enarezende Elisângela Rezende

Esse livro conta a história de Juliana, uma jovem que desde muito cedo tinha feito toda a programação de sua vida, embora não tenhamos nenhum poder sobre ela. Ela imaginava que tinha algum poder sobre a dela. Nós também nos enganamos assim como a Juliana, que foi pega de surpresa e teve que reformular suas metas, seus projetos, as suas prioridades agora mudaram. Ela teve que aprender a se reinventar diante da maior desilusão da sua vida. Ela era uma jovem senhora casada, vivia sua vida achando que tudo estava bem e que não havia nenhum problema em seu casamento com Felipe, ambos crentes congregavam e eram muito ativos na igreja, porém ele não era fiel à sua esposa, quando isso é descoberto, a igreja virou um lugar difícil para Juliana frequentar, o lugar que antes eram um lugar de paz agora era um lugar de olhares e julgamentos. Diferentemente do que todos a aconselhavam, ela decide se divorciar do Felipe e realizar o seu sonho de fazer uma pós-graduação em literatura Americana, sem olhar para trás ela viaja para os Estados Unidos da América em busca de realizar um sonho que antes ela tinha esquecido, às vezes esquecemos dos nossos sonhos ao longo do nosso caminho. Ela decide ir morar com a sua grande amiga Camila, que já morava lá há muitos anos, ir para um lugar diferente é ruim, mas ter alguém amigo lá já ajudava no processo de adaptação. Pensando assim, ela decide ir. No entanto, ela nem imaginava o que iria acontecer em sua vida após a sua chegada lá. Ela irá conhecer Thomas, ele era alguém que ela já o conhecia como qualquer fã conhece seu artista famoso, apenas de ouvir suas músicas. Quando ela o conhece e começa a conviver com ele na sua vida, além de uma amizade sincera que nasce entre eles, nasce também a possibilidade de viver um possível amor, será que ambos conseguem atravessar as dificuldades que aparecerá entre eles? #Plágio é crime!


Romance Contemporáneo Sólo para mayores de 18.

#amor #irmãos #decepção #música #divórcio #família #igreja #fé #marido #casamento #amizade
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PRÓLOGO

Bom, vou começar contando a história da minha vida, que não foi como eu gostaria, cheia de aventuras, nem um conto de fadas, mas é a minha vida. Não escolhemos a vida que queremos, apenas vivemos. Então, tenho que contar como ela é. Nasci em um lar cristão, meu pai e minha mãe se casaram aos 20 anos de idade.

Minha mãe com 24 anos, teve o seu primeiro filho, Mateus e aos 28 anos ela teve a mim. Aos 30 anos teve o Tiago e por fim aos 36 anos, teve minha irmã Ester.

Somos o total de quatro filhos. A minha mãe dedicou toda a sua vida a ser uma boa mãe e abdicou da carreira profissional de psicologia para nos educar. Meu pai é advogado e mantinha o sustento da casa trabalhando feito louco para dar o conforto que a nossa família precisava.

Minha mãe, por ser dona de casa, acabou sendo muito ativa nas com as atividades da igreja e fazia parte da direção da mesmo. Ela aconselhava grupos de casais e de jovens. Você já imaginou sua mãe aconselhar todos os seus amigos?

Isso para mim era muito constrangedor. Eu sempre tive que ser exemplo, isso fez com que me isolasse dentro da nossa igreja, eu não tinha grandes amizades; não lá.

Praticamente toda a nossa vida foi dentro da igreja. Vivíamos mais lá do que em nossa casa; não reclamo disso, porque foi lá que aprendi a base de viver em sociedade, através dos ensinamentos que lá aprendi e os pondo em prática no dia-a-dia. Não tirando a responsabilidade dos meus pais é claro, porque eles foram bem presentes nisso, mas a experiência que tive lá foi muito importante para mim, pois éramos quase quatrocentas famílias convivendo juntas naquela época, certo que a cada ano essa realidade vem mudando.

Por esse motivo, nós éramos muito ativos nas programações criadas. Os meus irmãos Mateus e Thiago faziam parte do grupo musical. O Mateus tocava guitarra e baixo, já o Thiago tocava teclado. Eu aprendi a tocar violão, mas não fazia parte do grupo musical porque eu não tinha tempo para isso. Eu fazia parte da direção do grupo jovem. Organizava o calendário de programação do ano todo, e isso tomava todo o meu tempo. Coordenava palestras, cultos jovens e também os congressos, que eram muito frequentes em nosso plano anual de trabalhos com os jovens para tornar eles mais participativos nas atividades realizadas no templo.

Aos 18 anos, eu comecei a namorar o Felipe. Ele frequentava e participava no mesmo grupo de louvor dos meus irmãos. Ele era amigo deles e tocava bateria e violão. Os seus pais eram assíduos aos cultos e quase nunca perdiam um. Na verdade, todos nós acabamos crescendo juntos. E por ele ser grande amigo de meus irmãos, ele sempre ia para a minha casa depois da escola dominical nos domingos, para brincar com eles. Por esse motivo, eu me apaixonei pelo Felipe, aos quinze anos, mas mantive em segredo esse sentimento. Apenas minha única amiga sabia, mas ela não fazia parte da nossa congregação.

Com o passar dos anos, nós crescemos e arrumamos muitas outras obrigações, muitas delas terminam nos afastando da assiduidade nos cultos, muitos dos jovens da minha época já não frequentam os cultos como antes. Só seus pais ainda continuam a frequentar regulamente.

Comigo também não foi diferente, tenho muitas obrigações, mas ainda tento ir às reuniões das quintas-feiras e dos domingos, também procuro estar presente nos eventos que temos durante o ano e tento me envolver mais, mas não sou tão ativa quanto antes.

Pois bem, como vocês sabem, comecei a namorar aos 18 anos o Felipe. Tínhamos na época a mesma idade, ele era mais velho que eu, apenas alguns meses, e aos 24 anos nos casamos. Eu tinha minha vida toda programada e casei exatamente na idade que eu tinha planejado.

Eu e o Felipe tínhamos uma vida perfeita; pelo menos eu achava que tínhamos. Sou formada em letras e me especializei em literatura brasileira, dou aulas em duas escolas particulares e o Felipe é engenheiro civil. Ele trabalha em uma construtora conhecida da cidade.

Nosso planejamento era que aos 30 anos começaríamos a aumentar a nossa família. Eu planejava ter meu primeiro filho ou filha. No ano escolhido para procriar eu tive a maior das surpresas...


(º;º)

23 de Mayo de 2021 a las 23:50 0 Reporte Insertar Seguir historia
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