— Hinata… — Neji apertou os olhos por um momento antes de se levantar — Por que me deixou, Hinata?
Ele se levantou, de olhos fechados, colocou o cabelo atrás da orelha. Suspirou. Precisava se apressar, a reunião começaria logo. Irritado, se perguntou porque deveria ir a essa reunião se já sabia sua conclusão? Abriu os olhos, inclinou a cabeça para trás e observou, acima de si, o grande vitral do símbolo Hyuuga, uma chama imponente.
Suspirou ao dar o primeiro passo em direção ao salão de reuniões do clã, onde deveria enfrentar seu destino. Neji não é um covarde, nunca foi, apenas não queria realizar essa tarefa. “Mas que escolha ela me deixou?”, pensou.
De fato, no dia em que Hinata o abandonou, ela também os condenou a se encontrarem novamente em uma situação completamente diferente. “Tinha certeza que ela me amava”, ele cerrou os punhos com força.
Neji entrou no salão e fez-se o mais absoluto silêncio. Ajoelhou-se na almofada a frente do trono de Hiashi, líder do clã, e o encarou — não de forma ameaçadora, mas como quem entende as suas obrigações.
— Neji… — Sua voz ecoou pelo salão, imponente — Creio que já saiba por que está aqui, certo?
— Hiashi-sama, eu a encontrarei — Respondeu o jovem de cabeça baixa — A tratei de volta custe o que custar.
— Ótimo. Minha filha deve ser trazida de volta — Hiashi olhou em volta, parando em Hanabi, sua caçula — Viva ou morta.
O silêncio que se seguiu foi diferente do anterior. Neji sentiu o frio tomar posse de seu corpo e lutou para não tremer. Morta? Como poderia ele matar a mulher da sua vida? Aquela com quem fazia planos para um longo futuro cheio de filhos? Como poderia Hiashi lhe pedir aquilo? “Mas que escolha ela me deixou?”, lembrou. Levantou a cabeça para aceitar a missão, mas outra voz foi mais rápida.
— Hiashi, meu irmão — Hizashi, se colocou ao seu lado — Acredito que esta tarefa não é adequada a meu filho Neji. Os demais devem concordar comigo. Não é segredo algum a proximidade dos nossos filhos.
— Então, irmão, achas teu filho um fraco? — Hiashi levantou a voz, claramente desgostoso — Achas que teu filho não é capaz de uma simples tarefa de rastreamento por uma bobagem como amor? Hinata é minha filha, nem por isso estou fraquejando! O clã é muito mais importante que qualquer membro. — Abaixou o tom, levando a mão ao rosto — Se for do seu agrado, Neji pode ter a mão de Hanabi, a legítima herdeira do clã, quando voltar da missão. Essa será sua recompensa.
— Não penso que isso seja da vontade de N-... — Começou a falar o pai, que voltou os olhos para o filho ao seu interrompido.
— Eu aceito a missão, Hiashi-sama — Ergueu os olhos para encarar o líder do clã — Eu aceito meu destino.
O jovem Hyuuga se levantou e, sem hesitar, deu as costas ao clã e rapidamente saiu porta afora. Não olhou para trás, não porque não queria dar uma última olhada em sua casa antes de de partir, mas porque não queria que o pai visse as lágrimas escorrendo por seu rosto enquanto deixava fluir o ódio e a tristeza que sentia ao pensar na possibilidade de assassinar sua amada Hinata.
Thank you for reading!
1. vampiros 2. Vários elementos da obra original, como Byakugan e outras referências 3. Possibilidade de criar várias teorias sobre a história SÓ VEMMMMMMM,
Aaaaaaaaa mdssss queeeeeee (no momento sem condições de escrever qualquer coisa inteligível só quero gritar!!! Hahahahaha) Vamos tentar: sabia que havia algo errado. Hinata foi pelos próprios pés mas não por sua vontade. Tem alguém por trás disso. Neji sofridinho T.T E que história é essa de noiva, Naruto?! Você não brinque comigo hein? Ai, amando demais a fic! Ótimo trabalho <3
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