midnight_mah Mariana Savii

Ela moveu a cabeça na esperança de encontrar seus três amigos, mas ela não conseguia vê-los, ao invés disso, ela avistou, sentado na ponta do mesmo banco que ela, um menininho com no mínimo seis anos de idade. Ele não era só familiar, ele era idêntico a alguém que ela conhecia, a seu capitão ♡︎ -Inspirado no capítulo 37 e 38 de JSHK/TBHK


Fanfiction Anime/Manga Todo público.

#lunami #nami #luffy #onepiece #oneshot #fluff #luffyxnami #voltanotempo #Luna #fofo
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Capítulo Único

A primeira coisa que Nami viu ao abrir os olhos foi a luz da lua e das lanternas do festival ali perto.


Espera, quando ela havia desmaiado?


A garota se sentou quase que imediatamente após essa realização. Ela sentiu uma pequena dor de cabeça e colocou os dedos em sua testa, como se aquilo fosse melhorar sua dor.


Nami tentou se lembrar do que tinha acontecido, qual era a última coisa que ela se lembrava. Ela e a tripulação haviam desembarcado em uma ilha, era uma parada rápida pra comprar tudo que estava em falta no navio, eles não planejavam ficar.


Mas aí Luffy e Usopp descobriram que naquela noite haveria um festival e foi impossível tirar a mente dos dois daquele fato. De tanta insistência, eles decidiram ficar para o evento e ir embora assim que ele acabasse.


Nami, surpreendentemente, foi uma das pessoas a aceitar rapidamente a sugestão. Ela supôs que, após tudo que a tripulação passou, eles mereciam no mínimo uma noite de descanso.


Ela tinha ido ao festival junto à todos e tinha se separado para atuar como babá- digo, acompanhar Luffy, Usopp e Zoro. A última coisa mesmo de que ela se lembrava era de ir atrás do primeiro, visto que ele estava se afastando no meio da multidão, e aí... ela perdeu a consciência.


Bem, ajudava, mas não explicava o que estava fazendo sentada num banco relativamente afastada do festival que, aliais, estava com decorações muito diferentes das do festival que estava.


Ela moveu a cabeça na esperança de encontrar seus três amigos, mas ela não conseguia vê-los, ao invés disso, ela avistou, sentado na ponta do mesmo banco que ela, um menininho com no mínimo seis anos de idade. Ele não era só familiar, ele era idêntico a alguém que ela conhecia, a seu capitão. Ele segurava takoyaki* em suas mãos e em sua cabeça estava o chapéu de palha que Nami tanto se acostumou a ver.


Os olhos grandes e negros de quem ela só conseguir assumir que era Luffy se viraram e ele a encarou.


"Você acordou!" O mais novo disse com o sorriso que Nami via todo santo dia. Ela só fitava o garoto, confusa demais pra responder. Ela viu o rosto do moreninho se contorcer a uma expressão como se não entendesse o porquê ela não dizia nada. "Moça, tudo bem?"


"Quê? Ah-" a ruiva começou, sem ter certeza do que dizer. "Eu... to, eu acho. Você pode me dizer qual o seu nome? E também, onde eu to?"


"Eu sou Monkey D. Luffy e vou ser o rei dos piratas!" Ele respondeu após engolir todos os takoyaki que tinha em mãos. Se Nami tinha alguma dúvida de que aquele garotinho era o Luffy, agora ela não tinha nenhuma. Mas o que aconteceu? Ela voltou no tempo? "Você tá no East Blue. Bateu a cabeça quando caiu?"


"Talvez." Ela respondeu. Na verdade era bem possível. Ela podia ter batido a cabeça quando perdeu a consciência e estava sonhando com essa situação.


"Eu posso te levar até o hospital se quiser." O pequenino levantou, arrumando o chapéu em sua cabeça para que não caísse. "Conheço um pertinho! Ah, mas aí o Ace não vai saber pra onde eu fui..."


Nami arregalou os olhos. Claro! Se ela estava sonhando com um Luffy pequenino, era natural que o Ace estivesse vivo. Afinal, ele só... foi embora há dois anos atrás no mundo real.


"Tudo bem, eu to bem, Luffy." Ela sorriu para o moreninho, se levantando em seguida. "Mas enfim, quem é esse Ace?" A ruiva perguntou já sabendo a resposta.


"Ele é o meu irmão!" Luffy sorriu daquela maneira que só ele sabia, só que era mais inocente do que nunca, era até mesmo maior do que a garota estava acostumada, afinal, ele era criança. "Eu e ele vimos você caída no chão e a gente te trouxe pra cá. Ele saiu acho que pra pedir ajuda."


Nami sorriu mais uma vez e se agachou, colocando os cotovelos no joelho e sua cabeça em suas mãos.


"Então acredito que vocês sejam os meus heróis." Ela sabia que mais tarde ia se arrepender disso, mas o que ela podia fazer? Ela amava crianças, e um Luffy criança era uma fofura. "Que tal eu te comprar algo pra comer? Como yakitori*? Vai ser um presente."


Os olhos do garoto brilharam como Nami sabia que iam brilhar na menção de comida grátis.


"É sério?!"


"Sim. Mas devemos esperar pelo seu irmão, não é? Tenho que agradecer pra ele também."


E o sorriso dele caiu um pouco.


"Mas ele vai demorar ainda."


"Mas e se sairmos daqui e ele aparecer, vai se preocupar, não é?" Luffy começou a mexer com a aba do chapéu, meio cabisbaixo. Um bico estava começando a se formar e Nami suspirou. "Ei, chega de fazer bico." Ela deu um peteleco na testa do mais novo, fazendo ele colocar as mãozinhas nela, como se tentasse fazer a dor passar.


"Mas..." ele começou, procurando uma desculpa pra comer naquele segundo. Ele olhou em volta e viu algo, seus olhos brilhando novamente. "Tem uma barraca de yakitori ali, tudo bem se for aqui do lado, certo?"


Nami virou sua cabeça e avistou a barraquinha não muito longe dali, eles com certeza não sairiam do campo de visão de Ace se ele aparecesse. Ela o olhou novamente e se levantou, oferecendo sua mão.


"Ok, então, mas fica de olho pra ver se o Ace aparece, entendeu?" No mesmo segundo, Luffy pegou a mão de Nami e a arrastou até a barraca. Ela pegou o dinheiro e, após uma pequena barganha — lê-se: tortura — o preço dos yakitori diminuiu, para a alegria da ruiva.


Assim que a mais velha entregou o lanche ao moreninho, ele devorou em um segundo.


"Come devagar!" Ela repreendeu, se ajoelhando e limpando o rosto do menor. "Meu Deus, você não mudou nada."


"Como assim?" Luffy perguntou, confuso pela afirmação de Nami e ela gelou. Não era pra ele saber que ela o conhecia. Bem, conhecia sua versão de dezenove anos.


"Bem, você me lembra de alguém." Ela mentiu. "Ele sempre come rápido demais."


O pequenino riu, limpando as mãos no guardanapo que Nami pegou para o mesmo. Depois, eles se sentaram no mesmo banco de antes, esperando Ace voltar.


Era estranho estar naquela situação. Sim, Nami sempre quis saber como era a infância de Luffy, e as histórias dele não eram o bastante para saciar sua curiosidade, então aquela era uma oportunidade de ouro. Mas mesmo assim, é somente um sonho, então do que adianta?


"Qual o seu nome, moça?" Ele perguntou voltando sua atenção pra maior.


"Eu nunca te disse, não é?" Ela perguntou, já sabendo a resposta. "Meu nome é Nami."


"Obrigado, Nami! Ace nunca ia ter comprado mais comida pra mim." Luffy afirmou enquanto sorria.


"Você tem sorte de eu estar num bom humor." Ela tocou no nariz do pequeno, fazendo Luffy coçá-lo em seguida. "Normalmente eu não sairia comprando comida pra qualquer um. Mas você é um sortudo por ser fofo assim."


Ela viu as bochechas do pequenino ficarem vermelhas e ele desviou o olhar. Ela piscou uma vez tentando processar a informação. Então Luffy era o tipo de criança que se fosse elogiado por uma garota bonita ele corava? Adorável.


"Não está acostumado à elogios?" Ela abaixou um pouco a cabeça para brincar um pouco com a cara do menor.


"Eu estou, sim! É que..." ele começou, coçando as bochechas.


"Não vai me dizer que eu sou o seu tipo?" Ela riu de leve. Meu Deus, crianças são tão adoráveis.


Bingo. Ele estava mais vermelho agora.


No segundo seguinte a mais velha começou a rir e o pequenino a encarou levemente irritado.


"Não tem graça!"


"Calma, calma! Meu Deus, você é adorável, Luffy." Assim que a menina parou de rir, ela reparou em suas mãos. Elas estavam ficando transparentes. Será que ali o seu sonho acabava?


Nami sorriu para o pequeno e se agachou para ficar na altura do mesmo enquanto ele estava sentado no banco ainda.


"Eu tenho que ir agora, mas obrigada, Luffy." Ela sorriu.


"Mas já?" Ele perguntou, claramente triste por ter que se despedir da nova amiga.


"Sim, eu tenho amigos pra quem voltar." As mãos da mais velha arrastaram os cabelos negros de Luffy um pouco para trás e Nami depositou um beijo na testa do pequeno. Ao se afastar, ela viu ele segurando a testa outra vez, o rosto mais vermelho que nunca.


Nami riu fraco e se levantou.


"Isso é um feitiço, pra você alcançar o seu sonho." Depois de um tempo, Luffy se acalmou e assentiu, ainda vermelho. "Te vejo por aí, Luffy."


•••


Ao abrir os olhos, Nami enxergou o rosto de seus três amigos a encarando preocupados.


"Ah, ela acordou!" Usopp disse, aliviado.


"Falei pra não se preocuparem. Bruxas não morrem tão fácil." Óbvio que aquele era o primeiro comentário que Zoro iria fazer.


"Vai se ferrar, alga marinha." A ruiva falou com a voz um pouco trêmula por ter acabado de acordar. "Os fogos terminaram?"


Luffy, que estava agachado ao seu lado sorriu e fez que não com a cabeça.


"Não! Ainda vai-" no momento em que o moreno ia continuar, um estouro foi ouvido, chamando a atenção dos quatro amigos.


Os fogos haviam começado.


"Que bom que acordou a tempo." Luffy disse, tão baixo que ela quase não conseguiu ouvir. Nami sorriu, se lembrando da fofura que o pequeno Luffy no seu sonho era.


E então, ela deu um peteleco em sua testa.


"Pra que isso?!" Ele exigiu, Nami reparou suas orelhas um pouco rosadas. Agora ele controlava melhor.


"É um feitiço."


•••


*Takoyaki: uma espécie de bolinho feito de polvo.


*Yakitori: tipo japonês de frango no espeto.

23 de Mayo de 2021 a las 01:46 2 Reporte Insertar Seguir historia
1
Fin

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Daniel Trindade Daniel Trindade
Saudações! Sou membro da Embaixada Brasileira do Inkspired. Parabéns, sua história foi examinada recentemente e está sendo verificada. Desejo que ela seja apreciada por diversos leitores de nossa comunidade. Sucesso e felicidade em sua arte! ♡
October 09, 2023, 17:43
lilbogey lilbogey
AMEEEI, amo o ship dos dois e luffy pequeno é uma gracinha
April 12, 2023, 18:31
~