littlefox Margot Sorensen

Não sabia ao certo quando havia se apaixonado por ela, mas sabia que se dependesse de si mesmo... Se apaixonaria cada vez mais


Fanfiction Anime/Manga All public.

#QueroBiscoitoFNS #minakushi #GincanaFNS #cadeobiscoito? #MinatoXKushina #fluffy #ou-não-rs #naomereçoserlinchada
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Único

Suas mãos suavam em expectativa enquanto esperava que sua melhor amiga viesse ao seu encontro. Havia chegado alguns minutos mais cedo do que o combinado, talvez pela ansiedade que o consumia lentamente a ponto de fazer com que sua boca ficasse seca. Nunca pensou que se sentiria daquela forma em algum momento de sua vida e aquilo de certa forma o assustava. Não demorou muito para avistar a cabeleira ruiva que tanto se destacava dos demais correndo em sua direção.

— Você chegou mais cedo, 'ttebane! – Kushina exclamou com a respiração ainda descompassada pelo exercício apoiando as mãos nos joelhos e um sorriso no rosto.

— A missão terminou mais cedo do que eu planejava. – sorriu dando de ombros.

Desde que Minato havia a resgatado dos ninjas da vila do redemoinho, ambos haviam se aproximado consideravelmente. Ele e Mikoto eram, literalmente, os únicos amigos que Kushina possuía pois seus colegas de classe ou insistiam em continuar aporrinhando-a ou tinham receio de se aproximar já que a fama de pimenta vermelha (?) continuava intacta. Uma pena, já que o medo os impediam de conhecer a doce garota que Kushina realmente era e por quem Minato havia se apaixonado.

Caso o perguntassem quando isso aconteceu, a resposta seria vaga pois nem o próprio fazia ideia de como isso teria ocorrido. Foi algo gradual e tão singelo quanto a brisa fresca durante a primavera. Kushina havia chegado em sua vida de forma repentina e prendido sua atenção desde o princípio, cativando-o por sua força e convicções. Descobriu que partilhavam dos mesmos ideais, o que facilitou ainda mais para que um vínculo crescesse entre ambos, o destino pareceu se encarregar do resto e quando se deu conta estava sentindo-se diferente em relação a ela. Seu coração batia com força a cada sorriso direcionado a si, a cada 'ttebane que ouvia seguidos por uma face corada em vergonha. Mal sabia ela que o vício linguístico que tanto lhe trazia embaraço era uma das coisas que Minato mais adorava.

— Minato? Está tudo bem? – a garota questionou dirigindo-lhe um olhar preocupado. Estava tão distraído com seus devaneios que nem ao menos notou que ela falava algo.

— Desculpe, eu me distrai. O que você dizia? – balançou a cabeça de um lado para o outro, como se aquilo fosse auxiliá-lo a concentrar-se no presente e, pela primeira vez naquele dia, parou para observá-la com atenção. Ela parecia tão mais agitada do que nos outros dias, era notável pelo modo em que suas mãos não paravam quietas e em como o sorriso em seu rosto custava a sumir. Os olhos brilhavam em empolgação quando ela começou a falar novamente.

— Eu estava certa, 'ttebane! Mikoto está gostando de Fugaku. Vi os dois de mãos dadas hoje passeando pela vila! Você não deveria duvidar mais de mim, quando se trata das coisas do coração eu sou a que mais entende.– finalizou com um sorriso convencido. Ah, se ela realmente soubesse como tanto se gabava já teria notado os sentimentos que o Namikaze nutria por ela a mais de meses.

— Certo, certo. Não duvidarei mais de você.

— Nós deveríamos ter apostado!

— E o que você ganharia?

— Dangos! – foi impossível não sorrir com a resposta que lhe foi dada.

— Então vamos.

— Para onde? – perguntou encarando-o confusa.

— Comprar dangos, ora! – sorriu sutilmente meneando a cabeça em direção ao aglomerado de pessoas que circulavam pelas ruas de Konoha. Nunca a viu sorrir tão abertamente quanto naquele momento,

— Sério? – arregalou os olhos em descrença e quando ele acenou afirmando praticamente saltitou em sua direção. – Obrigada, Minato!

— Não há de quê. – não conseguiu conter o sorriso ao vê-la animada por algo que considerava tão simplório.

Era normal que a voz de Kushina dominasse nas conversas entre os dois. Ela sempre fora muito comunicativa com quem tinha intimidade, conseguia fazer monólogos com intensidade sobre qualquer assunto de maneira com que Minato se interessasse ainda mais pelas palavras proferidas. Lembrou-se de quando saíram pela primeira vez e como ela parecia nervosa.

— Você… Não se incomoda de que eu fale tanto? – perguntou um pouco desconcertada ao notar que estava dominando a conversa. Minato, ao perceber que Kushina havia desviado o olhar parecendo esperar por uma resposta positiva, logo tratou de se pronunciar:

— Eu gosto de ouvir sua voz, além do mais, gostaria de saber mais sobre seu clã. – sorriu gentilmente encorajando-a a continuar. Kushina logo voltou a encará-lo em um misto de surpresa e felicidade. Sorrindo, continuou a contar sobre tudo que sabia de sua vila natal, desde a história de sua fundação até as lendas que sua mãe costumava lhe contar. — Eu acho que vou escolher… Minato? Está prestando atenção? – perguntou virando-se para ele um pouco impaciente, era quase a vez deles de fazerem o pedido e Minato mais parecia no mundo da lua. Novamente ele havia se perdido em memórias e a deixado falando sozinha. – Você está tão distraído hoje… Isso não é a atitude que um Hokage deveria ter. – completou como se desse um sermão ao garoto.

— Está certa, desculpe-me.

— Não se desculpe, não estava falando sério. – riu empurrando-o levemente com o ombro. – No que está pensando?

— Eu… – não conseguia pensar em uma desculpa que fosse convincente o suficiente para fazê-la acreditar. – Em como não notei que Mikoto e Fugaku se sentiam em relação um ao outro.

— Ah, sim. Quem diria que eu seria mais observadora do que o prodígio da nossa sala! – brincou. – Não fique chateado, como eu disse, é uma coisa que nós garotas percebemos.

— Entendo. – então ela sabia dos sentimentos que nutria? Talvez não tivesse tocado no assunto para não magoá-lo… Pensar naquela possibilidade fez com que desanimasse em declarar seus sentimentos a ela. Mas se não o fizesse, passaria o resto da vida na incerteza se era ou não correspondido.

— Um dia quem sabe você consiga notar…

— Você podia me ajudar e… – foi interrompido pela risada dela.

— Essas coisas a gente não ensina, bobo. A gente só… Sabe.

Não demorou muito para que comprassem os dangos mas antes que Minato pudesse abrir o pequeno pacote branco Kushina deu um leve tapa em sua mão dirigindo-lhe um olhar irritadiço.

— O que? – perguntou confuso.

— Não vamos comer aqui! – não esperou que Minato respondesse, o puxando pelo pulso.

Logo a confusão que sentia se esvaiu ao perceber que conhecia muito bem o caminho que ela estava percorrendo.

— Para onde estamos indo?

— É uma surpresa.

— Eu não gosto de surpresas, 'ttebane. – murmurou descontente fazendo com que o garoto risse de sua reação.

— Tenho certeza que essa será diferente.

E, de fato, quando chegaram perto das majestosas cerejeiras no topo da colina Kushina não teve outra reação a não ser olhar para os lados admirada.

— Não disse que ia gostar?

Ela nada respondeu por um tempo, muito entretida apenas observando o cenário completamente encantada.

— É tão bonito… Como achou esse lugar?

Minato apenas deu de ombros entregando a pequena sacola de papel branco que se esforçou tanto para esconder durante o percurso.

— O que é isso?

— Outra surpresa. – sorriu enquanto observava a garota abrir o pacote olhando-o desconfiada. Um sorriso agradecido logo iluminou o rosto de Kushina ao ver do que se tratava.

— Dangos! Obrigada Minato! – e sem nem ao menos dar-lhe tempo para responder, já tinha enlaçado os braços ao redor do corpo do menino em um abraço carinhoso.

Sentiu seu corpo chocar-se contra alguém, e aquilo quase causou sua queda. Pediu desculpas ao descobrir que era um dos demais pedestres e tentou se concentrar por onde andava já que Konoha parecia ainda mais movimentada naquele dia em especial. Não conseguia evitar que as lembranças voltassem. Kushina pareceu ignorar aquele fato e continuou guiando-o até o destino. Já estava quase na hora do sol se pôr quando finalmente sentaram-se debaixo de uma das cerejeiras do alto da colina que havia se transformado no recanto secreto dos dois.

— O que está acontecendo? Você não está agindo normalmente…

— Acho que estou um pouco cansado. – deu de ombros desviando o olhar e admirando a vista a sua frente. Novamente começou a se perder em pensamentos mas o farfalhar do papel sendo aberto impediu com que mais lembranças voltasse a sua mente. Voltou a encará-la em curiosidade unicamente para vê-la estender um dos doces em sua direção, um sorriso gentil adornando seu rosto. Agradecendo, Minato aceitou prontamente o dango que Kushina segurava em sua direção. — Você… Acha que um dia eles se casarão? – suspirando, Kushina se pronunciou acabado com o silêncio que havia se instalado no local

— Mikoto e Fugaku? – perguntou vendo-a assentir. – Talvez.

— Algum dia nós conseguiremos isso?

— Nós dois?

— Sim…

— Como um casal?

— Não! V-você entendeu errado, 'ttebane! – o rosto dela corou violentamente, fazendo jus ao apelido que recebera quando entrou na academia. Naquele momento, Kushina se parecia um tomate! – D-digo, nos casarmos com outras pessoas!

— Não sei… Não acho que gostaria disso.

— Ora, por que não?

— Porque se você casar com outra pessoa eu não terei motivos para me casar. – deu de ombros e viu-a escancarar a boca em choque.

— N-não brinque com esse tipo de coisa, 'ttebane!

— Mas não estou brincando. Tenho sentimentos por você que vão além da amizade e… – não pode concluir sua frase, Kushina já havia acabado com a distância que havia entre eles em um abraço apertado. De todas as reações que ele havia imaginado aquela foi a menos esperada, demorou alguns segundos para que finalmente retribuísse o gesto ainda um pouco surpreso.

— Você… Realmente também se sente dessa forma? – ouviu-a sussurrar um pouco apreensiva de que tudo não passasse de uma brincadeira do garoto.

— Eu não diria nada do tipo se não fosse verdade.

— Por que não falou antes? Kami-sama, eu nem posso acreditar!

— Pensei que já sabia… Você mesmo disse que era especialista nesse tipo de coisa. – riu recusando-se a se separar do abraço.

— Mas não é assim quando é com a gente, 'ttebane!

Nenhum dos dois havia sentido tamanha felicidade quanto naquele dia, nutriam um sentimento tão puro um pelo outro que “amor” seria pouco para descrevê-lo. Foi uma das poucas lembranças que voltaram a mente de Minato durante o nascimento de Naruto, quando jurou a si mesmo que amaria e protegeria sua família com sua vida, promessa que ele cumpriu algumas horas depois. Nem mesmo a morte foi o suficiente para extinguir o amor que o mesmo sentia por Kushina. Ele a amou de sua infância até seu último suspiro.

Aug. 13, 2018, 7:03 p.m. 3 Report Embed Follow story
7
The End

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Margot Sorensen Go ahead and cry little girl

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Políbio Manieri Políbio Manieri
AI QUE PEQUENO PEDAÇO DE AMOR RUIVO E AMARELO. Nao tem jeito né o jeito estabanado e atrevido da kushina é o maior amorzinho, e esse minato tao avoado e direto maaaaaae. Iza eu to mto satisfeita que voce conseguiu pegar o melhor das essencias de um casal tao pouco trabalhado no anime e ter transformado nessa coisinha fofa tao cheia de sentimentos e que emparelha tao bem com a obra original. É uma narrativa que nao cansa e só vai te fazendo abrir o sorriso a cada coisinha contada pelo minato entre os dois, nao se pode duvidar de nada só se encantar. Que amor!
September 06, 2018, 20:12
Nathy Maki Nathy Maki
OLHA ESSE OTP LINDO E MARAVILHOSO!! MINAKUSHI É TÃO PRECIOSO QUE NÃO TEM SHIPP QUE COMPARE! Menina eu tô muito apaixonada por esaa fic! Olha a interação deles, olha como eles se entendem e se completam, olha essa tomate fofa e esse garoto que não sabe como não amar ela! AAAAAAA VOU EXPLODIR DE AMORES DE TANTO FLUFFY! Sem falar na escrita maravilhosa e na narrativa super fluida que capta perfeitamente a essência dos personagens. É muito amor! E vamos enaltecer mais pq esse casal merece tudo ♡ Beijinhos!!
September 06, 2018, 01:55
Tatu Albuquerque Tatu Albuquerque
OWN BAEZINHA, OLHA ESSES PAEZINHOS. MARGOT ME FODE MENOS COM ESSES FLUFFY DENGUINHO
September 06, 2018, 01:10
~