ghyun GHyun .

Taeyong nasceu com o dom da vidência e, desde pequeno, vê em seus sonhos um garoto que nunca conheceu. Próximo de seu aniversário de 25 anos, o príncipe sonha com o garoto atirando uma flecha em sua direção e não compreende o que aquilo poderia significar. Como uma forma de educar o filho, Yifan manda que Taeyong vá para a floresta e que apenas volte depois de dias. Durante esse período, ele deve aprender a sobreviver sozinho e a ter concentração, pois isso poderá salvar sua vida algum dia. Na floresta, Taeyong encontra o garoto desconhecido que vê em seus sonhos. Paralelo a isso, os amigos e os primos de Taeyong lutam suas próprias batalhas. Aos poucos, suas histórias se interligam de modo que devem abandonar seus orgulhos e trabalharem juntos para vencerem um grupo de caçadores e seus próprios conflitos. [ 2ª TEMPORADA DE LÍRIO AZUL ]


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

#taeten #abo #nct #luyoung #hensung
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Sonhos

Taeyong se remexia na cama, perturbado pelo pesadelo que estava tendo. Quando a porta de seu quarto foi aberta, acordou agitado, sentou-se e olhou em volta enquanto respirava descompassado. Viu seu pai aproximar-se calmamente da cama e sentar-se ao seu lado. Fechou os olhos ao sentir o toque carinhoso no rosto.

— Outro pesadelo, meu anjo?

— Sim.

— Está tudo bem.

— Não sei como o Lu Han aguentava essas visões. Eu não suporto mais.

Baekhyun deu um pequeno sorriso desanimado.

— Com o que você sonhou?

— Com um conde... Jongin, eu acho. — percebeu o olhar surpreso do pai. — Significa algo para você? Quem é ele?

Baekhyun respirou fundo e levantou-se para fechar a porta, e retornou para o lado do filho.

— Essa é uma história que você e o Jaehyun não sabem e, por favor, não mencione esse nome ao seu pai, está bem? — ao ver o filho concordar, continuou: — Jongin era filho do conde do reino Byun e amigo íntimo da minha família, e meu... por muito tempo ele foi o único amigo que tive e eu confiava minha vida a ele. Resumidamente, Jongin traiu a minha família em busca de poder e tomou o reino Byun para ele. Minha família somente conseguiu retomar o reino graças à ajuda do seu pai e do rei Kim.

— Junmyeon?

— Sim. — deu um sorriso triste e nostálgico. — Você e o Jaehyun iam adorar ele.

— Se o Doyoung for que nem ele...

— Não, não. — Baekhyun riu. — Doyoung não se parece nada com ele... talvez um pouquinho, bem pouquinho.

Taeyong deu um riso nasalado e passou as mãos pelo rosto.

— Queria saber o motivo de eu ter esse pesadelo.

Baekhyun deu um sorriso triste e acariciou o rosto do filho.

— Sinto muito, meu anjo. Se eu pudesse, te protegeria dessas visões.

Taeyong se moveu na cama e abraçou o corpo do pai, logo sentindo uma mão acariciando sua cabeça.

A porta do quarto foi aberta sem qualquer aviso e, ao ver que o irmão tinha toda a atenção do pai, Jaehyun aproximou-se e sentou-se do outro lado, reclamando que também queria atenção. Taeyong mostrou a língua para o irmão que agora também recebia os carinhos do pai, o que fez Baekhyun rir e dizer que conseguia dar atenção para todos.

A caçula da família aproveitou a porta aberta e entrou correndo no quarto. Taeyong e Jaehyun a chamaram para o colo e a garotinha parou perto da cama, olhando de um irmão para o outro, decidindo com quem iria. Quando Huan Ji escolheu o colo de Jaehyun, este provocou o irmão mais velho, que resmungou.

— Ah! Estão todos aqui. — Yifan disse ao parar na porta do quarto. — O que estão fazendo?

— Disputando a minha atenção. — Baekhyun disse divertido.

— Hum. Nesse caso, — Yifan aproximou-se da cama e apoiou as mãos dos dois lados do marido. — também posso disputar?

Yifan empurrou Baekhyun para trás, fazendo-o deitar na cama, e o beijou.

— Na minha cama, não! Que nojo! — Taeyong reclamou.

— Tem uma criança aqui! — Jaehyun alertou, tampando os olhos da irmã. — Vão fazer isso em outro lugar!

Os irmãos saíram reclamando do quarto e Taeyong gritou que iria queimar a cama. Baekhyun passou os braços em volta do pescoço de Yifan e ambos começaram a rir.

— Sempre funciona. — Yifan comentou.

— Bom dia, meu amor. — Baekhyun desejou e o deu um selinho.


No final da tarde, a caravana da família Byun chegou ao reino Wu para o aniversário do primogênito. Jaehyun e Huan Ji correram para receberem os familiares, fazendo os pais se divertirem com a alegria em que recebiam os primos.

— Lembra que você se escondia atrás do Sehun quando a minha família ia ao seu reino? — Yifan perguntou baixinho para Baekhyun. — Huan Ji é parecida com você em muitas coisas, mas não tem a sua timidez.

— Você irá lembrar isso toda vez que o Sehun e o Jongdae nos visitarem?

— Com certeza.

— Sabe qual é a diferença dessa situação para a nossa?

— Hum? Não.

— Eles são primos da Huan Ji e nenhum deles tem a cara enfezada igual ao que você tinha. — Baekhyun mostrou a língua para o marido ao terminar de dizer, o que resultou em Yifan fazendo uma falsa cara de choque, e caminhou em direção da caravana. — Bem-vindos! Como foi a viagem?

Jongdae espreguiçou-se e abraçou os ombros do irmão.

— Que saudades! A viagem foi tranquila.

Jihye aproximou-se acompanhada do filho e fez reverência aos monarcas.

— Majestades.

— Não precisa ser formal, Jihye! — Baekhyun repreendeu. — Como você está? Está com fome?

— Por que você não se preocupa assim comigo? Sou seu irmão! — Jongdae reclamou.

Jihye riu e aproximou-se mais de Baekhyun.

— Estou bem, obrigada.

Vendo que Jaehyun estava conversando animado com os primos e um rapaz desconhecido e que Huan Ji estava sendo paparicada por Irene, Baekhyun estranhou a ausência de Sehun.

— Sehun não veio?

— Veio. — Jongdae respondeu e aproximou-se da carruagem do monarca Byun. Ao abrir a porta, Sehun quase caiu por estar dormindo encostado nela, fazendo todos que viram a cena rirem. — Por que não estou surpreso?

Sehun respirou fundo para se acalmar do susto e olhou em volta para se situar de onde estava.

— Já chegamos? — ao localizar Baekhyun, seu rosto se iluminou de felicidades e saiu rapidamente da carruagem para abraçar o irmão. — A cada ano que passa, você fica cada vez mais bonito.

— Obrigado por me chamar de velho.

Sehun riu baixinho e apertou o abraçado antes de soltá-lo.

— Estava morrendo de saudades de vocês. Como as crianças estão?

Baekhyun riu. Seus filhos poderiam ter a idade que fosse, Sehun sempre os chamaria de crianças.

— Estão ótimos. Jaehyun está ali com os rapazes e... — Irene aproximou-se com Huan Ji e a criança foi para o colo de Sehun. — Huan Ji está aqui. Meu anjo, lembra do tio Sehun?

Huan Ji encarou Sehun e negou com a cabeça antes de abraçar seu pescoço, fazendo os mais velhos rirem.

Fazia cinco anos que Baekhyun não via seus sobrinhos do lado de sua família por causa da distância dos reinos e não foi nenhuma surpresa ao encontrá-los tão crescidos. Ficou encantado com a beleza dos três alfas e orgulhoso da educação que tinham. Kun, filho único de Jongdae e Jihye, mostrou-se mais reservado do que os primos gêmeos Hendery e Jaemin.

— Tio, quero apresentar alguém para você. — Hendery, primogênito e herdeiro direto de Sehun, disse ao se aproximar de Baekhyun acompanhado de um rapaz alfa. — Este é Yukhei, filho do Chanyeol.

Baekhyun ficou surpreso e feliz por conhecer o segundo filho de Chanyeol.

— Olá! Bem-vindo. Como está o seu pai?

— Obrigado, majestade. — Yukhei o reverenciou. — Meu pai está bem.

— Faz uns dois anos que conheço o Lucas — Hendery começou a contar e não percebeu a cara confusa que Baekhyun fez — e, quando soube que o senhor conhecia o pai dele e que viríamos para o aniversário do Taeyong, enchi a cabeça do meu pai para deixar o Lucas vir, mas quem deixou mesmo foi o tio Jongdae.

No final da narração, Baekhyun entendeu que "Lucas" era o apelido de Yukhei e riu da careta que Sehun fazia imitando o filho.

— Obrigado, Hendery. — atrapalhou os cabelos do sobrinho. — E o Ji... Jis...

— Jisung. — Yukhei completou. — Ele não pôde vir.

Baekhyun percebeu o olhar que Yukhei lançou para Hendery e imaginou que o motivo teria a ver com seu sobrinho.

— Que pena que ele não pôde vir. Eu conheci o Jisung quando bebê. Era tão bonitinho! Vocês ainda eram crianças na última vez que os vi. Sua mãe está bem?

— Infelizmente, minha mãe não está mais entre nós.

— Oh! Perdoe-me! Eu não sabia!

— Tudo bem. — Yukhei deu um sorriso gentil. — Ah! Meu pai mandou um presente para você, majestade.

Baekhyun observou o garoto ir até a carruagem e olhou para Yifan ao seu lado, que o olhou de volta e arqueou uma sobrancelha.

— Me sinto invisível quando as nossas famílias vêm nos visitar.

— Eu sou o tio legal. — Baekhyun vangloriou-se e viu o marido o imitar com uma careta. — Já que eles vão dar atenção para você.

— Cadê o Yixing que não chega? Ele me dá atenção.

— Yixing deve chegar amanhã. — Sehun respondeu. — Quando passamos lá para descansar, ele pediu para avisar que atrasaria.

— O que aconteceu?

— Bem... Não sei. No dia que passamos lá, o clima não estava nada bom entre o Yixing e o Doyoung.

Yifan respirou fundo.

— E pensar que aquele garoto era tão bonitinho e comportado quando pequeno.

Baekhyun deu uma cotovelada em Yifan por dizer aquilo e voltou sua atenção para Yukhei que se aproximava com uma caixa de madeira.

— Atrapalhei alguma coisa? — o garoto perguntou confuso ao amigo. Ao ver Hendery negar com a cabeça, focou-se em Baekhyun. — Meu pai mandou esse presente.

Ao ver o garoto abaixar a caixa para que pudesse ver o conteúdo, Baekhyun aproximou-se e ficou extremamente feliz ao ver as garrafas de sua bebida favorita do bar de Chanyeol.

— Vejo que seu pai ainda tem o bar.

— Agora é uma taberna. — Yukhei corrigiu educadamente. — Jisung cuida da cozinha e eu ajudo meu pai no atendimento.

— Agradeça ao seu pai pelo presente e diga que eu amei!

Yukhei sorriu gentilmente e o reverenciou. Um empregado aproximou-se dele e pegou a caixa para guardar.

— Tios, onde está o Taeyong? — Hendery questionou.

— Ele ainda está treinando? — Baekhyun perguntou para Yifan.

— Creio que sim. Ele pediu para avisá-lo quando seus irmãos chegassem.

— E você o avisou?

— Não. — Yifan murmurou e pigarreou ao ver o olhar incrédulo do marido.

Baekhyun suspirou e virou-se para Jaehyun.

— Vá chamar o seu irmão.

Taeyong desviou a atenção por um segundo para ver quem estava se aproximando e foi jogado ao chão por sua parceira de treino. Ao atingir o solo, ouviu um assovio acompanhado de reações de dor e, ainda estirado, olhou para o pequeno grupo que se aproximava, identificando as pessoas. Olhou para Hui Ying ao sentir um chute na perna e a viu oferecer a mão para ajudá-lo a levantar.

— Papai já disse para você não desviar a atenção quando está em uma luta, mesmo que seja um treino.

— Não conte para ele o que houve, senão terei que treinar até de madrugada.

Jaehyun suspirou e fez sinal de que seria seu cúmplice.

— Vim avisar que os tios chegaram e trouxe o bando junto.

Taeyong entregou a espada para Hui Ying e bateu as mãos na roupa de treino para limpá-lo antes de cumprimentar os primos e ser apresentado a Yukhei.

— Foi uma queda feia. Você está bem? — Kun perguntou.

— Já estou acostumado.

— Perder para uma garota. Que... — Jaemin começou a dizer, mas parou ao ver os olhares voltados para si, principalmente de Hui Ying que se aproximou de forma ameaçadora. — O que ela quer? — questionou assustado enquanto recuava na medida em que a garota se aproximava.

Taeyong não precisou observar muito para entender que sua parceira queria saber o que o rapaz queria dizer.

— Ela quer saber o que você acha.

— Eu... Eu... — Jaemin não conseguia falar com a garota o olhando de forma tão perigosa.

Hui Ying o olhou da cabeça aos pés e fez uma cara de desprezo antes de derrubá-lo ao chão com facilidade. Jaemin resmungou de dor e olhou irritado para ela.

— Está maluca? Tem noção de quem...

— Jaemin! — Kun chamou a atenção.

Jaemin olhou para o primo e, ao vê-lo bravo, calou-se.

Hui Ying bateu um pé no chão e as mãos no traje de treino sem desviar o olhar do garoto caído, que julgou irritante, antes de sair de perto.

Preocupado com que sua parceira pudesse ter ficado magoada, Taeyong a seguiu e a alcançou quando parou para guardar as espadas. Conversou com ela por um breve momento e voltou para o grupo.

— Ela está bem? — Jaehyun perguntou.

— Vai ficar. Jaemin, você foi mexer justo com a pior pessoa.

— Quem é ela?

— Só a melhor aprendiz.

Jaemin fez cara de desânimo.

— Nosso pai faz o Tae treinar com a Hui Ying porque sabe que ela é dedicada e sempre o vence.

— Se ela continuar tão habilidosa, quero que seja minha comandante quando eu herdar o trono.

Yukhei resmungou e aproximou-se do ouvido de Hendery.

— Essa coisa de reinado parece complicado.

Hendery riu divertido.

— Você se acostuma.

— Pode ficar ciente de que a sua mãe vai ficar sabendo do seu comportamento, Jaemin. — Kun alertou.

— O quê? Por favor, não conte para ela! Minha mãe vai me matar!

Kun saiu do grupo para ir contar à tia sobre o comportamento do primo e este o seguiu choramingando e implorando para que não contasse.

Hendery apenas não pegava no pé do irmão porque não gostava de ficar com a amizade abalada com ele e, como não pensava que aquela seria uma situação extrema em que deveria contar para seus pais, já que Jaemin havia aprendido a lição pelo seu próprio alvo, preferiu não interferir. Diferente dele, Kun não se importava de dar broncas no primo e, muitas vezes, ele era o responsável por contar as atitudes ruins de Jaemin aos tios.

— Está ansioso para amanhã? — Hendery perguntou a Taeyong.

Taeyong suspirou e andou até o balde de água para limpar o suor.

— Não muito.

— Como não? É seu aniversário e irá noivar!

— Por isso mesmo que não estou ansioso. Só aceitei para... — fez uma pausa na fala para pensar e aproveitou para tirar o traje, ficando apenas com a primeira camada de roupa. — não sei. É o meu dever.

— Você é louco de aceitar casar com o Doyoung.

— Eu lido bem com ele. — jogou o balde de água na cabeça para refrescar. — E foi ele quem aceitou primeiro.

— Claro que ele aceitaria. — disse em tom sarcástico.

Taeyong banhou-se e vestiu-se adequadamente antes de ir receber os familiares. Ao entrar no salão de chá onde estavam reunidos, reverenciou a todos e pediu sinceras desculpas por não ter comparecido mais cedo. Assim que os cumprimentou, sentou-se para comer.

— Yifan, Baek. — Sehun chamou. — Jaemin gostaria de pedir desculpas à companheira de treino do Taeyong.

Vendo que o sobrinho abaixou a cabeça quando o pai falou, Baekhyun adiantou-se:

— Aconteceu alguma coisa?

— Ele demonstrou um comportamento que não aprovamos. — Irene explicou.

Yifan ficou em silêncio por alguns segundos e mandou que Taeyong chamasse sua companheira de treino.

Taeyong o obedeceu e demorou alguns minutos para retornar. Durante o trajeto de volta, explicou o que estava acontecendo para Hui Ying. Jaemin levantou-se ao ver a garota entrar no salão e aproximou-se dela, reverenciou-a e pediu desculpas por seu comportamento infantil de mais cedo. Taeyong observou os movimentos corporais de sua parceira e, ao vê-la relaxar e assentir, disse ao primo que estava tudo bem e que gostaria que aquilo não se repetisse. Em seguida, agradeceu Hui Ying pela atenção e a dispensou.

— Eu entendi direito? — Yifan questionou olhando para o primogênito que voltava para seu lugar. — Você foi derrubado?

— Sim. — Taeyong respondeu baixo, ciente que ficaria encrencado.

— E foi derrubado porque...

— Desviei a atenção. — murmurou enquanto se encolhia na cadeira.

Yifan suspirou.

— Quantas vezes preciso dizer para não tirar sua atenção do inimigo? Em uma disputa real, você estaria morto, Taeyong! A sua vida e a vida de quem você está protegendo dependem disso!

— Desculpe.

— Desculpas não resolvem nada. Depois do jantar, você irá estudar comigo. — viu o filho fazer uma careta de desgosto. — E não faça essa cara! Ainda pensarei em algo para corrigir essa sua falha.

Baekhyun queria defender o filho, mas sabia que Yifan estava certo. Se Taeyong quisesse ser rei, não podia cometer um erro que poderia custar sua vida.

Após o jantar, Yifan fez com que Taeyong lesse pergaminhos sobre habilidades básicas que o garoto conhecia desde pequeno e dominava. Sua intenção era de fazer o filho reabsorver a sabedoria de seus antepassados e o que pudesse ter esquecido durante os anos de treinamento. Ademais, queria que ele percebesse que, além da disciplina, a atenção, a concentração e o foco eram as habilidades primordiais de um guerreiro.

Quando Jaehyun e os primos passaram conversando e rindo em frente do salão de leitura, Yifan percebeu que Taeyong começou a respirar ansioso e se mexeu incomodado com o barulho, tentando manter o foco na leitura. Yifan suspirou e saiu da posição ereta em que se manteve durante todo o tempo de estudo do filho.

— Pode ir. — viu o filho o olhar. — Acho que já entendeu a lição.

Taeyong abaixou a cabeça em sinal positivo e levantou-se. Antes de sair, reverenciou ao pai. Aproximou-se correndo do grupo barulhento e deu um tapa na cabeça de cada um enquanto reclamava que eles haviam o desconcentrado. Alterados pelo álcool que bebiam, todos riram do castigo de Taeyong e o acolheram no grupo.


Na manhã seguinte, os empregados arrumavam os últimos detalhes para a festa de aniversário de Taeyong no salão dourado. Percebendo que apenas o aniversariante não havia acordado, Baekhyun foi ao quarto do filho e o encontrou agitado na cama, perturbado pelo sonho. Aproximou-se da cama, sentou-se e segurou uma mão do filho, vendo-o acordar assustado. Enquanto esperava que ele se acalmasse, secou o suor de seu rosto e pescoço, e o deu um beijo na testa.

— Outra visão? — perguntou calmo.

— Estão acontecendo com mais frequência nos últimos dias.

— Com o que estava sonhando?

Taeyong respirou fundo e virou-se de bruços.

— Com aquele garoto que eu vejo desde pequeno. Dessa vez, vi o rosto dele.

— Nas outras visões que você teve com ele, não ficou tão agitado. O que aconteceu dessa vez?

Taeyong ficou em silêncio por alguns segundos, tentando lembrar-se do sonho.

— Eu estava na floresta e ele atirou uma flecha na minha direção.

— A flecha te acertou?

— Eu acordei na hora, então não sei.


Quando a caravana do reino Kim parou ao chegar ao portão do palácio Wu, Jaehyun, acompanhado dos primos e Yukhei, correram para receberem os convidados. Yukhei ficou um pouco afastado, pois não fazia parte daquela família, e observou os membros da realeza Kim descerem das carruagens. Sua atenção foi capturada pelo rapaz sério que passou direto sem cumprimentar os primos. Inconscientemente, farejou o ar para tentar identificar o cheiro do rapaz, mas, como não sentiu cheiro, entendeu que era um beta.

— Ele é lindo. — Yukhei sussurrou para si mesmo.

— Quem? — Hendery questionou curioso, pois havia o escutado ao se aproximar. Ao seguir o olhar do amigo, viu o herdeiro do reino Kim e fez uma careta. — Ah. — respirou fundo para segurar uma reação de desgosto. — É o Doyoung. É ele quem será o noivo do Taeyong.

Yukhei olhou surpreso para o amigo e voltou a prestar atenção no rapaz que, naquele momento, reverenciava aos monarcas e Taeyong. Ao ver o sorriso de Doyoung para Taeyong, sentiu uma pontada de ciúme. Doyoung era lindo.

4 de Noviembre de 2020 a las 17:05 0 Reporte Insertar Seguir historia
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