levisemserleviano Levi Herfed

Uma garota que já foi divina acorda em um mundo místico como humana, e não se recorda muito de seu passado. Ela acaba conhecendo pessoas novas mas percebe que algo de errado está naquele planeta em que ela está vivenciando.


Fantasía Épico Todo público.

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A sacerdotisa

Arkangela agora, estava dormindo na neve, seu corpo era leve, sua respiração estava bem lenta e a mesma parecia estar em um sono profundo, ao aos poucos ir acordando
ela se ergue ainda sentada e cobre os braços com as mãos, sentindo muito frio, seu nariz estava bem vermelho e gelado, seus curtos cabelos estavam cobertos de neve, estava descalça, de roupa tinha apenas sua saia e uma roupa sem manga , era a vestimenta mais simples que tinha como arcanja, agora como humana foi apenas isso que a sobrou. Ela não tinha muitas memórias já que grande parte de seu passado foi apagado, apenas se recordava que era uma anja bem poderosa mas que entrou em conflito com uma outra anja que convivia com a mesma. Sentia fome e sede, estava num frio intenso e nevando bruscamente, tentava se levantar e adiantar alguns passos a frente mas a mesma caia no chão de volta, então começou a chorar e tentou pedir por ajuda, mas nada acontecia, ela deita no chão gelado e se contorce um pouco, fica aconchegada na neve e se abraça, tudo estava tão complicado e ela já não entendia mais nada.


Uma mulher com peles de urso usadas como vestimentas, loira e de olhos claros, com tatuagens no rosto e braços, avista a jovem moça deitada no chão, quase que "morta" pela situação. Ela então resolve levá-la em um local seguro, que era o seu vilarejo. Arkangela por uns instantes acaba acordando em um local bem aconchegante e quentinho, ela aparentava estar numa cama com vários cobertores de peles de animais, havia uma lareira no local e velas espalhadas por alguns cantos, ela acordava lentamente e ao olhar para o lado, enxerga a mulher loira, que sorria para a mesma e em suas mãos havia um prato de madeira cheio de água, a mesma dizia:

- Está tudo bem, você está segura aqui, eu já verifiquei se você tinha ferimentos ou não, está tudo bem, mas você poderia acabar morrendo pelo frio ali fora, beba isso, você está desidratada...

E a mulher colocava o objeto próximo a boca da garota, ela se ergue um pouco e bebia calmamente, depois dizia:

- Obrigada... - e soltava um suspiro - onde eu estou? E por que você decidiu me salvar?

- Eu sou uma sacerdotisa , e também a rainha do vilarejo em que você permanece agora, é um prazer te conhecer, eu sou Elfyria - dizia ela sorrindo - decidi te salvar porque uma vida é um propósito, é um caminho a ter novas descobertas, é uma chave para abrir as possibilidades do mundo... em minha religião, valorizamos muito a vida de qualquer ser humano... nossos deuses contemplam a essência de todos nós...

- Sou grata pela sua ajuda, Elfyria, eu não consigo me lembrar muito do meu passado, mas me recordo de que fui condenada após ter perdido uma luta no meu reino... mas não me lembro o motivo específico de eu ter me metido nisso, talvez foi por uma má atitude minha....

- Reino? de onde você era?

- Eu acho que eu fui uma anja... algo celeste... mas fui condenada... não lembro direito o que eu fazia...

A sacerdotisa fica surpresa pela fala da garota, inicialmente pensou que ela na verdade poderia estar um pouco alucinada pelas falas... mas em seguida prossegue com educação e carisma:

- Você então foi expulsa de seu reino, foi uma anja e então se perdeu no meio dos caminhos e agora está aqui, certo?

- Acredito que sim... de qualquer forma, muito obrigada por ter me salvado...

- Antes de eu te apresentar melhor o lugar em que estamos e também te falar um pouco mais sobre mim, gostaria de saber se você primeiro confia no que estou dizendo, e se confia em mim também - Eu confio, você salvou minha vida, tenho uma dívida enorme por você agora...

- Eu normalmente não gosto de cobrar nada a ninguém, fique tranquila, não forçarei você a nada, mas recomendo muito que caso você quiser sobreviver, terá que conviver um tempo aqui onde eu moro, não se preocupe o quanto a alimentação e água, eu oferecerei gratuitamente isso a você.

- Obrigada mesmo - ela esticava os braços e se despreguiçava - Eu ainda não disse o meu nome né? eu me chamo Arkangela...

- Nome bonito, me soa como algo semelhante a um anjo mesmo - ela sorria e dava leves palmas - Enfim, minha querida Arkangela, me acompanhe por enquanto, essa casa é um local que esteve vago, a partir de agora será a sua casa.

Arkangela ficava feliz de ser tão bem recebida, logo se levantava da cama

- Mas antes, use isso... - a mulher oferecia uma roupa feita de pele de animais, para se proteger do frio.

- Muito obrigada... - E a Arkangela vestia por cima de sua roupa que já usava.

Nisso, as duas saíram da casa e Elfyria apresentou o pequeno vilarejo a mulher, havia algumas casas de madeiras bem simples e estava já no inverno naquele local, todas as casas armazenaram comida mas colheitas enquanto era verão e a caça de animais sempre era algo também utilizado, juntamente com a pesca. Estradas de pedras conectavam casas as outras. no centro do vilarejo havia um grande totem, representando os deuses principais da religião da sacerdotisa.

- Aqui, Arkangela, é onde nós deixamos o objeto mais sagrado de nossa crença, o totem dos deuses. Eu junto com alguns trabalhadores o construímos, mas somente eu posso modifica-lo ainda caso seja necessário... isso também protege a gente de invasões ou de animais muito perigosos - dizia ela

As duas prosseguiam e Elfyria apresentou a sua residência, era uma casa ao mesmo tempo que um templo sagrado, ele era um pouco maior do que as casas de madeira, e era feito de pedra além da própria madeira. Dentro havia algumas estátuas esculpidas, ouro em volta delas, uma fonte congelada no centro juntamente com uma quantidade de água em volta, flores já mortas em volta da fonte servindo como enfeite e algumas vinhas em torno de todo o templo.

- Nossa... esse local é bem interessante e bonito - disse Arkangela

- Todos ficam de joelhos de frente olhando para a fonte, e eu fico próxima a ela - Elfyiria pisava nas águas e conseguia se manter em pé, sem se afundar - Grande parte dessa água está congelada, mas eu consigo pisar até no líquido, no que não está sólido... Eu também sou uma curandeira e posso ensinar a você alguns poderes...

- Mesmo? O que faço para possuir eles?

- Primeiramente, será necessário que você faça um acordo comigo, em compensação você irá ganhar algumas tatuagens em seu corpo, fará parte de uma das membras que correspondem a minha cultura.

- Que interessante... Eu aceito sim fazer parte de sua cultura e do que você acredita.

- Não estou te forçando também, você pode ser apenas uma integrante que ajuda e representa o que eu sou fiel.

- Entendi, Eu não me recordo sobre alguma coisa de crença ou algo do tipo, estou apta a crer no que eu achar melhor para mim, a o que for ser bom para eu acreditar.

- Ótimo, dito isso Arkangela, preciso que você deixe que eu permita fazer isso em você. Elfyria então se aproximava de onde a Arkangela estava e fazia ela se ajoelhar, nisso, a mulher faz ela fechar os olhos e começa a ditar palavras em silêncio, com uma língua diferente. Arkangela começava a sentir a temperatura de seu corpo se alterar e sua mente ficar mais leve.

Com isso, A Arkangela acaba entrando em um estado onde ela se sente estar flutuando, e em sua visão ela consegue enxergar várias coisas, várias paisagens e em diferentes estações do ano, ela enxerga estrelas e constelações. Após a ação de Elfyria, em volta do corpo de Arkangela começa a se iluminar e no queixo dela surge umas listras azuis, servindo de tatuagem, mais disso aparece nela, como em seus dedos em suas pálpebras, abaixo do ombro e pés.

Após a ação de Elfyria ter acabado, ela se afasta da garota, Arkangela abre os olhos e se levanta e sente que sua respiração até havia melhorado:

- O que aconteceu comigo? eu me sinto... melhor...

- Você agora é uma integrante do vilarejo e simpatizante de minha religião, Arkangela, você está disponível para receber os poderes oferecidos pelos deuses!

- Que honra... está tudo bem, estou apta para isso!

- Ótimo, sua respiração ficou mais leve pelo motivo de que, todos os poderes são utilizáveis para o uso de respirações, você precisa se concentrar, agora o seu corpo carrega fontes de energias novas e elas se movem em você a partir do uso de uma respiração.

- Está certo, como podemos começar?

- Primeiramente, vamos em um espaço melhor lá fora...

As duas caminharam até o lado de fora e também acabaram saindo do vilarejo, foram para um ambiente mais aberto onde tinha alguns alvos de madeira com flechas. espadas fincadas no chão.

- Aqui é onde meu povo treina, Arkangela

- Que interessante, são todos que fazem parte desse vínculo de poderes igual eu?

- Nem todos, são só pessoas mais específicas, eu só deixei que você se tornasse alguém assim porque senti cargas de energias muito fortes em você, além de ter a sensação de que seu futuro será muito importante, os deuses me alertaram disso.

- Fico surpresa, mas então, como iremos iniciar?

Nos braços de Elfyria surge um livro mágico e nele havia alguns poderes que seriam capazes da pessoa alcançar a partir das respirações, Arkangela teria que escolher um deles para o uso, só haviam dois poderes que a pessoa podia ter e usar.

- Nossa eu fico até indecisa do que escolher... não faço ideia para ser sincera

- Treine primeiro com as armas físicas - ela apontava o dedo para uma pequena cabana de madeira - ali tem armas que os guerreiros e guerreiras daqui guardam.

Arkangela então foi até lá e iniciou primeiramente com espada e escudo , Elfyria usou de suas respirações e invocou sua espada mágica:

- Quando se usa as respirações, você cria uma ferramenta de energia, a utilidade dela é que você pode usar quantas vezes quiser, sem precisar perde-la ou faze-la quebrar, a finalidade é a mesma mas a duração não é momentânea... Venha, Arkangela, até mim e tente lutar, tente usar essa espada, vamos apenas treinar, eu irei tentar defende-la.

E Arkangela ia tentando atacar , até que estava indo bem mas as vezes ela atacava lento demais , e tinha hora que ela precisava ajeitar a mão no cabo.

- Não sinto que você seja tão boa nisso... você tem cara de que precisa treinar algo a distância...

- Algo como... flechas?

- Exato! Você também não é uma mulher máscula que aguenta muito peso, percebi que essa espada parece meio pesada para você ainda mais com o escudo, vamos tentar com arco e flecha.

E assim foi feito, Arkangela pegou um arco e uma flecha, e parece que por instinto, ela já sabia utilizar o instrumento, ela ia atirando nos alvos com bastante precisão e a mira dela era muito boa, ela até se perguntou, de onde veio tamanha habilidade?

- Normalmente tem pessoas que já nascem com o seu dom, você veio com isso, até de uma forma um tanto quanto especial eu diria - dizia Elfyria, dando algumas risadinhas

- Eu... tive um deja vu, sinto que eu já toquei em um arco antes...

- Que curioso, você perdeu as suas memórias e parece que certos resquícios as vezes comparecem... Bom, já que você sabe muito bem pelo visto a utilização de arcos agora, vamos para o passo inicial de sua habilidade, solte o armamento e apenas se concentre na sua respiração, feito isso você irá respirar profundamente com a boca ou o nariz e irá sentir uma energia dentro de você se locomovendo , nisso você imagina que está segurando a sua arma específica e logo, ela irá aparecer.

Arkangela se concentrou firmemente em sua respiração, fez a ação e suas tatuagens começaram a brilhar, mas nada ainda do armamento aparecer.

- Concentre-se mais e tente fingir que você está sobre ameaça, isso irá te ajudar a transmitir a sua habilidade. Apesar de tudo, um cidadão veio até o local, pedindo ajuda a Elfyria:

- Rainha! Rainha! Precisamos de sua ajuda, o totem começou a mudar a coloração, alertando que talvez alguma coisa esteja por perto, os deuses parecem que querem que nós enfrentemos essa coisa que está por vir.

- Mas que caos, eu não estou acreditando nisso! - Dizia a mulher, trêmula - o que eu estava pensando realmente pode acontecer, pensei que era apenas suposição minha....

- Como assim?

- Eu acho... que tudo isso esteve descrito para mim há muito tempo e eu não levei a sério, eu não consigo explicar... Arkangela, venha comigo, o mais rápido que possa, pause o treinamento por enquanto!

- Pode deixar mestra, espero que essas coisas não sejam tão ruins quanto podemos imaginar!



15 de Diciembre de 2021 a las 00:47 1 Reporte Insertar Seguir historia
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VC Valentina Carvalho
"Uma vida é um propósito, é um caminho a ter novas descobertas, é uma chave para abrir as possibilidades do mundo.."
December 16, 2021, 21:53
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