fernandailusao Fernanda Ester

O fantasma de um guerreiro amaldiçoado caminha por um campo de batalha até que encontra a última guerreira sobrevivente e pede para que esta o ajude a desfazer sua maldição. Mas para isso, é preciso enfrentar o dono da espada capaz de tirar sua maldição, seu próprio tio e também rei.


#49 en Fantasía #15 en Épico No para niños menores de 13.

#fantasia #conto #aventura #romance #medieval #ficção
Cuento corto
13
2.3mil VISITAS
Completado
tiempo de lectura
AA Compartir

a última alma viva

O guerreiro caminhava sobre aquele chão onde nossos irmãos e irmãs lutaram a pouco tempo. Ele caminhava com o colar de seu deus sobre os ombros e a espada na mão enquanto deixava seus longos cabelos soltos ao vento. Era um guerreiro tão triste quanto a mais solitária ave, era uma alma tão abandonada quanto eu. Não sobrou mais ninguém. Todos os meus irmãos e irmãs de batalha se foram, todos foram caminhar junto aos Deuses em seus salões, todos se livraram desse mundo cruel, mas eu fiquei. Os Deuses me fizeram olhar para esse gramado forrado de morte e me abandonaram aqui junto daquela alma que vaga se desviando de poças imensas de sangue. Ele usava uma armadura boa e caminhava junto a uma expressão de profundo lamento, ele chorava tão alto quanto eu. Mas, ele ainda tinha forças para caminhar, ele ainda tinha forças para lutar.

— Não se aproxime! — ergo minha espada para ele que se aproxima cada vez mais — Eu não terei piedade. — pressiono a ferida de minha barriga que escorre sangue como um rio.

O guerreiro que caminhava em passos largos e apressados parou ao ouvir minha voz.

— Não se cansou de morte? — ele pergunta chorando — Não está vendo isso? — o guerreiro tem ódio na voz, seu rosto possui diversas cicatrizes e ferimentos ainda quentes.

— Cansei. Mas você ainda está de pé. — sinto a espada tremer em minha mão e a dor deixar minha mente comprometida.

— Eu perdi muita coisa hoje. — ele revela num tom exausto — Eu precisava salvar o príncipe, mas acabei de pisar na barriga dele.

— Arter, o filho da rainha Signe? Sinto muito. — seguro o choro.


Ele com toda a certeza é meu inimigo, pois, eu matei seu príncipe há poucos instantes. Rainha Signe é irmã mais velha de meu rei, o Aldryn, e os dois, junto de uma terceira irmã chamada Selina, brigam há muitos anos deixando um rastro terrível de dor por onde passam. As duas rainhas lutam contra Aldryn desde que eu nasci e lutam friamente. Elas não medem esforços para defender o reino que governam juntas e também não calculam esforços para tomar tudo de Aldryn, que é odiado por elas, pelo povo, e por tudo que habita nesse mundo.


— Não há ninguém vivo. — ele lamenta enquanto deixa sua espada relaxada na mão — Muito menos eu. — o guerreiro se vira para o campo e vejo o enorme rasgo em suas costas, o qual ainda sangra demais. Sua armadura é escondida por um robe azulado e suas botas estão até os joelhos repletas de lama, uma faixa de cetim também azulada está acima de seus olhos, junto de seus cabelos despenteados pelo vento.

— Você está morrendo, eu sinto muito por você também. — lamento com o coração pesado — Tenho certeza que lutou o bastante. — ao ver seu estado, largo minha espada e sinto meu ferimento no abdômen se abrir ainda mais, mesmo estando sentada aguardando a morte.

— Eu não morri de verdade. Eu sinto a dor, mas não vejo meu corpo caído por aí. — ele se aproxima de mim — A feiticeira de seu rei atravessou o cetro dela em minhas costas e eu deixei de ser humano.

— Dália é conhecida por coisas terríveis, guerreiro. — disse — Ela levou muitos de seu povo nessa luta, ela é implacável. — começo a sentir a vida me deixando.

— Onde ela está? — ele pergunta se aproximando.

— Agora bem longe daqui. Ela montou seu corcel e foi embora junto de nosso rei com alguns sobreviventes. — respiro o ar podre.

— Fazem horas desde que a luta acabou. Por que permaneceu aqui? — ele questiona curioso.

— Eu não consegui acompanhá-los. — mostro o ferimento de meu abdômen aberto de ponta a ponta — Dália e o rei partiram há horas.

— Não se deixa um ferido para trás. — o guerreiro se ajoelha ao meu lado.

— Assim como eu, muitos permaneceram também. — sorrio — Mas eu sou a que mais teima em morrer... e isso está doendo demais.


Muitos permaneceram, sim. Perdemos a vida para um rei que mal sabe nossos nomes, perdemos a vida para um rei que odiamos.


— Você não vai morrer. — o jovem afasta minhas mãos e pressiona as dele em meu ferimento que rapidamente começa a se aquecer — Eu sei como curar alguém, curei o príncipe minha vida inteira. — ele fecha os olhos enquanto sinto meu ferimento doer cada vez menos.

— Você é um mago? E carrega uma espada? — consigo sentir a pele se fechando e permitindo que minha respiração voltasse ao normal graças a magia de cura que esse estranho me abençoou.

— Eu sei algumas magias. — ele ri — Mas sou apenas um guardião que deixou o filho da rainha morrer, aquele que jurei proteger.


Aquele que matei há pouco tempo e me deu essa ferida mortal de presente.


— Eu agradeço. — seguro seu braço — Eu... agradeço mesmo.

— Eu preciso de um milagre para voltar a ser humano. — ele afasta suas mãos de mim e vejo que não há mais ferimento algum me tirando a vida. Mas, seu profundo olhar magoado me revela uma alma única.

— Do que você está falando? — disse — Sou uma guerreira quase igual a você, não uma feiticeira.

— Você é a única que me enxerga aqui, algo de especial você deve ter. Meus irmãos e irmãs de batalha já se foram, assim como os seus. Me ajude a voltar a vida enquanto eu tenho tempo. — ele pede estendendo a mão de maneira calma.

— Suponho que não tenho escolha. — disse.

— Eu preciso que você me leve até seu rei, ele tem o que é necessário para me ajudar. — ele fecha os olhos como se estivesse indisposto — Eu mal sinto o chão. Maldição nojenta!

— Porque Dália fez isso com você? — me ergo e começo a caminhar pelo campo repleto de pessoas já falecidas com suas espadas, machados e escudos quebrados. Começo a andar novamente nessa vida da qual já havia me despedido há instantes, desse mundo do qual já tinha agradecido pelo tempo que me foi dado. Eu renasci por conta de um estanho inimigo.

— Eu estava próximo do rei Aldryn. Tão perto que minha espada quase o alcançou. — ele conta — Mas senti o cetro dela me atingir e agora estou assim.

— Você ainda tem quanto tempo?

— Eu não sei. É uma maldição antiga, porém ainda muito usada pelas feiticeiras que visitam campos como esses. — ele aponta ao redor — Elas não podem matar ninguém e nada, pois perdem poder a cada morte. Então elas fazem isso para que apenas o espirito vague. Eu estou vivo, mas como uma assombração e sem meu corpo visível.


Sua presença é sutil de perto, é como um homem vivo, porém sua aura é leve, é um ser normal aos meus olhos, mas aos olhos dos céus, ele é um espirito que ainda caminha aqui.


— Espero que você realmente consiga trilhar seu caminho. — disse — O que é preciso fazer?


Porque eu fiquei nesse mundo? Porque não parti junto de meus irmãos de vida?


— A espada que Aldryn carrega é feita do mesmo item raro e mágico que o cetro de Dália, ele pode desfazer isso.

— Você me devolveu a vida! Eu te ajudarei com isso.

— Eu devolveria quantas vezes fossem necessárias, não se preocupe. — ele também sorri.

— Será uma longa caminhada. — coloco os pés no último metro do campo e olho para trás.

— Haverá o caminho de ser bom, haverá de os Deuses terem piedade... — ele ora olhando também para o campo e tocando em seu colar.


Não há montarias e nem formas de vida perto de nós, tudo foi tomado pelo fim, então a caminhada de volta a Sedraria, levará tempo. A jornada será o suficiente para fazer com que meus pés e minha saúde se esgotem, pois, o clima é rigoroso, assim como meu castigo seria. Eu matei o príncipe que esse cara jurou proteger. E só o matei porque Dália o alcançou primeiro, senão ele teria acabado comigo há horas.


Caminhei todas as noites e todos dias até meus pés suportarem ao lado desse guerreiro que possui a mais gentil companhia que eu poderia desejar ter. Em seus olhos consigo ver uma profunda tristeza, é como se sua alma estivesse incompleta, é uma alma tão sozinha quanto a minha, tão esquecido como eu. Passou-se vários dias e eu ainda o acompanhava como costumava fazer com meu antigo líder que também se ferrou na batalha.


— Esses são os portões de Sedraria. — digo exausta ao ver o reino onde passei a vida inteira.

— Pensei que não chegaria nunca. — ele se inclina com um sorriso irônico.

— A cidade está silenciosa. — fecho os olhos e não escuto mais a gritaria dos arqueiros ou do canto das escudeiras — Todos se foram.

— Todos não. Ainda restam nós.

— O que você pretende fazer agora que chegou em seu destino?

— Eu não cheguei ainda. — ele faz que toca em meu pulso — Me leve até o Aldryn.

— Ele não irá te ver. Ninguém no caminho de volta te enxergou, nenhuma pessoa se quer notou sua presença, fantasma.

— O rei tem o poder de devolver minha vida. Acredite.


Ando pelo povo que caminha entre o portão do reino e a estrada em que viajei, então uma guarda me acena ao me ver. A farda cinzenta permite minha entrada sem qualquer alarde, sem qualquer pergunta. E sigo pelos vilarejos até o castelo do rei, onde consigo sentir o cheiro da feira de rua, o aroma das cozinhas das tavernas e o ar do lugar que passei minha vida inteira. Tudo costumava ser alegre, calmo, e repleto de esperança, mas, hoje tudo está tão vazio e cinza. Não há uma arqueira nos muros ou jogando cartas pela taverna, não há uma irmã minha aqui. Vejo a forja funcionando como se houvessem ainda guerreiros para usar as espadas, mas não os escuto gritando nos bares e nem correndo de um lado para o outro. Aldryn usou todo seu exército e conseguiu perder a maioria para as próprias irmãs. Mas, vejo os alguns dos cavaleiros que restaram próximos ao castelo no instante em que entro na construção. Sigo até o local em que o rei costuma ficar dobrando alguns corredores e entrando por algumas portas, mas por fim o encontro admirando seu jardim, quase do outro lado do castelo.


— Senhor. — um guarda anuncia — Uma visita.

— O que você deseja, guerreira? — o rei me recebe sem um sorriso no rosto.

— Senhor. — me ajoelho com ódio — Venho da batalha de onde todos se foram.

— Você voltou da batalha? — ele me ergue pelo ombro — Como? Tem mais alguém com você? — o rei se afasta.

— Não sobrou ninguém.

— Havia notícia de que uma guerreira tinha lutado com o filho de minha irmã Signe e que tinha vencido. Foi você? — o rei me encara.

— Foi, senhor. — olho para o espirito com os olhos repleto de choro.

— Yanna? — ele me olha confuso — Foi você?

— Então eu lhe devo meu reino! — o rei gargalha — Esqueça o que passou e seja bem vinda de volta! Logo teremos outra batalha e minhas irmãs irão sofrer também.

— Ele... — Dália aparece e gruda os olhos no espirito que permanece ao meu lado — Ele voltou?

— A espada que ele carrega me fará retornar a vida, Yanna. — o guerreiro segura minha mão e aponta para o rei com a outra.

— Quem, querida? — o rei se volta para a feiticeira Dália com a voz assustada.

— E o vi caminhando pelas cinzas! — ela aponta para o espirito — Em meus sonhos seu sobrinho caminhava mesmo em morte, eu não entendia. Eu mesma garanti que ele não pisasse mais nesse mundo e agora... ele está diante de mim?

— Você está falando de Leandor outra vez? — o rei questiona — O rapaz já se foi! E essa jovem guerreira fez com que o filho de Signe também partisse desse mundo. Os dois já se foram.


Esse então é o nome dele? Leandor?


— Ele trouxe seu fim, querido. — Dália fraqueja e se apoia em uma delicada fonte de água — Como essa guerreira consegue vê-lo? Ninguém consegue!

— Yanna. — Leandor mantém sua mão junta da minha.

— O quê? — pergunto irritada.


Esse cara não permitiu que eu morresse naquele lugar horrível, ele me deu a chance de olhar o sol nascer outra vez e por isso, farei com que ele retorne a sua vida como é de seu desejo. Se eu o tivesse conhecido antes, faria questão que nossas vidas não terminassem desse jeito.


— Enfrente o rei. — ele aponta — Eu irei te ajudar, confie em mim.

— Você consegue vê-lo. — Dália chora — É um milagre tão raro!

— Você está maluca, feiticeira? — o rei gargalha.

— Você permitiu que muitos morressem atoa. — puxo minha espada e caminho em direção ao rei — Suas irmãs não precisam te destruir, pois seu próprio povo de odeia. Eu servi seu exército por mais de dez anos e todo dia alguém inventava um insulto com teu nome!

— Se afaste! — Aldryn também puxa a sua espada.

— Era minha função proteger meu primo e vir atrás de você. — o espirito fala — Mas eu falhei em apenas uma.


Avanço minha lâmina contra o peitoral do rei que desvia com rapidez e contra-ataca me cortando perto do ombro e logo recua três passos enquanto eu giro minha espada no ar para me defender. Mas em um piscar de olhos meus, o rei me chuta no queixo e desfere sua espada em meu rosto enquanto eu caio no chão sentindo a lâmina partir minha bochecha ao meio.


— Eu esperava mais de você. — ele disse — Vamos!


A dor é tanta que penso que já estou morta outra vez.


— Não faça isso com a gente! — Leandor grita ao meu lado — Vamos, nós temos muito o que viver longe daqui!


E consigo me erguer mesmo com dor e avanço desferindo um golpe em direção de sua garganta, mas o rei defende com sua espada e começamos a medir nossas forças enquanto sinto meus pés e meus braços doem, sinto também o aço de minha espada tremer enquanto vejo a afiada lâmina do nobre cada vez mais próxima de mim, ele luta com ódio e coragem.


— Você não conseguirá matar um rei! — ele pressiona a espada contra minha direção — Desista disso! Você é... — o rei falha por segundos o braço ao ouvir um corvo passar bem acima de nós, o rei honrado e sem qualquer fraqueza, se distrai com um pássaro que costuma carregar a mensagem dos Deuses. Então me aproveito do meio segundo e consigo girar minha espada na dele fazendo com que sua lâmina caísse ao chão e a minha entrasse em seu pulmão.

— Meu rei! — Dália lamenta aos prantos no canto da sala.

— De onde veio aquele corvo? — procuro sentindo meus braços tremerem.

— Eu não deixaria você sozinha. — Leandor faz outro corvo com a mão.

— Você! — Aldryn reclama enquanto eu roubo sua espada caída.

— Rápido! — o fantasma pede.

— Essa espada te dará seu caminho. — entrego a lâmina para Leandor que se aproxima rapidamente — Essa espada te dará o que seu coração deseja. — e me ajoelho diante dele.


Momentos após o silencio reinar o lugar, sinto o calor de uma mão envolver a minha, então abro os olhos e vejo Leandor como um humano normal deve ser, sem sua aparência cinzenta, tão belo quanto podia. Seu sorriso me mostrou que nossa vida poderia ter sido outra se tivéssemos nos conhecido antes, talvez uma vida melhor, talvez uma vida boa onde não nos encontrássemos dos lados opostos da guerra e sim do mesmo, ou talvez nunca numa guerra e sim, num jardim, num lugar onde os bons sentimentos florescem.


— Satisfeita, feiticeira? — ele diz com sua grossa voz ao deixar de sorrir.

— Eu não tive escolhas, senhor. — Dália lamenta — Você iria matar seu próprio tio, Leandor.

— Eu não mudei de ideia. — ele balança a espada no ar e se aproxima do tio.

— Garoto, você não pode fazer isso. — Aldryn gargalha — Volte para sua mãe. Vá embora enquanto eu permito.

— Eu perdi meu primo a troco de nada. — ele cospe longe — Eu não permitirei que você me tire mais nada. Você já é odiado o suficiente por matar o próprio pai. — o espirito que agora voltou a ser humano, corta a garganta do tio em um único gesto da afiada lâmina.

— Não! — Dália grita — Você o trouxe de volta à vida! Isso é culpa sua!

— Eu não queria ter matado seu primo, Leandor! — grito de medo — Eu não...

— Estávamos numa guerra, eu matei muito de seus irmãos também. — ele me estende a mão — Vamos trilhar outro caminho, um que não tenha nada disso.

— Não haverá mais caminho para vocês. — Dália gargalha — Eu farei com que Aldryn retorne a vida e vocês serão caçados até o fim desse mundo!

— Você faz milagres agora? — Leandor gargalha — Eu estarei no aguardo disso.

— Agora você é rei? — pergunto.

— Não, esse reino será de minha mãe, logo ela saberá do ocorrido. Eu não nasci para governar. — ele diz — Acabei de retomar a vida e não quero desperdiça-la.

— O que será de você, então?

— Eu sempre quis navegar pelo mar, mas odiaria ir sozinho. — sua mão ainda estendida se agita — Me acompanhe.

— Eu conheço muito do mar. — agarro sua mão com um sorriso — Não temos tempo a perder!


Não demorou até que um navio de viajantes saísse do porto do reino agora sem rei. Não demorou também para que as memórias de nossa batalha ficassem para trás. Assim como as palavras da feiticeira, que logo viraram realidade e fizessem com que Aldryn retornasse a vida, garantindo que a guerra ainda continuassem por anos sem fim, assim como nossos nomes, caçados por tentarem assassinar um rei tão generoso.

23 de Septiembre de 2022 a las 04:25 7 Reporte Insertar Seguir historia
7
Fin

Conoce al autor

Fernanda Ester Olá, me chamo Fernanda! Tentando ser escritora! Adoro fazer novas amizades, então se quiser pode me chamar! Amo aventuras de tema medieval e épico, quanto mais dragões, espadas, capas, melhor! - Eu costumava ser aventureira, então levei uma flechada no joelho.

Comenta algo

Publica!
Conta Dispensa Conta Dispensa
Vou acompanhar mais de seus trabalhos
December 26, 2023, 19:49

  • Fernanda Ester Fernanda Ester
    Oii Lyne, muito obrigada pelo elogio! Significa muito para mim e me anima a continuar. Obrigada! January 06, 2024, 05:21
Conta Dispensa Conta Dispensa
Adorei seu conto, Fernanda. Uma leitura muito proveitosa👏🏻😊💛
December 26, 2023, 19:47
Giovanni Turim Giovanni Turim
Bravo, Fernanda! É um ótimo conto.
January 27, 2023, 06:08

  • Fernanda Ester Fernanda Ester
    Oii Giovanni. Muito obrigada pelo comentário! De verdade! January 28, 2023, 20:22
~