finyoongi lilly lilly

Ah, o Halloween era a melhor época do ano para Jungkook, sem dúvidas. O garoto era viciado em doces e sempre ficava eufórico quando a data se aproximava. Para ele, nada era melhor do que vestir uma fantasia elaborada e ir bater de porta em porta nas casas das pessoas, atrás dos melhores doces. Tudo se tornava mais especial ainda quando tinha o seu hyung Jimin como companhia. Porém, do outro lado, Jimin já se achava velho demais para ir "passar essa vergonha" com o seu dongsaeng favorito. Destinado a desfazer a alegria do mais novo e dizer o seu primeiro "não" a ele, Jimin se surpreende com a proposta recebida daquele que julgava ser egoísta quando o assunto era dividir açúcar. "- Você quer quantas balas doces para me dar um beijinho doce, hyung?"


Fanfiction Bandas/Cantantes Todo público.

#Halloween #kookmin #Jikook #oneshort #inkspiredstory #bts #Jungkook #Jimin #fluffy
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Só um beijinho, hyung!

Jimin andava em passos rápidos pelas calçadas do bairro. Estava indo para a casa de seu melhor amigo e dongsaeng, Jeon Jungkook, que morava no final da rua. Iria tirar aquela história a limpo; Jungkook tinha prometido de mindinho e com todas as letras que não o faria participar de sua "aventura dos doces mais gostosos", que era como costumava chamar. Acontece que promessa é dívida e Jimin estava indo cobrar a dívida dele, pois o bendito garoto havia mandado uma mensagem com a hora combinada para a aventura daquele dia tão especial.


Jimin se sentia bravo, muito bravo. Bravo de uma forma que nunca achou que estivesse antes, como naqueles desenhos animados em que os personagens ficam de rosto vermelho e fumaça começa a sair de suas orelhas. Jungkook estava errado dessa vez, ele prometeu que não faria seu hyung ter que passar por isso novamente, mas estava lá, quebrando sua promessa.


Ora, eles já eram grandes! Jimin tinha quinze anos, o mais novo catorze. Já estava na hora de pararem de agir como crianças, não? Era vergonhoso demais; eles já eram homens, quase adultos. Precisavam começar a agir igual. Tudo bem se quisessem ir jogar no fliperama ou passar algumas horas em uma Lan House, mas essa coisa de Halloween de novo não! Não mesmo! Os dois gostavam de jogos, estavam em constante disputa para ver quem era o melhor virtualmente, mas o loirinho sempre cedia quando via o biquinho de seu dongsaeng.


Jimin nunca soube dizer "não" para Jungkook. Nunca havia negado nada, sempre estava disposto a fazer os gostos dele, mesmo que isso significasse abrir mão de seus próprios gostos, porque nada era melhor do que ver aquele sorriso com dentinhos salientados direcionado para si. Era gratificante e fofo demais ao mesmo tempo.


Suas pernas curtas adiantaram os passos ao avistar a casa de seu melhor amigo ao longe. As mãos cerraram em punhos ao lado do corpo e suas bochechas inflaram em uma carranca cada vez que se aproximava mais da casa amarela.


Assim que subiu os três degraus, tocou a campainha, na espera que o outro lhe atendesse. Ele cruzou os braços e inflou as bochechas mais ainda, franzindo o cenho, tentando fazer sua melhor cara de mau. Estava mais do que na hora de Jungkook ouvir umas poucas e boas para aprender a lição sobre não quebrar promessas.


Quando a porta se abriu, ele abriu a boca para começar a despejar tudo em cima de Jungkook, mas travou a fala quando notou que era a mãe do outro.


— Jimin, meu querido, entre. — A mulher sorriu, passando a mão nos cabelos tão castanhos quanto os do filho. — O Jungkook tá te esperando lá em cima, no quarto, pode subir. — Se afastou para o lado, dando espaço para o garoto entrar.


— Obrigado, noona. — Sorriu um pouco quando ela passou a mão por entre seus fios loiros, fazendo um carinho, e foi na direção da cozinha.


Jimin suspirou fundo, tentando não esquecer que ainda estava com raiva e subiu as escadas rapidamente. Parando na frente da porta branca do quarto do melhor amigo, começou a esmurrar a porta, tentando descontar sua chateação.


— Calma, vai quebrar a porta! — A voz abafada de Jungkook ecoou dentro do quarto e barulhos foram ouvidos. Em seguida, a porta foi aberta e seus olhos brilharam, quando ele notou que se tratava de Jimin. — Hyung, você veio! — Puxou o mais velho pela cintura e o ergueu do chão, em um abraço apertado de urso.


Apesar de ser mais novo, Jungkook era mais alto do que Jimin, porém, nem sempre foi assim. Jimin ultrapassava o mais novo até ele completar seu décimo aniversário; a partir dali, ele começou a ficar cada vez mais esticado e não parou mais de crescer. Na concepção do loirinho, seu melhor amigo comia fermento todos os dias, mas era apenas uma desculpa esfarrapada para não aceitar que estava ficando para trás no quesito altura.


Jimin amava os abraços apertados e carinhosos dele, todavia, ainda estava com raiva, disso não poderia esquecer.


— Me solta, eu tô bravo! — Se debateu, até sentir seus pés sobre o tapete felpudo.


— O que foi, hyung? Seu dongsaeng estava morrendo de saudades de você! Fazem dois dias que não nos vemos. — Cruzou os braços e olhou para baixo.


— E com razão, Jungkook-ah! Há dois dias, você me mandou uma mensagem me dizendo que iríamos fazer aquilo de novo nesse ano, quando você me prometeu que não me perturbaria mais com isso. — Fechou a cara, em pura irritação.


— M-mas eu pensei melhor e nós fazemos isso juntos todo ano, hyung. Eu achei que você não se importaria, é como uma tradição. — Apertou os lábios e deixou os ombros caírem, em desânimo.


— Kook, você me prometeu e foi promessa de mindinho. Promessa de mindinho não se quebra!


— Por favor, Minnie hyung, você é meu melhor amigo, achei que não fosse se importar. — Jungkook se sentou na ponta da cama, deixando os ombros caírem em puro desânimo.


Jimin respirou fundo, pensando seriamente em falar um "não" bem alto na cara do mais novo. Entretanto, quando se virou para olhá-lo de frente, viu que ele estava fungando. Jimin arregalou os olhos, se apressando e se sentando ao lado dele, buscando formas de tentar acalmá-lo.


— Não, Kook-ah, não chora! — Passou a mão pelas costas dele. — Olha pro hyung. Eu vou com você desta vez, tá bom? Mas só desta vez, ela é a última. No próximo ano, nem conte comigo.


Como em um passe de mágica, Jungkook levantou a cabeça, sorrindo largo e secando os rastros das lágrimas forçadas das bochechas. Jimin se sentiu burro. Havia mesmo caído no teatrinho do mais novo?


— Pensando melhor aqui, eu não tenho nenhuma fantasia. Que pena, não vou não — disse, se levantando e indo na direção da porta.


— Não tem problema, hyung, eu arrumo uma pra você bem rapidinho. — Jungkook abriu seu guarda-roupas e puxou dois cabides, mostrando-os para o loiro.


Jimin engoliu em seco, desistindo derrotado.


🎃


— Vamos, Jimin-ssi, a casa da senhora Ha tá bem ali na frente! — Jungkook apontou animado, enquanto passava sua cesta de doces para o outro braço, usando a mão livre para segurar os dedinhos gordinhos do mais velho.


Jimin se sentia péssimo, não envergonhado. Estava na rua contra a sua vontade, porque, como sempre, havia cedido a mais um dos desejos do seu dongsaeng. Se eles tivessem que sair somente para buscar doces nas casas das pessoas, ele até poderia compreender. No entanto, o que não entrava em sua cabeça, era o fato de terem que fazer isso usando fantasias estúpidas demais.


Era ridículo. Jimin não via graça naquilo. E se parasse para pensar, ele ainda sairia em desvantagem, pois além de pagar um micão, Jungkook pegava todos os doces para si mesmo e não tinha coragem de dar uma mísera bala para o seu hyung. Mesmo com a promessa de que isso iria mudar — Jimin ouvia aquilo todos os anos —, o loirinho não via nem rastro das embalagens.


Talvez, só talvez, fosse esse o motivo dele ser tão amargurado com aquela época. Se ele vacilasse, Jungkook carregava até mesmo os seus doces.


Quando eram crianças, Jimin era muito mão aberta para o mais novo. Dava todos os doces possíveis que tinha para o outro; talvez fosse esse o motivo para ele ser tão egoísta com os açúcares e fugisse quando alguém mencionava dividi-los.


No entanto, o tempo foi passando e, consequentemente, foram ficando mais velhos. Jimin começara a perceber os truques do moreno para lhe passar a perna e, desde então, ele se tornara amargurado com o Halloween, já que era a época em que Jungkook mais agia contra si.


E, no momento presente, além de saber que no final da noite não daria nem uma lambidinha em algum pirulito ou bala de caramelo, Jimin estava dentro de uma roupa de vaquinha, enquanto desejava que ninguém da escola o visse vestido daquele jeito no meio de tantas crianças.


— Jungkook-ah, não corra, você sabe que minhas pernas são mais curtas do que as suas! — Jimin exclamou em voz alta, fazendo um enorme bico em seus lábios cheinhos.


— Chegamos, hyung, desculpa. Só me deixe apertar a campainha. — Apoiou sua cestinha alaranjada no chão, passando as mãos pela roupa peludinha que compunha sua fantasia de coelho.


— Anda logo com isso, eu quero ir embora! — bufou e cruzou os braços.


Jungkook tocou a campainha e demorou cerca de um pouco mais de vinte segundos para que a porta se abrisse.


— Jungkook, minha formiguinha mais fofa, você ficou tão lindinho na fantasia desse ano — a mulher que abriu a porta disse. Ao julgar por sua aparência, ela devia ter um pouco mais de sessenta anos. — Jimin, meu rapazinho emburrado, você está uma graça. — Riu leve.


— Oi, senhora Ha. — Jimin acenou brevemente e se curvou.


— Esperem alguns minutinhos. Me dê a cesta, Jungkook, eu vou pegar os seus. — Piscou para o mais novo e entrou com a cesta em mãos.


— Por que ela piscou? — perguntou Jimin, franzindo o cenho.


— Eu não sei, hyung.


Poucos minutos depois, a senhora retornou.


— Aqui está o que combinamos, Jungkook. — Ela sorriu. — No ano que vem, eu vou preparar chocolates especiais para vocês. Vão com cuidado, queridos. Até logo! — Acenou, recebendo os agradecimentos de volta e fechou a porta.


— "Combinamos"? Combinaram o que, Jungkook-ah? — Jimin semicerrou os olhos pequenos.


— Olha, hyung, o senhor Byon tem barras de chocolate! — desconversou, voltando a puxar a mão do mais velho, correndo novamente.


— Jungkook-ah!


🎃


— Jimin-ssi, você já foi melhor. — O mais novo riu, enquanto corria.


Os dois já haviam passado por várias casas e recolhido tantos doces, que a cestinha alaranjada do moreno já estava transbordando.


— Kook, é sério, eu tô cansado. Vamos parar um pouco, por favor. — Colocou a mão no peito, dramaticamente arfando, seguindo os passos do outro.


— Tudo bem, vamos fazer uma pausa, então. Eu ia te trazer justamente pra cá. — Se sentou em um banquinho de madeira.


Após a intensa — ao ver de Jimin — caminhada, os garotos estavam na pracinha do bairro vizinho. Haviam rodado apenas duas quadras e meia, mas para o loirinho, era como se tivesse sido uma maratona de cinco quilômetros.


— Me trazer aqui? Pra quê? — Jimin questionou curioso, sentando-se ao lado do mais novo.


Jungkook respirou fundo e olhou para baixo, antes de criar coragem para começar a falar.


— Hyung, eu... você sabe que durante esses anos, eu peguei todos os doces e comi sozinho. Eu até mentia pra você, só pra não ter que dividir, mas eu achava que você não se incomodava, por isso eu continuei. — Crispou os lábios. — Aí, o Taehyung hyung me contou que você ficava chateado comigo e eu não quero isso.


Jimin abriu a boca em descrença.


— O Taehyung te contou? Aquele fofoqueiro vai ver só, eu vou arrebentar ele na escola na quinta! — Cruzou os braços e inflou as bochechas cheias.


— Hyung, não bate nele! — Revirou os olhos. — Ele me contou, porque eu perguntei. Eu não sabia o motivo de você ficar com raiva em todo Halloween, você não ia me contar.


— Mas não ia mesmo! — bufou.


— Pelo menos, isso serviu pra uma coisa. — Jungkook suspirou novamente e o loirinho já estava estranhando todo aquele nervosismo dele. — Hyung, eu... — Abriu e fechou a boca algumas vezes, sem saber como prosseguir, retorcendo as mãos na fantasia peluda. — Hyung, eu gosto de você! — despejou, engolindo em seco. — Me desculpa por ter sido tão egoísta com os doces e não dividir com você, só que eu achava que você não queria. Quer quantos doces por um beijinho doce, hyung?


Jimin arregalou os olhos, sem saber como reagir. Jungkook gostava dele?


— O-o quê? Kook-ah, você comeu doces demais!


— Por favor, hyung, tudo bem se não gostar de mim também, mas me dá só um beijinho, vai. Eu te dou quantas balas você quiser, pode até levar a cestinha toda! — Se virou e pegou a cestinha alaranjada, empurrando-a no colo do mais velho.


Jimin ficou espantado, olhando para a cestinha. Ele poderia, sim, se quisesse, pegar tudo para si e deixar o seu dongsaeng sem nada, mas não conseguia fazer isso. Açúcar era a paixão de Jungkook, ele não seria tão cruel ao ponto de tomar tudo dele, mesmo que o mais novo merecesse como castigo.


Por outro lado, ouvindo sua versão do porquê estar sendo egoísta nesses anos, Jimin não pôde deixar de se sentir um tanto quanto culpado, afinal, se ele não fizesse tanto os gostos do moreno, talvez eles pudessem ter dividido as coisas e ele não teria tanta raiva do Halloween assim.


— Jungkook, eu não quero tudo, só alguns. — Empurrou a cestinha de volta.


— Eu pedi para a senhora Ha fazer seus doces favoritos em formato de coração, olha. — Pegou uma embalagem vermelha e a descascou, revelando uma balinha de coco no formato citado.


— Kook-ah, isso é muito fofo! — Jimin sorriu por completo, quase fechando os olhos. — Esses eu vou levar, pode ter certeza.


— Se você aceitou, vai me beijar?


Jimin o encarou por alguns segundos sem dizer nada, deixando-o nervoso.


— Trato é trato, certo? Além do mais, eu também gosto de você, Kook. Ou você acha que todo o cuidado em excesso é por acaso? — Abaixou o olhar, tímido, de repente. — Eu nunca vou deixar ninguém te machucar e sei que você também cuida de mim.


Jungkook, sentindo seu coração querer pular do peito e um frio na barriga, levou a mão até o rosto do loiro, o erguendo. Aproximou-se lentamente, sem saber como dar início ao beijo, quando Jimin fez isso por ele. Encostou seus lábios suavemente, sentindo a maciez da superfície e a quentura alheia.


Passados alguns segundos, ambos entreabiram os lábios e as línguas se tocaram de maneira tímida e meio desengonçada pela pouca experiência dos dois. A falta de prática não afetou muito, por causa das sensações que sentiram. O frio na barriga ainda estava lá, assim como os batimentos cardíacos acelerados, porém, o nervosismo havia diminuído.


O que sentiam era a paixão inocente da adolescência.


Jungkook foi quem quebrou o ósculo pela falta de ar, sem saber como prosseguir, pois precisava respirar. Ele olhou timidamente para o loiro, que tinha as bochechas rosadinhas de vergonha, igualmente tímido.


Ambos ficaram em silêncio por alguns segundos, sem saber o que falar, mas não deixaram o clima ficar desconfortável.


— Agora a gente namora, hyung? — Jungkook perguntou, com os olhos de jabuticaba brilhando pela euforia que sentia por dentro.


Ele havia beijado seu hyung!


— Jungkook-ah, você me pediu só um beijo! — O empurrou pelo ombro.


— Mas a gente se gosta, Minnie hyung. A partir de agora, a gente namora, pode ser?


— Hum, ok. — Jimin balançou a cabeça positivamente. — Mas só se você dividir os seus doces comigo.


— Certo. Te dou quantas balas doces quiser, se você me der beijinhos doces. — Sorriu largo.


— Beleza, Kook. Agora vamos, eu cansei de ficar com essa roupa de vaquinha. Vou dormir na sua casa hoje e a gente joga até tarde comendo os doces, amanhã não tem aula mesmo. — Deu de ombros e se levantou.


— Vamos, hyung, me dá a mão que a gente vai correndo. — Puxou o menor pela mão e agarrou a cestinha na outra, ouvindo suas reclamações antes de começar a correr.


— Jungkook-ah!


Naquela noite, eles cumpriram o trato de jogar até tarde, assim como o trato de trocarem beijinhos e doces, mas pelo resto da vida, afinal, Jimin continuou fazendo os gostos do seu dongsaeng favorito e sendo mimado em dobro no futuro.


Jimin e Jungkook se gostavam e a paixão genuína se transformou em amor verdadeiro, como nos contos de fadas.


🎃


Finalmente eu pude trazer essa bebê pra cá!


Era pra ter vindo no Halloween do ano passado, mas houveram muitas complicações k


Espero que tenham gostado dessa fluffy e até uma próxima!

3 de Julio de 2021 a las 20:50 0 Reporte Insertar Seguir historia
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