luna-shanti1613705398 Luna Shanti

A forte e destemida Manuela, de vinte e um anos, conhece em pleno carnaval Veneziano o Luigi. Ela vê nele um homem atraente e excitante. Embora seja sexualmente experiente, Manu logo de primeira sente a pegada do belo homem, o que nem imagina é que ele guarda grandes segredos que podem prejudicar o mundo. Além de todo o mistério que envolve o Luigi, Manu percebe também um excesso de vaidade e presunção que ela odeia de imediato pois não é do tipo que se submete. Nem Luigi. Demônio Domado é um enemies to lovers de um casal forte e independente que se vê obrigado a conviver junto. Você vai odiá-los e também amá-los, mas não espere por mocinho e mocinha porque isso é a última coisa que esses dois são. Atenção! 1. Obra indicada para +18 mas se você está em busca apenas da parte erótica da literatura, sugiro que nem comece. 2. Obra completa devidamente registrada. *Não copie, acredite no seu potencial criativo você pode muito mais do que imagina.


Romance Romance adulto joven Sólo para mayores de 18.

#sobrenatural #enemiestolovers #demônio #romanceerótico
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Lilith?

— Dio mio! Ragazza sei fantastica!...

— Shhh... Cala boquinha.

Pressionou o corpo com mais força e em resposta braços fortes envolveram sua cintura.

Com um preciso rebolado arrancava dele sons selvagens de intenso prazer.

— Acho que eu vou...

— Tu não precisa avisar. — falou irritada.

— Ahhh!... Dio mio... Dio mio...

Fechando os olhos e ignorando os sons advindos do homem, ela também se permitiu ao orgasmo.

Apoiou a cabeça sobre o ombro de seu parceiro para tomar fôlego. Só após alguns segundos e um longo suspiro desceu de seu colo pondo os pés no chão.

Sorriu satisfeita para o homem alto à sua frente. Nunca gostou dos baixinhos. Os grandes embalam e dão colo.

Aquele diante de si não era grande só em estatura mas também em largura, do tipo armário. Coisa rara para um brasileiro, a maioria ficava um pouco abaixo do seu 1.77m.

Ele tinha cabelos compridos, um bumbum redondo e lábios sensuais que ela queria muito beijando uma região bem específica de seu corpo.

— Ragazza... Você é... Deliziosa!... — gaguejou, em uma briga para subir a calça, ainda liberando espasmos de prazer.

— Eu sei, eu sou foda! — concordou, pondo atrás da orelha seu cabelo curto e arrumando de volta o espartilho. Encarou o grandão à sua frente e deu seu melhor sorriso de agradecimento — Vou indo. Grazie.

— Calma princesa... Me diz teu número ou como faço pra te encontrar. — pediu sacando o celular.

— Pra que?

— Ué... Pra né?... Pra gente bater um papo.

— Tudo que eu queria bater contigo eu já bati. — respondeu selando seus lábios nos dele - Valeu pela transa e bom carnaval.

— Peraí gatinha... — pediu segurando seu braço. Ela encarou sua mão erguendo as sobrancelhas e imediatamente ele a soltou — Scusa... É que foi tão bom... — subitamente ele arregalou os olhos — Não foi bom pra você?

— Foi legal sim. Mas não é por isso que eu vou querer alguém enchendo meu celular de mensagens.

— Que isso loirinha!... Quem sabe não rola alguma coisa a mais?

— Brigada, mas tô fora!

— Mas por quê? — perguntou colocando de volta a máscara sobre o rosto.

Ela deu uma boa olhada de cima a baixo no brasileiro diante de si.

Calça preta com meias longas, camisa cuja estampa lembrava um tabuleiro de xadrez. Luvas e um chapéu de bobo da corte.

Uma bela fantasia no estilo do carnaval veneziano.

Apesar dos muitos panos, era impossível esconder aquele corpo musculoso.

— Porque eu sou do tipo que apaixona, mas não do tipo que se apaixona.

— Dá pra perceber! — sorriu, encantador — Mas dá uma chance pra mim e prometo te encher de amor — disse ele, escorregando a mão por sua cintura.

— Já tenho amor demais, meu bem!... — falou, afastando-se de seu abraço.

— Você tem namorado?

— E quem falou de boyzinho?

— Você disse que tem amor...

— Amor próprio! — afirmou, pondo as mãos nos quadris.

— Pense direitinho, não é fácil encontrar homem como eu — insistiu, passando a mão no próprio abdômen cheio de gominhos.

Ela mordeu os lábios, daria tempo para uma rapidinha se não tivesse uma festa para aproveitar.

— Brigada de verdade, mas tenho que ir.

— Você não gostou de mim? — perguntou o bobo da corte.

— Tu transa bem, cara! É tudo que eu sei e pra mim é suficiente.

— Eu pensava que as mulheres tivessem em busca de um cara bonito, bom de cama e carinhoso.

— Com tanto peixe no mar, a última coisa que eu vou querer é nadar em aquário!... Ainda mais viver presa a macho? Deus que me livre! — disse, andando de volta para o centro da festa.

— Com essa exigência toda você vai terminar sozinha. A regra é clara: Homem não gosta de mulher exigente demais.

Soltando um dos seus risinhos debochados para aquele macho sem noção ela perguntou com o queixo erguido:

— De quem é o priquito?

— Seu...

— Então quem faz as regras também sou eu.

Dando as costas para ele com o cabelo ao vento, seguiu de volta para a multidão, pois a noite estava apenas começando.

Sua fantasia ousada, diferente do estilo italiano de brincar carnaval com roupas de época, chamava ainda mais atenção e as cantadas a acompanhavam enquanto desfilava pelas ruas venezianas.

Vestia um espartilho preto, que se ajustava em seus seios, deixando-os ainda mais apetitosos do que já eram. Em volta do pescoço estava uma cobra de pano, nos pés saltos pretos, na cabeça um par de imensos chifres e no rosto uma máscara negra que escondia seus olhos cor de mel.

Usaria apenas o espartilho se estivesse em sua cidade natal, Recife.

Mas ali, em território estranho, optou por uma longa saia preta, com duas aberturas que subiam até seus quadris, deixando à mostra suas belas pernas torneadas.

— Ma che bella ragazza! — falou uma voz aleatória.

— Dio mio, che bel diavolo!... — Outra cantada.

Ela deu uma olhada para trás na direção de onde vinham os elogios e antes que voltasse sua atenção para frente esbarrou com tudo em um corpo quente e rijo.

— Scusa! — disse ela, tentando manter o equilíbrio para não se espatifar no chão.

Mãos fortes seguraram seus ombros mantendo-a de pé.

— Stai bene? — perguntou o soldado romano à moda antiga.

— Si, grazie — agradeceu ela.

Ainda segurando-lhe os ombros ele perguntou:

— Da dove vieni, bella?

— Sono brasiliana — respondeu, com orgulho de sua origem.

Escorregando as mãos pelas costas dela, ele apertou seu traseiro, fazendo-a saltar como um gato arisco.

Ela fechou a cara para o homem de máscara diante de si.

Branco e dourado eram as cores predominantes de sua fantasia cheia de pelos na região dos ombros. A máscara que ele usava não permitia que ela visse seu rosto.

Mas mesmo assim inflou o peito e estendeu um dedo na direção dele.

— Rispetta le donne! — disse furiosa e completou em sua língua nativa - Seu monte de merda!

— Una ragazza brasiliana. È deliziosa! — falou o soldado apalpando-lhe as nádegas de novo.

Ela buscou por uma gola naquela roupa estranha. Não encontrando, puxou o monte de pelos em seus ombros ou seja lá o que fosse aquilo.

Ouviu um murmúrio temeroso ao redor.

Ótimo, que todos vissem e aprendessem a como tratar uma ragazza.

— Eu não quero acreditar que tu tais com essa liberdade toda porque eu sou brasileira.

— Calma, calma! Scusami! — pediu ele, com as mãos para o alto.

— Não fica pensando que toda mulher vai se calar não, visse? Esse tempo já passou! Eu vou me virar e vou pra bem longe de tu. Se por acaso tu tentar alguma coisa , eu arranco essa tua fantasia de pavão. Ouvisse?

O homem não entendeu nada daquelas ameaças e ela estava furiosa demais para se lembrar de falar na língua dele. Mas tinha algo que ele entendia: A linguagem corporal e a dela estava ameaçadora.

— Perdonami!!!

Soltando o soldado diante de si ela virou-se para longe. Nunca foi uma garota atípica. Nunca foi do tipo meiga e pura.

Por algum motivo esse é o tipo de garota apreciada pela maioria e as que mais se fodem, em sua opinião.

Ela era o contrário. Independente e completamente capaz.

As pessoas olhavam assustadas ao redor e o homem se afastou o mais rápido que pôde.

— Caralho!... Que diaba gostosa da porra! — um brasileiro. É como dizem, estavam em todos os lugares.

Analisou-o por alguns segundos.

Não. Não era seu tipo. Não como o primeiro.

Ignorando-o seguiu em frente.

E sim, a sua autoestima batia no céu.

Manuela Gomes, brasileira, nordestina e linda como uma diaba.

Mas diferente do que a maioria das pessoas pensa, não foi sempre assim. Passou a se valorizar depois que entendeu que o amor começa por si mesma.

Ah, mas é óbvio!

Não, não é.

Frequentemente as mulheres se comparam e se diminuem. Mesmo as que estão dentro dos padrões estabelecidos pela sociedade.

Afetando seu bem estar, emoções, humor e relações interpessoais. Quando Manu entendeu isso, ela estabeleceu sua primeira regra de ouro: Encontrar em si mesma diariamente pequenas qualidades.

Desse modo, aos poucos aprendeu a lidar com as chacotas na escola de apelidos como Manu Tábua ou Manu Palito.

Agora, aos vinte e um anos, o universo tinha sido mais gentil com ela, dando-lhe um corpo delgado e cheio de curvas apetitosas.

Depois de muitas cervejas e alguns spritz, ela dançava ao som de Carnaval de Venise de André Campa.

Rindo e brindando seu copo de bebida nos dos passantes, enquanto em uníssono cantarolavam ao ritmo da melodia: Lá, lá, lá, lá, lá, lá lá...

Foi quando o viu a poucos metros de distância.

Mesmo usando uma máscara negra com imensos chifres que escondia seu rosto. Manu podia sentir a energia emanada por sua fantasia de diavolo.

Todo de preto exceto por um colete vermelho. A roupa justa deixava a mostra seu corpo espetacular, apesar dos babados e qualquer excesso que fazia referência a séculos passados.

Grande, cerca de 1.90m de altura.

Olhava para o alto atraindo a atenção de Manu para o mesmo. Uma figura vestida de preto estava pendurada com alimentos presos nas barras do vestido.

Seria um boneco assustador se ela não soubesse que se tratava da quaresma de molise. Era o símbolo do fim do carnaval e início da quaresma, comum no último dia da festa da carne.

Manu aproveitou a distração para observar um pouco mais o homem elegante a sua frente.

Ele tinha uma boa postura e parecia usar roupas de qualidade. Uma súbita curiosidade a tomou para saber o que havia sob a máscara.

De repente ele começou a se mover e ela ergueu os olhos, foi quando percebeu que ele também parecia encará-la.

Um sorriso se formou nos lábios carnudos de Manu.

Boa menina!... Diabo fisgado!...

Caminharam um na direção do outro e estavam a poucos centímetros de distância quando ele disse com uma voz grave e sensual:

— Ciao, Lilith.

Manu se surpreendeu pois poucas pessoas acertavam sobre o que era sua fantasia, pelo menos no Brasil. A maioria achava que era apenas uma diaba sensual.

Estendeu a mão na direção dela em uma mesura que parecia ter sido ensaiada.

Ela engoliu em seco a energia que emanava dele estava cada vez mais forte.

Observou ele segurar sua mão e levantar um pouco a máscara, deixando à mostra lábios cheios que formavam um sorriso torto.

Convencido!

Ele sabia de todo o seu charme e porte mesmo todo coberto como estava e ela franziu os próprios lábios irritada com toda aquela presunção.

Antes que o beijo tocasse sua mão ela a puxou de volta. Não daria a ele o gostinho de vê-la enrubescer.

Logo ela, que tinha todos os homens aos seus pés, não ficaria caída por um estranho qualquer. Ainda mais mascarado!

Virou-se pronta para dar as costas àquela criatura advinda do inferno, mas ele segurou sua mão puxando-lhe de volta, deixando-a ainda mais irritada.

— Me solte!

— Sei brasiliana?

Foi quando ela lembrou que estava falando em sua língua nativa, parece que a raiva fazia-lhe esquecer de usar o italiano.

— Sì, io sono.

— E como se chama? — perguntou em um perfeito português ainda segurando-lhe a mão.

— Não te interessa — falou, lembrando-se do sorriso torto.

Mãos largas tocaram sua cintura e ela sentiu sua calcinha molhar. Como se lesse seus pensamentos, o diavolo a sua frente soltou uma risadinha.

Sentindo suas narinas se dilatando, Manu empurrou o peito duro dele para longe.

— Tais rindo de que?

— De você. Se irrita fácil.

— Não me irrito, não! — defendeu-se — Na verdade eu sou bem de boa com a vida, mas tu se acha a última bolacha do pacote!

— E o que lhe faz pensar assim?

— O jeito como tu anda, parece que a rua é tua. O jeito como tu fala e eu vi teu sorriso de cu quando tu levantou a máscara.

Uma risada alta e debochada tomou a Praça de São Marcos chamando a atenção dos passantes.

Manu se enfureceu ainda mais, empurrando-o para longe e dando-lhe as costas.

Um estranho qualquer não tiraria sua paz.

— Espera! Não vai me dizer seu nome?

— Não! — respondeu sem olhar para trás.

Mas por alguma razão, sua intuição não parava de apitar que aquela não seria a última vez que o veria.

7 de Septiembre de 2021 a las 17:53 0 Reporte Insertar Seguir historia
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