bielcastelli Biel Castelli

Sabe aquela paixão clichê pelo professor de educação física? Então isso aconteceu comigo, mas eu era apenas um adolescente e ele um homem incrível e irresistivelmente sedutor. Por ironia do destino oito anos depois infernizado por meu melhor amigo para entrar em uma academia, eu acabaria dando de cara com o mesmo professor. E Que agora era meu personal trainer. Eu estava mesmo destinado a me apaixonar por Izuku, será que a química que emana de nossos corpos sempre que estamos perto um do outro vai finalmente falar mais alto?


Fanfiction Anime/Manga For over 18 only.

#izuku #deku #dekukiri #kirideku #boku-no-hero-academy #comédia #fluffy #boyxboy #lemon
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Capítulo Único

Parei em frente ao espelho amarrando meu cabelo ruivo em um coque antes de pegar o copo com suplemento, para ir em direção o sofrimento que eu chamava de academia.


Há 6 meses eu tinha começado a malhar na academia Pegasu’s Fitness, por causa do melhor amigo Bakugou Katsuki que não parava de buzinar em meu ouvido falando do quanto eu estava sedentário. Eu só não esperava encontrar uma antiga paixão de infância, Izuku Midoriya dono da academia e personal trainer.


Minha paixão pelo homem dos olhos verdes e bochecha com sardas vem desde o ensino médio. Izuku tinha vinte cinco e anos na época que começou a dar aula de educação física na minha escola e eu simplesmente me encantei ao ver aquele sorriso fácil com aquele cabelo verde escuro. O esverdeado era tão gentil que fazia não só as garotas, mas também os garotos suspirar quando ele passava e era o sonho de qualquer pessoa ter alguém como o professor.


Não era diferente comigo, mas na época deixei meus sentimentos trancados a sete chaves e fiquei de longe o admirando. Até parece que um moleque de dezessete anos iria atrair um cara com a idade dele, que ainda poderia ter qualquer um ao seus pés.


Porém oito anos tinham se passado, eu já estava com meus vinte cinco e anos e o esverdeado devia ter seus trinta e três. Parei de frente a academia olhando para as propagandas que tinha como modelo o fisiculturista All Might. Entrei sentindo o vento frio bater em minhas costas enquanto passava pela porta, só com muito ânimo mesmo para sair de casa nesse frio para ir malhar.


 – Boa tarde – disse a garota estava atrás do balcão.


  – Olá – sorri – Você é a nova recepcionista?


  – Sou sim, comecei hoje. Se precisar de alguma coisa é só falar comigo.


  – Tudo bem, boa sorte no trabalho novo. – coloquei a digital na catraca para liberar a passagem.


  – Obrigado. Vai querer sua ficha? Qual seu nome?


  – Vou sim, Kirishima Eijirou.


  Olhei para trás notando que só tinha duas pessoas malhando, sorri ao ver Izuku lá no fundo, me virei para a mulher de cabelo castanho claro e corte chanel que procurava a ficha.


  – Achei – entregou o papel que continha o cronograma do meu treino – Murmurei um obrigado e me virei quase tombando em uma pessoa.


  – Oi Eiji.


  – Izu...ku – encarei aquele sorriso que fazia minhas pernas tremerem – Oi.


  – Vamos malhar para espantar esse frio –  bateu em meu ombro e saiu indo pegar os pesos.  


  Se a seis anos atrás Izuku já chamava atenção, atualmente com seu porte físico maior, cabelo raspado dos lados e cheio em cima lhe dando um ar jovial, agora ele era uma tentação. O homem era como a visão de um oásis em meio ao deserto, ele parecia tão jovem e ao mesmo tempo maduro.


  – Hoje o senhor vai erguer esse peso aqui só pra compensar a moleza de ontem no treino de perna – disse esbanjando humor.


  – Isso é injusto – resmunguei.


  – Eu vou te ajudar a erguer – sorriu.


  Por Deus mais um sorriso desse homem e eu morro aqui mesmo. Coloquei o copo no chão e me posicionei agachando me preparando para levantar a barra que tinha 30kg em cada lado, senti meu corpo enrijecer ao Izuku colar seu corpo ao meu.  


  – Vamos lá Eiji, vou te ajudar só uma vez e depois você faz sozinho. Entendido?


  Quase fui para o chão ao levantar o peso e sentir minha bunda roçar no membro de Izuku que estava desperto, ouvindo ele suspirar em meu ouvido. Coloquei o peso no chão novamente e me virei para ele que estava com o rosto vermelho de vergonha.


  – Eiji desculpa, juro que não era minha intenção – saiu dali apressado.


  – Não precisava pedir desculpas – praguejei sozinho voltando a levantar o peso.


  Izuku não se aproximou novamente de mim durante a malhação e eu estava completamente frustrado, mas por um lado entendia o esverdeado. Se fosse outra pessoa em meu lugar acharia que era abuso e provavelmente ele estava se aproveitando. Olhei para o relógio da parede constando que já era 19:30 da noite e o treino do dia já tinha acabado, caminhei até o balcão procurando por Izuku não o achando em lugar algum.


  – Ah senhorita?


  – Uraraka – sorriu ao pegar a ficha.


  – Senhorita Uraraka, por acaso sabe onde o Izuku está?


  – Ele está no banheiro masculino consertando um problema que deu no cano da pia.


  – Tudo bem, vou lá falar com ele – Caminhei até o banheiro notando que academia estava mais tranquila naquele horário.


  – Ei, precisa de ajuda? – entrei.


  Assim que passei pela porta acabei tendo a visão dos céus, Izuku estava sem camisa de costas para a porta, o que me permitiu admirar aqueles músculos tão bem distribuídos e as leves sardas pintando aquele corpo. Nossa, eu poderia ficar horas beijando cada uma delas.


  – Não, já terminei – disse torcendo o pano na pia fazendo seus bíceps tensionarem.


  – Sobre aquilo que aconteceu... – comecei a falar mas fui interrompido por ele.


  – Desculpa Kirishima, você não sabe como eu tô envergonhado pelo o que aconteceu.


  – Izuku, me deixa falar por favor.  


  – E foi logo com você, um dos meus melhores alunos.


  – Midoriya – gritei chamando sua atenção e ele se virou para mim – Não precisa de todo esse desespero, eu te desculpo. Está tudo bem entre a gente.


  – Ah Eiji, obrigado – me abraçou. E foi nesse momento que meu coração parou de bater e eu esqueci que respirar era um ato essencial para sobrevivência.


 – Desculpa – riu envergonhado se afastando.


  – Posso te fazer uma pergunta?


  – Claro – soltei meu cabelo o permitindo ficar livre daquele elástico apertado.


  – Você tem algo com o Katsuki?


  Abri os olhos surpreso por sua pergunta, ele sabe que eu gosto de homens até porque nunca fiz questão de esconder isso. Acho que meu choque principal foi o fato dele achar que eu teria algo com Katsuki, a pessoa mais estressada do mundo.


  – Não, somos apenas bons amigos. Você quer o número dele? – perguntei já imaginando a pessoa que eu amava namorando o meu melhor amigo. Eu não estava pronto para lidar com isso.


  – Não – aproximou nossos rostos – O que eu tenho que fazer para você perceber que eu só tenho olhos para você desde o ensino médio?


  Não tive tempo de responder a pergunta porque minha boca invadida por sua língua feroz. Entrei em uma espécie de transe e só sai quando o esverdeado puxou minha nuca colando nossos corpos. Eu poderia gozar apenas sentindo aquela mão forte apertar e explorar meu corpo contra o seu, sua boca tinha o gosto de bala de menta e eu decidi que a partir de hoje essa bala seria minha preferida. Eu poderia simplesmente ficar ali por horas beijando a boca do meu homem, mas eu tinha outros planos para nós dois. Eu percebi ali que eu seria louco se deixasse Izuku escapar, senti meu lábio ser mordido e puxado antes de quebrar o ósculo deixando nossas bocas ligadas à uma fina linha de saliva.


 – Vem aqui – me puxou para a cabine privativa do banheiro, a trancando.


 – Me fode, Izuku – tirei minha camiseta.


 – Só depois que eu chupar esse peitoral gostoso.


  Mordi o lábio para conter o gemido alto que sairá de minha boca ao sentir aquela cavidade quente de Midoriya morder meu mamilo com força, enquanto apertava o outro. Levei minha mão até a bermuda do esverdeado e puxando seu membro para fora começando uma masturbação lenta enquanto tinha minha boca invadida por dois dedos seus.


 – Me lembre de fazer uma espanhola nos seus peitos na próxima vez que transarmos. Eiji você é o homem mais lindo que eu já vi, mas se tornaria um deus grego ao ter minha porra escorrendo por seu rosto – sorriu sacana fazendo meu rosto ficar corado.


  – Agora se vira e arrebita essa bunda pra mim – tirou os dedos da minha boca selando nossos lábios – Meu amor, você é tão sedutor – Me virei para ele apoiando as mãos na porta e tive meu calção abaixado de forma rápida levando minha cueca junto – Que bunda enorme – deu um tapa estalado em minhas nádegas me fazendo fechar os olhos.


   – Me fode logo Izuku – empinei minha bunda – Deixa para falar depois.


  Escutei a risada do esverdeado antes dele começar a enfiar seus dedos em mim, sentir aqueles dedos fazer um vai e vem rápido era quase insuportável . Sua outra mão cuidava da minha ereção pesada e eu só sabia gemer em seu ouvido ao apoiar a cabeça em seu ombro.


  – Pronto – tirou seus dedos me fazendo resmungar.


  Escutei o barulho de um lacre ser rasgado, olhei para trás franzindo o cenho ao vê- lo passar lubrificante em seu pau.


 – Você trás lubrificante para a academia? – perguntei incrédulo.


 – Não, mas eu estava pensando em chegar em você assim que criasse a coragem necessária. E um homem pode sonhar não é mesmo. - sorriu envergonhado ao passar um pouco em minha entrada.


  Não pude conter o sorriso ao imaginar que meus sentimentos talvez poderiam ser correspondidos. Senti a cabeça de seu pau forçar em minha entrada que logo o recebeu, senti meu corpo ser abraçado tendo minhas costas beijadas enquanto seu membro entrava em mim ganhando espaço.


  Rebolei em seu pau arfando quando Izuku começou a se mover, tão grosso e tão forte. Sabia foder tão bem, eu não estava conseguindo conter meus gemidos ao ter a próstata surrada enquanto ele me estocava com força, e não parecia se importar se alguém escutaria o som de nossos corpos se chocando ou meus gemidos.


  Midoriya saiu de dentro de mim e sentou em cima do vaso, me puxando para seu colo fazendo com que eu me sentasse em seu membro. Agora eu podia apreciar sua expressão de prazer e o rosto vermelho ao ter seu pau estrangulado por minha entrada enquanto me penetrava. Comecei a movimentar meu corpo em seu colo, eu estava perto de gozar e ter Izuku abraçando meu corpo enquanto chupava meus mamilos só ajudavam para que meu ápice chegasse mais rápido.


  – Eu vou gozar Izu – falei entrecortado pelo tesão.


 – Juntos – pegou em meu membro começando a fazer movimentos rápidos enquanto eu literalmente pulava em seu pau.


 Senti meu corpo ser invadido por uma eletricidade maravilhosa ao sentir o mais velho se derramar dentro de mim e logo em seguida eu gozei em seu abdômen. Deixei um beijo em suas bochechas naquelas sardas que eram as minhas constelações preferidas de estrelas.


 – Eiji? – sorriu olhando em meus olhos.


 – Hum.


 – Quer namorar comigo?


 – Não é hora para brincar com o meu coração desse jeito Izuku Midoriya – encarei o homem que sorria com seu rosto vermelho de vergonha o deixando tão lindo.


 – Eu não estou, eu gosto de você desde o último ano do ensino médio quando te dei aula.


 – Eu nem acredito que estou ouvindo isso – coloquei a mão na boca para conter o soluço que estava para vir, quando lágrimas já rolavam pelo o meu rosto.


 – Izu, eu amo você desde o momento que te vi na escola.


 – E porque nunca chegou em mim? – inflou as bochechas parecendo uma criança.


 – Talvez por não querer ver você sendo preso por ter algo com um de menor – ri me levantando de seu colo e me limpando logo vestindo minha roupa.


 – Então você aceita namorar comigo? – segurou minhas mãos ao levantar.


 – Sim – sorri selando nossos lábios – Agora vamos sair daqui e ir comemorar nosso namoro lá na sua casa, porque se você acha que só eu que vou dar a bunda tá muito enganado – escutei o mais velho rir enquanto se levantava.


Sai daquele banheiro sorrindo feito um bobo e olhando para as pessoas que haviam chegado na academia. Eu sei que meu rosto estava vermelho e que provavelmente escutaram o ato de amor que ocorrerá la dentro, mas eu não estava me importando. Eu só queria aproveitar meu namorado e cada minuto do seu lado, meu coração transbordava de felicidade por estar finalmente com minha paixão adolescente. A gente se completava de uma forma incrível, ate porque o que não faltava entre nós dois era química.

Nov. 13, 2018, 10:17 p.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

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Biel Castelli "Escrever é uma maneira de viver outra vida. Muitas outras vidas." - Etgar Keret / all these bitches is my sons 🍼

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