luraywriter Luray Armstrong

Em que Katsuki e Eijiro terminaram e Izuku, até então “melhor amigo” de Katsuki, aproveitou a oportunidade para finalmente ficar com Eijiro. Dois anos depois Katsuki volta de seu intercâmbio e reencontra Eijirou no bar onde costumavam ir… inspirada na música: F*ck U Betta- Neon Hitch


Fanfiction Anime/Manga For over 18 only.

#kiribaku #mha #bnha #bakugo-and-kirishima #bakugo #kirishima
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Capítulo único

A simples caminhada pela rua o encheu de lembranças alegres que, na verdade, faziam seu coração doer. Era como associar sem querer sua música preferida a alguém e nunca mais poder desvincular uma coisa da outra. Aquela rua estava impregnada com Kirishima a cada metro quadrado. O sorriso dele, as lembranças embaçadas de embriaguez, o tesão que tomava seu corpo. Seu corpo, sua mente lembrava perfeitamente bem que caminhar por ali com Kirishima sempre acabaria em sexo. No carro, no banheiro apertado, na esquina escura, na cama suja de um motel qualquer, no quarto vermelho com a cama de solteiro apertada de Kirishima, no quarto espaçoso e claro de Bakugou pressionado contra o vidro enorme da porta da sacada. Era sempre sexo depois daquela rua, não importava onde, não importava como.

Mas Kirishima não estava do seu lado agora, então ele podia apenas se embebedar com as lembranças. Claro que era sua culpa ele não estar do seu lado. Bem, culpa dos dois, né? Um relacionamento desgastado e cansado, depois de ter a confiança de ambos os lados abalada, não havia muito pelo que lutar. As lembranças eram boas, gostava de lembrar de Kirishima como alguém incrível que mudou sua vida para melhor e depois seguiram caminhos separados. Não era saudável se apegar ao Kirishima magoado que lhe despejava palavras duras e insensíveis do final. Até porque ele merecia algumas delas.

Ele adentrou o local pequeno. Um simples bar LGBT, escuro e meio sujo, que ele conheceu ainda na adolescência. Era seu lugar preferido em todo o mundo e quando começou a namorar o ruivo se tornou o lugar deles. Cada mesa, cadeira, e bebida tinha a marca e a lembrança de Eijirou, mas Bakugou não deixaria de visitar o lugar só para evitar lembrar de seu ex-namorado. E foi justamente por já estar com a mente cheia de lembranças e pensamentos sobre ele que pensou que o homem ruivo virando um copo de bebida no balcão fosse algum tipo de alucinação, lembrança ou confusão.

Teve que encará-lo por alguns minutos para ter certeza. De fato, era Eijirou o rapaz de calça vermelha que bebia calmamente, trocando algumas palavras com o barman. Sem pensar muito ele se aproximou.

— Com saudades de mim? — Katsuki perguntou, com um tom presunçoso.

Eijiro se virou para o lado, encontrando o ex - namorado que não via há dois anos. Mas que diabos?

— Katsuki? Você tá aqui? Quando você voltou?

— A pergunta é: você tá aqui? Pensei que o Deku ia te levar para novos lugares agora que vocês namoram.

Claro que Katsuki tinha que cutucar a ferida. Seu “melhor amigo” autoproclamado começar a namorar o seu ex pouco depois que ele viajou para a Inglaterra não era uma besteira para ele deixar passar sem sequer mencionar.

— Antes da gente começar essa besteira de ex-namorados, você pode me dizer quando voltou, Katsuki?

— Semana passada. Estou morando no centro da cidade agora.

— Por que não me avisou? — Eijiro perguntou, parecendo um pouco indignado.

— E eu tenho que te avisar? Preciso mencionar que terminamos, paramos de conversar e você começou a namorar meu melhor amigo?

— Mas você não tinha que me cortar de vez da sua vida. Eu disse que a gente podia ser amigo. Eu sei que não foi o termino mais tranquilo de todos, mas foi amigável, só decidimos seguir caminhos diferentes. Eu queria ser seu amigo, você que me afastou.

— Então você começou a namorar com meu amigo por raiva?

— Não, eu gostava do Izuku, comecei a gostar dele bem depois que você foi embora.

— Claro que sim. Tão belo o pobre Izuku com suas sardas e o cabelo verde estiloso, não é? Eu sabia que ele gostava de você mesmo quando a gente namorava, era ridículo. E eu disse, eu mencionei isso diversas vezes. Mas nãaaao, o Katsuki só é muito ciumento. Ora pois veja aí, vocês dois namorando, né mesmo.

— Katsuki, eu realmente não quero falar do Izuku, sabe? A gente acabou de terminar, e eu vim aqui relaxar porque as bebidas daqui são as —

— São as melhores da cidade. Eu sei. Eu que te mostrei. — Katsuki interrompeu Eijiro, falando num tom mais suave. — Como você tem passado?

Eijiro sorriu. Como ex-namorados eles ainda tinham uma boa dose de ressentimento entre eles, mas sentia falta do tom suave que Katsuki destinava só a ele.

E, por mais que quisesse destilar um pouco de veneno, Katsuki também sentia falta de Eijiro.

— Estou bem. Entrei pra faculdade de Educação física, tô num estágio numa academia. E acho que você vai considerar o término com Izuku algo bom também, não é?

— É claro que sim. Foi um livramento para você, Eijiro, deveria agradecer a Deus.

Eijiro riu.

— Você nem acredita em Deus, Katsuki. E ele era um ótimo namorado, bem mais gentil e educado do que você. — Eijiro provocou.

Katsuki bufou.

— Huh? Pode até ser, tudo bem. Mas duvido que suas mães gostavam mais dele do que de mim. Ou ele sabia fazer massagem como eu, ou te dava presentes tão bons como eu, as melhores viagens, roupas. Duvido que ele dança tão bem quanto eu… — Katsuki enumerou, sendo interrompido por Eijiro.

— Mas ele canta melhor que você. — Eijiro disse, rindo.

— Ei! Minhas voz é rouca, tem algumas notas que eu não alcanço, é só isso. Eu canto muito bem sim.

Eijiro riu mais, observando o rosto indignado e risonho de Katsuki.

— Eu duvido que ele te chupe tão bem quanto eu. Que consiga manter essa coisa gigante que você chama de pau no fundo da garganta sem vomitar em seguida. — Katsuki falou mais baixo, apelando para o elogio que o próprio Kirishima dissera tantas vezes.

Nem fudendo que ele ia sair por baixo e aceitar Eijiro dizendo por aí que o merda do Deku era melhor do que ele.

Eijiro riu de nervoso, corando.

— Pelo menos ele não reclamava das minhas crocs.

Katsuki olhou pra baixo na hora, vendo ele usando crocs pretas bem simples e bufou com ódio.

— Eijiro, caralho, eu tenho a obrigação de reclamar dessa merda. É horrível. Não sou só eu que reclamo. Eu ainda dizia pra você que você estava lindo mesmo usando essa porcaria. Tem como ser um namorado melhor do que eu? Impossível!

Eijiro riu, desistindo. Mina também reclamava da crocs.

E, no fundo, ele também achava que Katsuki era melhor do que Midoriya. Não que ele fosse admitir em voz alta e massagear o ego do ex-namorado.

— E você, como está? Como foi o intercâmbio?

— Eijiro, foi incrível. São muitos museus, muitas pessoas diferentes e tantas bibliotecas, você não tem ideia! A Inglaterra é incrível. Conclui meu mestrado em História e voltei porque consegui uma bolsa pro Doutorado aqui mesmo. — Katsuki comentou, extasiado e muito orgulhoso de si mesmo.

— Caralho, Katsuki, eu tô tão orgulhoso de você, — Eijiro disse, sincero, o abraçando com força.

Katsuki aproveitou o abraço apertado e sincero. Perceber naquele momento o quanto realmente sentia saudades de Eijiro e seus toques o atingiu como um coice. Não queria sair dos braços dele, não queria desfazer o toque.

Eijiro foi o primeiro a se afastar, muito lentamente. Eles pararam no meio do caminho, os rostos próximos, o olhar focado um no outro. Saudades nos olhos um do outro.

A mão de Eijiro subiu para a nuca de Katsuki, enquanto o loiro apertou a camisa do ruivo na altura da cintura.

Eles sabiam o que queriam e conheciam o corpo do outro muito bem.

Nada os impedia também, nenhum dos dois tinha nenhum compromisso com ninguém. Então o beijo aconteceu, forte e intenso, transbordando saudades que eles varreram para debaixo do tapete, esconderam e pisaram por dois anos, mas que nunca deixou de existir e voltou com força total agora, exigindo sentir de novo cada parte do corpo do outro de todas as maneira possíveis.

— Aposto que eu fodo contigo mil vezes melhor que ele. — Katsuki deixou escapar num suspiro e um sorriso meio amargo pelo duplo sentido da frase.

Eijirou riu. Ele sabia que era verdade e que talvez fosse uma má ideia, mas não deixaria a provocação sair barata.

— Não lembro disso. Quer refrescar minha memória, Katsuki?

.

.

.

Bakugou beijou Eijiro com força, a mão deslizando pelo abdômen, a outra pela bunda dura. As línguas se encontravam de um jeito voraz dentro e fora da boca, fazendo barulhos molhados que os deixavam mais e mais excitados.

Acariciou o pau duro dele por dentro da calça, apalpando o músculo rígido. Rigido por seus beijos, seus carinhos. Eijiro estava duro assim por causa dele e isso fazia o tesão e o ego do loiro crescer cada vez mais.

Eijiro abriu sua calça e deixou que Bakugou brincasse com ele como desejasse, enquanto o puxava pelo maxilar e nuca para mais beijos sedentos e molhados. Bakugou masturbou o ruivo e a si mesmo ao mesmo tempo, sem aguentar a excitação que era os beijos rudes e brutos de Eijiro.

O mais alto desceu a própria mão para ajudar Bakugou na punheta conjunta e assim mesmo eles tentaram andar até o quarto, desistindo ainda no meio do corredor quando o loiro se ajoelhou e abocanhou o pau de Eijiro com gosto, acomodando o pau em sua boca com gula. A mão de Eijiro desceu aos seus cabelo de leve, apenas empurrando com carinho para ter seus desejos saciados. Katsuki usou a mão para massagear as bolas do ruivo com destreza, sendo agraciado com gemidos roucos. Não era a toa que ele havia mencionado o quão bom era o boquete que fazia e o quanto Eijirou se deleitava e regozijava dentro da boquinha de veludo do ex-namorado.

Eijiro logo se deixou levar e passou a arremeter seu quadril contra a boca de Katsuki, segurando-o pela nuca com as duas mãos, fazendo pausas para que ele relaxasse enquanto se concentrava em sua glande, lambendo a fenda com calma, apreciando o gosto de Eijiro, que tentava não foder com força demais a boca de Bakugou. Não queria um Katsuki irritado no dia seguinte o xingando com a voz rouca, por mais sexy que fosse.

Quando já estava tão duro que as suas bolas doíam Eijiro puxou Katsuki para cima pelos cabelos, o beijando enquanto pegava seu pau e iniciava uma punheta firme. Katsuki lutou para se livrar de sua calça, meio sem jeito de tesão, não se importando muito com sua camisa depois de tirar também a jaqueta. Eijiro retirou também a própria jaqueta e camisa.

Jogando as peças de roupa pelo chão no meio do caminho, eles conseguiram finalmente chegar ao quarto, onde Katsuki rapidamente se posicionou de quatro na cama, se expondo para Eijiro com pressa. Estava com tanta saudade de sentir aquele pau grosso o fodendo com força, as tapas pesadas em sua bunda, a cabecinha acertando sua próstata…

Mas Eijiro não pretendia atender esse desejo ainda. Ele se acomodou atrás de Bakugou na cama e iniciou uma punheta lenta enquanto lambia o cu do loiro, subindo com a língua das bolas ao ânus, ouvindo os gemidos mais agudos de seu ex-namorado.

Metia a língua com gosto o máximo que podia, sentindo o mais baixo se contrair e rebolar para ele, tão excitado que ele podia sentir a cabeça do pau dele pingar. Desceu um pouco chupando as bolas dele com cuidado, ouvindo- o gemer seu nome de um jeito tão gostoso que sentiu que não ia aguentar mais muito tempo só na preparação. Voltou a chupar o cu dele, mordendo as partes da bunda ali tão perto de seu rosto.

Katsuki estava tão sexy que era fácil esquecer o porquê terminaram e desejar reatar o namoro para tê-lo à sua disposição quando bem entendesse, com o cu apertado, a bunda grande e os gemidos que ficavam mais altos a cada minuto. Katsuki Bakugou era gostoso pra cacete e o maldito sabia disso.

Eijiro pegou o lubrificante que Katsuki lhe oferecia, colocou a camisinha em seu pênis, e entrou com dois dedos em Katsuki, metendo rápido no local com o qual já era familiarizado, achando a próstata com facilidade. Bakugou se empinou ainda mais com desejo, sentindo a mão do ruivo apertar com força sua bunda, o desejo tomando conta do corpo dos dois cada vez mais.

Após passar o lubrificante no próprio pau, Eijiro adentrou Bakugou. O local quente, tão confortável, as contrações propositais que Katsuki adorava fazer para ouvi-lo suspirar. Porra, como tinha saudade disso. Não podia negar, Katsuki realmente era como um demônio sexual, sugando toda a sanidade do ruivo, fazendo todo o seu sangue ir para seu pau, os pensamentos nublados, o corpo suado, as mãos apertando, arranhando e batendo em qualquer parte do corpo do outro que estivesse ao seu alcance.

Izuku jamais conseguiria levá-lo aquele nível de loucura.

Logo passou a se mover, estocadas rápidas, se enfiando só até a metade. Só para ver Katsuki se virar irritado, ouvi-lo xingar pedindo para que botasse tudo. Adorava provocá-lo, a face corada, a voz raivosa, o tom rouco de tesão, fingindo que estava ordenando algo, quando na verdade implorava louco de vontade de sentir Eijiro fodê-lo com força até que tivesse certeza que sentiria o desconforto em sua bunda no dia seguinte.

E assim o fez, se enterrou por completo, ouvindo o gemido rouco e alto de Katsuki, e meteu rápido e com força, saindo e voltando, provocando um som alto de suas bolas batendo contra a bunda de Bakugou, o som era como música aos seu ouvidos, enchendo todo o quarto escuro.

O próprio Katsuki mudou a posição que estava, ficando de frente. O ruivo voltou para dentro do cu do loiro, apoiando as pernas de Bakugou em seus ombros, o deixando ainda mais exposto e apertado, para seu próprio deleite, apoiando as mãos no colchão para foder o ex-namorado do jeitinho que ele merecia e queria.

Katsuki sentia o pau grosso fundo dentro de si, tão, tão fundo que ele não conseguia pensar em mais nada. Eijiro o fodia tão forte que ele não conseguia fazer mais nada a não ser gemer o nome dele e gritar palavrões engasgados quando ele atingia sua próstata. Era tão bom, tão, tão bom. Era tão gostoso, tão, tão gostoso. Deuses! Como sentia saudade de senti-lo dentro de si, como desejava foder com Eijiro todo dia, o dia todo, para sempre. Ele não tinha piedade, o fodia de verdade, do jeitinho que sabia que gostava. E Bakugou adorava. Adorava só conseguir sentir o cheiro de Eijiro em seu corpo, só conseguir pensar em Eijiro e nada mais, ter apenas o nome dele e palavrões gritados saindo de sua boca.

Kirishima abriu suas pernas o máximo que podia, segurando seus tornozelos no alto e aumentando a velocidade de suas estocadas, a cabeça jogada para trás, a boca aberta jorrando gemidos roucos, sussurros que repetiam o nome de Katsuki. Eijiro estava perto de gozar.

E Katsuki também. Ele contraia cada vez mais ao redor do pênis do outro, involuntariamente, o corpo ansiando o ápice do orgasmo, a sensação de quase morte e volta a vida, a pressão no baixo-ventre. Ele queria durar mais, mas não conseguiria.

Sentiu o orgasmo violento o arrebatar enquanto Eijiro o fodia. Ao sentir o buraco tão apertado o comprimir ele estocou mais algumas vezes, devagar, todavia com muita força, gozando na camisinha enquanto deixava um gemido alto e muito rouco sair por sua garganta.

Eles se deitaram lado a lado, esperando que o ar- condicionado forte do quarto de Katsuki desse conta de diminuir um pouco a temperatura de seus corpos e tentando forçar o ar a entrar em seus pulmões.

Todo o corpo de Katsuki ainda tremia quando ele murmurou, meio rouco:

— Como eu disse, mil vezes melhor.

Eijiro riu. Claro que tudo para Katsuki era um pouco como uma competição. E essa ele tinha mesmo ganhado.

Feb. 29, 2020, 11:36 p.m. 2 Report Embed Follow story
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The End

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Luray Armstrong Oiii Sou não binário e pansexual. Pronomes masculinos: ele/dele. Obrigado! Viciado em: SasuNaru, KiriBaku, WangXian. No meu perfil você encontra fics de Naruto, BNHA, PJO e em breve MDZS. Sejam bem viad0s! arte do perfil: Nathy Maki

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Saah AG Saah AG
Eu tô meio que sem palavras. Sabe quando você resolve ler deitada na cama e a história te impacta tanto que você vai recuando contra o colchão? Foi como eu me senti 😂 A cada palavrão no meio da cena de sexo me atingia como um tijolo, e foi por isso que ficou incrível. Eu, sinceramente, não imaginava esses dois fazendo um sexo diferente do que você apresentou. Parabéns pela fic, ficou muito, muito boa! PS: eu vim pela música, mas já imaginava que algo bom estava por vir e fico feliz que minha intuição não falhou 👀
March 01, 2020, 00:39

  • Luray Armstrong Luray Armstrong
    yaaaay, fico mt feliz que gostou! obrigado pelo comentário tb! eu me inspirei bastante pra ele lemon, levou um pouco de esforço. fico mt feliz que a fic vem sendo bem recebida kkk. Em breve vem mais fic kiribaku! Até a proxima, espero. March 19, 2020, 20:53
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