tiatatu Tatu Albuquerque

"Ela tinha olhos de quem guarda para si todos os mistérios da vida que, mesmo tendo sido dura consigo, ela ainda elogiava a beleza." era isso o que Sasuke respondia quando lhe perguntavam o que havia visto para se encantar por Chérie, como Sakura era conhecida no meio das acompanhantes de luxo.


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Prólogo

A ébria risada de uma mulher ensandecida, a música baixa da vitrola e o canto dos pássaros embalava os momentos indecentes protagonizados pelo casal que, em plena luz do dia, ousava profanar a sala quase sagrada da diretoria da Amaterasu.

Acometido pela cólera do sexo, Sasuke a colocou sobre a mesa e ela, igualmente empolgada, tratou de arrastar tudo o que havia atrás de sua bunda vestida apenas pela calcinha, tirando o espaço dos papéis, das canetas e do retrato de família que foram ao chão, assim como o rosto dele se pôs entre seus charmosos seios enxutos.

Ela riu, puxando seus cabelos, aproveitando os chupões que ele distribuiu por seu colo antes de abocanhar seu mamilo direito, se esforçando para agradá-la mesmo que não fosse preciso naquele contexto de relação e que, naquele momento, era a última coisa em que queriam pensar.

“Mon Chérie…” - gemeu ela com um sotaque francês que era tão falso quanto o prazer demonstrado em sua voz.

Não que ele fosse um completo desastre na cama, tanto que podia tranquilamente colocado no seu top 20 dos clientes menos tediosos, mas ela já estava tão acostumada com o sexo quanto ele estava com a falsidade de sua cidadania francesa mas nada disso não era um incômodo.

A figura de Chérie era como um grande personagem concebido e encarnado por Sakura nesses anos no submundo do sexo e isso aumentava o tom de mistério que ela tinha e o instigava ainda mais no interesse que, em partes, era o grande culpado daquela sandice cometida.

Que o sócio majoritário daquela joça não sonhasse que seu neto caçula levava uma prostituta para o espaço, mas Sasuke devia assumir que era Justamente a adrenalina causada por uma possível e repetindo o retorno de Madara que mas ele estava a transar com Sakura ali, no mesmo prédio que cedia a eles o pão de cada dia.

Tal como o alimento, mordeu-lhe forte no pescoço como se tentasse sugar dela toda a sensualidade que tanto o atraia e enlouquecia após passar a língua do peito ao ponto em que lhe atacou, tapando-lhe a boca para que os lazarentos vizinhos de sala não suspeitassem que a tal reunião envolvia negócios muito mais escusos – e gostosos –, que simples transações bancárias.

Provocante, ela lambe-lhe o dedo e em seus olhos verdes ele encarou o desejo que não era capaz de distinguir se era real ou se fazia parte do pacote de encenações que profissionais da área dela vendiam junto de seus corpos para os homens vazios que lhes consumiam pela caríssima hora do programa.

Foi com ímpeto e certeza de que ela valia cada centavo, que Sasuke se meteu entre suas pernas e por dentro dela, devidamente protegido e sensualmente envolvido, agarrando firme o traseiro de quem lhe arranhava as costas de uma forma deliciosa e mais empolgante que da última vez, lhe deixando ainda mais admirado - e duro.

Incrível era pouco para descrevê-la. Não era a toa que ela era tão concorrida, mas deixou de lado os pensamentos que o levavam a pensar nela tendo o mesmo comportamento demonstrado ali naquele escritório com outros, querendo focar que, ali, só haviam os dois.

Para ela, era mais um simples trabalho como os outros de Chérie, mas, mesmo que sem o conhecimento dela, eram os poucos instantes em que podia se entregar à sua eterna paixão pela prostituta que podia catalogar como amante, mesmo que desejasse chamá-la um dia de esposa.

Também deixou para lá o aperto sentido ao pensar em seu íntimo segredo, escondido melhor até que aqueles tórridos encontros dos  quais seus funcionários fingiam não saber nada, mantendo seus empregos com o preço de não espalhar a grande fofoca pela rádio corredor.

Afogou-se com gosto nos lábios dela, se atracando ainda mais num desgaste físico que os fazia suar mesmo que o potente ar condicionado estivesse ligado na menor temperatura possível. Imaginou-se em outro contexto, pensando em como teria sido se tivesse feito escolhas diferente em relação à ela na juventude, mas já não adiantava, por isso retornou ao presente, puxando os cabelos curtos e róseos na altura da nuca, rindo de canto ao notá-la arrepiada.

Isso, nem com todo seu talento para a atuação, ela não podia fingir. Seu ego agradeceu!

Sakura fechou as pernas ao redor de sua cintura, rebolando sensual contra sua rola, deixando-o foder com força e se apoiando melhor na mesa que estava escorregadia pelo suor.

Revirou os olhos com certo exagero ao notá-lo próximo de um orgasmo, tentando estimulá-lo mais ainda que com seus gemidos com ares franceses que os tornavam mais sexys, já que tinha horário marcado com outro cliente logo em seguida e, por mais que ele fosse seu cliente predileto, só Sasuke não pagava suas contas e nem seu alto custo de vida, por isso queria terminar rápido.

Segurou-o na nuca com a ponta das unhas, as arrastando leve por ali enquanto sua boca deslizava do gogó à orelha, sugando-o de forma a não gerar nenhuma marca indiscreta, rindo com o subir e descer do pomo de adão que demonstrava o quão dominado ele estava.

“Mais forte, cherie!” - pediu rouca num tom que enlouqueceria qualquer homem.

Sasuke a xingou mentalmente de todos os nomes ao cair novamente em seu jogo, gozando mais rápido do que queria, pondo fim às suas ilusões de homem encantado e fazendo-o voltar à realidade após o último jato de porra na camisinha.

Era impressionante a capacidade mútua que tinham de fingir que nada havia acontecido ali, vestir suas roupas e seguir com sua vidas no ritmo monótuno de sempre.

Como não estava tão atrasada assim, Sakura o ajudou com a papelada e o porta-retrato, sorrindo para a imagem da fofa garotinha ao lado de Sasuke e sua falecida esposa, contendo, mais uma vez, a vontade de elogiar a beleza da menina e também os sentimentos que o envolvimento com qualquer criança da idade de Sarada lhe trazia.

Sasuke, por sua vez, conteve seu suspiro de admiração pelos poucos momentos em que ela era mais Sakura que Chérie, demorando mais a contar o pagamento apenas para assistir a este raro instante por mais tempo, mas, como não seria bom para nenhum dos dois perder mais tempo, deu-lhe logo os 800 reais.

— Merci! - agradeceu voltando ao tom profissional.
 
Ela contou o dinheiro e o pôs no sutiã, mandando a ele um beijinho voador.

— Au revoir! - despediu-se sem olhar para trás, deixando-o com a arrumação da gravata e também com todos os sentimentos sufocados.

Nov. 10, 2018, 1:12 a.m. 0 Report Embed Follow story
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Meet the author

Tatu Albuquerque Mãe de Konohamaru, madrinha de Hanabi, adepta da Fé do Sagrado KonoHana. Você tem 5 minutos pra ouvir a palavra da minha igreja? Kaiten no cu e gritaria, kore!

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