euluagabriela Lua Gabriela

E é quando o céu toma seus tons rosa alaranjados, o sol se põe que Yeonjun e Soobin se encontravam escondidos no famoso parque diversões e podiam viver seu amor secreto às cinco e cinquenta e três. Dois jovens que querem apenas amar livremente, nem que para isso precisem deixar o mundo todo para trás.


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 21 (adultos).

#txt #soobin #yeonjun #yeonbin #oneshot
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Blue Orangeade

— O que está fazendo? — mamãe para na porta do meu quarto ao me ver agitado do computador para minhas coisas sobre a cama, não parando quieto.

— Estou terminando um trabalho e arrumando o quarto — digo — Preciso entregar esse design logo e ainda tenho um layout pra codificar.

É assim que geralmente faço a mais velha entender que me deixe sozinho. Mas seus olhos vão até a mala aberta em cima da cama.

— Pra que está arrumando uma mala? — questiona sem entender.

— Ah, são roupas que não uso, vou guardar assim pra aliviar o guarda-roupa — dou de ombros desinteressado. Ela parece comprar a história e sai, me deixando mais aliviado.

Eu estou tão ansioso que tenho medo de fazer algo errado e estragar tudo. Embora tudo pareça igual, hoje é diferente.

Não só essa, mas todas minhas outras malas — o que são muitas já que sou comissário de voo — estão arrumadas, pois hoje é o dia de viver como sempre quis, livre.

Termino de ajeitar a mala esvaziando de vez o guarda-roupa, separo algumas peças para vender num bazar e fecho a bagagem, deixando-a escondida dentro do armário com as outras.

Volto para o computador um tanto agitado, eu realmente tenho trabalho para entregar, estou pegando serviços freelancers desde o colégio para conseguir levantar uma grana extra. Quando me formei e decidi fazer o curso para me tornar comissário, foi uma surpresa para todos, menos para ele. Ele sempre sabe mais, me conhece mais, me incentiva mais. Atualmente, trabalho tanto como agente de segurança de voo quanto designer e o que mais eu arrumar no tempo livre para juntar dinheiro. Tudo por ele, tudo por mim, tudo por nós.

Ah, eu estou empolgado. Moro com meus pais desde que nasci, nem mesmo atingir a maioridade me fez sair de casa ou do domínio deles.

Acho que todo filho sempre sonhou com o momento que iria embora, se tornar independente. Os dezoito anos não garantem isso a ninguém, ledo engano de adolescente, o que vai te conseguir a chance de viver sua própria vida é uma reserva econômica, junta teu dinheiro.

Perco pelo menos mais meia hora no editor chegando ao resultado final da capa, acho que gostei. Sou do tipo que quanto mais olho mais quero fazer mudança, é difícil parar, mas já é o suficiente. Renderizo o arquivo e envio para a escritora que o encomendou.

Por um tempo, minimizo as guias para abrir as mensagens no Discord, o único lugar seguro que encontrei para esconder minhas mensagens já que meus pais nem sabem mexer nisso ou da existência do programa.

✧Binho✧

Ei, baby
Terminei minhas malas

Ah, sério?

Estou brigando com as minhas ainda, eu não sabia que tinha tanta roupa

Vamos colocar no bazar, vai ser uma grana extra

Você sabe que tenho apego emocional, mas vou tentar separar algumas, ok

Como você tá?

Empolgado, animado, ansioso... Apaixonado ♡(> ਊ <)♡

Uau, você é emocionado mesmo
ヽ(。◕o◕。)ノ.

Ya, você gosta de mim do jeitinho que eu sou.

Convencido

Sim, eu amo você do jeitinho que é

Você não devia estar fazendo outra coisa agora? ಠಿ_ಠ

Devia estar codificando layout...
Bin-ah, me salva da preguiça
¯\_༼ ಥ ‿ ಥ ༽_/¯

Vai trabalhar, Yeonjun! (☞ ಠ_ಠ)☞

Rio e fecho o chat para encarar aquela tela cheia de códigos. Eu já terminei o design, mas preciso codificar tudo e tenho que fazer a tempo.

Ainda é de manhã, mas minha ansiedade grita me mandando ser rápido. Com um suspiro e uma caneca de café, consigo arrumar tudo dentro do prazo sem sentido que coloquei na minha cabeça.

Desligo o monitor largado na cadeira confortável, mas continuo encarando o computador. Custou muito caro e não posso levar meu amado PC, o que será dos meus games? Me contentarei em levar tudo que é portátil.

Separo meus dois tablets, o Kindle que se ficar para trás, eu morro, pego o iPad que custou meu rim e de jeito nenhum fica para trás, lembro do estojo com as canetas digitais e luvas, e coloco dentro da bolsa junto às mesa digital e os laptops.

Tenho certeza que esqueci de algo, sempre esqueço. Preciso fazer uma lista de coisas para a nova casa porque certamente não consigo viver sem minhas tralhas. Vasculho as caixas organizadoras e encontro mais um monte de coisa que Soobin vai reclamar por eu levar.

Veja bem, eu tive condição pra montar meu acervo de tecnologia, só Deus sabe quando vou ter dinheiro pra comprar tudo de novo. A Alexa vai comigo sim, é minha filha, assim como meus três mouses fofinhos e os vários carregadores que sabia estar esquecendo.

— Droga, isso não cabe numa mala — olho para o teclado do outro lado do quarto. Cruzo os braços pé no meio do cômodo pensando.

Eu toco piano desde criança e até toco na igreja e em uns eventos, é como manter minha alma viva, mas isso não cabe em uma bagagem simples e vai me custar caro levar.

— Teddy, não é nada contra você — acaricío o instrumento, falando melancólico — É que o Soobin-ah... — suspiro audível, me sento no banquinho — Ele é mais importante que tudo. Te amo também, Teddy, mas acho que esse é nosso fim, obrigado por ser minha parceira todos esses anos — deixo uns tapinhas e me ergo.

Escondo tudo no armário e tranco já que privacidade não é o forte de mamãe. Preciso descer para o almoço e encarar meus pais pela última vez.

Pareço um monstro falando assim, porém é diferente quando se está vivendo a situação. Amo meus pais, no entanto, nossa convivência não faz bem a mim. As pessoas costumam ser bem firmes sobre alguns tipos laços, como familiares, amizades e amorosos de muito tempo, mas não é sangue ou tempo que determina toxidade, não mesmo.

"Aparta de ti aquilo que não te edifica", guarda contigo essa frase de um grande filósofo chamando Choi Yeonjun. E é por isso que estou indo embora, preciso ser livre e viver bem, amo eles, mas talvez distância seja o melhor para nossa relação. Se tudo acabar bem, podemos telefonar sempre e até vir para o Natal.

Desço as escadas indo para sala de jantar, onde sei que meus pais já estão pelo horário. Mamãe é quase britânica quando o assunto é hora das refeições, então confio nisso e prefiro que não suba para me chamar. Hoje é uma terça-feira comum, ela passou a manhã no consultório em que atende como dentista e meu pai estava no escritório em que é contador, nos juntamos para comer no rápido horário de almoço.

— Bom dia, filho— o Sr. Choi cumprimenta, faço uma reverência breve e tomo meu lugar à mesa— Quase não te vejo com esse seu emprego— comenta, me apontando a colher— Não devia pegar tantos voos noturnos.

— Eles pagam mais e estou pegando o máximo de voos que posso para tentar me tornar chefe — respondo, me servindo do bulgogi— São os sacrifícios da vida adulta— dou de ombros.

— Bom, pelo menos você está trabalhando bem, se esforçando. Veja Soobin, o filho dos Choi daqui da rua, ninguém sabe dizer direito o que ele está fazendo da vida, só vemos dinheiro chegando. A Dona Mae mesmo disse que em algo ilegal deve estar envolvido— a mamãe entrou na sala com uma tigela de vegetais marinados e tomou seu lugar.

— Aquele menino nunca foi muito certo, melhor coisa foi afastá-lo do nosso Jun. Eu sei que ele é viado, mas viram saindo do carro de um homem semana passada, pareciam muito próximos, uma sem vergonhice— o papai completou tendo a minha mãe assentindo— Eu tenho pena da Sra. Do por ter que lidar com um filho tão mal falado, até de estar se prostituindo já acusaram o garoto, eu não duvido, mas deve ser difícil ter um filho assim.

Engasgo com o arroz.De que carro?Soobin é sempre mal falado e na maioria das vezes fico quieto, pois tentar defender ou demonstrar interesse além do recomendado no assunto pode ser perigoso.

Crescemos na mesma rua, mesma escola, porém quando ele saiu do armário ainda no segundo ano do ensino médio, fomos afastados. Éramos amigos grudados e meus pais acharam que eu poderia me contaminar com a "viadagem" do outro Choi. Foi muito difícil, pois ele tinha se declarado semanas antes de conversar com os pais, sem citar meu nome é claro.

Não sei como não foi expulso de casa, foi tão difícil ouvir todos falando mal dele, não consegui me aproximar como antes com minha mãe em cima querendo saber se eu estava infectado ou algo assim, procurava qualquer vestígio de boiolagem. Não acho que eu tivesse nada que desse muita pinta, como dizem, no entanto também nunca tive muita liberdade de fazer o que queria.

A situação estava cada vez mais complicada para mim, pois pensava que Soobin talvez achasse que eu também tinha nojo de si, afinal não havia respondido sua confissão e sumira da sua vida. Foi aí que tomei as melhores e piores decisões da minha vida em sequência.

Paguei alguém que não nos conhecia para entregar um bilhete a si na saída do curso que fazia, pedindo para encontrá-lo no pôr do sol no parque de diversões que tanto gostávamos de ir mais novos, era afastado o suficiente de nossas casas e da escola para encontramos alguém. Mesmo com medo de que na verdade eu fosse lhe aguardar com uma gangue pra lhe bater pela ousadia de uma bichinha dar em cima de mim, Soobin foi.

Fiz meu papel de amigo e o abracei tão forte, mostrei estar do seu lado e que continuava sendo uma pessoa maravilhosa que merecia todo o amor do mundo, ele não deixava de ser meu melhor amigo, Choi Soobin. Chorou muito e continuei junto a si, até termos a ideia de nos encontrarmos sempre ali assim que o céu tomasse seus tons alaranjados para o início da noite, trocamos os contatos do Discord e a promessa que estaríamos um para o outro quando precisassemos.

Por hora, foi deixada de lado a confissão, e qualquer ideia romântica, para focar na amizade. Poderia dizer que estavamos mais grudados que antes às claras, esconder nos fazia passar o dia inteiro trocando mensagens furtivamente e ansiando para nos vermos todos os dias no parque fechado, só nosso assim que Bin começou trabalhar lá.

Sentar juntos na grama e olhar o céu colorido, indo do rosa alaranjado até o azul. Nossas horas azuis brincando juntos no carrosel ou bate-bate. Eu não sei dizer quando caí, mas foi como despencar de um penhasco, um abismo, conseguindo sentir o tempo que seu corpo flua no ar antes de ser abraçado pela morte. Meu coração não era mais meu, o antigo Yeonjun morria, para dar lugar a um sem amarras, livre.

A minha ideia de lhe enviar rosas de aniversário com um coraçãozinho no cartão, que acabou lhe rendendo uma briga gigante em casa, não foi das melhores, admito. Chorou por algum tempo em meus braços quando nos vimos de novo, mas também estava feliz pelo presente e me pegou de surpresa com um beijo.

Ah, eu era um apaixonado já sem esperanças, afinal o amor de Bin poderia ter passado, mas quando agarrou meu rosto e tomou meus lábios, minhas palpébras se fecharam sozinhas tendo explosões azul alaranjadas como minha única visão.

— Eu te amo— disse baixinho, sorrindo pequeno, já o sorriso que abri foi gigante, o puxando para um abraço.

— Eu também te amo— falei, apertando-o contra mim.

Nada explica a felicidade de ser retribuído, de ouvir seu amor lhe dizer que te ama, Soobin quase me assassinou naquela noite. Rimos muito e trocamos beijos simples com carinhos. Eu estava totalmente boiola por Choi Soobin, talvez a intervenção de meus pais tivesse vindo tarde demais.

Tento me desligar do que acontece na mesa e viajar nas lembranças que tenho com o Choi, que hoje chamo de namorado, são preciosos quatro anos juntos. Obviamente ninguém além de nós dois sabe da nossa relação, nos tornamos especialistas em esconder e ignorar o mundo a nossa volta, aguentar firme.

A ideia de fugir juntos não é de hoje, mas demorou a ser solidificada já que nenhum de nós dois tínhamos condições.

Eu sempre amei arte gráfica, então fiz mamãe me pagar um cursinho de design e programação, aprendi um monte na internet, comecei a fazer freelancers e economizar. Surpreendi a todos com a ideia do curso de comissário de voo, mas Bin sempre soube que eu quero ser um cidadão do mundo, então logo eu estava formado e passei a trabalhar. É ótimo isso de escalas, mesmo quando não estou voando, invento algo para ficar a noite toda com o mais novo no nosso parque.

Já Soobin não sabia ao certo o que queria fazer, ele só sabia que amava o mar e tinha talento para fotos. É claro que fiz isso. Sim, tirei do meu bolso e lhe paguei um curso de fotografia, ainda dei um jeito de lhe colocar para ser modelo fotográfico de uma agência, assim poderia fazer seu próprio dinheiro, alguém precisava lhe dar independência financeira, oras.

Foi um investimento de dois gumes, ele está bem feliz trabalhando tanto como fotógrafo quanto modelo, todavia, passou a estar próximo de um bando de gente bonita, endinheirada e sem pudores. Eu gosto disso? Claro que não, e Bin sabe bem, tanto que nem fala nada, vamos manter esse ciúme quietinho, embora ouvir e ver sua proximidade com esse povo do trabalho ou do curso, principalmente lhe trazerem em casa, me incomode. Quem faz questão de me atentar é a Dona Mae com suas fofocas sobre possíveis namorados ou "clientes" domeunamorado.

— Está bem, filho?— perguntameu pai me oferecendo um copo d'água, aceito bebendo e deixando o bolo de arroz descer.

— Tô bem, sim, só desceu errado— sorrio sem mostrar os dentes.

— Quero saber quando ele vai achar um emprego e deixar de ser um vagabundo sustentado pelos pais— mamãe revira os olhos voltando ao tópico anterior. Como posso imaginar apresentar o Bin como namorado para eles se a seu respeito se fala disso para pior, bem pior?

Não é só sobre namorar o Bin, mas sobre mim. Ele era tratado como filho pelos meus pais antes, mas sua sexualidade aparentemente o transformou em alguém da pior espécie, o que me torna diferente?

Depois de comer, subo para meu quarto com a desculpa de terminar um documento do trabalho, já que pela minha escala, eu voarei amanhã. Tiro o resto da tarde para arrumar tudo já no silêncio da casa com eles no trabalho. Preciso sair antes que voltem, o que não demora muito.

Assim que o céu toma o amarelo, rosa e laranja, pego todas as minhas malas e desço chamando um carro por aplicativo. Soco tudo no porta-malas e vamos para o parque cinco e cinquenta e três da tarde.

E ele está lindo com os fios azuis vibrantes recém pintados assim como os meus, o sorriso que abre para mim é tão lindo que não posso deixar de reproduzir um igual. Tiro as malas do carro e corro lhe abraçando, ouvindo a risada adorável no pé do meu ouvido.

— Ficou ainda mais bonito. Definitivamente, essas são minhas cores favoritas— correu os dedos pelos meus fios agora loiros, rosas e laranjas, gravando nosso céu, assim como os seus guardando as melhores horas do meu dia.

Decidimos pintar os cabelos há algumas semanas e hoje à tarde foi o momento que tirei para fazer isso, meus pais enlouqueceriam quando vissem, então esse foi o timing perfeito.

— Você também está perfeito— elogio sincero, não há como não ser— Suas malas?

Aponta para suas coisas próximas ao carrossel e sentamos ali na madeira do brinquedo como tantas vezes, os dedos entrelaçados e o silêncio confortável.

— Está nervoso?— pergunta do nada atraindo minha atenção, olho para si— Com medo?

— Não, estou apenas empolgado. Como foi hoje?

Ele se afasta rápido para procurar algo em sua mochila voltando com um envelope grande e me entrega saltitante.

— Eu sou oficialmente habilitado a ser um comissário de bordo— joga os braços para cima, assim que ergo o olhar para si, tendo lido o certificado— Duplamente habilitado.

— Isso é incrível, eu tô muito orgulhoso de você, meu amor— levanto-me e selo seus lábios— Eu também tenho uma surpresa para você— falo com nossas testas coladas.

— O que andou aprontando?— ri, ele me conhece bem. Fui até a minha bolsa e peguei um envolope idêntico ao seu, ele abre a boca em choque— Você não fez isso, fez? Choi Yeonjun! Me diz que não estava matriculado no mesmo curso que eu ou vou te bater por ter perdido a chance de estudarmos juntos.

Rio balançando a cabeça em negativa e abro o envolope, retirando o certificado.

— Duplamente habilitado— pisco fazendo charme— Eu fiz o curso pela agência, quando comentei que meu namorado queria ser comissário de bordo para linhas marinhas, me lembraram que tinhamos turmas para STCW já que temos linhas de viagens e tranporte marinho.

Ele riu rodeando meu pescoço com seus braços e começando um carinho nos cabelos da minha nuca.

— Hyung! Você nem gosta de ficar em alto mar por tanto tempo— pontuou dando um empurrãozinho em meu ombro.

— Isso não é um problema, estarei com você. Você também não é o maior fã de aviação, mas tirou a habilitação para trabalhar comigo, não foi? — dei um beijo em sua testa vendo-o fechar os olhos como o anjo que é — Ninguém para a gente agora, seja nos céus ou no mar.

Nos abraçamos, curtindo carinhos e beijos até o céu estar azul, dando a hora de pegarmos nosso voo.

Eu e Soobin temos muitas diferenças, como opostos. Ele gosta rosas vermelhas e do oceano azul, mas eu prefiro violetas e de estar nos céus. Ele é canino e eu felino. Enquanto ele acorda todas as manhãs, esse é o horário em que estou indo dormir. Amamos rap, mas um preferiria a Nicky e o outro a Card. Ainda assim, somos como imãs, os pólos opostos se atraem.

No entanto, dentre todas as nossas diferenças, temos o nosso amor, sendo a cor favorita da vida um do outro. Eu sou exatamente como Soobin, como complementos um do outro. É, somos bi e, para o mundo, pouco importa o que vem depois desse mínimo traço, somos julgados e pisados como a mesma gente imunda, que sabemos não ser. Somos luz, das mais brilhantes, azuis alaranjados.

Sentados já em nossas poltronas, as mãos unidas para nunca mais se separarem, com os celulares em modo avião sem nos importarmos com nada, nem ninguém, vemos as nuvens através das janelas.

Nos permitimos ser o centro do mundo um do outro, não pôr fim a essa magia que é amar. As cores se misturando, completando, vamos colorir o mundo, viver viajando.

4 de Octubre de 2021 a las 14:52 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

Conoce al autor

Lua Gabriela Escritora há quase dez anos, publicando em diversas plataformas e com um guia de escrita com mais de 20 mil leituras. Professora de coreano e amante da cultura asiática. Consultoria de escrita, betagem e tradução com experiência. Amo ler fanfics

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