igor-morais-costa Igor Morais

Após falhar em se tornar um mago, ser destruído verbalmente por seu pai e ser deserdado, Art Foster acaba por se tornar um cavaleiro na escola de magia Magican, então depois de se encontrar com Keil, um professor dessa escola, o garoto começa sua misteriosa jornada ao topo.


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#fantasia #romance #aventura #gore #herotico
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Olhos de Rubi

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A trezentos anos atrás em 2050, a tecnologia e o mundo mudaram, uma nova era havia começado com o descobrimento de uma energia que a tempos havia sido esquecida, essa energia era a magia. Com o redescobrimento da magia, uma corrida tecnológica começou, novas tecnologias surgiram e a cada ano que se passou a magia foi se tornando mais e mais comum na vida das pessoas, sendo usada principalmente nas escolas, nas fabricas de eletrodomésticos, nas fabricas de carros e nas fabricas de combustíveis não poluentes, por causa disso a fauna e a flora que antes estavam em perigo iminente prosperaram novamente, fazendo assim o surgimento de novas espécies de animais. Mas como a vida não é um mar de rosas, pouco a pouco o governo e as industrias armamentistas, foram transformando a magia e seus derivados em armas militares, causando assim o surgimento de guerreiros conhecidos por possuírem a habilidade de controlar magia. A ONU vendo um possível conflito, criou novas leis que puniriam aqueles que usassem a magia para fins militares, diante dessas leis as potências mundiais e os países menores não tiveram escolha a não ser pararem a produção de armamento e de soldados.

Mas no ano de 2134, Áustria ataca o Norte da Itália, fazendo assim uma guerra eclodir entre os dois países. O conflito durou cerca de dois anos, sendo o vencedor a Itália, vendo isso a ONU manda muito de seus agentes para investigar os representantes e o governo do pais, após muita investigação foi descoberto que, um de seus representantes foi influenciado por alguém que detinha poderes mágicos capazes de controlar as ações e o corpo de seus alvos, após o descobrimento dessa informação e a divulgação da mesma, um grande telão feito com magia se abre nos céus de todas as cidades do mundo, nele um homem com um terno branco e usando uma máscara de ferro se apresenta:

-Olá a todos vocês!!!! Eu sou Nkpuchi, o responsável pela guerra entre Áustria e Itália.

Todos se espantam, alguns até acharam que era uma mentira, mas após um grande discurso e uma declaração de guerra, vários mísseis feitos com grande quantidade de magia são lançados contra diversos países, causando assim um grande número de mortes pelo mundo. A ONU vendo essa situação caótica requisita a presença de todos os líderes mundiais, então depois de uma longa discursão, messes depois dos ataques, em outubro de 2136 eles criam uma divisão chamada, Assas de Anjo, essa divisão era uma divisão de pessoas com aptidão para a magia. Vários testes foram feitos em muitas dessas pessoas, mas apenas seis sobreviveram, esses seis ficaram conhecidos como progenitores ou como eram chamados popularmente, As Seis Assas do Anjo da Luz, desses seis foram criadas classes que seguiam do seguinte padrão:

. Magos em primeiro, sendo os mais fortes.

. Berserker em segundo.

. Cavaleiro em terceiro.

. Arqueiro em quarto.

. Assassino em quinto.

. Guerreiro em sexto, sendo o mais fraco.

Após o grande sucesso, em janeiro de 2137 esses seis foram mandados para a cidade de Sky, essa era a recém cidade do recém fundado Império K, a nação que era comandada por Nkpuchi ou como ficou conhecido, O rei abaixo dos céus, esse nome foi dado a ele pois, Sky era uma cidade voadora acima do Oceano Pacifico, localizado na mesosfera. Foi uma grande e difícil batalha entre as forças do Rei abaixo dos céus e as Seis assas, mas depois de cinco messe em maio de 2137, o Império K cai e junto dele sua cidade, mas ainda assim antes de morrer o Rei declara que um dia voltara, mas dessa vez ele seria o vencedor. A ONU com certa preocupação, continua o treinamento para as Assas de Anjo, mas com agora com menos baixas, além disso várias expedições são feitas para o fundo do Oceano Pacifico com a intenção de resgatar e estuar a tecnologia do Império K. Dois anos após do termino da guerra, na costa oeste dos Estados Unido, do fundo do oceano, uma nova cidade voadora se levanta, mas dessa vez com as bandeiras da recém renomeada ONU, que agora era UNM ou União das Nações Magicas. Essa era Magican, uma cidade-escola criada para treinar os futuros guerreiros das Assas, após subir até a mesosfera e ativar seu escudo magico que possibilitava o florescimento e a permanência da vida, a cidade de 7.692.000km² de extensão, sege para o centro do Oceano Pacifico onde se estabeleceu e treina os novos guerreiros.

Janeiro de 2350, uma pequena nave da UNM atravessa o grande Oceano pacifico em direção a Magican, essa era uma nave de estudantes que carregava os novos recrutas deste ano, ela vinha da Alemanha, mas carregava garotos e garotas de todas as partes do mundo. A nave tinha o formato de um caça, mas muito maior, seu interior era bastante simples, de forma onde as poltronas ficassem em pares, era uma fileira a direita, a esquerda e no centro. Na nave haviam cerca de trinta novos estudantes, todos de diversas partes do mundo, Indianos, africanos, brasileiros, asiáticos e mais. Todos estavam bem animados, conversado e rindo, alguns discutiam o quão difícil foi passar na prova, outros favam sobre a nova vida em Magican, os meninos sobre garotas e as meninas sobre garotos. Mas nem todos estavam tão sociáveis assim, haviam duas pessoas que de certa forma estavam isoladas, uma porque queria e a outra só por causa de seu olhar, a primeira pessoa era uma garota de cabelos brancos que estava sentada na poltrona 01, que por mais que todos tentassem puxar assunto, ela apenas os ignorava, o outro era um garoto na poltrona 30, que por causa dos seus olhos da cor vermelha estava sendo excluído.

O garoto percebia que os outros o evitavam, afinal as pessoas cochichavam enquanto olhavam para ele, mas bem, o garoto não se importava afinal isso era normal para ele. Esse garoto se chamava Art Foster, ele era de uma família da Itália, que tem descendência Inglesa, sua mãe o contou que a centenas de anos atrás, sua família saiu da Inglaterra e se estabeleceu em um pequeno vilarejo na Itália. Sua família era bem rica e poderosa, então por causa disso eles sempre tiveram grande expectativa em Art, fazendo assim o garoto treinar dia a dia para se tornar um membro da escola de magia, e além disso se tornar um mago, essa que seria a classe com maior prestigio na escola. Ele nunca teve muitos amigos, sempre calado e solitário, mas as poucas vezes onde conseguiu um amigo, ele mostrou seu lado engraçado e carismático. Até este momento na nave ele tinha 16 anos, 1,75 de altura, cabelos lisos da cor negra, eles vinham até o ombro, fazendo um contraste com sua pele branca. Alguns riam e outros o olhavam com uma cara feia, percebendo isso ele apenas se vira para a janela e fala bem baixo:

-Babacas.

A viagem continuou assim até chegarem na academia. Eles ainda estavam viajando abaixo das nuvens, quando repentinamente a nave começa a subir, eles rapidamente entram na grande camada de nuvens e uma leve turbulência acontece e então levemente eles saem do mar de nuvens, assim vendo a grande cidade de Magican. A cidade tinha um estilo peculiar, pois em vez de ser reta, ela era a junção de seis anéis retos gigantescos, esses seis eram compostos da seguinte forma:

. O primeiro era um grande anel, que contornava os outros por fora na Horizontal.

. O segundo que também era na Horizontal, vinha logo após o primeiro.

. O terceiro e o quarto vinham logo após, respectivamente nas diagonais esquerda e direita.

. O quinto passava ente os dois na vertical.

. E o sexto vinha também na horizontal, esse anel cercava o Núcleo Gravitacional, que servia para manter os anéis no ar e possibilitar a vida nos anéis três, quatro e cinco.

Todos olhavam encantados, eles se perguntavam como era possível algo como aquilo se manter em pleno ar e ainda suportar vida, o motorista vendo todo aquele alvoroço explica que é por causa do Núcleo Gravitacional, todos ficam animados e perguntam mais e mais coisas até que o velho fala:

-Calma, calma, na cerimônia de entrada suas respostas serão respondidas.

Todos então se acalmam e respondem com um grande “Ok”, o velho motorista ri e aperta o passo. Chegando mais perto mais e mais naves começam a aparecer, todas carregadas de novos estudantes, elas estavam seguindo todas para o mesmo rumo, o menor anel o “Centro”, esse foi o nome dado ao menor anel, que também é a área mais populosa de Magican, isso ficou bem perceptivo enquanto sobrevoavam os anéis, pois não haviam cidades, apenas uma vasta natureza magica, haviam planícies, montanhas, lagos, rios, florestas, pântanos e muito mais, e tudo isso criado com magia, uma ambiente que pudesse imitar e se tornar um continente, só que magico, mas os anéis não eram todos desérticos, haviam pequenas vilas trabalhadoras, que cultivavam, caçavam, mineravam, pescavam e etc. Muitas dessas pessoas, eram famílias de alunos pobres, que por sua condição optaram por ficarem e popular o lugar, afinal a cidade e sua regiam eram bem defendidas, apesar de ainda haverem ameaças, como goblins, trolls e outros.

Depois de sobrevoarem os anéis eles finalmente avistam o Centro, haviam muitos e muitos prédios gigantescos, em seus telhados haviam gramas e plantas, nas laterais arvores diversas, haviam vinhas por toda a cidade, todas com flores e muito mais, nas calçadas das ruas haviam arvores com frutas e flores, essa sim era uma verdadeira cidade ecológica, não é à toa que Magican se tornou um marco para a humanidade. Depois de sobrevoarem a cidade, a nave vai em direção ao maior prédio da cidade, que também era o lar de todos os magos em treinamento, ao chegar perto do prédio de vidro, uma de suas laterais se abre e a nave entra e pousa.

Ao pousar a lateral se fecha e luzes são acesas, repentinamente uma voz fala algo em uma língua estranha, então eles começam a se mover para baixo, eles são levados para o subterrâneo do prédio. Já no subterrâneo eles recebem ordens do motorista para descerem, ao escutarem isso todos ficam mais alegres, nos rostos dos garotos e garotas um sorriso cintilante de alegria e felicidade podia ser visto, o motorista sorria enquanto via todos pegarem suas bagagens e saírem da nave. Ao saírem muitos se viram e agradecem ao motorista, por tê-los proporcionado uma viagem segura e agradável, vendo o gesto de gratidão, o homem com um sorriso faz um sinal de adeus e os deseja boa sorte a todos, eles o agradecem e esperam o superior que os guiariam até a cerimonia de entrada. Minutos se passam e uma mulher vinha de bem longe, ela era baixinha, usava um terno preto e salto alto, era loira, seus olhos eram azuis, sua pele era branca e ela tinha uma peculiaridade, ela era uma elfa, todos ficaram surpresos, afinal elfos são raros pelo mundo. Quando a mulher chega ela se apresenta:

-Olá! Meu nome é Frannia, mas podem me chamar de Fran.

A maioria dos garotos e algumas meninas estavam babando, pois ninguém podia ignorar o quão bonito era seu corpo e também haviam seus peitos, que mais pareciam melões. As garotas olhavam para os garotos com certo desapresso e pena, bem isso de certa forma era normal, a puberdade é difícil. Art de certa forma evitou olhar, mas logo caiu em seus encantos também, o do porque ele quis evitar é obvio, sua mãe o ensinou a ser um cavaleiro e para ser um não se deve encarar os peitos de uma dama, mas como já mencionei, o garoto foi pego pelos encantos da elfa. Depois de se apresentar ela dá, certas instruções:

-Bom, primeiramente iremos para a cerimônia de entrada, onde o diretor falara algumas coisas bem uteis para todos, logo depois nós iremos para o local onde iremos definir para qual classe vocês irão e para qual batalhão serão designados, ok? –Fran-

-Ok. –Todos-

Conforme eles andavam mais e mais naves iam chegando, o lugar onde estavam era uma grande área de pouso, haviam várias e várias plataformas, algumas em níveis superiores e outras em noveis inferiores, depois de andarem por um tempo eles chegam em uma porta metálica, que se abre para eles passarem, a elfa faz um sinal para entrarem e eles a obedecem. Ao entrarem eles acabam em um corredor cheio de portas, a mulher guia todos pelo corredor até que ela para e fala:

-Por favor, meninas na esquerda e meninos na direita.

Todos se olham por um tempo, mas logo seguem as instruções, entrando pelas portas eles se deparam com um vestiário, nos armários estavam escritos os nomes dos alunos, todos abrem e se deparam com uniformes da escola, todos de diferentes cores e estilos. Todos começam a se trocar, todos menos Art, alguns garotos percebendo isso começam a zoar e a tirar sarro dele, o garoto não se incomoda e espera todos saírem da sala, quando todos saem ele se troca, o do porquê disso era algo bem pessoal, Art estava escondendo uma marca de nascença, que de certa forma o causaria muitos problemas. O uniforme era uma blusa branca com uma gravata, por baixo de um Blaizer preto com detalhes em azul, sua calça era uma social preta com detalhes em azul e uma bota preta azulada. Após se arrumar o garoto sai do vestiário e vê bem lá longe seu grupo, ele dá um suspiro e sai correndo atrás dele, ao alcançar seu grupo muitos riem, mas ainda assim isso não importava, ele preferia ser zoado do que descobrirem sua marca de nascença. Depois de algum tempo andando, eles chegam em um elevador, Fran faz um sinal para todos entrarem, todos a correspondem com um balanço de cabeça e entram, logo em seguida ela entra junto deles apertando um botão, fazendo assim o elevador se mover.

Em quanto subiam por um momento tudo fica escuro, mas logo uma luz forte e clara aparece, todos ficam sem enxergar por um tempo, mas gradativamente a visão de todos vai voltando e revelando uma visão incrível, Art ao recuperar a visão e ver o senário a sua frente fica embasbacado. Agora ele via a cidade mais de perto junto de seus lindos detalhes, ela era linda, tudo parecia ser incrível, conforme iam subindo, o garoto via coisas bem legais através das janelas dos prédios, afinal eles eram bem colados, mas o que mais o interessou foi o prédio dos ferreiros, eles estavam criando coisas e testando novas armas. A felicidade de ver novas coisas sendo criadas, logo foi embora junto da visão do prédio, eles agora estavam acima dos grandes prédios, se encaminhando para a sala de conferencia publica, mesmo não vendo mais as incríveis criações dos ferreiros, ele estava feliz, pois a visão que ele tinha agora, era uma que poucos tiveram, todos olhavam encantados para o oeste onde o sol estava se pondo, sua luz alaranjada e dourada fazia um contraste divino com o azul escuro da noite de verão, todos estavam encantados.

-Bonito não? –Fran-

-Sim! –Alunos-

Depois disso uma conversa bem sobre o quão bonito era o céu começou, Art apenas ouvia, o garoto não queria socializar, ele apenas queria um pouco de descanso, afinal a viagem foi bem longa. Depois de algum tempo eles finalmente chegam na sala de conferencias, que mais parecia um salão de opera, ele era bem grande, tinha três andares cheios de cadeiras que eram feitas de veludo azul, as paredes de concreto branco e janelas transparentes, o palco era grande de forma que todos pudessem ver e ouvir quem falava. Art se surpreendeu ao ver que o salão estava quase todo lotado, haviam muitos alunos, centenas deles, todos diferentes, sendo em estilo, vestimenta, cortes de cabelo e em nacionalidade, realmente não era mentira quando falaram, que tinham sedes por todo o mundo. Depois de entrarem, Art e os outros foram levados para o segundo andar, eles subiram algumas escadas e entraram em um corredor onde haviam várias cadeiras vagas, Art observa que já havia pessoas ali, poucas mas haviam.

-Ei Fran. –Aluna-

-Sim querida? –Fran-

-Podemos sentar em qualquer lugar? –Aluna-

-Sim, claro que sim. –Fran-

A garota que perguntou abre um sorriso e logo vai para a cadeira mais próxima da beirada junto de suas amigas, os garotos já se dividem em grupos, se sentando em diferentes lugares, todos espalhados. Art, não tinha feito nenhum colega durante a viagem, então foi para a última fileira, onde não havia ninguém, ele se sentou e então esperou até que começasse as apresentações, minutos se passaram e mais alunos acabaram chegando, mas mesmo assim, Art ainda ficou sozinho, ninguém havia se sentado perto dele, ele se perguntava o do porquê, mas como sempre ele não tinha uma resposta, sendo assim ele apenas deixou para lá, afinal a apresentação já estava para começar a começar. A grande cortina vermelha se abre revelando a figura de um homem, ele era de certa forma bem velho e magro, mas ainda assim tinha uma postura reta como a de um cavaleiro, seus cabelos eram brancos e jogados para trás, ele usava um monóculo em seu olho esquerdo, seu terno era azul e preto, as suas mãos eram cobertas por uma luva branca e segurada pela mão esquerda estava uma bengala, ninguém sabia quem era ele, mas logo saberiam pois essa era um dos homens mais importantes de Magican. O homem fica parado por um momento observando, todos o olhavam e ele os olhava de volta, sempre com uma cara bem seria, mas então um grande sorriso se abre na cara do velho, ele faz um movimento com a sua mão livre e fala:

-Olha a todos, como estão? Espero que bem.

Todos se surpreendem, pois ele não havia gritado, era como se ele estivesse do lado deles. Percebendo a cara de todos, ele novamente retoma a fala:

-Oh não se preocupem, isso é apenas uma magia de espaço então não se preocupem.

Todos ficam animados, afinal eles apenas fizeram provas sobre a história e criação da magia, eles nunca manusearam ela em si.

-Que falta de decência a minha, eu me chamo Itori Dilan, sou o diretor dessa escola e vim aqui para desejar a vocês boas-vindas a minha escola e explicar a vocês algumas coisas.

Todos ficaram animados, afinal o diretor não aparece sempre, pois ele é alguém bem ocupado, todos queriam perguntar coisas para ele, mas provavelmente eles não teriam a oportunidade. Foram duas horas de palestra, Art já estava quase dormindo, muitas das coisas que o diretor falava ele já sabia, afinal eram coisas sobre a criação das Assas e já que Art era um grande fã da história ele sabia muito dela, o garoto quase dormia, mas alguém o impediu fazendo uma certa pergunta:

-Isso é bem chato, não? –Desconhecido-

O garoto olha para o lado e vê um homem, ele estava sentado com os pês apoiados na cadeira da frente, Art tinha certeza que até cinco minutos atrás ele não estava ali, ele tinha por volta de 30 anos, um pouco magro, mas ainda assim tinha um pouco de músculos, usava óculos de grau, ele tinha cabelos curtos da loira, sua blusa era verde, sua calça era de couro, usava botas de cowboy e estava sempre fumando um cigarro. Art reparou algo no homem, especificamente em seu cinto, nele estava preso uma espada, era uma Longsword, seu cabo era detalhado com fitas de couro verde, o guarda mão imitava assas e o pomo da espada era feito de prata e imitava a cabeça de uma águia, Art ficou impressionado afinal era a primeira vez que ele via uma espada de verdade. Percebendo que o homem estava esperando a resposta ele logo fala:

-Um pouco. –Art-

-Humm, não gosta da história das Assas? –Desconhecido-

-Na verdade, eu adoro essa história, o que acontece é que eu a li muitas e muitas vezes, então acabou ficando um pouco chato. –Art-

O garoto sorria enquanto falava isso, o homem ficou surpreso afinal, mesmo sendo uma história bem conhecida, a maioria das pessoas não a relem muitas vezes, principalmente pelo fato de trazer seus fatos de manheira bem resumida, o homem ficou de certa forma contente.

-Qual seu nome garoto? –Desconhecido-

-Meu? Bom, me chamo Art Foster. –Art-

-Ho, nome legal. Eu sou Keil Joker, é um prazer conhecê-lo Art. –Keil-

-O prazer é meu. –Art-

Eles conversão mais um pouco e então Keil se levanta e fala:

-Agora eu tenho que ir, tenho muito trabalho a fazer, espero ser seu professor, então até mais garoto. –Keil-

-HaHa, você um professor? Até parece. –Art-

-HaHa, parece mentira, mas é verdade. –Keil-

-Ok então, até professor. –Art-

O homem faz um gesto e sai. Se passa mais um tempo de falação e então a apresentação acaba, de fora do corredor surge várias mulheres, todas usando as mesmas roupas, o único diferencial era a cor, a roupa era uma calça de um material leve, uma regata bem colada, saltos altos e uma máscara sem face. Todos olharam para elas sem entender nada, Fran e as outras pessoas que os trouxeram, se levantam e vão embora deixando os alunos com as mulheres, logo depois que o ultimo saiu elas começaram a distribuir envelopes com algo dentro, quando acabaram de distribuir, elas dão a ordem para os abrirem, dentro deles havia uma carta com um grande texto que dizia sobre os deveres e os direitos de todo guerreiro magico, mas isso não importava muito para Art, o que mais o interessou foi o que estava escrito no final, havia um número de corredor e uma sala.

-Hum, Sala A corredor 37. –Art-

Todos ficaram sem entender nada, nenhuma delas falava nada e mesmo quando perguntavam, elas ainda não falavam nada. Ninguém sabia o que era para fazer, mas então um aluno levanta, ele usava uma túnica azul, era careca e parecia ser um monge, ele vai até a porta e sai por ela, todos olharam e nada aconteceu, sendo assim de pouco em pouco todos começaram a sair. Art foi um dos últimos, ele desceu as escadas e seguiu até uma porta, onde logo acima dela estava escrito saída, ao passar por ela o garoto acaba em um grande corredor, sem saber para onde ir começou a andar, depois de andar um pouco ele chega em uma interseção de corredores, ele podia seguir reto ou virar para o corredor, ele olhou bem e viu uma placa que dizia “Corredor 125”, vendo o número ele logo deu um grande suspiro, sem muito a se fazer ele apenas continuou, ele passou por diversos corredores, subiu e desceu escadas até que finalmente encontrou o corredor 37. Ainda bem que haviam placas, pois isso parecia um labirinto, tudo era muito igual, paredes brancas (algumas com janelas), chão lizo e metálico, espadas, brasoes e muitas plantas por todo o lugar, Art se sentia aliviado ao chegar no corredor, mas ainda assim ele teve que percorrer vários metros para achar alguma porta, ao chegar na porta ele primeiro bate, mas ninguém responde, sendo assim ele simplesmente entra.

Depois de entra a porta que estava atrás de Art desaparece, o garoto olha, mas a única coisa que via era uma grande parede de mais de 100 metros, ele dá um suspiro e olha ao seu redor a procura de alguém, o garoto não vê ninguém, a única coisa que ele via era um grande horizonte. Abaixo de seus pês estava uma pequena plataforma no formato de meia lua, e ao redor um grande mar que refletia as grandes nuvens no céu do grande salão, vendo isso Art já sabia que era magia, mas ele não sabia que com ela isso podia ser feito. Não tendo como voltar, Art desceu da plataforma, ele pensou que afundaria, mas foi o contrário, a agua era como o chão só que com um ecossistema vivo, vendo que não afundaria o garoto começa a andar em direção ao horizonte, ele estava em busca de alguém que pudesse explicar para ele o que ele deveria fazer, ele andou um bom tempo, mas não encontrou ninguém, ele estava cansado e de certa forma chateado, mas logo quando parou isso aconteceu:

-Já cansado?

O garoto conhecia aquela voz, aquela era a voz de Keil, o garoto olha para traz e lá está ele, em pé com a mesma roupa de mais cedo acendendo mais um cigarro. O garoto dá uma risada e fala:

-Mas é claro que sim, eu estou andando faz horas. –Art-

-HaHa, não se preocupa, você vai ter que andar mais. -Keil

-Ah, que ótimo. Mas que tal primeiro, você me explicar o que é para fazer? –Art-

-Bom, esse é um lugar criado por uma das Seis Assas, o objetivo é chegar até o outro lado. –Keil-

-Só isso? –Art-

-Sim, mas com essa caminhada você é avaliado de diversas formas, magia, resistência, força e etc. –Keil-

-Nossa que tipo de magia é essa? –Art-

-Não sei. Mas ela é bem forte…ah e outra coisa, durante a caminhada você pode ganhar algum prêmio, então se aparecer qualquer coisa durante sua jornada, a pegue vai ser bem útil. –Keil-

-Ok. –Art-

-Bom, já dei as instruções, então adeus. –Keil-

-Adeus. –Art-

O homem se vira e vai embora, Art espera alguns minutos e então continua sua jornada, ele continua a caminhar por mais algumas horas, aproveitando tanto a paz quanto o silencio do lugar, a pessoa que havia criado esse local, provavelmente era alguém bem talentoso que apreciava a paz e a tranquilidade. Depois de andar por um ambiente plano e sem estrutura, Art começa a encontrar destroços de um castelo, paredes, torres, pisos e muito mais, o garoto se movia com certa dificuldade, afinal estava tudo destruído, ele estava passando por lugares bastante perigosos, muitos eram estreitos e tinham o risco de desabar. Depois de andar por escombros, Art chega em uma parte que estava de certa forma intacta, parecia ser a sala do trono, pois a porta que estava a sua frente estava intacta, era cheia de adornos bonitos e detalhes, então ele presumiu que era o salão real, bom ele não podia estar mais certo, adentrando o salão, Art vê colunas, algumas estavam destruídas e além disso um tapete vermelho bem velho, que parecia ir até uma escadaria de mais ou menos 15 degraus, no topo dessa escadaria estava o trono, ele estava bem cuidado e intacto, como se fosse novo. O garoto então vai até ele, Art lentamente sobe as escadas, ele já via melhor o trono e por causa disso ele pode ver algo bem interessante, deitada no trono estava uma salamandra, ela era bem fofinha, tinha por volta de 30cm, suas escamas laterais e inferiores era da cor cinza escuro, já a superiores que vinham até um terço da cabeça eram roxas, em sua cabeça haviam chifres voltados para traz, isso significava que essa salamandra é uma Feema e não macho. Art não sabia o que fazer, ele ficou imóvel por um tempo até perceber que ela estava dormindo, após perceber isso ele começou a se mover lentamente, mas infelizmente a furtiviade não era seu foco, Art sem querer pisa em uma pedra e acaba caindo fazendo muito barulho, ao abrir os olhos ele se depara com uma cena um tanto fofa, em cima de seu peito estava a salamandra o olhando, seus olhos estavam brilhando, ela parecia feliz e contente, então sendo assim ele a cumprimenta:

-Olá amiguinha.

-Kiiii!!!

Ela começa a balançar sua calda freneticamente.

-Você parece feliz.

-Ki ki, ki!

Ela então pula para perto do rosto de Art e começa a lambe-lo.

-Ei para, isso faz cocegas.

Ela para, mas ainda assim continua em cima dele, o garoto vendo isso fica feliz, então a pega e se levanta. Com bastante felicidade ele pergunta:

-Você quer vim comigo?

-Kiiiiiiii!!!!!

-HaHa, vou levar isso como um sim, mas primeiro você precisa de um nome.........que tal Kuroru?

Kiiiiiiiiii!

Ela fica ainda mais animada, tão animada que sua calda não ficava quieta.

-Bom, então vamos.

-Kiiiiii!

Art então põem Kuroru em seu ombro e começa a procurar uma saída, mesmo após um longo tempo de procura ele acaba não encontrando nada, então ele começa a olhar o lugar e acaba vendo que na parede atrás do trono haviam vinhas e bastante delas, elas estavam vindo do teto que estava quebrado, então Art fala a Kuroru:

-Bom, se segura baixinha, vai balançar um pouco.

-Kiiiii.

Ok.

O garoto então começa a escalar a parede cheia de vinhas, ainda assim a vida não é fácil, Art acaba caindo um bocado de vezes, mas ainda assim o garoto persiste até conseguir, chegando no topo, ele vê uma visão muito boa, é a saída e quem o esperava era Keil com um grande sorriso no rosto, parece até que ele sabia que Kuroru estava ali. Após descer Art caminha até a saída e ao chegar ele é abordado por Keil:

-Hum, quem diria uma salamandra. –Keil-

-É, a Kuroru estava deitada no trono daquele castelo. –Art-

-Que castelo? –Keil-

-Como assim... –Art-

Ele olha para traz e não havia nada lá.

-Mas...eu tinha certeza. –Art-

-Não se preocupa, é brincadeira, mas eu não vi nada. Provavelmente só você pode ver ele, tudo o que aparece aqui é diferente para todos. –Keil-

-Ah…entendi. –Art-

-Bom vamos ver para qual classe você saiu? –Keil-

-Sim! –Art-

Os dois então saem da sala, o garoto estava sendo guiado para a sala de classes, era nessa sala onde ele descobriria qual seria sua classe, bom para Art sua classe já estava definida, mas ele queria apenas a confirmação, essa classe era o mago. Chegando na sala, que mais parecia um salão de festa, ele vai até o local onde havia os nomes, Keil ficou o esperando de longe enquanto o observava, ele demorou um pouco, mas voltou, ele estava cabisbaixo e ofegante.

-Eai, qual foi sua classe? –Keil-

-... –Art-

-Ei? –Keil-

-..... –Art-

-Art está me ouvindo? –Keil-

Ele estava quase chorando.

-Eu...não consegui. –Art-

-Ei garoto está tudo certo, virar um mago não é fácil. –Keil-

-Você não está entendendo, meu pai e minha mãe vão me matar! –Art-

-Não tem como ser tão ruim assim. –Keil-

-É claro que tem. Eles detestam a classe que eu peguei! –Art-

-Qual foi ela? –Keil-

-Eu me tornei um…cavaleiro. –Art-

Aug. 25, 2019, 11:22 p.m. 1 Report Embed Follow story
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Donna Dan Donna Dan
Olá, Igor! Sou da equipe de Verificação do Inkspired. Verificar suas histórias serve para que os leitores as encontrem entre as melhores histórias no quesito ortografia e gramática. A verificação não é necessária ou obrigatória, apenas ajuda a dar destaque dentro do site. Portanto, se não tiver interesse em modificá-la, fique à vontade. Caso queira verificar outras histórias de sua autoria, basta contratar o serviço na aba “Serviços de Autopublicação”. Seu texto foi colocado em revisão pelos seguintes pontos: 1. Pontuação. Vírgula no lugar de ponto: “sendo o vencedor a Itália, vendo isso” em vez de “sendo o vencedor a Itália. Vendo isso” e “e o governo do país, após muita investigação” em vez de “e o governo do país. Após muita investigação”. Vírgula separando trechos dependentes: “foi descoberto que, um de seus representantes foi influenciado” em vez de “foi descoberto que um de seus representantes foi influenciado” e “criam uma divisão chamada, Asas de Anjo, essa divisão era” em vez de “criam uma divisão Asas de Anjo. Essa divisão era”. Vìrgula para separar o aposto: “Após o grande sucesso, em janeiro de 2137 esses seis foram mandados” em vez de “Após o grande sucesso, em janeiro de 2137, esses seis foram mandados”. Vìrgula para separar o vocativo: “Ei Fran” em vez de “Ei, Fran” e “Sim querida?” em vez de “Sim, querida?”. 2. Verbo. Haver: “A trezentos anos atrás” em vez de “Há trezentos anos atrás” e ”a centena de anos atrás” em vez de “há centenas de anos atrás” . 3. Acentuação: “fabricas” em vez de “fábricas”, “magico em vez de “mágico”, “voltara” em vez de “voltará” 4. Concordância. Plural: “muito de seus agentes” em vez de “muitos de seus agentes”. 5. Digitação/trecho confuso: “sege para o centro do Oceano Pacífico” em vez de “sede para o centro do Oceano Pacífico”. “Horizontal” escrito com letra maiúscula no meio da frase sem ser um nome próprio. Observação: Estes são alguns exemplos, mas existem outros que precisam de atenção. Ter alguém que leia seus textos e ajude na revisão é muito positivo. Caso não tenha uma pessoa para isso, você pode contar com o trabalho de nossos “Betas Readers”; também presente na parte de “Serviços de Autopublicação”. O Inkspired também conta com blogs como “O esquadrão da revisão” e “Tecendo histórias” que ajudam na revisão, dicas de português e construção de narrativas. Se tiver interesse em continuar a verificação, responda este comentário quando fizer as modificações em sua história e farei uma nova verificação.
November 12, 2019, 02:20
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