu mude de ideia e acabe com a sua vida miserável.

Harry comprimiu os lábios e engoliu todas as palavras mal educadas que coçaram sua língua. Por mais de dez segundos considerou verdadeiramente a possibilidade de fazer Malfoy engolir o contrato de casamento, que Draco ficasse preso a Rosier e aprendesse a ser grato ou pelos menos ganhasse algum senso de responsabilidade, maturidade ou qualquer coisa semelhante que o fizesse parar de ser um idiota completo. Porém, mesmo alimentado pela famosa raiva impulsiva de Harry Potter, o pensamento não durou mais que isso, alguns segundos. Era óbvio que Draco não sabia sobre Rosier, o que era estranho, e ninguém podia culpá-lo por sentir raiva de um casamento arranjado, principalmente quando já se tinha... um amor. Se soubesse sobre Astória, Harry jamais teria demonstrado interesse naquele contrato, mesmo sabendo que a chance de a união ser aceita seria mínima. Se eles se amavam, então encontrariam um jeito.

No final, Draco estava certo. Harry estava, mais uma vez, destruindo algo que não era seu. Aceitando isso, suspirou, cedendo ao cansaço, e pegou a caixinha de veludo vermelho, colocando-o sobre a mesa mais próxima em seguida.

Ainda furioso, Draco não voltou a encará-lo e, seguindo o seu permanente ritual diário, Harry deu as costas e saiu da Sala Precisa se sentindo profundamente culpado.

8 de Enero de 2023 a las 12:10 0 Reporte Insertar Seguir historia
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