meigenibomb Iza Silva

[ TAORIS || ABO || SOULMATE ] Recém-descoberto ômega e portador de uma rara doença congênita, Zitao embarca em uma viagem para o oeste do Canadá para começar o seu tão sonhado intercâmbio.


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

#kaisoo-broken #japão #abô #taoris #soulmate #sesoo #nova-york #kristao #Kaisoobroken #intercâmbio #canadá #abo #kris-wu #ztao #exo
1
2.5mil VISITAS
En progreso - Nuevo capítulo Cada 15 días
tiempo de lectura
AA Compartir

Noite Passada?

Já passava das cinco e meia quando Zitao finalmente acordou. Sentiu dificuldade em abrir os olhos e recobrar a consciência. O beta havia acabado de acordar, mas seu corpo estava exausto, como se tivesse passado dias a fio acordado.

Recapitulou o que havia acontecido na noite passada, e lhe veio à cabeça que estava em uma festa com seus três melhores amigos: Chanyeol, Kyungsoo e Jongin. Uma festa meio pesada, para adolescentes de dezoito e dezenove anos.

Continuou debruçado sobre os lençóis bagunçados, esperando a preguiça se dissipar do seu corpo. Fechou os olhos e respirou profundamente, sentindo uma mistura de fragrâncias que não se recordava ter sentido antes em sua casa.

Olhou para sua frente, encarou os dígitos vermelho no relógio digital que estava disposto sobre a mesa de cabeceira. Ainda era cedo, podia voltar a dormir por mais alguns minutos antes de, realmente ter que acordar para ir a escola.

Trocou de lado, virando-se para a direita. Sua visão já estava focando em coisas que estavam mais próximas de si, então Zitao percebeu que aquele não era seu quarto, nem sua cama, mas talvez o pior de tudo é que havia uma pessoa desconhecida deitada seminua em sua frente.

Sentou-se abruptamente de frente para o corpo alheio, com seus olhos escancarados. Cobriu a boca para tentar controlar a enorme vontade que tinha de gritar. Olhou em volta e percebeu que o lugar parecia mais com um hotel do que uma morada permanente.

Aspirou profundamente o odor impregnado no local, sentindo o cheiro forte de canela e um aroma adocicado, mas o que predominava era o cheiro de sexo.

Identificou o rapaz como um alfa, pelo seu cheiro. Destampou a boca e voltou a olhar para o outro. Seu tronco estava parcialmente escondido pelas cobertas e o que estava a mostra, Zitao pode perceber algumas marcas de unhadas e mordidas espalhados na pele clara das costas, braços e ombros do alfa.

Se perguntava o que havia acontecido – mesmo sendo óbvio – e como foi parar ali, com aquele alfa que sequer sabia o nome. Levantou-se da cama, tendo a visão de seu corpo completamente nu.

— Santa mãe, não acredito que fiz isso mesmo – disse procurando por suas roupas.

Encontrou todas suas peças, parou de frente para um espelho enquanto se vestia e viu algumas manchas espalhados por seus braços, barriga e coxas. Algumas eram roxas, outras já eram esverdeadas e o que mais chocava o jovem, é que não estava sentindo nada, além do cansaço e desconforto crescendo por não lembrar de nada.

Já havia se vestido completamente quando lembrou-se de descobrir com quem ele passara a noite. Óbvio que ele não iria acordar o alfa e perguntar-lhe quem ele era, claro que não. Procurou pelo quarto alguma coisa que pudesse descobrir sem ter contato com ele.

Encontrou o celular do mesmo, mas não havia muita coisa para descobrir ali, já que só desbloqueava com uma senha que obviamente Zitao não sabia. Abriu silenciosamente a gaveta e encontrou alguns documentos do garoto. Identidade, carteira de habilitação e um passaporte. Leu apenas o que considerou importante:


“Wu Yifan”

“Canadense”


— Hm, então você é estrangeiro... – guardou os documentos do outro – Espero que você seja um rapaz direito – sorriu.

Deu a volta ao redor da cama, onde o alfa ainda dormia. Abaixou-se para poder olhá-lo melhor. Tinha cabelos pretos e compridos até o começo do pescoço, que estavam cobrindo sua face.

O beta embrenhou os dedos nos fios e os tirou da frente do rosto do alfa, podendo ter a visão completa dele.

Deu uma longa olhada antes de levantar-se, pegar o seu celular na sobre uma poltrona branca e sair. Não fazia ideia de onde estava e nem o que iria fazer para chegar em casa, mas não podia ficar ali nem mais um minuto.


°°°


Não estava com as chaves de casa, então subiu pela escada de incêndio até o quinto andar do prédio em que morava. Lembrava-se de ter deixado a janela de seu quarto destrancada e pedia aos céus para que a mesma estivessem como deixou.

Olhou através do vidro e estava sem a trava de segurança. Se desse sorte sua mãe ainda estaria dormindo. Levantou a parte inferior da janela, passou primeiro a perna direita e depois o restante do corpo, foi até a porta do quarto, abrindo-a e depois saiu.

Foi até o quarto de sua mãe, sem fazer barulho e a encontrou dormindo profundamente, toda enrolada em um cobertor verde e felpudo. A beta aparentava cansaço. E estava mesmo, pois ela trabalhava no turno da tarde e da noite em um escola técnica, como professora de TI. Cansada era pouco para o que ela estava naquele momento.

O beta fechou a porta e foi até o banheiro. Eram sete e trinta e cinco, então ainda tinha vinte e poucos minutos para as aulas começarem. Se ele fosse rápido, conseguiria chegar sem se atrasar.

Andou a passos rasos e silenciosos até o banheiro e cuidou para que não fizesse nenhum ruído nem durante o banho, nem quando estivesse se vestindo e nem quando estivesse saindo de casa.

Não queria ter que acordá-la cedo demais, pois quem sofreria com isso eram os seus alunos, coitados. Zitao perdeu até a conta de quantas vezes sua mãe “acabava” com a raça dos alunos os fazendo elaborar relatórios, trabalhos e provas; por culpa de suas traquinagens.

Terminou o banho, saiu do banheiro e vestiu o uniforme com um pouco de pressa. Pegou a mochila e o celular e foi procurar alguma coisa que pudesse comer na cozinha.

Antes de sair lembrou-se que precisava encontrar suas chaves – ou poderia ficar preso fora de casa se chegasse depois de sua progenitora sair para o trabalho – localizando-as sobre a escrivaninha no seu quarto.


°°°


Saiu apressado de casa, mesmo que não estivesse atrasado. Pelo menos ainda não, mas já previa receber um sermão da professora. Apertou o passo e já podia ver alguns alunos correndo para chegarem antes dos professores entrarem em sala.

Quando finalmente entrou no pátio da escola, já tinha a visão parcial do corredor principal quase vazio. Algumas salas já estavam com as portas fechada inclusive a quarta sala do terceiro ano, que no caso era a sua.

Aproximou-se da porta e procurou pela professora. Encontrou-a de costas para a classe, mas já reconhecia-lhe: Kang Seulgi, professora de biologia. Apesar de ter dado sorte, já que a mulher era compassiva, não entendia o porquê de ela estar dando aula, já que a aula de biologia naquele dia seria a terceira e não a primeira.

Entrou sorrateiramente, cuidando para não chamar atenção de ninguém e foi até o seu armário. Pegou o livro de biologia e trancou o armário em seguida. Levantou-se e pensou em ir para o seu lugar.

Só pensou mesmo já que, assim que se virou, Seulgi o encarava séria.

— Bom dia, Zitao... – disse se afastando do quadro negro, fazendo com que a sala em peso olhasse para o recém-chegado.

Encontrou no meio da multidão, os grandes olhos escuros de Kyungsoo, que o encaravam com surpresa e preocupação. Desviou a atenção do amigo e voltou a olhar para a mais velha.

— Achou o caminho da escola?

— Desculpe professora, – curvou-se – não irá se repetir!

— Espero que não, pode se sentar e abrir seu livro na página 229 – voltou-se para o quadro – Certo turma, esse é o último trabalho do ano. Formem duplas e vou escrever o que irão fazer.

Zitao sentou-se atrás de Kyungsoo que logo virou-se para cochichar. O maior sorriu para o baixinho.

— Onde você se meteu? – essa foi a primeira coisa que Zitao ouviu do menor – Faz ideia de como todo mundo estava preocupado com você? – o Do aspirou o ar – E que cheiro é esse?

— Calma Do, nem eu sei onde estava. Só sei que não lembro de quase nada – olhou ao seu redor, antes de falar um pouco mais baixo que antes – Acho que perdi a virgindade.

— Com aquele cara alto da festa? – Zitao concordou – Você estava com ele esse tempo todo?

— É... Como assim, esse tempo todo? – encarou o Do, confuso.

Kyungsoo percebeu ali que o beta não fazia ideia do que havia acontecido enquanto ele passava a noite com o cara do dia anterior.

— Okay, ahn... você sabe que dia é hoje?

— Claro que sei, hoje é sexta – falou como se fosse óbvio.

O beta mais baixo riu e tirou o celular de seu bolso desbloqueando a tela e mostrando o mesmo para o Huang.

Zitao desviou o olhar do caderno onde escrevia as informações para o trabalho e encarou o objeto na mão de seu amigo. Ficou boquiaberto ao olhar a data ali apresentada.

— Errado, hoje é quarta-feira. Você não sumiu por apenas uma noite, sumiu por quase uma semana inteira.

— M-Mas... – seu rosto expressava confusão – O que?






























16 de Noviembre de 2020 a las 17:11 1 Reporte Insertar Seguir historia
1
Continuará… Nuevo capítulo Cada 15 días.

Conoce al autor

Iza Silva escrevendo uma fanfic taoris marota, só para desestressar 🌈

Comenta algo

Publica!
Andrea Bueno Andrea Bueno
Amei o capítulo ❤️❤️❤️ Ansiosa estou pelo próximo capítulo ❤️
October 28, 2021, 01:30
~