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| NoRenMin | Fluffly | • Huang Renjun, reviveu medos. • Lee Jeno, relembrou sentimentos. • Na Jaemin, redescobriu romances.


Fanfiction Bands/Singers Not for children under 13.

#nct #dream #renjun #jaemin
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Prólogo

Prólogo


07:30 AM


Talvez fosse o tempo gélido e úmido, ou o ambiente sem cores que se formava naquele início de outono, mas podia sentir no ar que algo trazia toda a melancolia que existia naquela manhã fria.

O céu demonstrava sua fúria que estava prestes a ser solta, exibindo-se como em uma tela em cores cinzas, tons de pretos e borrões brancos. Em sua melodia e iluminando de alguma forma o céu, estavam sempre presentes os trovões, que só comprovavam que não iria demorar muito para que o mundo caísse em uma forte tempestade.

Podia ver as árvores balançando conforme o sopro forte que o vento fazia, que pouco a pouco, fazia elas perderem todas as folhas que ainda as restavam. A sua maioria, coloridas e secas, encontravam-se no chão sendo arrastadas e seguindo a direção da brisa forte, viajando por toda a paisagem e ficando cada vez mais longe de suas raízes.

E era assim que o personagem principal se sentia naquele momento, se sentia distante de suas raízes, cada vez mais perto de se afastar de suas origens, de sua casa. Como as folhas se deixava carregar pelo vento que ia junto a si naquele caminho, mas nem por isso não podia se sentir com medo, por cada vez mais vagar pelo desconhecido.

Seguia o caminho que fora o indicado de forma arrisca, com pavor de acabar se perdendo. Suas mãos tremiam conforme dava mais um passo, tentava acalmá-las e a si mesmo usufruindo de seu amor pela música. Utilizava seus fones que transmitiam aos seus ouvidos a batida calma de sua música preferida, que era demonstrada com seus dedos batendo contra sua perna seguindo seu ritmo.

Seus olhos apenas se direcionavam para a frente, focando no edifício que surgia de relance no horizonte e que ia crescendo conforme se aproximava. Uma enorme mansão que abrigava uma das escolas mais renomadas de toda a Coréia do Sul, sua construção passava a sensação de imponência por sua grandeza, e classe por sua arquitetura.

Pintada de um marrom quase fosco, era forrada de janelas que se estendiam por quase toda a parede, com pequenos intervalos de concreto, provavelmente dividindo andares e salas. A logo era estampada nos portões de entrada do local, podendo ser vista de longe e chamando a atenção de qualquer que passasse perto dali.

Ao lado do edifício principal, se erguiam dois pequenos prédios, um de cada lado, que com seu tom branco faziam de um certo contraste para a paisagem com o tom marrom. Podiam também ser vistos de longe, mas não eram totalmente visíveis pela quantidade de árvores que cobriam a visão, podendo ser visto apenas os pontos mais altos dos prédios.

O caminho para a entrada de todo aquele complexo, era uma simples calçada de pedras talhadas com padrões e pequenos desenhos que juntas faziam parte de um maior. Em seus limites haviam inúmeros bancos de madeira, que eram seguidos por uma distância considerável um do outro. Atrás dos mesmos a natureza fazia presença em ambos lados, ali haviam inúmeras árvores que se erguiam por bons metros, tinham um tronco grande que eram acompanhados quase sempre de pequenos arbustos e algumas poucas flores que se instalavam ao seu redor.

Como um telhado, os galhos secos e desnudos das árvores se juntavam dos dois lados em um emaranhado, fazendo um teto em cima de sua cabeça e por todo o caminho, formando uma linda visão, que imaginou ser mais perfeita ainda na primavera.

Intrigado com o que seus olhos viam, passou a caminhar com menos pressa. Seus pés diminuíram a quantidade de passos, até que estivessem quase que parados, seu corpo ereto e quase estático se estabeleceu no lugar em que parou. Sua cabeça rodava todo o lugar, que junto de seus olhos descritivos e observadores examinavam todo o lugar que havia passado, toda aquela paisagem que tirava seu fôlego por parecer uma verídica obra de arte.

Antes suas mãos que tremiam nervosas, agora puxavam o celular com entusiasmo do bolso e o desbloqueava rapidamente, apontou-o para o horizonte e capturou aquela cena magnífica em sua tela, as árvores balançando ainda parecendo unidas por seus galhos, enquanto o vento rodopiava as suas folhas caídas, e o céu tomado pelo caos iminente. Já sua mente não parecia mais aquele caos de antes, cheia de medos e inseguranças que não podiam ser descritas ainda, mas que eram como a chuva prestes a cair. Estava tudo tranquilo e apenas uma simples parte de tudo o que estava por vir havia lhe proporcionado isso.

Sorriu fraco com a imagem recém retirada, a colocando como papel de parede do celular por tê-la achada muito bonita. Guardou-o em seu bolso e suspirou voltando da pequena viagem que havia feito em seu mundo onde era fotógrafo, quase mais rápido que a velocidade da luz, sentiu suas inseguranças voltarem, mas sabia que não deveria dar a elas a devida atenção, pois já estava acostumado e sabia que pensasse demais acabaria voltando todos os passos que havia dado e desistir.

Dando um breve adeus a paisagem que tanto havia o admirado, notou que o tempo piorava com mais trovões e vento, assim deu meia-volta encarando os portões intimidantes do grande edifício que estavam a poucos passos de onde estava. Com medo de acabar ensopado, afirmou a si mesmo que realmente estava pronto para o que iria vir, deu um passo firme em direção ao que encarava.

E um após o outro, chegou em frente dos portões, olhou-os de cima e baixo, e repetindo em sua mente que tudo iria ser tranquilo atravessou sem hesitar. Era ali, naquele momento, que a história nada tranquila de Huang Renjun começava.


|...|


07:10 AM


Com os altos estrondos dos trovões não havia ninguém naquela hora da manhã que conseguisse ficar acordado. Sentado na beira da cama sentia seu corpo o chamando para se deitar novamente. O calor das cobertas ainda podia ser sentido em seu corpo, mesmo que as poucos a atmosfera gelada o esfriasse.

Seu pijama estava bagunçado e todo amassado, não era uma pessoa que conseguia dormir quieto e sem se mexer um minuto, tanto que suas cobertas também demonstravam isso ao estarem jogadas, umas na camas, algumas já no chão.

Sentia-se sonolento ao ponto de sua cabeça pender para os lados. Seus olhos fechavam e logo se abriam rapidamente com medo de acabar dormindo em pé. Sabia que não podia se passar e acabar cochilando, senão acabaria se atrasando, isso era uma questão de vida ou morte.

Os pés balançavam inocentemente quase que tocando o chão de madeira frio, parecia mais uma criança se distraindo, mas apenas não passava de uma simples preguiça de adolescência naquela hora da manhã. Suas mãos repousavam ao lado de seu corpo, fazendo pressão contra o colchão que afundava alguns poucos centímetros, fazia mais ou menos dez minutos que não saia da mesma posição.

O plano inicial era acordar às sete e meia, tomar um banho rápido, se vestir e partir para sua atividade do dia. Mas nada que fora arquitetado na sua cabeça na noite anterior, enquanto estava deitado esperando o sono estava acontecendo. Havia acordado contra sua vontade de surpresa com a presença dos trovões que pareciam aumentar cada vez mais. E desde que seus olhos abriram não conseguira mais ficar deitado na cama, mesmo que pedissem para dormir nem que fossem mais cinco minutos. Era uma pequena mania sua, odiava ficar na cama por muito tempo após acordar, mesmo que ficasse estático por um tempo até seu cérebro raciocinar corretamente.

Sua mente parecia não se aquietar, com pensamentos desconexos e confusos, demorava alguns minutos para que tudo se encontrasse organizado como o normal. Isso não apenas às sete horas da manhã, mas a todo o momento que sua cabeça viajava para o mundo da lua, por isso era costumado a ser chamado de distraído por seus conhecidos.

Aos poucos o garoto de cabelos bagunçados foi recuperando sua consciência após acordar, seu corpo ainda relaxado tremia pelo frio que agora percebia ser bem existente em seu quarto. Abraçou seu corpo se jogando na cama e rolando pela mesma resmungando por ser cedo.

Depois de cinco minutos de muito drama na cama, sentou-se novamente suspirando pesadamente, agora focando na janela que estava fechada e por onde passava pouca luz.

Colocou suas pantufas e caminhou - lê-se rastejando - lentamente enquanto coçava os olhos sonolento até o encosto da janela, após destrancá-la abriu-a rapidamente, sendo atingindo por um vento gelado que fez seu corpo estremecer e seus cabelos bagunçaram ainda mais.

O céu estava escuro e trovejante, podia sentir a umidade no ar, sabia que a chuva viria querendo ou não, já que agora os estrondos eram mais frequentes e fortes. Tinha uma privilegiada visão da cidade por aquela janela, conseguia observar quase tudo até onde seus olhos podiam chegar, como os altos prédios que se erguiam no horizonte, os parques e partes onde a natureza podia florescer sem quaisquer problemas, a qual acabava por decorar todo aquele cinza em abundância da paisagem.

Caso o tempo não estivesse tão fechado, poderia estar agora admirando o nascer do sol, mesmo que fosse imparcial. Seu corpo pendeu para o parapeito e apoiando-se nele passou a aproveitar a breve brisa que começava após o vento forte diminuir, a mesma batendo contra seu rosto fazendo suas bochechas ficarem vermelhas. Seus olhos fecharam enquanto sorria para o nada, incrivelmente estava feliz naquele dia.

Após alguns minutinhos aproveitando o silêncio da manhã, focou seu olhar para o local da instituição, mais especificamente para o início, onde ficava os portões e o corredor de árvores, que lhe havia encantado tanto desde a época que botara pela primeira vez o pé ali. Na estação do outono não era um dos seus lugares favoritos, já que as árvores perdiam completamente sua beleza sem as folhas com cores vibrantes, mas ainda assim era uma ótima visão. Sua época favorita era a primavera, quando tudo aquilo ficava colorido e parecia tão vivo.

Olhava o movimento de pessoas pelos portões que naquela hora era bastante escasso, muito diferente de dentro dos portões, onde podia se ver inúmeras pessoas correndo atrasadas cheias de livros nas mãos, algumas apenas passeando sozinhas ou com amigos, ou mesmo aprontando alguma coisa naquela hora da manhã. Sabia de todas as brincadeiras que os alunos mais velhos ali faziam e tinha pena dos novatos que iriam chegar.

Ficou mais alguns minutinhos encostado na janela, apenas passando o tempo vendo o mundo a sua volta. Mas já um pouco entediado pegou seu celular olhando a hora e se assustando de primeiro momento vendo que tinha apenas dez minutos para ficar pronto. Fechou sua janela apenas com o vidro para deixar a pouca iluminação do dia permanecer no quarto, caminhou rapidamente até o pequeno banheiro que havia em seu quarto, adentrou no mesmo e colocou uma música qualquer de seu celular para tocar enquanto tomava um banho, algo que gostava muito de fazer.

Em poucos minutos já estava quase pronto, faltava apenas sua camisa e o casaco do uniforme e estaria mais que arrumado para o primeiro dia, com seu cabelo ajeitado como gostava, meio bagunçado, mas ajeitado. Seu celular saltitava em sua cama escutando sua música preferida no último volume, enquanto pegava as roupas e o pijama para guarda-lo arriscava alguns passos de dança animado e se divertindo sozinho cantando junto com a música num tom um tanto alto.

E foi naquela atmosfera feliz que o mundo do garoto parou por um momento, seu telefone parou a música e começou a tocar a de chamadas, por apenas um nome e um horário no visor da tela sabia que a morte o chamava, Lee Jeno estava em apuros.


|...|


08:00 AM


A biblioteca naquela hora era tão calma que podia, até mesmo, afirmar que estava sozinho naquela grande sala. Esta que era preenchida de inúmeras e gigantes estantes feitas de madeira de carvalho escuro, uma cor que dava ao local uma beleza rústica, dando um grande contraste com as paredes de tom claro. Todas eram preenchidas por inúmeros livros que faziam um mosaico com a cor de suas capas, com os olhos certos aquilo podia ser chamado de arte.

Divididos por categorias e subcategorias, cada corredor de estantes tinha seu aspecto próprio, montado particularmente pelos tipos textuais que ali repousavam. Com esse sistema e por passar bastante tempo naquele local, sabia tudo de cor, onde cada livro ficava. O corredor mais conhecido para si era os de romance, mas mais especificamente os de ficção, era um amante dessa categoria. Muito do seu tempo era passado lendo e relendo os inúmeros títulos que a biblioteca o lhe disponibilizava, havia alguns que já havia perdido o número de vezes que seus olhos passaram por aquelas palavras, que chegava a decorar.

O tempo estava ótimo para a leitura de qualquer livro, o frio fazia presença em todo o local mesmo que na área disponibilizada para a leitura ela fosse aquecida, pois nos corredores de estantes da biblioteca era como uma era do gelo. Pelas grandes janelas que cobriam quase a parede inteira, via-se uma fraca garoa começar sendo seguida pelo relampejar dos céus, junto o som do assovio do vento era a melodia que ecoava pelas paredes.

Seus olhos focavam nos pingos de água que começavam a bater contra o vidro gelado com violência, escorrendo pelo mesmo e acabando por desembocar nas pequenas plantas que agradeciam pela chuva. Os raios faziam presença de pouco em pouco tempo, como flashes de luz rápidos o suficiente para assustar qualquer um que passava despercebido.

Aquele tempo explicava as mesas e poltronas vazias por todo o local. Mesmos no dias frios haviam inúmeras pessoas que vinham ali para estudar ou apenas ler por hobby, mas com aquela tempestade ninguém havia se encorajado a sair da cama, era o único ali tirando a bibliotecária que se interessava mais em mexer no Twitter do que realmente cuidar da biblioteca.

Quem passasse ali poderia até mesmo achar que o garoto era louco por estar ali, mas para ele algo extremamente normal, era um costume encontrá-lo ali naquelas horas da manhã quaisquer fossem os dias. Sempre sentado na mesma poltrona bege, com as pernas esticadas se posicionando de maneira não tão boa, mas confortável para si. Os óculos pendendo em seu nariz, sendo constantemente erguidos por seus dedos frios. Já seus olhos correndo pelas frases e parando nos pontos, sempre cuidadoso na leitura para não perder nenhum detalhe.

Uma de suas mãos sempre segurava os livros, que eram dispostos em seu colo quando necessário trocar de página. Na outra, quase sempre, carregava um copo de café quente nos dias frios, como maneira de aquecer seus dedos e o corpo ao bebericar em pequenas quantidades o líquido. Já nos dias quentes, o que mudava era sua temperatura, que passava do quente para o café gelado, que refrescava sua cabeça naquela temperatura escaldante que fazia dentro da biblioteca.

Naquele momento, se disponibilizava da bebida quente, da qual saia vapor, que acabava por embaçar suas lentes e a suja-las. Causando-lhe um pequeno transtorno que não lhe era muito incomodo, pois continuava a se deliciar com seu livro e a sua história empolgante que o cativava.

Quando acabou de tomar sua bebida e suas mãos já estavam bem quentes, deixou seu livro na poltrona e jogou seu copo no lixo correto, aproveitou para dar uma caminhada pela biblioteca, constatando que realmente não havia ninguém ali, nem mesmo para quem era para estar. Havia marcado com seu namorado para estar ali às oito em ponto, iriam começar a leitura de um livro importante para a futura aula de literatura, já que sabia que o mesmo não iria ler o livro requisitado se não estivesse junto para incentiva-lo.

Olhou em seu celular e notou que ele estava atrasado cerca de dez minutos, tentava não ficar irritado mesmo odiando atrasos, por ser uma pessoal muito pontual, mas sabia que era da natureza lerda de seu namorado se atrasar. Encostado na parede próxima ao lixo, abriu o aplicativo de mensagens de seu celular, logo procurando o contato do atrasado pensando em mandar alguns xingamentos para agiliza-lo. Mas apenas suspirou pesadamente olhando pela janela o tempo piorando cada vez, bloqueou o telefone e decidiu dar mais um capítulo de tempo para ele chegar a biblioteca.

Em alguns poucos passos atravessou a biblioteca chegando a poltrona, onde anteriormente sentara e deixara o livro para jogar o copo do café no lixo. Sentou-se na mesma de forma aconchegante, passou suas mãos já frias novamente por seu cabelos, bagunçando-os a ponto de parecer uma criança inocente.

Ajeitou seu óculos e pegou o livro mergulhando novamente na história sobre seres mágicos que lhe tanto encantava, leria mais um capítulo e caso seu companheiro não chegasse tomaria as devidas providências para que não acontecesse novamente.

Lia tudo com tamanho gosto que chegava a se espantar as vezes, por perceber que realmente era um grande amante de romances. Em alguns momentos se envolvia tanto na trama que perdia seus sentidos e parecia que estava completamente dentro do mundo do qual estava a ler.

Ao fundo, a melodia que ainda tocava era o barulho incessante da chuva forte batendo contra o chão e janelas, que era tão gostoso de se ouvir em todas os momentos. Principalmente na leitura, a imersão do livro adentro era ainda maior, ampliava todas as sensações que ele passava. As de raivas eram representadas pelos raios, a tristeza pela chuva e a coragem e a força pelo vento, era como podia representar as emoções que aquele capítulo havia lhe transmitido.

Em poucos minutos já havia o terminando, mesmo com vinte páginas, tinha todos os detalhes e história na ponta da língua. Havia se tornado um de seus capítulos preferidos, ao final dele até se jogou de forma confortável sorrindo na poltrona anestesiado com a boa leitura.

Perdia as contas de quantas as vezes havia suspirado imaginando a continuação do drama que se fazia na história. Aquele momento estava realmente se tornando divertido, gostoso e intrigante. Estaria se não fosse pela falta da presença de uma certa pessoa.

E ao notar isso, fechou a cara irritado dando adeus ao seu sorriso, pegou seu livro o guardando na mochila repousada ao seu lado, para logo após tirar seu telefone do bolso e buscar impacientemente na sua lista de contatos um nome bem conhecido por si. Ao acha-lo, tratou de lhe mandar inúmeras mensagens nada felizes e convidativas. 

Vendo que não seria respondido tão cedo e com seus últimos fios de paciência se queimando, ligou para o mesmo colocando o telefone no viva-voz não ligando por estar em uma biblioteca. Era a ligação ser aceita e tiraria de sua boca as últimas palavras que seu namorado iria ouvir, antes de Na Jaemin o deixar surdo.

Oct. 28, 2018, 1:44 a.m. 0 Report Embed Follow story
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