aikimsoo Ai KimSoo

Kyungsoo e Jongin se conhecem antes mesmo de nascerem. Como assim? Seus pais eram amigos desde sempre e por isso os dois cresceram juntos. Eram tão próximos, que todos questionavam o quanto. Mal sabiam que eram apenas amigos. Bom, talvez até o natal. Primeira noite de neve à véspera natalina. "Eu dançarei para você, eu cantarei para você."


Fanfiction Bands/Singers All public.

#aikimsoo #kaisoo #kai #jongin #kyungsoo #yaoi #gay
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A Primeira Neve

Jongin e Kyungsoo são amigos há, exatamente, 18 anos. Os pais do moreno e do alvo se conheciam desde a época de adolescente, por isso, os dois meninos acabaram se tornando amigos. Seus pais eram vizinhos e quando a senhora Kim engravidou, a senhora Do e seu pequeno filho de 2 anos sempre visitavam a pequena criança que estava por vir.

Anos e anos se passavam e toda vez que Jongin completava uma certa idade, completava-se mais um ano de amizade dos dois – agora – adultos. A chegada do natal fazia Jongin querer dar um presente que pudesse esboçar todos os seus sentimentos, mas seu hyung era difícil de se presentear. Quando gostava de algo, era caro demais e fora do orçamento de Jongin. Não é que Kyungsoo seja uma pessoa que gosta, somente, de coisas caras, só que ele quase nunca se importa com nada e quando se importa, acaba sendo algo de valor alto.

-Você é horrível pra dar presente, hyung. – Jongin choramingou. Os dois estavam passeando pelo shopping, pois Kyungsoo estava aproveitando seu primeiro salário para comprar presente para todos os seus amigos e parentes.

-Eu já disse que não precisa me dar nada, Jongin. Sua amizade é tudo pra mim. – Kyungsoo foi sincero, enquanto adentrava uma loja de cosméticos para comprar um creme que sua mãe queria.

-Eu trabalho com coisas físicas! – o moreno resmungou e Kyungsoo riu. Jongin não era materialista, apenas queria dar algo simbólico.

-Então me dá seu corpo, querido. – Kyungsoo brincou e Jongin sorriu de lado. Era um sorriso provocador, que mexia com as estruturas de Kyungsoo, e Jongin não fazia ideia.

-Agora estamos falando a mesma língua, hyung! – Jongin concordou, no mesmo tom do mais velho, e se aproximou. Abraçou Kyungsoo e ambos riram. Eles sempre brincavam assim e seus amigos viviam dizendo que shippavam os dois.

-PRONTO! TENHO MAIS NADA PRA COMPRAR! – Kyungsoo comemorou ao pagar o creme de sua mãe. – Jongin, vamos lá pra casa? Tem uma música que eu ouvi e gostei muito. Eu aprendi a tocá-la no violino e não vejo a hora de te mostrar.

-Vamos sim, hyung! – Jongin concordou imediatamente.

Jongin amava ver Kyungsoo tocando ou cantando. Seu hyung era a arte em perfeição e isso fazia com que Jongin se apaixonasse cada vez mais por Kyungsoo. O moreno tinha vontade de se confessar, mas já tinha feito burrada há dois anos e não sabia como faria para deixar seus sentimentos claros. Brincavam de se pegar, mas Jongin queria que fosse real. Queria expor seus sentimentos.


-Flashback on-


Era formatura de Kyungsoo e Jongin foi o padrinho. No começo, houve reclamações pelo moreno ter 16 anos e ser padrinho, mas quem era formando era Kyungsoo e ele não se importava, ele queria Jongin e somente Jongin. O moreno ficou feliz e preparou uma pequena carta para entregar a seu hyung na hora da saída da cerimônia. Não sabia se não tinha conseguido dormir a noite pelo nervoso de entregar a carta ou pelo medo de fazer besteira na hora de colocar o anel em seu hyung.

-Por que você me trouxe aqui, Jongin? – Kyungsoo perguntou ao terem ido para um corredor vazio da escola. A formatura era na quadra do colégio.

-Eu... Eu... Eu queria te dizer uma coisa, hyung. – o moreno balbuciou e o alvo o encarava com os olhos esperançosos. Kyungsoo imaginava o que Jongin queria lhe contar e almejava aquilo com todas as forças. – Eu... Eu...

-Você? – Kyungsoo encorajou.

-Eu g-gos...

-KYUNGSOO! JONGIN! QUE IDEIA! NÓS JÁ ESTAMOS ATRASADOS PRA RESERVA DO RESTAURANTE! – o irmão mais velho de Kyungsoo gritou ao vê-los e Jongin corou dos pés a cabeça.-Precisa desse escândalo todo, Seungsoo? QUE SACO! – Kyungsoo praguejou e acabou sendo levado pelo irmão, que aproveitou para arrastar Jongin junto.

Após aquele episódio, quando os dois meninos tornaram a ficar sozinhos, no banheiro do restaurante, Kyungsoo tornou a confrontar Jongin.

-O que você tinha pra me dizer? – o baixinho perguntou ansioso. Queria muito ouvir o que desejava por anos.

-Eu gostei de ser seu padrinho. Parabéns, Soo. – o moreno mentiu, em certa parte, e Kyungsoo sorriu feliz. Jongin ainda era uma criança, além de ser muito frágil.

O mais importante era que Kyungsoo sabia que não era aquilo que Jongin queria dizer, porém assumiu – para si - que aquela atitude era um sinal de que o moreno não estava preparado para uma possível relação entre ambos. Na verdade, o que Kyungsoo não sabia, era que Jongin apenas tinha perdido a coragem e não achava que o banheiro fosse um lugar legal para se confessar. O moreno jurou para si que encontraria uma maneira bonita de se declarar para seu hyung.

Porém

2 anos tinham se passado

Kyungsoo e Jongin continuavam apenas amigos.


-Flashback off-


Chegaram à casa do alvo, que agora morava sozinho e dirigia um carro, e desceram do veículo. Kyungsoo largou as sacolas de presentes no sofá e foi correndo para seu quarto, pois queria pegar seu violino branco e mostrar a música que compusera. Não cantaria, porque ainda faltava dar letra para música, apenas tocaria a melodia.

-Pronto, cheguei. – Kyungsoo anunciou e Jongin sentou no sofá, pois tinha ido para cozinha pegar algo para comer. – Na verdade, essa música é uma composição minha sabe? Eu não escrevi nenhuma letra pra ela e só tem o instrumental, mas eu estou bastante animado pra te mostrar.

-Pode tocar, sou todo ouvidos. – o moreno assegurou e o alvo concordou.

Quando as primeiras notas foram tocadas, Jongin se estremeceu. Podia dizer que estava encantado com Kyungsoo tocando, mas na verdade as notas que saíam daquelas cordas musicais eram o que lhe faziam ficar arrepiado. Claro que tudo era uma junção, afinal, tudo o que Kyungsoo fazia era encantador. Jongin era totalmente apaixonado pelo seu pequeno hyung. Tão apaixonado, que não sabia como estava aguentando por tantos anos. Talvez fosse o orgulho por esperar um momento especial.

-O que achou? – Kyungsoo perguntou curioso. Queria saber o que o moreno tinha achado, porque tinha visto que algo tinha afetado ao seu melhor amigo.

-É linda! Você pode me ensinar a tocar, hyung? – Jongin perguntou. Aquela melodia tinha lhe dado uma ideia.

-Jongin, você nunca tocou em um violino, como quer aprender...

-Por favor, hyung! Eu só quero aprender essa música. Só ela! Você não pode me ensinar? – implorou e fez um bico. Kyungsoo não soube negar, afinal, sempre cedia aos pedidos de seu moreno. Se Jongin era completamente apaixonado por Kyungsoo, Kyungsoo o retribuía na mesma intensidade.

-x-Os dias começaram a passar mais rápido e o moreno sempre entrava, furtivo, na casa do alvo para treinar as notas no violino. Já tinha conseguido a chave da casa – com a senhora Do -, por isso, quando seu hyung saía para trabalhar, era a hora perfeita para treinar. Faltavam apenas 3 dias para o natal e somente mais uma estrofe para concluir a letra.

Kyungsoo era difícil de presentear, mas Jongin esperava que o alvo pudesse gostar daquele presente mais do que tudo, afinal, fora o que o baixinho tinha pedido.


-x-


24/12/2016

-Jongin, você está inquieto demais! O que houve com você? – Kyungsoo perguntou. Iriam se encontrar na casa da família Kim, mas Jongin não tinha aguentado ficar em casa esperando. Precisava estar perto de Kyungsoo quando a neve caísse.

-Nada. A neve está demorando pra cair. Será que não vai nevar hoje? – o moreno perguntava inquieto.-Claro que vai, a previsão do tempo deixou isso bem claro. – Kyungsoo respondeu e se aproximou da janela, olhando para o céu. – Acho que deve nevar daqui a pouco. Agora dá pra me dizer o que veio fazer aqui, se eu vou pra sua casa?

-Eu queria ficar com você, oras! – o moreno respondeu e viu o rosto de seu hyung desconfiado. – Poxa Soo, assim faz parecer que eu nem ligo pra você.

-Claro que liga, mas deve estar tramando alguma coisa. – o alvo ressaltou e começou a andar em direção ao seu quarto. – Vou pegar as sacolas com os presentes e a gente vai pro carro. – avisou e o moreno concordou.

O violino branco já estava no sofá, pois o mais novo tinha conseguido convencer a Kyungsoo que seria uma boa oportunidade para seus pais ouvirem o alvo tocando. Foi muita insistência, mas Kyungsoo acabou cedendo, embora ainda achasse que Jongin estava aprontando.

Kyungsoo chegou na sala e carregava todas as sacolas. O moreno colocou o violino nas costas, pegou uma sacola e os dois caminharam em direção a saída. Mal saíram da casa e Jongin sentiu uma pequena gotícula. Olhou para o céu e viu pequenos cristais de neve. Estava nevando.

-Soo, está nevando! Vamos guardar os presentes no carro, rápido! – o moreno segurou na mão do amigo, fez o mesmo abrir o carro e começou a guardas as sacolas de presente.

-Que afobação é essa? Pelo amor...

-Pronto! – o moreno comemorou e puxou o violino das costas, apoiando a case no banco do carro e a abrindo.

-Por que você está abrindo a case? – Kyungsoo questionou e Jongin o ignorava completamente.

-Hyung, fique ali. – o moreno mandou e apontou para um lugar. Kyungsoo não quis ir, mas Jongin tornou a insistir e Kyungsoo cedeu, mesmo sem nada entender. – Pronto. Aqui, por favor, tente cantar isso de acordo com as notas. – pediu e foi até o alvo, lhe entregando um papel.

-Sua caligrafia é horrível... – Kyungsoo resmungou e Jongin riu, sem se importar com o “elogio”. – Dancing For You?

-Apenas... Cante. – o moreno pediu e se afastou do seu hyung.

Olhou para o céu e viu que a neve se intensificava. “Ótimo! É agora!” o moreno pensou e posicionou o violino embaixo do seu queixo, respirando fundo e desafinando na primeira nota, mas Kyungsoo não se importou.

(Play)

-Peguei meu velho violão. A confissão que não consegui fazer e a história que engoli teimosamente. – Kyungsoo tentou cantar no ritmo da música que tanto era conhecida por si.

Jongin tocava a única melodia que sabia em seu violino. A melodia que Kyungsoo criou e não tinha feito uma letra, mas que Jongin a compôs. Os olhos do alvo se encheram de lágrimas, estava emocionado, e apenas aquela primeira parte era o suficiente para o alvo entender o que o moreno queria. A confissão que não fora feita na formatura, seria feita naquele momento, debaixo da primeira neve e com o moreno tocando, enquanto fazia leves movimentos de balé.

-Revelando uma canção que estou prestes a te contar agora, apenas ouça, eu dançarei para você. Eu te amo muito, mas meu orgulho estranho... Aquelas palavras “eu te amo”, não me permitem (te dizer)... – Kyungsoo sentiu a primeira lágrima escorrer pelo rosto. – Hoje reuni toda a minha coragem para te dizer, então ouça atentamente, eu dançarei para você. – Kyungsoo ergueu o olhar e encontrou o de Jongin, que sorria timidamente e respirou fundo, se preparando para a chegada do refrão. – O jeito que você chora, o jeito que você sorri. O quanto isso significa para mim? As palavras que eu quis falar, mas perdi a chance de dizê-las, eu irei confessar, então penas ouça. Eu cantarei para você, dançarei para você... JONGIN! – Kyungsoo não segurava mais o choro e correu até o moreno, que se movia perfeitamente com o violino. – Jongin! – alvo parou na frente do moreno e quando o mesmo o viu, o baixinho pulou em seus braços. Estava emocionado demais, feliz demais. Seus sentimentos eram demasiados.

-Hyung, apenas sorria uma vez. – Jongin pediu e Kyungsoo enfiou ainda mais seu rosto na curvatura do pescoço moreno. Aquela era a próxima frase da música e Kyungsoo sabia disso.

-Jongin, Jongin! – Kyungsoo não conseguia se expressar, apenas abraçar e chorar.

-Hyung, você está atrapalhando o seu presente. – o moreno sussurrou, enquanto envolvia o alvo em seus braços. – Não podemos atrapalhar seu presente.

-Então eu toco e você canta. – Kyungsoo decretou e apertou ainda mais Jongin. Não queria largá-lo, tinha esperado tempo demais para finalmente ter aquele toque mais afetivo de seu melhor amigo.

-Não! Quem tem a voz bonita é você, não eu. – o moreno negou e dessa vez o baixinho se afastou, olhando bem no fundo dos olhos felinos que tanto conhecia e amava.

-Quem canta é você. Você disse que são palavras que você quis dizer e perdeu a chance. Pediu que eu ouvisse a confissão, então eu quero ouvir de seus lábios. Quero ouvir na sua voz. – Kyungsoo insistiu e pegou o violino das mãos do maior. – Por favor.

-Hyung... – Jongin choramingou manhoso e Kyungsoo lhe entregou o papel.

O moreno não precisava ler nada para saber a letra da música, porque tinha decorado tudo. A última estrofe tinha sido escrita na noite anterior, mas Jongin lembrava de cada ponto e de cada vírgula, afinal, era no que tinha trabalhado arduamente. Devido a sua memória, guardou o papel em seu bolso da calça jeans e viu Kyungsoo tomar distância, preparando-se para tocar a música que – agora – se tornaria deles.

-É algo engraçado, certo? Pra mim, só existe você. – Jongin começou no momento que Kyungsoo deslizou o arco pelas cordas. Aqueles eram seus sentimentos verdadeiros e Kyungsoo os recebia ao olhá-lo e tocar o violino branco. – Mas às vezes não consigo dizer nada além do que como se fosse um estranho. Na verdade, em seus braços e acariciar seus cabelos (com meus dedos)... Estou dizendo que quero ser abraçado. – cantarolou e viu Kyungsoo lhe sorrir o coração que tanto amava. Ao receber aquele sorriso, o moreno respirou fundo e resolveu fazer o que sabia fazer de melhor. Dançar. – O jeito que você chora, o jeito que você sorri. – o moreno deslizou para o lado como se fosse empurrado. Rodou em torno de si mesmo, abaixando-se para o lado e olhando para a neve, enquanto Kyungsoo admirava a perfeita arte que Jongin era. – O quanto isso significa para mim? – o moreno estava ajoelhado e cantando, enquanto encarava seu hyung tocando. As lágrimas, que ajudavam a por todas as emoções para fora, desciam pelo rosto de ambos e a neve montava um cenário perfeito por trás. – As palavras que me arrependo quando olho para trás. Eu me desculparei, então apenas ouça. Eu cantarei para você, eu dançarei para você. – e o moreno ficou de pé, esticou seus braços em uma leveza única, com uma expressão tomada de sentimentos e deixou seus braços caírem, para que rodasse. Kyungsoo estava tremendamente encantado com o quanto a neve parecia deixar Jongin ainda mais perfeito. – Apenas aja como se nada aconteceu. – o moreno pediu e olhou para o alvo.

Kyungsoo e Jongin estavam emocionados demais, contudo, Jongin estava determinado a não estragar o presente que tinha preparado e Kyungsoo queria receber o presente em um todo. O baixinho tocava e caminhava em direção ao moreno, que resolveu parar de dançar e ir em direção ao alvo.

-Eu sou muito grato por ter você. O presente que Deus me deu. – Jongin cantou e acariciou a bochecha livre de Kyungsoo, que sorriu e deixou uma mensagem silenciosa com o olhar, mas que só Jongin seria capaz de entender. “Você também é meu presente.” – Quando hoje acabar, eu talvez me torne estranho novamente. – Jongin balbuciou e Kyungsoo fez uma expressão desesperada. – Mas hoje mais do que tudo, eu quero dizer estas palavras, então apenas ouça. O jeito que você chora, o jeito que você sorri. O quanto isto significa para mim? As palavras que eu gostaria de dizer, eu irei confessar, então pode parecer um pouco estranho, mas apenas ouça. Eu cantarei para você, dançarei para você. Só ouça, eu cantarei para você. – moreno cantou e Kyungsoo deu fim a melodia, segurando o violino e o arco em uma mão, para que pudesse puxar Jongin em um abraço com a outra.

-Jongin...

-Eu queria ter me confessado pra você na sua formatura, mas meu orgulho não permitiu dizer em um banheiro e eu prometi, para mim mesmo, que faria uma confissão tão digna do que eu tinha planejado inicialmente, mas... Dois anos se passaram. Desculpe ter demorado tanto, ter criado a letra pra sua composição, mas eu lembrei do que você me pediu. – o moreno contou e Kyungsoo se afastou, encarando o moreno confuso. – Eu falei que queria te dar uma coisa material e você disse que queria o meu corpo. Pode ter sido uma brincadeira, mas eu me dou pra você. É prepotente da minha parte, mas o que eu encontrei de mais simbólico pra te dar, é me entregar. Meu coração, meus sentimentos, minha vida, meu corpo... Tudo. Não é muito, mas é de coração. Eu, Kim Jongin, me entrego como seu presente, Do Kyungsoo.

-E eu o aceito como meu bem mais valioso. – Kyungsoo declarou e sorriu para Jongin, usando a mão livre para acariciar o rosto moreno. – Eu prometo cuidar de você por inteiro, porque Kim Jongin é meu bem mais precioso. Eu te amo, meu moreno.

-Eu te amo, hyung! – Jongin confessou e se inclinou, para que seus lábios pudessem tocar os lábios fartos do mais velho.

No princípio fora apenas um selar, para logo em seguida os lábios se moverem superficialmente. Jongin puxou Kyungsoo pela cintura com uma mão e com a outra segurou a nuca branquinha. O pedido para um beijo aprofundado foi feito por parte de Kyungsoo e o beijo se intensificou. Não era nada selvagem ou tomado de tensão sexual, era um beijo repleto de sentimentos, de confissões e de promessas. Quando se afastaram, Kyungsoo pegou a mão de Jongin e sorriu.-Como você disse, se passaram dois anos desde a primeira tentativa de confissão de algum de nós. – o baixinho comentou e levou a mão de Jongin até seus lábios, depositando um beijo terno nas costas da mão grande e macia. – Se você não tivesse se confessado primeiro, eu me confessaria. Eu estava tão ansioso pela neve quanto você, sabe por quê?

-Não...

-Existe uma lenda que diz que quando nos confessamos pra pessoa que amamos na primeira neve do ano, o relacionamento dos dois sempre será feliz. – explicou e o moreno ficou surpreso, porque seu hyung não costumava acreditar em lendas. – Eu sei que é estranho, afinal, você sabe que costumo ser bem cético com superstições e lendas, mas eu quis acreditar nesta e por isso, vou te entregar meu presente agora. – Kyungsoo anunciou e levou sua mão até o bolso do casaco, tirando de lá uma caixinha vermelha com enfeites natalinos.

-Oh! Não precisava, hyung. – Jongin falou, pegando o objeto e abrindo a caixinha.

Dentro havia uma chave e um post-it colado com os dizeres: “Mora comigo?”. Os olhos felinos de Jongin se encheram de lágrimas.

-Claro que eu moro! Eu te amo, Kyungsoo. Você é o melhor presente que Deus me deu. – declarou com a voz chorosa.

-Eu te amo, Jongin. Que Deus abençoe nossos presentes e a lenda. Quero ser feliz com você pra todo o sempre. – Kyungsoo confessou e ficou nas pontas dos pés, levemente, para beijar os lábios fartos de Jongin.

Na véspera de natal, partindo para a – agora- antiga casa de Jongin, a primeira neve caiu e dois destinos foram finalmente selados. A troca de presentes mais valiosa ocorreu e os dois foram abençoados com o espírito natalino. Brigariam como todo amigo/casal/família, mas seriam felizes para todo o sempre.

Kyungsoo escolheu acreditar na lenda certa e Jongin conseguiu dar o melhor presente que Kyungsoo poderia querer.


Notas finais

Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=nqaSboKBIuA

July 20, 2019, 3:11 p.m. 0 Report Embed Follow story
1
The End

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