P.O.V. de Lucian
Meu sangue fervia de tanto ódio que eu estava sentindo naquele momento dentro de mim, eu jamais teria algum tipo de respeito por aquele homem.
"Como ele pode fazer isso com uma garota inocente?
A trouxe para cá a que propósito?
Quando sua doce voz me disse que era virgem e pura única coisa que senti foi vontade de cuidar dela, de protegê - la, Gael terá que me dar muitas explicações."
Eu sentia que uma garota como ela jamais escolheria trabalhar aqui, principalmente nas circunstâncias que se encontra.
Assim que entrei naquela sala que exalava a fumaça que saia do seu charuto, mas não foi por isso que me arrependi e sim de ver Sandra de joelhos na frente de Gael, eu senti só mais nojo daquele cara que até algum tempo eu acreditava firmemente ser o meu pai.
A ruiva se levantou passando a mão nos lábios, para me provocar, como se eu não tivesse acabado de ver que ela estava fazendo um boquete em Gael, mas abaixou a cabeça quando lhe mandei um olhar de reprovação.
"Uma moça tão bonita fazendo esse papel é triste."
— Você é a pessoa mais nojenta que eu conheço, mas agora você vai me explicar porque tem uma virgem nessa merda, até onde eu sei eram proibidas, lembra? — Falei com minhas mãos tremendo de tanto ódio que eu sentia.
— Vejo que já conheceu o nosso anjinho, ela é encantadora, não é? — Ele esbanjava um sorriso cínico para mim.
— Você vai dizer o porque ela está aqui ou não?
— Meu querido, são apenas negócios, sabe quanto pagam por ela? é muito dinheiro, ela é apenas uma mina de ouro para mim. — Ele pega seu charuto novamente e o põe na boca.
O puxei pela gola de sua camisa fazendo-o deitar sobre a mesa, eu senti o seu medo mesmo ele tentando esconder com aquele sorriso amarelo na boca.
— Quem eu tenho que pagar para tirar ela daqui?
— Oh " Lucizinho " não precisa pagar ninguém, tem que apenas mantê la longe do Brasil. — Eu odiava o som da sua voz e odiava quando ele me chamava de " Lucizinho. "
— Do que está falando?
— Sua mamãe não te contou? — Eu o solto balançando a cabeça negativamente — Angel é um presente, para você, a trouxemos especial para você, você pode fazer o que quiser com ela, contato que ela jamais retorne para o Brasil.
— E porquê ela não pode ficar aqui?
— Prefere que ela fique aqui, eu tenho alguém que vai pagar muito dinheiro por ela. — Ele diz dando um sorriso amarelo.
— Você é muito nojento! — Tudo que eu sentia era repulsa e um ódio tremendo por ele.
— Bem, se ela souber que é um presente seu, ela jamais iria se entregar a você, então eu a fiz acreditar que ela seria como as outras garotas, por isso a coloquei como prostituta, confie em mim, se ela souber a verdade ela iria te odiar o que dificultaria para você, já que provavelmente vai deflorá-la...
— Eu jamais faria isso!
— Isso é o que vamos ver "Lucizinho." Angel tem bastante atributos, você a viu dançando, e quer saber? Fiquei duro só de olhar, aquela garota deixa qualquer um louco. — Ele diz com o sorriso mais cínico que ele já deu nada vida.
Eu nunca senti tanto ódio por alguém como eu sinto por Gael, mas só de imaginar a possibilidade dele tocar na pele de Angel me deu vontade de matá - lo ali mesmo, eu só conseguia pensar em tirar aquela menina desse maldito inferno, que indiretamente eu a pus, e ela jamais poderia saber disso, não pelo que Gael pensa, mas ela precisa confiar em mim, eu sou sua única salvação, ou simplesmente sua perdição.
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