Peter estava de quatro na cama, recebendo as estocadas profundas de Wade. A cada movimento que o mais velho fazia, seu corpo ia pra frente, fazendo a cama ranger e a cabeceira bater na parede.
Ambos os corpos suados, mexendo em sincronia como o bom sexo selvagem mandava.
Os gemidos de Peter acuavam pelo pequeno quarto abafado do esconderijo de Deadpool, deixando o mesmo ainda mais excitado, incentivando-o a continuar com as estocadas. Wade desfere um tapa forte em sua bunda, fazendo o menor soltar um grito que mesclava dor com prazer.
— Wade!
O rosto de Peter afunda-se no travesseiro, agarrando os lençóis, bagunçando mais a cama; mantendo apenas a sua bunda empinada para que Wade continuasse agarrando a mesma e enfiando-se dentro de si com vontade.
Fazer sexo ultimamente tornou-se algo rotineiro para os recém-namorados. Peter nunca imaginou que um dia iria cair nos encantos daquele mercenário tagarela. Quando deu-se por si, já estava beijando-o com força, deitados em alguma superfície macia que logo depois descobriu ser uma cama, onde arrancou todas as suas roupas e abriu as pernas como se fosse uma puta.
— Porra, baby boy~
A voz de Wade era estranhamente macia e mansa, totalmente entregue ao prazer.
Não demorou muito em continuar com aquele ritmo frenético e, sem aviso prévio, derramar-se no interior do menor, arrancando-lhe um gemido arrastado. Peter arqueou as costas, sentindo todos os pelos de seu corpo se arrepiarem num delicioso orgasmo, fazendo-o sujar os lençóis da cama com seu próprio gozo.
Peter revirou os olhos, soltando uma lufada de ar que estava presa, amolecendo as pernas aos poucos até que as mesmas caíssem, fazendo-o deitar no colchão por completo. Seu corpo tremia e dava pequenos espasmos, recuperando-se do orgasmo intenso.
Logo sentiu o outro lado do colchão afundar-se com o peso de Wade despencando sobre o mesmo. Ambos estavam cansados e suados, recuperando-se da transa selvagem que acabaram de ter.
Wade agarra sua cintura, trazendo-o mais pra perto, num abraço possessivo. Peter aproveitar para se aconchegar no peitoral do mesmo, bocejando.
—Eu te amo, Wade — sempre dizia isso depois do sexo.
— Eu também, Petey... — sorriu de forma carinhosa, passando a acariciar seus cabelos.
As pessoas não acreditariam que Deadpool poderia ser carinhoso em alguma coisa, mas Peter sentia-se sortudo em conhecer esse lado tão oculto no maior. Era uma qualidade reservada apenas a si.
— Vão se fuder... — estava quase pegando no sono quando, de repente, fora pego de surpresa com Wade reclamando. Arqueou uma de suas sobrancelhas, apoiando o queixo no peitoral do mesmo, passando a encarar atentamente suas feições.
Wade, por outro lado, parecia não se importar que Peter estava escutando-o “falar sozinho”, pois já contara ao mesmo sobre seus defeitos psicológicos e loucuras.
— Ah, sim, ele foi incrível...
— São as vozes? — perguntou, curioso.
— Uhum — respondeu simplista.
— Do que estão falando?
Wade dá uma pequena pausa, estreitando os olhos, perguntando-se a si mesmo se deveria expor a sua conversa particular que estava tendo com as vozes de sua cabeça.
— Estão dizendo que você estava incrível nessa transa... — por fim, disse.
Peter acaba rindo, balançando a cabeça negativamente.
— É sério!? Por que eu não estou surpreso? — riu mais um pouco
— São vozes da minha cabeça, o que esperava? Pensamentos filosóficos de Nietzsche?
— Jamais... Aliás, me admira que você conheça Nietzsche — soltou um riso nasal, provocando-o.
Wade revira os olhos.
— O que elas estão falando agora?
(Primeiro pede desculpas, né? Gozou rápido demais)
[Diz algo bonitinho]
— Porra, não... — disse baixinho, franzindo o cenho — Elas estão falando besteiras, apenas.
— Pergunte a elas o que acham de mim...
— Sério mesmo que quer bater um papo com as merdas que tem dentro da minha cabeça?
— E o que tem? — sorriu — Eu tenho que conhecer cada cantinho seu, Wade...
(Oh, merda, peça ele em casamento, agora!)
[Achamos ele um tremendo gostoso!]
— Um tremendo gostoso... — Wade murmurou, repetindo o que as vozes diziam — Disseram que te acham gostoso, e...
(Uma bela vadia)
— Uau, uma bela vadia.
— Ei! — Peter deu uma joelhada na perna de Wade, que acabou caindo na gargalhada — Tem certeza que são elas que estão falando isso? São umas tremendas mal educadas!
— Queria saber o que as vozes diziam, não é? — deu de ombros, com um sorriso sarcástico — Elas são bem irritantes, na verdade. Não vale a pena prestar atenção... — bocejou.
(Ok, agora estou magoado)
[Ai que filho da- ]
Mesmo que as vozes continuassem falando, Wade aprendeu a não se importar com as mesmas, conseguindo dormir tranquilamente, todavia, Peter, achando graça em tudo aquilo, cutucou-o mais uma vez, fazendo-o abrir os olhos sonolentos.
— Hm? — murmurou.
— Elas tem nome?
— Com certeza não!
— Eu poderia pensar em alguns nomes...
— Petey, não, vai dormir, vai.
Wade se vira, afundando seu rosto na curva do pescoço de Peter, respirando fundo, se concentrando para dormir.
Peter dá um pequeno sorriso, acariciando a nuca do maior, enquanto fechava os olhos também.
— Boa noite, Wade... — deu uma pequena pausa, beijando a cabeça do mesmo — Boa noite, vozes —
sussurrou.
[Ele deu boa noite pra gente?]
(PEDE ELE EM CASAMENTO, WADE!)
[AAAAAA]
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