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[KaiSoo/ D.O ! Fem/ EXO/ UA/ Yaoi] " - Espera aí – apontou a garota diante de si – Essa camiseta é do KyungSoo. Quem é você e o que está fazendo com ela? - Eu sei que isso parece loucura, mas precisa acreditar em mim... Sou eu, o KyungSoo. - Mas, como? O que? O que aconteceu contigo? - O que aconteceu comigo? Eu acho que eu virei uma garota! "


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#kaisoo #D-O--Fem #yaoi #ua #exo #slash #fluffy #colegial #sahsoonya
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The wrong guy

Notas: Olá estrelinhas! Sei que não terminei de postar as fanfics antigas por aqui, mas essa neném anda me atormentando em ser postada, e sinto que se não começar a postar, não me incentivarei a escrever, então, posto o primeiro capítulo aqui, deixando claro que ela ainda não está terminada. Estou escrevendo os próximos capítulos ainda, ok? Não me matem rs. Espero que gostem e a estimativa são 3 capítulos. Em breve volto com a continuação e as demais fanfics que estou devendo, dentre elas "soulmates". Um beijo e um queijo.



From the other side


- Aish! - disse o moreno, esfregando a camiseta de linho com um guardanapo de papel.


KyungSoo, que se achava sentado na calçada, apenas ria baixinho.


- Hyung, você acha engraçado?


KyungSoo deu uma mordidinha no que sobrou de sua casquinha de baunilha, dando de ombros.


- Olha, Jongin... Você arruinou essa camiseta, o que é péssimo. Mas, admita que mereceu.


Jongin não seria capaz de negar. Era verdade, afinal. A garota que jogara um copão de suco de uva em sua camiseta possuía motivos razoáveis para ter feito isso.

Kim Jongin era um renomado imbecil. Um imbecil muito atraente, por sinal. Por causa de ambos os atributos, não que ambos fossem bons, ele era bem popular com as garotas na escola.


Ao lado dele, estava o sempre tão fiel e introvertido Do KyungSoo. O menor era do último ano, amigo de infância do moreno, e seu completo oposto.


- Ela era louca, D.O. Foi até bom que ela me dispensou...


- Mas, quem não dispensaria um cara que deu em cima da sua melhor amiga enquanto está ficando com você?


Jongin riu, orgulhoso.


- Tem razão, eu fui um canalha mesmo - rolou os olhos.


- Essas meninas sabem bem onde estão se enfiando quando se envolvem comigo. Eu tenho uma reputação, sabe?


KyungSoo se levantou, batendo as mãos na calça, de modo a retirar o pó dali.


- Todas pensam segundo a mesma lógica...


Jongin abandonou o guardanapo numa lata de lixo e seguiu andando ao lado do amigo.


- E qual seria essa lógica, meu amigo?


KyungSoo deu uma boa olhada no céu, como fazia quando tentava explicar algo.


- Todas elas têm a ilusão de que serão aquela que vai te mudar. Que vão fazer com que você se apaixone por elas.


Jongin achou válida a explicação do amigo.


- Ingênuas... Muito ingênuas... Nunca na vida, que uma garota vai me mudar.


KyungSoo exibiu seu meio sorriso meigo, que esboçava toda vez que queria ameaçar alguém.


- Pois, se eu fosse você, tomaria bastante cuidado, viu? Nada nessa vida fica impune e eu acredito em karma.


Kai, o apelido do conquistador, apenas continuou andando, sem ao menos refletir no que o melhor amigo lhe dissera.


***

Kai jogava basquete com os outros rapazes do time, enquanto de longe era bem observado.


Chae Hee tinha os olhos bem fixos na figura dele, alternando olhares entre ele e seu livro de magia. Oh sim, ela era uma bruxa. Umas das muitas garotas que ele havia magoado. Mas, diferente das outras garotas, ela não tinha intenção de ter uma discussão acalorada e jogar qualquer líquido que fosse nele. Não. Ela queria vingança.


- Seu coração vai se partir assim como o meu, Kim Jongin!


Ela escreveu a última frase do feitiço, enquanto o via sorrir, comemorando uma cesta.


- Você não perde por esperar. – ela deu uma olhada básica para o melhor amigo de Jongin, sentado na arquibancada, muito entretido com um romance policial. Ela simplesmente não conseguia compreender qual era a dele. KyungSoo e o moreno eram tão diferentes... Por que ele mantinha aquela amizade tão forte com um babaca como Kai? Ela lembrava-se de sempre vê-los juntos desde o primário.


O pequeno KyungSoo, pálido feito giz, com todos aqueles livros nos braços, os óculos fundo de garrafa, e aquele menino tão mais alto que ele, sempre com as meias de futebol e um sorriso animado... Andando pra cima e pra baixo juntos. Chae Hee lembrou-se que costumava achar que Kai pregava peças no baixinho, ou o obrigava a fazer sua lição. Não conseguia pensar em algum outro motivo para aquela amizade, mesmo que tentasse com muito afinco.


Contudo, a constatação de ver diante de si a mais real amizade, foi a primeira razão pela qual ela se interessara por Kai, pra começo de conversa. E, inclusive, agora que pensava com mais frieza, fora seu maior erro.


Quando ser gótico era algo para se ter medo, Chae Hee odiava todo mundo. Mesmo com seus míseros 11 anos, ela achava que seu ódio injustificado era relevante para alguém além de si mesma, e mantinha todas as crianças longe.


Porém, um dia sentada do lado de fora da biblioteca da escola, ela notou um menininho miúdo, com óculos maiores que seu rosto, sentado sozinho, olhando atentamente para o céu. Ele parecia sereno, mesmo que estivesse sozinho enquanto todas as demais crianças brincavam de pega. A menina teve pena dele, ali sozinho. Mas, calma aí... Ela não estava sozinha também? – pensou, olhando para seu almoço intocado na lancheira. Quem será que era mais digno de pena? Ela ou o garotinho? A garota sinceramente não sabia.


Todavia, a cena seguinte lhe causou o maior choque de sua vida. Caminhando até o garotinho, estava Kim Jongin, o menino mais famoso da escola. Ela lembrava-se de ter olhado torto para ele em algumas ocasiões, simplesmente por que ele foi o primeiro garotinho da 5ª série a dar um selinho em uma menina.


Mas, o que era aquilo? Ele carregava uma barra de chocolate e ia em direção ao menininho de olhos enormes. Ele sorria e o garoto acenava de volta. Com muito espanto, ela viu o maior dos meninos passar o braço pelo ombro do outro, rindo de algo que ele dissera.


Mas, afinal... O que era aquilo? Os dois dividiram o chocolate, rindo alto enquanto liam um quadrinho que Kai trouxe.


Aquilo a interessou. Desde quando um menino feito Kim Jongin, se relacionava com alguém feito Do KyungSoo? A curiosidade a moveu, enquanto bem sorrateiramente ela observava aquela amizade incomum. Eles realmente faziam tudo juntos, desde almoçarem juntos no recreio, até brincarem na educação física. O moreno apresentava o pequeno dos olhos esbugalhados como seu melhor amigo a qualquer um que perguntasse.


Apesar de ser pequeno, KyungSoo pedalava todos os dias com Kai em sua garupa, rumo ao bairro no qual moravam. Kai carregava a mochila do amigo todos os dias, até a sala dele. KyungSoo levava uma garrafinha de água para o amigo, assim que ele saía do treino de futebol e Jongin esperava por cerca de 40 minutos após a aula, pelo melhor amigo que era matleta e tinha clube às terças e quintas. Só para irem pra casa juntos.


A garotinha nunca se vira tão fascinada por algo, como estava por aquela amizade. Mas, com o tempo, ela desenvolveu sentimentos conflitantes por Kai. Ela descobriu que ele podia ser gentil, atencioso e divertido, quando realmente gostava de alguém. Ela queria ser aquele alguém. E após anos tentando se aproximar, e mesmo depois de todos os subterfúgios (isso envolvia cuidar da beleza, das roupas e possuir companhias) para se tornar aceitável aos olhos dele, ela conseguiu sua chance.


Contudo, Kai não facilitou pra ela, se engraçando com a primeira que encontrou, após terem trocado alguns beijos. Todavia, ela não era só uma garota de 17 anos comum. O amor pela magia nunca havia deixado seu coração, mesmo que ela tenha mudado seu exterior. E o ódio por Jongin, desencadeou um desejo de vingança que logo faria Jongin se arrepender de tê-la iludido.


Enquanto observava KyungSoo, ali na arquibancada com a garrafa de água ao seu lado, e aquele livro grosso em mãos, ela sussurrou baixinho:


- Por que não você, Do KyungSoo? Eu devia ter gostado de você...


Levantou-se, jogando o cabelo sedoso para o lado, abraçando seu puído livro de feitiços, com aquele sorriso macabro, dando uma última olhada para o moreno, que pegava a garrafa de água que o amigo lhe dera.


- Você me paga, Kim Jongin.


***


Já era por volta das 9 da noite, quando a garota finalmente conseguiu subir para o quarto do moreno. Trajando um look todo preto, ela teve o maior trabalho de sua vida ao escalar o velho e enorme carvalho que serpenteava o quintal dos Kim, subindo em direção ao segundo andar. Em sua mochila, a poção, muito poderosa, que prometia proporcionar sua vingança.


Observando o quarto de Jongin, após abrir calmamente a porta de vidro que dava para a pequena varandinha no quarto do moreno, ela adentrou o espaço, louca para bagunçar tudo por ali, não que não estivesse desorganizado o suficiente. Mas, sua missão ali era outra. Sorriu ao ver que tudo parecia cooperar consigo, uma vez que havia uma garrafinha de refrigerante fechada em cima da escrivaninha coberta por roupas do moreno. Ao lado dela, um pacote de Doritos e um monte de pirulitos.


- Quantos anos tu tem, Kim Jongin? – revirou os olhos, abrindo a garrafa, e depositando lá, a mistura preparada por si. – Agora você vai saber exatamente como me sinto, seu miserável.


Ela voltou a lacrar a bebida, vendo a poção se misturar com o refrigerante, mas não antes de ficar brevemente vermelha, e então voltar à coloração transparente do limão. Ouviu passos, e decidiu se adiantar na saída, voltando por onde tinha vindo, trepando desajeitada na árvore.


Foi descendo mais rápido do que esperava, se esfolando toda na descida, olhando pra cima quando finalmente pousou no chão, e vendo a luz do quarto de seu inimigo acessa.


Correu como se não houvesse amanhã, ao ver uma figura se aproximando na noite.

Enquanto isso, um afobado KyungSoo adentrava o quarto do melhor amigo. Com o celular em mãos, e a respiração ofegante por ter subido a escada aos pulos, ele disse:


- Estou aqui. Onde você os deixou?


Kim Jongin sorria para sua ficante da noite, na porta do cinema. KyungSoo estava, como sempre fazendo um favor a ele, já que o mesmo havia esquecido os ingressos para o cinema.


- Hum, checa os bolsos na minha camisa jeans... Estavam aí mais cedo.


D.O revirou algumas das peças encima da mesinha, encontrando a camisa.


- Achei! Cara, sério, você precisa arrumar seu quarto. Parece que um furacão passou por aqui.


Jongin riu baixinho, piscando para a garota.


- Ok, mãe, achou os ingressos ou não?


KyungSoo tateava a camisa, sem sucesso.


- Não. Sério, Jongin... está me dando arrepios. Tem salgadinhos e bebidas aqui. Ewww.


Jongin chutou uma pedrinha do chão.


- Qual é, hyung! Comprei Doritos pra você... Comprei até os pirulitos que você gosta, por que vamos jogar quando eu voltar. Isso aí é tudo novo, tá? Não tem nenhum roedor e nenhuma formiga por aí, inclusive pode comer sem medo. Quando eu chegar jogamos vídeo game.


KyungSoo meneou a cabeça, concordando mesmo que o amigo não estivesse vendo. Olhou em volta, abrindo o saco de Doritos. Comeu alguns, em seguida pegou o refrigerante em mãos. Ficou numa batalha mental sobre beber ou não. Ele havia desistido de beber refrigerantes, por fazer mal à saúde.


- Kai vai ver um filme com uma garota, KyungSoo... – disse baixinho.


Kai ouvia atentamente do outro lado da linha. E sorrindo, incentivou:

- Isso, D.O. Kai está vivendo o melhor da vida enquanto você está aí encalhado. Beba o refrigerante... Enfie o pé na jaca!


Ambos riram, enquanto KyungSoo abria a garrafa, e dava umas goladas na bebida. Suspirou após fazê-lo.


- Caramba, este é o melhor refrigerante que já tomei... – declarou.


- Pega leve, hyung... É só limão. – tornou Kai.


Mal sabia ele...


KyungSoo levantou o livro de ciências do amigo e constatou: Ali estavam os ingressos.


- Achei, Jongin...


Kai deu um pulinho de alegria. A garota olhava entediada para as próprias unhas.

- Beleza, pega um táxi e traz aqui. Você é o melhor, hyung!


KyungSoo bebeu mais alguns goles da incomparável bebida gaseificada.


- Chego em 10 minutos. – comeu mais alguns Doritos, pegando o casaco do amigo. – Vai que esfria, não é?


Kai desligou, abraçando a garota fofa.


- Pronto, princesa, o Kyung vai trazer nossos ingressos.


Ela sorriu. KyungSoo apagou a luz descendo os degraus, enquanto selecionava em um App, sua condução até o cinema. Iria até lá e depois voltaria para esperar o amigo, afinal, um jogo novo de PS4 havia sido comprado pelos dois, e era tradição eles jogarem juntos na primeira partida.


Mal sabia KyungSoo, que acabara de se envolver em um jogo ainda mais perigoso e alucinante. Pois, acabara de beber toda a poção que Che Hee havia preparado.


***

D.O odiava ir dormir tarde, contudo foi exatamente o que acabou fazendo, já que Kai chegara tarde na noite passada. Eles jogaram vídeo game, entupiram-se de salgadinhos e doces, e foram dormir por volta das 4 da manhã. Eles se davam ao luxo de ter tais momentos, por se tratar de uma sexta feira. No dia seguinte, não havia aulas, portanto todas as sextas eles jogavam vídeo game ou assistiam filmes e ia dormir quase ao amanhecer.


Quando tais ocasiões aconteciam, geralmente KyungSoo era o último a acordar, uma vez que era o mais sonolento dos dois. Por isso mesmo, achou tão estranho quando abriu os olhos, vendo na escrivaninha ao lado da cama onde o amigo dormia, que seu sono havia durado míseras 3 horas. Ele se achava deitado num colchão no chão, como em todas as inúmeras vezes em que pernoitou na casa do amigo. Mas, tão estranho quanto acordar cedo, foi aquela manta negra atrapalhando a visão. Ele observou parcamente aquela cortina negra a sua frente, se perguntando que tipo de manta a mãe de Jongin teria jogado sobre si, que mais parecia cabelo humano. Desobstruiu a visão como pôde, levantando aos pouquinhos, e decidido a voltar a dormir, pensou em urinar um pouquinho e voltar pro colchão.


Um bom plano, que nunca foi executado. Levantou lentamente, andando de olhos semicerrados pelo quarto, tropeçando na calça jeans do amigo, por pouco não dando de cara no espelho do quarto do outro. Com a mão apoiada, ele viu a peça enrolada em seu pé, e sussurrou:


- Esse garoto precisa arrumar o quarto.


Por um momento achou estranho aquela voz feminina sonorizando o que ele acabara de pensar. Será que a mãe do amigo ali estava, tão cedo? Olhou em volta, e nenhuma espécie feminina parecia habitar o cômodo.

- Que estranho... – sibilou, chocando-se na hora, ao perceber que de fato era da boca dele que o som vinha.


Já com a respiração entrecortada, notou a própria mão no espelho, muito fina pra ser sua, muito pequena. Olhou o reflexo da bela garota no espelho, sem entender bulhufas.


Estranho, ela era parecida consigo. Sobrancelhas um tanto grossas, pele bem pálida, estatura baixa, cabelos negros e compridos até a cintura. Os lábios tinham o curioso formato de coração que ele trazia consigo, até mesmo as pintinhas no pescoço pareciam as mesmas. Ela usava a mesma camiseta que ele na noite passada, mas a peça azul marinha parecia bem maior nela, o mesmo com o shorts folgado. Ela parecia uma irmã gêmea de si mesmo. Uma versão feminina sua.


- Caramba... Que?! – ele gritou, quando a menina no espelho moveu-se ao mesmo tempo que ele.


Finalmente deu uma olhada em si, sentindo os cabelos roçarem-lhe as costas.


Aquilo. Não. Podia. Estar. Acontecendo.


Ele puxou um pouco a gola da camiseta, olhando para aquilo que nunca antes esteve ali, ou melhor, duas coisas que nunca estiveram ali. Com os olhos enormes já arregalados, um grito bem feminino deixou seus lábios, chamando a atenção de Jongin, que acordou num pulo, fitando uma estranha gritando diante do espelho. Ele se pôs de pé na hora, dizendo:


- Q-Quem é você? O que está fazendo no meu quarto?


KyungSoo fitou o amigo, sem saber o que dizer diante da situação. Pela atitude de Kai, ele pôde notar que de fato, algo estava errado. Jongin não o reconhecia.

- E- Eu...


Jongin o olhava introspectivo, com a visão periférica, buscando o amigo pelo quarto.


- Espera aí – apontou a garota diante de si – Essa camiseta é do KyungSoo. Quem é você e o que está fazendo com ela?


KyungSoo olhou para si mesmo no espelho mais uma vez, tornando:


- Eu sei que isso parece loucura, mas precisa acreditar em mim... Sou eu, o KyungSoo.


O queixo de Kai caiu, e ele instintivamente deu uma boa olhada na garota, de cima a baixo, pela primeira vez notando as gritantes semelhanças entre ela e seu amigo.


- Mas, como? O que? O que aconteceu contigo?


KyungSoo soltou um grande suspiro, antes de chegar a uma conclusão:


- O que aconteceu comigo? Eu acho que eu virei uma garota!

Ambos trocaram um olhar apavorado, que só significava que a situação estava muito feia.



July 29, 2019, 2:56 a.m. 0 Report Embed Follow story
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