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Quando Min Yoongi conheceu Park Jimin, ele soube imediatamente que não deveria se apegar aos trejeitos graciosos e à sensualidade que o mais novo exalava, afinal, ao seu ver, eles não pareciam certos juntos. Entretanto, mesmo que tentasse afastar-se, Jimin não compartilhava de sua opinião ou decisão, de certa forma, sensata. Pois, se eram tão errados juntos, por que sentiam os sentimentos queimarem por dentro, como febre? (Inspirada em Fever, Enhypen)


#39 en Fanfiction #21 en Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

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vinte e dois!

Escrito por: @LadyofSomething/@RedWidowB

Notas Iniciais: Olá! Agradeço muito a @mimi2320ls / @bebeh1320alsey pela betagem deste capítulo. Igualmente, agradeço a busanjimin / @xbusanjimin PELA CAPA MARAVILHOSAAA! Virou até meu papel de parede essa perfeição. No mais, esta fic foi inspirada em uma música que não saiu da minha cabeça igual o Jimin não saiu da do Yoongi (spoiler). Espero que gostem :)


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De todas as profissões que existiam e que, graças às tecnologias e mudanças na sociedade, surgiam ao decorrer da história, pouquíssimas — ou talvez nenhuma — não exigiam que se tivesse um mínimo de apreço por sua execução para obter-se os melhores resultados.

Não havia como um profissional exercer seu máximo uma vez que se sentisse desestimulado a isso, e era exatamente por isso que Min Yoongi tentava, todos os dias, lembrar-se do porquê de ter escolhido sua carreira de produtor no lugar das diversas outras opções que suas capacidades permitiam.

Às vezes, as dificuldades desanimavam-no, principalmente quando pessoas desinformadas, ou com más intenções, tentavam diminuir seu esforço ou desvalorizar seu trabalho à custa do velho preconceito contra as artes.

Afinal, ser artista era profissão? Ele poderia ser considerado um artista, mesmo estando por trás daqueles que apresentavam suas músicas?

Bem, ele era, e acreditava que sim. Ou ao menos o fazia na maior parte do tempo, quando não precisava explicar, mais uma vez, o assunto.

— Não ligue pra isso — era o que Jung Hoseok, seu melhor amigo, dizia sempre, e repetiu naquela tarde, em que uma adolescente e a mãe dela haviam acabado com seu ânimo para o dia.

Yoongi entendia que nem todos eram obrigados a saber de arte, e que nem todo mundo entendia sobre o processo criativo e todas as questões por trás de originar algo assim, do nada.

Ninguém precisava se interessar pelo que ele fazia só por ele ser um artista; entretanto, ele também não precisava ouvir aquele tipo de coisa.

— Só pelo fato dela acreditar que pode pagar adiantado pela música já prova que nem ela, nem a menina, procuraram entender alguma coisa antes de te procurar — disse Hoseok, ainda preocupado com a expressão desanimada do outro.

O Min balançou a cabeça em concordância, apesar de continuar sentindo-se um pouco mal com a situação.

O estúdio relativamente pequeno pertencia aos dois desde que terminaram a faculdade dez anos antes. Claro que havia sido tempo suficiente para conseguirem bons clientes, alguns contratos e, como esperado pelo Jung, Yoongi estabelecer-se como um produtor renomado no ramo.

Entretanto, ainda assim, eles encontravam aquele tipo de loucura vez ou outra.

— Sabe o que você precisa para se animar? — Hoseok continuou falando, pois sabia que, em algum momento, o Min iria ceder. — Conhecer gente nova!

O outro finalmente prestou atenção ao sorriso grande do Jung, que balançava os cabelos pretos de um lado para o outro, expressando com o corpo toda a animação que tentava passar.

— Suponho que você já tenha algo em mente — Yoongi afirmou, finalmente sorrindo fraquinho. Hoseok era sua bateria.

— Lógico. E que fique bem claro, eu não disse “beber” porque você iria entender “tranque-se na sua sala e encha a cara sozinho” — respondeu, fazendo aspas com os dedos ao mencionar o que Yoongi com certeza faria.

O Min estava solteiro há muito tempo, os dois sabiam. Sinceramente, não era como se estivesse sempre sozinho, ou que não encontrasse pessoas com quem passar uma noite ou ter um encontro esporádico. Não, não era o caso.

A questão era que ele não sabia mais qual era a sensação de nervosismo por conhecer uma pessoa especial, de se preocupar com o suor ao segurar a mão de alguém, nem ter o coração disparado por coisas simples.

Era claro que ele sentia falta disso: das sensações que seu eu de vinte anos havia sido o último a experienciar. Por isso, independente do desânimo causado pela discussão no estúdio, Yoongi aceitou ir para a confraternização dada por um amigo deles naquela noite.

Kim Namjoon, o anfitrião, era um homem interessante ao ver do Min. E se o Kim era alguém com quem ele conseguiria conviver por horas, imaginou que seus convidados — que, segundo Hoseok, eram pessoas íntimas — fossem igualmente, no mínimo, toleráveis.

Ao sair do estúdio, ainda teve que prometer ao melhor amigo que realmente iria, e ouvir todas as instruções de “como se portar em público”, como se ele fosse algum tipo de recluso social.

Foi para seu apartamento e tentou não enrolar demais em seus cuidados pessoais, sem esquecer, também, de parecer o melhor possível no final de todo o processo de lavar os cabelos pretos, barbear-se e passar o resquício de maquiagem que sabia esfregar no rosto sozinho.

Para ter certeza que não falharia na missão de sair de casa, nem ao menos olhou para sua despensa, onde as garrafas de vinho o julgaram de longe.

Quando seu relógio apontou oito horas da noite e suas roupas pareciam adequadas ao que o amigo havia sugerido como vestuário, ele saiu de casa e dirigiu por alguns minutos, até o GPS avisar, com a voz do Goku, que ele chegaria ao seu destino.

Ninguém o convenceria que o Goku GPS era uma má ideia. Ele poderia até afirmar que sair de casa parecia mais tolerável com o saiyajin conversando com ele por todo o caminho.

Enquanto trancava seu carro, Yoongi observou que não classificaria a casa de Namjoon como uma mansão, mas que também não diria que era uma construção qualquer. Os dois andares da residência cinzenta eram o suficiente para dizer que o rapper tinha investido bem no imóvel.

Como esperado, ao ser recepcionado pela prima do dono da casa, ele não escutou qualquer música alta o suficiente para ensurdecer os convidados, muito menos viu qualquer indivíduo enlouquecido pela casa. Era apenas uma festinha íntima, provavelmente recheada de adultos cansados e cheios de reclamações sobre a vida. E Yoongi não tinha problema com isso. Até preferia o ambiente daquela forma.

A mulher educadamente deu liberdade a ele, apontando para onde Namjoon provavelmente estava, e ele não demorou para encontrar a imagem do Kim sorridente e Hoseok agarrado em seu braço.

Se havia como ser mais óbvio que o Jung, ele ainda não sabia.

Hey! — Namjoon cumprimentou-o com um sorriso caloroso, fazendo com que Hoseok finalmente percebesse sua aproximação e o rapaz com quem conversavam também olhasse para trás.

Ele teve que engolir em seco antes de responder, pois chamar a atenção não era seu forte.

— Boa noite. — Apertou a mão do Kim, mas o cumprimento referiu-se aos três, mesmo que um deles fosse um desconhecido para ele.

— Chegou na hora certa, Yoon! — Hoseok disse, apontando para o incógnito. — Kim Taehyung, este é Min Yoongi. Yoon, esse é o Taehyung.

O nome do rapaz, que tinha cabelos vermelhos, não lhe era estranho.

— Muito prazer — cumprimentou-o com um aperto de mãos, logo se virando em direção a Namjoon ao receber a recíproca do rapaz. — E ao que devemos a honra do convite, RM?

Namjoon fez uma careta ao escutar o apelido, mas logo respondeu:

— Estou comemorando a entrada de dois novos membros à minha empresa. — Apontou em direção ao ruivo, para que Yoongi acompanhasse-o. — Você acaba de conhecer um deles.

O Min, mais uma vez, virou-se em direção a Taehyung, que sorriu aberto daquela vez.

— Meus parabéns! — disse com sinceridade.

— Muito obrigado — respondeu o rapaz claramente mais novo que ele.

Hoseok, então, falou mais uma vez:

— Vocês realmente são amigos desde a infância? — perguntou olhando diretamente para Taehyung. O Min imaginou que eles estavam se referindo ao segundo contratado.

— Sim. Nascemos no mesmo ano também, então costumamos dizer que somos almas-gêmeas platônicas.

Platônicas. Yoongi não se lembrava do significado exato da expressão naquele momento. Acabou se distraindo com o pensamento, tentando lembrar o que diabos a palavra significava, até sua linha de pensamento ser cortada:

— Oh! E falando nele… — Namjoon apontou com o queixo para trás do Min.

Não foi uma reação imediata, entretanto, assim que se virou para trás, o Min sentiu um calor subir de seu peito ao rosto, queimando tudo em puro acanho misturado ao interesse imediato.

Ele teve certeza que Hoseok era seu anjo da guarda, pois, graças a ele, pôde encontrar a imagem que viu, entre os outros convidados, indo em sua direção.

Yoongi era naturalmente tímido e ansioso, principalmente ao redor de muitas pessoas, então ele sabia que era normal sua pulsação aumentar ao estar rodeado de gente. No entanto, não se iludiria afirmando que era a única motivação.

Ele poderia dizer, com todas as palavras e sem medo, que nunca havia visto alguém tão atraente quanto o homem de cabelos longos e loiros escuros.

De longe, ele não conseguiria descrever com toda certeza, mas teve a impressão que os olhos alheios eram afiados, do tipo que prendiam os desavisados em uma armadilha figurativa. Eles eram relativamente pequenos, mas simétricos aos traços que, ao que o loiro se aproximava, revelavam-se mais e mais delicados, mas, ao mesmo tempo, marcantes.

Por Deus, ele era lindo, e Yoongi não ouvia mais a conversa ao seu redor, porque toda sua atenção foi direcionada ao recém-chegado.

Considerou que teria um infarto.

Seus olhos captaram a camisa de botões branca que o homem usava por dentro das calças justas pretas e um harness da mesma cor, apertando sua cintura fina e preso por duas alças nos ombros.

Quando as coxas grossas, marcadas pelo tecido escuro, viraram seu alvo, o Min virou-se e encarou Hoseok, pois elas estavam demasiadamente perto. Seu amigo ergueu uma de suas sobrancelhas, sempre muito consciente sobre as reações dele.

— Boa noite! — Uma voz suave soou ao lado dele.

Até a voz era bonita!

— Park Jimin! — Namjoon soltou-se do Jung e abraçou o recém-chegado, rindo de alguma coisa dita em seu ouvido.

Por cima do ombro largo do rapper, os olhares de Jimin e Yoongi encontraram-se pela primeira vez.

O estômago do produtor revirou-se, esfriando seu abdômen por dentro e arrepiando seus braços. Sentiu-se, por instantes, um adolescente. Por que estava sentindo tanto apenas por um rosto — e todo o resto — bonito?

O Park piscou lentamente os dois olhos algumas vezes em sua direção, até Namjoon soltá-lo e começar a apresentação.

— Esse é o Hoseok, mas vocês já se conhecem, não é? — RM balançou os ombros em uma risadinha sapeca que Yoongi não entendeu. — E esse é Min Yoongi, o produtor que comentamos com vocês.

Namjoon havia comentado sobre ele. Yoongi torcia para que não fosse sobre suas piores características.

O Park saudou Hoseok com uma expressão alegre, mas Yoongi não ouviu a voz do Jung de volta. Não conseguia ouvir mais nada. Quando o loiro virou em sua direção, ele não soube se o tempo havia parado ou se seu corpo havia perdido, por segundos, a capacidade de mexer-se.

Jimin era ainda mais atraente de perto.

— Olá! — o loiro disse com uma mão estendida, diminuindo seu sorriso para um aperto de lábios. — É um prazer conhecê-lo.

Talvez o Min estivesse fazendo uma expressão abobalhada, engraçada, já que os outros três ao redor dos dois pareciam segurar a vontade de rir.

Ele piscou os olhos rapidamente e acenou positivamente, apertando a mão do homem antes de finalmente falar:

— É um prazer conhecê-lo também, Park Jimin.

O loiro sorriu grande novamente, fechando seus olhos com o movimento, causando o que Yoongi teve quase certeza que era o primeiro passo para o ataque cardíaco.

Alguns minutos foram necessários para que o produtor conseguisse voltar a funcionar normalmente. Enquanto todos entraram em uma nova conversa, ele se afastou para buscar alguma bebida que empurrasse a coragem em seu sangue.

O Min zanzou pela casa desconhecida até encontrar a cozinha, onde a prima de Namjoon novamente o ajudou naquela noite. Ela entregou a ele uma taça de vinho, que ele não demorou a entornar inteira para pedir mais uma dose daquelas.

Com uma taça cheia em mãos e outra dentro de seu corpo, começou a segunda busca, que consistia em encontrar onde diabos estavam seus amigos e a criatura mais bonita da terra.

Perguntou a alguns desconhecidos se haviam visto RM, cumprimentou outros que conhecia superficialmente, até finalmente receber uma localização.

Ao finalmente retornar ao local do qual havia saído, considerou seriamente desperdiçar seu réu primário em um assassinato em massa, pois Park Jimin estava sozinho ali, olhando para ele como se estivesse perdido.

Se conhecia bem Kim Namjoon e Jung Hoseok, sabia muito bem o porquê de o homem estar ali desacompanhado.

— Onde estão os outros? — inquiriu assim que se aproximou do loiro, agradecendo mentalmente pelo vinho ter suas capacidades curativas de gagueira nervosa.

O Park colocou uma mecha de cabelos atrás da orelha e desviou seus olhos dos dele.

— O Tae foi atender uma ligação na varanda, e o Joon levou o Hoseok para ver algo no quarto dele — respondeu o outro, coçando a nuca, claramente encabulado.

Yoongi considerou ainda mais o crime contra os amigos.

— Sobramos somente nós dois então — afirmou, apontando para um sofá próximo a eles. — Quer sentar?

Jimin concordou imediatamente, olhando para ele como se não esperasse o convite.

Diferente do restante da casa, o estofado não era tão grande, e o Min permitiu-se acreditar na desculpa que sua mente criou sobre ser falta de educação sentar longe do outro.

O loiro provavelmente também o fez, uma vez que se sentaram no móvel pequeno encostando seus ombros e coxas, mas nenhuma reclamação ou expressão de descontentamento saiu de qualquer um dos dois.

Nem a grossura de ambas as calças ou os tecidos das camisas que usavam diminuíram o alvoroço que os toques indiretos causaram no Min.

Gritando em sua mente para que se recompusesse, Yoongi puxou novamente assunto.

— Você conhece o Namjoon há muito tempo?

— Não. Na verdade, só o conheci nas audições, mas acabamos nos dando bem, e ele já conhecia o Tae, então foi fácil fazermos amizade.

Yoongi lembrou-se que precisava descobrir o que diabos era “platônico”.

— E o que você fará na BigHit? — indagou verdadeiramente interessado, ignorando o pensamento anterior.

Não importava se o outro era uma obra de arte viva, a música sempre seria seu primeiro e principal interesse.

— Bom, é uma longa história… — Jimin riu, novamente levando uma mecha de cabelo para trás da orelha. — Mas, em resumo, eu originalmente queria apenas coreografar, até que Taehyung me convenceu a cantar para o Namjoon e ele gostou da minha voz… — Sua expressão tornou-se confusa, como se não entendesse o que havia acabado de dizer. — Então agora eu canto e danço, eu acho? Mas não quero ser um idol.

Yoongi conseguia imaginá-lo muito bem como um idol. Um dos mais adorados, se fosse agenciado corretamente.

— Bom, você tem o rosto de um, sinceramente. — O Min deixou escapar.

Jimin pendeu sua cabeça para o lado e piscou lentamente. Seus cabelos longos e ondulados escorreram na direção que seu rosto estava.

— Então quer dizer que o famoso Suga me acha digno para ser um artista?

O moreno percebeu a provocação mesclada no tom de voz doce do outro.

— Bem, primeiro eu teria que lhe ouvir cantando. Não se pode confiar totalmente nos gostos de Namjoon, não é? — provocou de volta.

Em resposta, o Park levou suas mãos aos fios longos em sua cabeça, puxou-os em um rabo de cavalo e soltou-os em suas costas.

— Eu posso cantar para você, Min Yoongi — disse baixinho ao voltar a olhar nos olhos gatunos.

Por instantes, ele acreditou que Jimin estava de alguma flertando com ele. Algo em sua voz, talvez o jeito que o contato visual não foi quebrado, ou simplesmente a forma que seu corpo pareceu queimar contra o dele.

As bochechas do moreno com certeza estavam carmins quando retrucou:

— Você pode ir no meu estúdio. Não acho que Namjoon se importaria.

O loiro levantou uma de suas sobrancelhas.

— Não há nada no meu contrato que me proíba de ir em estúdios fora da BigHit. E, sinceramente, faz uns quatro anos que ninguém me diz o que fazer. Não seria o Nam a voltar a fazer isso.

Quatro anos? O raciocínio de Yoongi foi rápido para fazê-lo questionar.

— Quantos anos você tem?

Sentiu-se um idiota ao ver a forma que as sobrancelhas do Park se suspenderam com a pergunta direta e repentina.

— Vinte e dois, e você?

Vinte e dois!

Todos os alertas vermelhos no moreno foram ligados imediatamente. Ele quase levantou-se de súbito, aterrorizado com a afirmação.

— Tenho trinta e dois — respondeu, prestando atenção se a informação assustaria o rapaz da mesma forma.

— Sério? Nunca imaginaria. Você não parece dez anos mais velho que eu.

O Min quase desmaiou com a naturalidade que o loiro respondeu. De repente, seu coração não estava mais disparado somente por Jimin ser a personificação de tudo o que ele achava de mais bonito em uma pessoa.

Com cuidado para não soar grosseiro, ele pediu licença ao mais novo, avisando-o que precisaria ir para casa.

Não sabia se sua motivação tinha ficado muito clara, se estava ofendendo o outro de alguma forma, entretanto, priorizou suas emoções naquele momento.

Depois de uma decepção como aquela, ele precisava ir para casa e encher a cara. Nem havia consumido sua segunda taça de vinho ali, então não se preocupou em dirigir de volta.

Não se despediu dos outros, nem fez questão que o loiro o acompanhasse até a porta, principalmente quando viu Taehyung retornando da varanda.

Fugiu da casa como um gato fugia de água.

Ao fechar a porta de seu carro e encaixar a chave para ligá-lo, a face decepcionada de Jimin surgiu em sua cabeça para atormentá-lo, e ele quase choramingou de ódio e descontentamento.

O pior era que tinha certeza absoluta que nunca superaria o penhasco gigantesco que sentiu só por ver o garoto. Decidiu que definitivamente não se aproximaria dele em nenhuma ocasião posterior àquela.

Nem gostava tanto assim da BigHit ou de Namjoon. Era o que mentia para si mesmo enquanto corria pelas ruas da cidade.

Assim que chegou à sua casa e abriu uma garrafa de vinho tinto, pensou no convite feito a Jimin para ir ao seu estúdio. E virando a quinta taça de bebida, já confundia o medo de tê-lo por perto com o temor do Park não saber onde ficava seu estúdio. A cada gota de álcool consumida, uma interrogação surgia mais nítida em frente à frase “dez anos é tempo demais”.

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Notas Finais: Vamos fingir que não sabemos que o Yoongi não ficará longe. Até o próximo!

4 de Febrero de 2022 a las 04:42 2 Reporte Insertar Seguir historia
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Não Estou Mais Aqui Não Estou Mais Aqui
Como todo bom clichê, sabemos muito bem que ele ficará longe ksks Parabéns está perfeito ^^ Uma escrita viciante e agradável de se ler, estarei ansiosa para cada vez mais desta história impecável ^^
February 07, 2022, 10:28

  • Bia R Bia R
    Muito obrigada <3 May 05, 2022, 22:57
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