Um telefonema alertou o departamento de bombeiros da cidade de Nelma, sobre um incêndio em uma cidadezinha próxima. Após extinguirem o fogo, os bombeiros permitiram que a polícia e alguns repórteres locais tivessem acesso à residência.
Nesta ocasião, um repórter investigativo encontrou uma pilha de pastas fabricadas com um material, por ele desconhecido, mas que era semelhante ao couro. Todas pareciam conter documentos redigidos à mão. Após examinar o conteúdo de uma das pastas, ele notou que aquelas páginas, preservadas do fogo pelo estranho material, eram datadas do século anterior.
A presença de documentos de possível valor histórico, logo atrairia historiadores e especialistas para Nelma. A reação imediata, contudo, foi varrer os escombros em busca de outros itens que poderiam ter sido ignorados. Logo, os documentos foram autenticados e, por isso, corriam o risco de deteriorar devido à sua exposição às condições atmosféricas, depois de tantos anos.
Nosso repórter investigativo, contudo, fora furtivo o suficiente para fazer uma daquelas pastas “desaparecer”, antes que a polícia pudesse registrá-la como evidência, junto com a demais. Infelizmente, sua manobra para deixar o local com os documentos, causou certo danos às frágeis páginas. Assim, o repórter precisou reconstruir partes do texto original com suas próprias palavras. Seu objetivo era publicar os escritos na sequência em que foram originalmente deixados. Infelizmente, ao passo que a natureza daqueles documentos lhe era revelada, ele percebeu que as respostas para os mistérios contidos naquelas folhas estavam sob custódia policial.
Desde que os documentos foram encontrados, o departamento de polícia de Nelma informou que os documentos pertenceram a uma personalidade local. Também divulgaram que, análises forenses revelaram, que as pastas encontradas, foram feitas com pele humana. Os relatos nelas guardados não seriam divulgados, uma vez que continham informações reveladoras, capazes de mudar a história local.
Aqui se encontram alguns dos relatos encontrados em 1935, na cidade de Nelma. As histórias aqui reproduzidas estavam entre as páginas sequestradas pelo repórter. Sua veracidade e origem, assim como a identidade de seu autor, permanecem desconhecidas. Qualquer irregularidade ou anacronismo é de responsabilidade de nosso repórter.
Donnefar Skedar
