Liz, Thiago, Joui, César e Arthur andavam de carro o mais devagar possível, olhando em volta procurando algo. A estrada possuía uma leve inclinação e florestas a sua direita e esquerda, o que fornecia um ar assustador a paisagem, já que estavam perto da casa de Virgulino. Para que não houvesse mais problemas, o grupo optou por estacionar o veículo na direção oposta a que seguiriam, despistando qualquer pessoa que os seguissem.
Com tudo certo eles descem do carro; e começam a pegar todos os itens necessários para prosseguir. Terminando os preparativos, Thiago fecha o porta-malas e começa a caminhar em direção a floresta que circulava a casa do falecido doutor.
César para de repente, sentindo um arrepio por todo o corpo, percebendo que essa reação não foi causada por sua fobia do frio. Ela soava como um alerta piscando em vermelho: “não entrem na floresta”. Com toda essa tensão, o moreno ficou para trás e, se não fosse por Arthur, o grupo teria deixado o hacker para trás.
— César vamos! Precisamos terminar isso logo! Quero beber e brincar de “eu nunca” com vocês de novo! — Arthur chama o amigo mas, quando vê seu estado, fica preocupado — Aconteceu alguma coisa César?
— Só um arrepio…
— Você precisa de mais agasalhos?
— Não… É só que algo dentro de mim está dizendo para não entrarmos na floresta.
— Mas nosso objetivo está lá!
— Algo me diz que se entrarmos agora, não terá mais volta…
— Cesinha, Arthur! Vão ficar aí parados? — Thiago questiona gritando de uma distância considerada.
— A gente tá indo! — Arthur pega César pela mão e o puxa.
César não luta de volta e segue o amigo. Antes de seguir floresta adentro, o hacker dá uma última olhada no carro. Pela névoa um pouco mais controlada, o moreno conseguiu ver a silhueta transparente de um homem grisalho, alto e forte e reconheceu-o como Christopher, seu pai.
Chris estava sorrindo para ele enquanto acenava. O moreno conseguia ouví-lo dizer algo como “vai meninooo, você consegue! O pai tá orgulhoso de você!”. Assim que ouviu tal frase, sorriu como se estivesse feliz em rever alguém querido. Contudo, sua felicidade se tornou melancolia e, antes de voltar a seguir Arthur, o moreno sussurrou: “esteja comigo pai… E muito obrigado por tudo.”.
Após esse vislumbre a confiança de César aumenta, fazendo aquele arrepio que sentia transformar-se em força para prosseguir. Com isso o hacker adentra a densa floresta com seus amigos, tendo a certeza de que Christopher está olhando por ele.
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