— Não quero mais. — Suspiro cansado.
— Mas amor, o que houve? — Ela me olha com tristeza.
— Vamos ser honestos que a gente já não está mais na mesma página, Camila. Acho que o mais certo pra nós dois é a separação. Que já devia ter acontecido há muito tempo. — Falo com uma tranquilidade que não sabia que sentiria no momento do término.
— Mas eu te amo. — Fala rebate, mas não consigo ver sinceridade em suas palavras.
— Não, não. Você ama a comodidade. Faz quantos meses que a gente não transa?
Ela me olha constrangida.
— Eu gosto de sexo, mas gosto com você. Meus amigos ficam me incentivando pra ir no cabaré, mas não vou fazer isso.
— Que belos amigos! — Ela me encara como se estivesse com raiva, mas sei que não é isso.
— Você ouviu o que eu disse?
— Ouvi.
— E o que eu falei? — Cruzo os braços.
— Você disse que os seus amigos ficam chamando você pro puteiro.
— É sério, Camila? — A olho incrédulo. — Eu vou embora. – Falo resignado.
Pego a minha jaqueta, minha carteira e deixo as chaves dela em cima da cômoda.
Enquanto faço tudo isso, ela não mexe um dedo, como eu imaginava.
— Não quero que pense que eu não te amo, mas eu me amo mais. — Falo.
Com essa frase, deixo o seu apartamento com o sentimento de que fiz a escolha certa por nós dois.
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