nmozart Nicholas Mozart

Uma chacina aconteceu em uma casa em uma cidade distante de Nova York. Uma família inteira foi morta a facadas: dois filhos, e a esposa, o assassino foi o próprio marido. Havia sangue por todos os cômodos., um dos quartos estava escrito nas paredes “ELES NÃO SÃO DIGNOS” repetidas vezes. Os policiais perguntaram para o homem o por que dele ter feito aquilo, e a única coisa que ele disse foi POR QUE EU TINHA. Familiares e vizinhos não deram pista alguma de que o homem era muito nervoso ou algo assim. Ele foi preso mas depois de 3 dias foi encontrado morto com sua garganta arrancada. O caso continua um mistério.


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#horror #terror #child
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A Névoa



– Papai, Papai, aonde a gente vai?

– A gente vai fazer uma pequena viagem, meu bem..

– E para onde nós vamos? Vai ser um lugar divertido?

– Mas é claro que vai ser, e vai ser surpresa também.

– Ta bem, Papai.

Estávamos eu e minha filha de 8 anos, indo viajar para um lugar mais distante possível, o porque? A minha esposa morreu de pneumotórax a alguns meses atrás, eu tentei de tudo para ela melhorar, mas acabamos descobrindo a doença tarde de mais, e um de seus pulmões ja estava praticamente murcho. Então ela acabou tendo pouco tempo de vida. Foi um acaso que aconteceu.

Nossa filha não ficou tão abalada por muito tempo, ela é bem forte.

Mas no momento estamos indo para uma casa que tínhamos alugado para viagens e coisas assim.

Mas no meio do caminho, uma névoa grande e densa dominou a estrada inteira.

– Papai, o que é tudo isso branco?

– É uma névoa, não se preocupe, não faz mal nenhu…

No meio da estrada surgiu um passarinho, para não atingi-lo eu tive que virar o carro para direita e acabei batendo nas barras de proteção, mas elas não protegeram e o carro desceu o barranco.

Eu devo ter desmaiado por muito tempo, por que já estava de dia, mas a névoa ainda estava forte demais

– Argh, que dor de cabeça, você está bem Rosana? - ela não respondeu – Rosana? - eu olhei para trás do carro, onde ela estava, mas ela tinha sumido - ROSANA - eu comecei a me desesperar. Tirei o cinto que estava preso, abri a porta do carro e caí no meio do mato.

– Argh o cheiro aqui está horrível… ROSANA… ROSANA…

Eu fiquei andando por muito tempo no mato até achar uma grade de metal e um muro. Estava bem difícil enxergar, mas consegui ver um buraco cortado na grade e passei por ela.

Eu estava num tipo de autoestrada ou rodovia, era uma rua bem larga, e não tinha nenhum carro passando. Eu já tinha feito esse tipo de viagem e não me lembro dessa parte da estrada.

Como o meu carro tinha sido quase totalmente quebrado, eu fui andando pela rua, chamando de vez em quando a minha filha – Ah Rosana, será que você acordou antes de mim e saiu por aí? ROSANA…

Os gritos que eu dava ecoavam por todos os lados. Andando mais um pouco percebi que existia uma cidade

Uma daquelas cidades fantasmas talvez? Está parecendo muito.

Fiquei andando pela rua, não dava para enxergar um metro a frente, mas depois de um tempo encontrei um chafariz. Por algum motivo ele estava funcionando, mas a água não estava nada limpa. Saía uma água marrom, e não acho que vinha do esgoto, algo estava deixando ela assim.

– O que você está fazendo aqui?

– AAAHH, FILHO DA PU… - apareceu uma velha, era muito estranha, parecia ressuscitada depois de morta - o que?

– O que você está fazendo aqui? Você não devia estar aqui…

– Eu não faço ideia, quem é você?

– Você não devia estar aqui…

– Urgh, credo, tá bom, estou saindo…

Fui andando pra frente, e olhando para trás, aquela velha era muito estranha. Olhei pra trás até ver ela sumir pela névoa até que…

VOCÊ NÃO É DIGNO – um grito tão alto, parecia um grito de ajuda misturado com com grunhido de dor, isso me arrepiou até minha espinha, mas continuei indo para frente.

Continuei andando pela cidade e gritando para encontrar a minha filha, mas parecia que era uma perda de tempo, aquele lugar parecia que nunca escurecia, o que era bom, mas me preocupava pois eu não fazia ideia de onde eu estava. Eu já estava começando a ficar louco, mas perto de uma loja de artigos de religião eu encontrei uma chave roxa, ela tinha um pedaço de couro grudada nela e tinha algo escrito.

Versace nº 358 Casa 3

– Isso é de alguém? Versace… esse nome não me é estranho… Espero não ser muito longe daqui… Mas se bem que parece que já andei a cidade inteira.

Demorou muito, mas eu consegui achar o lugar, era um condomínio perto de um lago. Só me restava achar uma forma de pular o muro, eu tentei usar a chave no portão mas ela não funcionou. Como eu estava muito desesperado, eu imediatamente achei que a Rosana estivesse lá dentro, como? Eu não sei, mas eu pensei nisso. E o mais rápido possível eu pulei aquele portão, subi nas grades e pulei.

– DESGRAÇA…. Argh… - quando eu fui descer, a minha calça enroscou num pedaço de ferro que estava solto e eu acabei caindo e batendo minhas costas nas pedras que tinham lá – fuu, fuuu ok, estou bem, ARGH droga… - fiquei um tempo tentando respirar direito, depois tentei entrar na porta principal do condomínio.

Ela não abria, parecia trancada, então meti um chute e ela arrebentou.

Cuidado ele está vendo, corra, corra

– EI GAROTINHAS, ESPEREM – fui correndo pela escada para tentar alcançar elas.

hehehehehehehehe vamos corra, corra

– ESPEREM, VOCÊS VIRAM UMA GAROTINHA POR AQUI? EEII ESPEREM

Depois de subir as escadas elas entraram em um dos quartos e bateram a porta.

Bati várias vezes na porta, elas tiveram o tempo de trancar ainda – EI, ABRAM JÁ ESSA PORTA – fiz a mesma coisa que a porta de entrada, dei um chute nela e abriu. Mas não tinha ninguém, ou era o que eu achava até vasculhar o quarto e ver a suíte. Eu abri a porta da suíte e as duas meninas estavam na janela, de pé.

hehehehehehe – depois disso eu só vi elas pulando para for a da janela.

– NÃÃÃO – já era tarde, demorei de mais, eu olhei para baixo e as duas estavam caídas no meio das pedras, suas pernas estavam viradas para os lados contrários e um dos braços de uma estava deslocado, aparecendo parte do Rádio e da Una.

– Não, não, não, NÃO, NÃO – a névoa depois de um tempo consumiu as duas e eu não as vi mais.

Eu sentei no chão e fiquei lá, por muito tempo.

Depois de eu adormecer no chão começou a escurecer finalmente, mas estava tão escuro, que parecia que estavam sugando minha alma junto. Olhei para fora, na janela, e a única coisa que eu via era uma pequena parte da névoa, estava mais difícil enxergar.

– Esse lugar não é normal… Eu tenho que ver pra onde é essa chave, que número é esse quarto?

Eu me levantei e fui até a sala, onde a porta caiu, tive que levantar ela pois o número estava do outro lado.

– 255 hmm, eu estou no quinto andar, será que chega até o 358 esse prédio? - eu fui até a escada que eu tinha subido e olhei para cima, não tinha nem 3 andares para cima, mas, mesmo assim, eu subi até o último para saber se existia esse quarto. Mas como eu previa, ele não existia – ok, o que eu faço agora? Só tem aquele elevador ali, mas que eu posso fazer nele, só descer… ou não…

Eu fui correndo até ele e apertei o botão, e ele começou a subir. A porta se abriu como se eu tivesse vendo a porta para o paraíso. Entrei e tinha os andares, curioso, é que eu estava no último, no caso 8º andar, mas tinha 9 botões no painel, existia um 9º andar no prédio.

– O que? - eu apertei o botão mas nada aconteceu, apertei várias vezes até que a porta se fechou – Ué, não vai sair do lugar? Tipo… Subir… Subiu até aqui, agora não vai sair do lugar

O elevador pegou no tranco, fez um barulho de metal muito alto e começou a se mexer.

– Espera, descendo? Mas... é o número 9, como?… - o elevador não parava de descer, parecia que estava indo para baixo da terra.

O elevador parou, abriu a porta sozinha e o que eu vi não foi nada legal.

– MAS QUE MERDA É ESSA?

Jan. 10, 2020, 3:28 a.m. 0 Report Embed Follow story
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