kpopperatrevida Diu Cardoso

[JJP] [Akai Ito] E de fato, Im Jaebeom sempre estaria ali por ele. Mesmo que o corpo estivesse distante. Enquanto as almas ainda estivessem ligadas uma na outra, sempre estaria ali por ele. Desistir jamais foi uma opção.


Fanfiction Not for children under 13.

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Your Soul, My Soul

O sentimento de quase perda nunca fora sentido por aquele jovem, que se desesperava diante do leito do amado. O barulho dos tubos e do oxigênio sendo levado até o corpo desacordado havia virado o pesadelo de inúmeras noites do Park.

Jinyoung procurava se manter forte diante de tudo. Diante de cada visita ao outro e das palavras que sempre ouvia dos médicos.

“Ele está inconsciente, em estado vegetativo. O tempo para voltar é indeterminado.”

Jinyoung já havia decorado determinada frase. Também havia perdido as contas de quantas vezes ela já foi ouvida por si.

Nos primeiros meses, fora difícil conviver com a ideia de que não tinha mais os risos e piadas ruins do namorado. Jaebeom era sua luz, aquele clichê de esperança no fim do túnel.

No século em que viviam, era difícil achar seu predestinado e mesmo que o fio ainda estivesse ali, as esperanças que outrora já teve, aos poucos se esvaiam de seu corpo a cada ida no quarto de UTI. Buscava sempre se apegar a algo e acreditava que era as lembranças do amado que ainda lhe mantinham de pé.

De fato, Jaebeom era tudo o que tinha e enquanto ouvia que deveria apenas seguir com sua vida, continuava ali, indo todos os dias visitar aquele que tinha muito mais que seu coração.

— Ninguém sabe… — Alisava a mão com cuidado, enquanto se mantinha próximo e apoiado na cama.

Já completava mais de oito meses que não via a cor dos olhos felinos que tanto amava.

— Ninguém viu, mas às vezes, quando a noite chega, eu rezo para você voltar. Eu rezo para o senhor… rezo para a minha alma voltar. — Riu fraco, sentindo as lágrimas caírem enquanto o carinho singelo no rosto do Im se fazia presente. — Eles dizem que não é bom eu ficar aqui, mas você sabe melhor do que ninguém que eu jamais poderia sair daqui, não é?

Olhava o fio que os ligava. Ainda mantinha-se vermelho e tão vivo que fazia Jinyoung soluçar.

— Querido, por favor, não vá. — Pediu entre lágrimas, logo deixando um selar singelo sobre a testa alheia e partindo dali, já que não poderia ficar muito tempo.

Havia vezes que infringia as regras apenas para vê-lo e poder o tocar, mesmo que sutilmente.

O acidente ocorrera em uma noite conturbada para Jaebeom. Ele tinha acabado de discutir com o pai quando pegou o carro e todas as suas coisas para ir embora e seguir para a carreira que tanto queria. O sonho de ser o melhor dançarino fora adiado quando o carro bateu em um caminhão que perdeu o controle. Jinyoung lembrava de tudo, estava ao lado dele, pedindo por calma enquanto o ouvia chorar baixinho e lhe dizer que tudo estava bem, quando na verdade nada estava.

As lembranças do carro capotando na ribanceira ainda vinham em certas noites, deixando Jinyoung desesperado ao par que gritava pelo nome do Im e era atendido por sua mãe que já não sabia mais o que fazer com os pesadelos do filho. Fora algo traumático para todos. Jinyoung ficou dois meses no hospital. No último mês fora apenas para recuperação. Não sofreu tanto quanto o amado e talvez era aquilo que mais lhe doía.

Jaebeom sempre foi o anjo da sua vida, sempre arriscou a vida para lhe salvar e o ver deitado naquela cama sem poder fazer nada lhe deixava irado, com raiva do mundo e revoltado consigo mesmo.

— Deus não pode ser tão cruel, mãe. Por que ele faz isso? — Era um dos seus inúmeros questionamentos em noites de pânico.

— Às vezes as coisas acontecem para nos provar. Temos que ser fortes para passar por tudo isso, sem desistir. — Acariciava os fios castanhos.

Era mais uma crise dentro daquele um ano sem nenhuma notícia de superação do Im.

Um ano dolorido, indo todos os dias, na mesma hora, olhar quem mais amava atrás de um enorme vidro que já lhe impossibilitava de ao menos tocar nos fios escuros que tanto Jaebeom amava.

— Eles dizem que estou ficando louco quando digo que sonho com você. É difícil dormir estando sozinho, sem seu calor e o seu boa noite. Eu me sinto perdido sem você pra me guiar. Eu te mando mensagens, tantas… acho que dói mais quando pego o celular e vejo que você não responde. Você costumava responder minhas mensagens tão rápido… e agora, faz um ano e dois meses que você não me envia mais seu bom dia, com anexos de gatinhos… dizem que não é bom contar o tempo, mas Jaebeom… eu não aguento mais. — Limpou as lágrimas, olhando com cuidado o corpo magro, enquanto sussurrava. — Sinto falta de tudo. Falta de você. Eu penso em você quando estou sozinho… então, por favor, não vá.

Jinyoung sabia que aos poucos deveria superar tudo aquilo, no entanto, era complicado colocar em sua cabeça que teria que parar de ver Jaebeom por um tempo. Não poderia e não queria.

Vê-lo era tudo que lhe dava forças para tentar continuar com sua vida que aos poucos perdia os sentidos cada vez mais. Ouvia dos amigos e de sua mãe que não era saudável se manter perto de Jaebeom. E era horrível não receber consolo daqueles que não deveriam lhe julgar, mas sim, lhe amparar.

— Você precisa parar! — O grito fora alto. — Você não está morto como ele!

— Nu-nunca mais diga i-isso. Jaebeom não está morto! — Devolveu trêmulo, perdendo-se em lágrimas enquanto ganhava um olhar de desaprovação da sua mãe.

— Jinyoung, você trancou a faculdade por causa de alguém que nós dois sabemos que nunca mais vai sair daquela cama, você…

— Para! Para! Jaebeom está vivo. Ele está vivo… — Dizia desesperado, sentindo-se mais fraco à medida que sua mãe discordava de si.

O barulho da porta batendo foi o suficiente para lhe fazer ceder os joelhos e cair no chão, chorando tanto que chegava a doer quando puxava o ar. Não era mais uma dor da emoção, do coração que se despedaçava mais com a falta de fé de todos ao seu redor.

Parecia que todos estavam desistindo de Jaebeom e tal ação dos demais lhe deixava com raiva.

— Você é o único amigo dele que continua vindo o visitar… — Falou baixo, enquanto olhava para frente, segurando seu café que aquecia suas mãos naquela manhã fria.

— Jaebeom é como meu irmão e eu jamais o abandonaria. Sei que se tivesse no lugar dele, faria a mesma coisa por mim. — Sorriu genuíno, fazendo Jinyoung morder o lábio.

— Já vai fazer um ano e seis meses, Youngjae… — Soou tão baixo que fora difícil de ouvir.

Youngjae pousou a mão sobre o ombro do amigo, confortando-o como podia. Na realidade, não sabia como fazer, mas sabia que seu papel mais importante era permanecer ali, ao lado dele e do Im. Precisavam de si mais do que nunca.

— Ele vai sair dessa. Vai voltar e continuar a torrar nossa paciência. Vai te encher o saco e te fazer surtar com as roupas grandes que ele usa em ocasiões que pedem por coisas mais casuais. Vocês vão ter uma mini discussão e ele vai começar a rir, te irritar mais, então vai dizer que te ama e você como o bobo que é, vai se render mais uma vez. Jaebeom vai voltar, querido, porque você continuar aqui, ainda com o fio aceso e o esperando o tempo que for preciso.

— Às vezes eu acho que estou ficando louco…

— E quem nunca foi louco por amor? — Jinyoung o olhou, sorrindo suavemente enquanto maneava a cabeça em concordância.

— Isso me mantém em pé. — Ergueu a mão, com o dedo menor levantado.

Youngjae não via, mas Jinyoung vislumbrava o fio vermelho brilhando fortemente em um tom tão forte, que era o bastante para aquecer seu coração machucado.

— Quer ir vê-lo? — A pergunta veio em meio a um sorriso, Jinyoung concordou, levantando-se apressadamente.

Ambos estavam em um parque que costumavam a ir para matar aula e se perderem em risadas e travessuras. Jaebeom fora quem os mostrou. Na época, Jinyoung era apenas arrastado por Youngjae que detestava o ensino médio com todas suas forças, sendo então, o amigo errado que sua mãe sempre dizia não se manter por perto. Mas quem diria, que o conhecido como “má companhia” seria o único a se manter ao seu lado no momento mais difícil da sua vida.

Jinyoung agradecia por ter o Choi como amigo todos os dias, sem ele não teria conhecido Jaebeom e saber que ele era sua outra alma. E também, sem ele, não conseguiria se manter em pé durante todo aquele tempo.

Mais meses se passaram, naquela árdua rotina. Nem a senhora Im e nem Jinyoung admitiam em voz alta, mas estavam cansados, todavia, Jinyoung nunca desistiria do amado. Não quando seu fio continuava ali, intacto e vermelho pela paixão e amor verdadeiro.

— Vai vê-lo novamente? — A pergunta lhe fez parar e estranhar tal situação.

— Sim. Hoje eu posso entrar no quarto.

— Jinyoung…

— Por favor, mãe… não quero discutir.

— Só não quero que você passe pela mesma coisa que eu. Se entregar a um mero fio nem sempre é o melhor a se fazer.

— Eu não estou me entregando a um fio e sim, a Jaebeom que é quem eu amo. — Falou sério, cheio de convicção na voz. Podia ver as lágrimas acumuladas nos olhos da mulher.

Não doía só em si, doía nela também. Mãe nenhuma queria aquele sofrimento para um filho e por mais que vivessem em desarmonia, ainda existia o sentimento maior que os rodeava.

Se Jinyoung fosse menos duro consigo, colocaria-se no lugar da própria mãe, entenderia que ela só queria seu bem e cuidar de si. Ela tinha perdido o marido em um acidente de carro e o trauma de nunca mais poder ver o amado fazia a pensar que o mesmo aconteceria consigo. Aquilo machucava Jinyoung também, porque às vezes, os pensamentos sobre o pior lhe vinham à mente. E se Jaebeom também partisse? Partissem sem ele.

Jinyoung rezava para que nunca levassem sua alma, já estava mais fraco do que poderia suportar.

Seus passos eram vagarosos à medida que passava pelo corredor ao qual passava todos os dias para ir ao quarto do Im. Enquanto caminhava com calma, com os fones em um volume baixo e com a música que Jaebeom sempre cantava para si, lembrava do sonho da noite passada, em que Jaebeom lhe aparecia outra vez, segurando sua mão e lhe fazendo caminhar por um campo florido.

Jinyoung gostava de refletir sobre aquilo. Jaebeom parecia estar tão feliz. O sorriso alegre estava presente e tão verdadeiro quando dirigido a si. Era inexplicável a sensação que o coração ficava.

Quando abriu a porta, sentiu o coração acelerar mais rápido do que o normal. Tirou os fones apressadamente, olhando o médico do Im e a sua sogra conversando.

O olhar que recebeu da mais velha lhe deixou com desespero passando pelo corpo inteiro.

— Ca-cadê o Jaebeom? — Deu passos vacilantes, olhando ao redor.

Algumas enfermeiras já tiravam a pequena decoração que Jinyoung fez para deixar o ambiente mais interessante para a recuperação do namorado.

— Meu querido…

— Cadê o Jaebeom? — Era a única coisa que conseguia pensar e questionar.

— E-eu assinei os papéis… nã-não po-posso…

— Nã-não… não… — Sentia as lágrimas caírem grossas e quentes. — Não! Você não podia ter feito isso!

— Ainda não desligaram os aparelhos, mas o senhor Kim já está se encaminhando para lá. — Jinyoung buscava processar tudo, seu olhar intercalava entre o olhar de dor e o médico ao lado da morena.

— Você não pode desistir do Jaebeom! Não pode! Ele jamais faria isso com você. Jamais. — Perdeu o equilíbrio da voz, mantendo-se afastado conforme falava. — Vocês não podem…

— A uma hora dessas, o doutor Kim está dando início a eutanásia. — O olhar do médico era profissional o bastante para fazer Jinyoung sentir repulsão pela frieza.

Balançou a cabeça de um lado ao outro, negando aquilo a si mesmo. Não deixariam o mundo inteiro desistir de Jaebeom. Não podiam fazer aquilo com ele, consigo e com toda a história que tinham. Céus, por que era tão difícil de entenderem que Jaebeom estava vivo? Tão vivo que só precisava de mais tempo.

Não se conformava com aquilo. Com tudo que estavam fazendo.

— Jinyoung! Jinyoung, por favor! — Ouvia os gritos da mais velha enquanto saia do quarto as pressas, tomado pelo choro que vinha sem nenhum preceito.

Suas pernas trabalhavam ao máximo, parando sempre de sala em sala e de andar em andar a procura de Jaebeom. Gritava desesperadamente, pedindo por orientação. Sentia que estava perdendo tudo conforme sentia o corpo enfraquecer aos poucos.

Seus olhos dobraram de tamanho quando vislumbrou a maca com o corpo de Jaebeom e todos os aparelhos e pessoas em volta. Empurrou os seguranças que tentaram lhe impedir de adentrar a sala. Nada lhe impediria de adentrar ali.

— Por favor não façam isso! — Gritou desesperado, vendo o doutor desligar o último aparelho.

Sentiu que ali era seu fim, que tudo estava desmoronando mais do que podia imaginar. Não soube de onde tirou forças para se desfazer dos braços ao redor de si.

— É tarde demais. — Ouviu, quando chegou perto e tentou mexer nos aparelhos, mesmo que desconhecesse todos.

— Não… — O choro estava ali, junto com as lágrimas que assustavam a todos. — NÃO! NÃO! VOCÊS NÃO PODIAM TER FEITO ISSO! — Debatia-se, enquanto os seguranças voltavam a lhe segurar. — Não…

— Meu filho… — Olhou para trás, vendo sua mãe com o rosto vermelho de choro assim como a senhora Im. — Fo-foi melhor a-assim…

— Nã-não… — Parou aos poucos de se debater, olhando nos olhos da mulher que lhe deu a vida. — Fo-foi vo-você… fo-foi você… — Sussurrava baixo, completamente acabado conforme olhava a outra se debulhar em lágrimas mais ainda. — Você não tinha esse direito.

— Foi melhor assim, Jinyoung! Nós sabíamos que você não concordaria. Foi melhor assim…

— Eu nunca concordaria com isso… — Olhou-a com desprezo. — Eu jamais desistiria de quem eu amo. Se você desistiu do meu pai… não me faça desistir de Jaebeom.

— Jinyoungie… — A viu chorar mais, aquilo era uma verdade que doía.

Já não tinha mais as mãos dos seguranças sobre si, apenas o olhar de todos que lhe acompanharam durante aqueles dois anos de dedicação com o Im. Sabia que muitos lhe olhavam e eram contra aquilo, talvez alguns apenas faziam seu trabalho e Jinyoung era a peça chave da distração deles.

Quando virou-se, sentiu um solavanco no peito ao ver Jaebeom diante de si. Aproximou-se devagar, o corpo mal obedecendo seus comandos de tão fraco e trêmulo que estava. Sentiu as pernas cederem e se apoiou na maca, abraçando o corpo do Im e chorando sobre o peito dele. O desespero pareceu maior quando entrelaçou seus dedos nos alheios e viu o fio de cor branca lhes secar. Nunca sentiu tanta dor na sua vida. O choro alto e dolorido faziam todos se comover com o jovem.

— Jaebeomie… — Sussurrou baixo e doloroso. — Me leva com você. — Ouviu sua mãe se desesperar. — Eu continuo rezando para você voltar. Querem que as coisas mudem… mas eu não quero que nada mude, quero ser como antes. Quero você aqui comigo. — Abraçava-o mais fortemente, apertando o entrelaçar de dedos. — Eu preciso de você, Jaebeom. Eu preciso do seu amor. Por favor, não me deixa… por favor não vá. Eu te amo tanto, tanto…

A cena era melancólica e mexia até mesmo com os corações mais duros dentro daquela sala. Jinyoung roçou a ponto do nariz sobre a do outro, algumas lágrimas quentes caíam sobre o rosto pálido, marcando a pele desidratada.

— Por favor deus, não tira o amor de mim. — Sussurrou baixinho, como uma confissão sobre os lábios ressecados do Im. — Não tira ele de mim…

Jinyoung colou ambas as testas, suplicando a todas as forças e deuses para que lhe ajudassem naquele momento.

Nunca fora apegado a religião alguma. Deus era algo distante que preferia manter. Pregavam-lhe que ele era misericordioso e bom, todavia, sempre que Jinyoung pedia para manter as pessoas que amava por perto, ele as levava de si de um jeito doloroso demais para suportar.

Tinha as marcas da dor que carregava consigo. Talvez, nunca tenha se perdoado por não ter aproveitado mais a vida ao lado do pai que tanto amava. Depois que ele deixou a si, sua convivência com sua mãe fora mais densa e até então, turbulenta. Cheio de idas e vindas que lhe deixavam mal.

Quando Jaebeom apareceu em sua vida, fora como um sopro capaz de restaurar tudo em si. Ele era um mistério a ser descoberto e Jinyoung mentiria a si mesmo se dissesse que não queria mais do que depressa o desvendar. O sorriso tão contagiante e capaz de lhe sentir coisas inexplicáveis fora o principal de tudo. O divisor de águas para se relacionarem, todavia, o maldito fio que os ligava apareceu para ambos, deixando tudo mais confuso e por vezes, melhor.

E agora, mais uma vez ele estava ali, brilhando, em um vermelho estonteante que quase lhe cegava. Seus olhos foram em direção a luz que se formava entre seu corpo e o de Jaebeom. Os dedos entrelaçados pareciam emitir certa luz que deixava Jinyoung estupefato com o momento. Ergueu-as, afastando o corpo levemente, seu olhar era intercalado entre elas e Jaebeom.

Quando olhou para o Im, notou o peito subir e Jaebeom abriu os olhos, puxando o ar com certa força, como se há muito tempo estivesse sem ele.

O aparelho que media pressão, o único ainda no corpo do Im, saiu do zero, fazendo os olhares assustados e surpresos se olharem entre si.

— Jae-Jaebeom… — Chamou-o baixo, sentindo o apertar em sua mão. — Jaebeom! — Chegou perto, abraçando-o com força.

— Ny-Nyeongie... — O tom era rouco e baixinho, mas o suficiente para fazer Jinyoung se sentir a pessoa mais feliz do mundo por voltar a ouvir ser chamado daquela forma.

— Nã-não me de-deixa... — Apertava-o mais, não o enxergando pelas lágrimas que embaçavam a sua visão.

— E-eu nã-não vou te deixar... não enquanto você não desistir de mim.

— Jamais vou desistir de você. — Olhou-o nos olhos, sentindo todo aquele sentimento de completude voltar ao corpo. — Nunca vá embora, por favor.

— Então eu jamais vou deixar de te amar, porque você é a minha alma, então por favor, nunca me deixe.

— Eu preciso do seu amor, Im Jaebeom. Eu preciso que você mantenha esse fio vivo, porque se você o manter, eu sempre estarei aqui.

E de fato, Im Jaebeom sempre estaria ali por ele. Mesmo que o corpo estivesse distante. Enquanto as almas ainda estivessem ligadas uma na outra, sempre estaria ali por ele.

Oct. 30, 2019, 8:30 a.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

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Diu Cardoso Uma aspirante a escritora que vive oscilando entre as linhas e que se perde fácil no amontoado de palavras quase desconexas. @kpopperatrevida no spirit

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